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AF447: Familiares de vítimas de voo Rio-Paris querem investimento para novos sensores



Pesquisadores apresentaram estudo aos ministros da Defesa e da Casa Civil .

Gustavo Gantois .

Os ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, receberam nesta terça-feira (13) os representantes da Associação de Vítimas Brasileiras do voo AF447, que caiu no Oceano Atlântico em maio de 2009. Em reunião no Palácio do Planalto, os parentes relataram os avanços na pesquisa sobre sensores de velocidade utilizados em aeronaves.

Liderados pelos pesquisadores Renato Cotta e Átila Silva Freire, professores do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ (Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), os parentes tentaram convencer o governo a ajudar no financiamento das pesquisas de novos tubos Pitot, responsáveis pela coleta de dados importantes durante o voo de aeronaves comerciais.

De acordo com informações do Escritório de Investigações e Análises da França (BEA, na sigla em francês), o congelamento dos tubos de Pitot impediu a medição da velocidade do avião e pode ter confundido os pilotos. Fabricados para suportar até -40º C, o equipamento chegou a temperatura de -52º C no voo da Air France.

Com base nessa informação, Renato Cotta, que perdeu uma filha recém-casada na tragédia, buscou desenvolver tubos de Pitot que suportassem condições mais adversas, tanto de temperatura quanto de velocidade. A pesquisa, porém, esbarrou na falta de verbas.

Na reunião com Amorim e Gleisi, da qual participaram militares ligados ao Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), os pesquisadores apresentaram o estudo técnico que fizeram no último ano e pediram apoio para a construção de um túnel de formação de gelo. O investimento total é de R$ 3 milhões.

Cotta afirma que sem esse equipamento, a Coppe não poderá fabricar um protótipo e, dessa forma, financiar o desenvolvimento de novos sensores de velocidade.

- Como é um investimento de pesquisa e desenvolvimento, a gente deve buscar o caminho das agências de fomento, até ter a concepção de um sensor de velocidade alternativo. Viemos pedir apoio do governo para desenvolver um projeto essencial para a Aeronáutica.

Fonte: NOTIMP

Foto: Pawel Kierzkowski









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