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Aeroportos: Aves continuam entre principais preocupações



O número de urubus nos aeroportos nordestinos vem aumentando; ações estão sendo tomadas .

É assustador pensar que a visualização de urubus nos aeroportos nordestinos está aumentando, mesmo com todo o aparato tecnológico de hoje em dia, e as ações de prevenção (que não são poucas) das autoridades. Estudos indicam que uma aeronave, a uma velocidade 300 Km/h, atingida por uma ave de dois quilogramas, pode sofrer um impacto de até sete toneladas. Essa aproximação pode variar para mais ou menos de acordo com a superfície do avião e da angulação do animal no momento do encontro.

Os danos são imprevisíveis. Podem variar entre materiais sem riscos para a vida das pessoas a bordo ou, na pior das hipóteses, causar a queda de um avião de grande porte.

Em uma semana viajando pelos aeroportos de Recife, Fortaleza, Salvador e Natal esse problema antigo foi verificado reincidentemente, e com mais frequência do que em anos anteriores. Na capital cearense, por exemplo, em relação ao ano passado, houve um crescimento das pequenas colisões e na quantidade de "avistamentos", como são chamadas as visualizações dos pilotos registradas pela aeronáutica. A Infraero não revela os dados, mas admite ter havido um aumento realmente. Contudo, a administradora do aeroporto internacional Pinto Martins acrescenta que o trabalho preventivo foi ampliado, assim como o combate à aproximação do Carcará, tipo de ave mais comum no espaço aéreo local.

Conforme a assessoria de imprensa do órgão, foram intensificadas as campanhas publicitária e as matérias na imprensa, além de um trabalho pedagógico e de divulgação nas comunidades localizadas nos arredores do terminal, sobre como acondicionar corretamente o lixo e outras orientações. Para isso, foi firmada uma parceria com a Prefeitura de Fortaleza, placas foram afixadas alertando os locais onde não podem ser colocados resíduos sólidos que atraem as aves. "Chegamos a fazer oficinas nos bairros, caminhadas, palestras com público adulto e especialmente mais jovem, já que são multiplicadores", afirma a assessoria do Pinto Martins.

Em Recife, as aves desafiam o pátio de taxiamento das aeronaves com voos rasantes, elevando sobremaneira o risco de acidentes. A Infraero diz que não tem gestão sobre os focos de atração dos animais situados fora do sítio aeroportuário, mas dentro de suas atribuições adota medidas preventivas e monitora o assunto. "O aeroporto mantém uma comissão que realiza vistorias na área do entorno, interage e faz denúncias junto aos órgãos responsáveis", afirma, destacando que regularmente há reuniões da Comissão de Perigo da Fauna, onde a Superintendência do terminal convida diversos órgãos envolvidos para debater o tema.

Além disso, paralelamente, está sendo desenvolvido um plano de manejo da fauna do aeroporto do Recife através de convênio com o Centro de Desenvolvimento Tecnológico da UnB (Universidade de Brasília). "A fase inicial de diagnóstico e censo da fauna existente foi concluída e o plano de manejo se encontra agora em análise pelo Ibama, cuja autorização é necessária para a fase de implementação. A iniciativa acontece também em outros aeroportos administrados pela Infraero", conclui a assessoria. Caso de Salvador e Natal.

Fonte: / NOTIMP







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