Brasil conquista medalhas em Olimpíada Internacional de Astronomia


Antes de viajarem para a Europa, os jovens acompanharam palestras e conheceram o Planetário do Ibirapuera, em São Paulo. O treinamento contou com aulas de astronomia e astrofísica, além de analisarem o céu da Polônia através de uma projeção. A preparação foi feita pelos professores Dr. Julio Klafke e Dra Thaís Mothe Diniz, membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), e organizada pelo Dr. João Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
As provas da olimpíada internacional foram realizadas em três modalidades: observacional, teórica e prática. Primeiramente, os participantes tiveram que demonstrar seus conhecimentos sobre o céu “que podemos ver”. Depois, resolveram problemas de variados níveis sobre astrofísica, astronomia de posição, mecânica celeste e cosmologia. Por fim, aplicaram tudo o que estudaram na interpretação de dados de observação do céu como um astrônomo profissional.
Segundo Canalle, a competição motiva os estudantes a se interessarem pela astronomia: “Nossa área é muito carente de profissionais especializados e dispomos de pouquíssimos professores formados. Tanto a OBA quanto a IOAA surgem com o objetivo de atrair não só os jovens, mas também os futuros mestres em Astrofísica”.
A IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês). A organização da competição exige que cada país se comprometa a sediar uma edição da olimpíada, arcando com todas as despesas relativas ao evento, que recebe apoio de diferentes setores da sociedade. Já a OBA é realizada por uma comissão formada por membros da SAB. O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ) e Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO).
Mais informações:
http://www.oba.org.br