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Brasil conquista medalhas em Olimpíada Internacional de Astronomia



O Brasil conquistou duas medalhas de bronze na 5ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês), realizada entre os dias 25 de agosto e 4 de setembro, em Gdansk, na Polônia. Os medalhistas foram Gustavo Haddad e Ivan Tadeu, ambos com 16 anos. Tábata Amaral, de 17 anos, e Pedro Caetano, de 16, obtiveram menção honrosa. Os quatro brasileiros se destacaram entre competidores de 27 nações. À frente do grupo, estavam os professores Thaís Mothé-Diniz, do Observatório do Valongo, da UFRJ e Felipe Gonçalves Assis, ex-participante da olimpíada. No próximo ano, a IOAA acontecerá no Brasil.

Antes de viajarem para a Europa, os jovens acompanharam palestras e conheceram o Planetário do Ibirapuera, em São Paulo. O treinamento contou com aulas de astronomia e astrofísica, além de analisarem o céu da Polônia através de uma projeção. A preparação foi feita pelos professores Dr. Julio Klafke e Dra Thaís Mothe Diniz, membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), e organizada pelo Dr. João Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

As provas da olimpíada internacional foram realizadas em três modalidades: observacional, teórica e prática. Primeiramente, os participantes tiveram que demonstrar seus conhecimentos sobre o céu “que podemos ver”. Depois, resolveram problemas de variados níveis sobre astrofísica, astronomia de posição, mecânica celeste e cosmologia. Por fim, aplicaram tudo o que estudaram na interpretação de dados de observação do céu como um astrônomo profissional.

Segundo Canalle, a competição motiva os estudantes a se interessarem pela astronomia: “Nossa área é muito carente de profissionais especializados e dispomos de pouquíssimos professores formados. Tanto a OBA quanto a IOAA surgem com o objetivo de atrair não só os jovens, mas também os futuros mestres em Astrofísica”.

A IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês). A organização da competição exige que cada país se comprometa a sediar uma edição da olimpíada, arcando com todas as despesas relativas ao evento, que recebe apoio de diferentes setores da sociedade. Já a OBA é realizada por uma comissão formada por membros da SAB. O grupo responsável é constituído pelos astrônomos João Canalle (UERJ), Thaís Mothé-Diniz (UFRJ), Helio Jacques Rocha-Pinto (UFRJ) e Jaime Fernando Villas da Rocha (UNIRIO).

Mais informações:

http://www.oba.org.br








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