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Brasil quer melhorar 12 posições e alcançar pódio nos Jogos Mundiais Militares

Vitor Abdala .

A delegação brasileira que participará da quinta edição dos Jogos Mundiais Militares tem como objetivo melhorar 12 posições na classificação geral e ocupar uma das três primeiras colocações no quadro de medalhas. A competição vai reunir, no Rio, mais de 6 mil pessoas, entre atletas e técnicos, das Forças Armadas de cerca de 100 países, entre os dias 16 e 24 de julho.

Nas quatro edições anteriores, a melhor colocação alcançada pelo Brasil foi em 2003, em Catânia, na Itália, quando o país ficou em 15º lugar, com uma medalha de ouro e cinco de prata. Nos últimos Jogos, em Hyderabad, na Índia, em 2007, o Brasil ficou apenas na 33ª posição, com duas medalhas de prata e uma de bronze.

Segundo o coronel Mauro Secco, gerente de esportes individuais dos Jogos, o desafio de ocupar uma das três posições do pódio exigirá esforço. “A disputa é acirrada. A China, por exemplo, vem com a equipe completa e é uma equipe muito forte. Nos últimos Jogos Mundiais Militares teve uma classificação ruim. A gente quer colocar o Brasil no lugar que ele merece, que é disputando o quadro de medalhas na ponta, entre os três melhores países”, disse Secco.

As grandes potências dos Jogos são a Rússia e a China, que desde 1999 figuram na primeira e segunda posições. Em toda a história dos Jogos, iniciados em 1995, apenas italianos e alemães dividiram o pódio com os russos e os chineses. A Itália foi a segunda colocada em 1995 (quando a China ficou em terceiro) e terceira em 1999 e 2003. Já a Alemanha foi a terceira em 2007, deixando a Itália em quarto.

Para melhorar o desempenho do Brasil, as Forças Armadas brasileiras “adotaram” alguns atletas de elite. Um deles é o campeão pan-americano e vice-campeão mundial Jadel Gregório, do salto triplo, que já chegou a liderar o ranking mundial da categoria em 2007 e tornou-se marinheiro para disputar os Jogos.

No judô, foram incorporados os medalhistas olímpicos Tiago Camilo (prata em 2000 e bronze em 2008), Leandro Guilheiro (bronze em 2004 e 2008), Flavio Canto (bronze em 2004) e Ketleyn Quadros (bronze em 2008).

Segundo Mauro Secco, o projeto de incorporação de atletas de alto rendimento às Forças Armadas é um projeto de longo prazo, que deverá continuar mesmo depois dos Jogos Militares deste ano.

“Já existe a intenção de ter uma parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e com as federações brasileiras, de modo que os atletas de alto rendimento possam permanecer nas Forças Armadas e continuar contribuindo para o desporto nacional”, explicou o coronel.

A delegação brasileira terá 268 atletas, sendo 159 homens e 109 mulheres, para disputar as 20 modalidades esportivas.

Fonte: / NOTIMP

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Tratamento VIP para os esportistas militares

A um mês dos Jogos Mundiais, vila para atletas está pronta com camas sob medida, apartamentos amplos e equipados e grande área de recreação

CRISTINE GERK

A um mês dos Jogos Mundiais Militares , os atletas que chegarão de todas as partes do mundo já têm casa pronta: a Vila Verde, em Deodoro — uma das três que hospedarão os visitantes. O espaço foi inaugurado no fim de semana, com capacidade para 2.856 pessoas.

Os quartos estão preparados para receber esportistas de todos os tamanhos: têm camas de 1,8 m, 1,9 m e 2,1 m. São 17 blocos com 24 unidades cada — seis por andar. Cada uma tem 110 m².

A vila tem dois salões de festas, oito churrasqueiras, duas quadras poliesportivas e dois parques infantis, além de restaurante, salas de reunião e de musculação e capela. Há ainda área administrativa, dois depósitos de lixo, estação elevatória de água e de tratamento de esgoto.

Cada apartamento abrigará sete pessoas e terá sala com varanda, quatro quartos — sendo um com suíte e um reversível —, banheiro e uma ampla cozinha.

Os visitantes viverão ao redor de muito verde: uma área de 12.422 m² de Mata Atlântica preservada, além de mais 2.170 mudas de 22 espécies de árvores que foram plantadas. A área é toda sustentável: as 17 cisternas permitem o aproveitamento das águas das chuvas, há descargas com economia de água e sensores para evitar desperdício de energia.

Legado para os Jogos Olímpicos

Os prédios da Vila Verde servirão de legado para os Jogos Olímpicos de 2016, quando hospedarão oficiais técnicos. Antes e depois da Olimpíada, o local abrigará militares que vêm de outros estados para cursos de aperfeiçoamento de oficiais, que ocorrem anualmente, e duram 12 meses.

As outras vilas, a Azul (Campo dos Afonsos) e Branca (Campo Grande), vão ficar como moradia para as famílias dos militares após os Jogos 2011.

A competição reunirá mais de 6 mil pessoas, entre atletas e técnicos das Forças Armadas de 100 países, entre os dias 16 e 24 de julho. A delegação brasileira terá 268 atletas, sendo 159 homens e 109 mulheres.

Nas vias, pistas seletivas abrirão espaço

As pistas seletivas das vias por onde as delegações dos Jogos vão passar serão interrompidas cada vez que os atletas se locomoverem. Na Avenida Brasil, caminho certo entre as vilas e o aeroporto internacional, batedores indicarão o momento de dar passagem aos competidores. Por enquanto, a previsão é de que nenhuma via seja fechada.

Segundo a Secretaria Especial Copa 2014 e Rio 2016, o esquema de trânsito será o mesmo da Av. Brasil nas vias entre vilas e locais de competição. Ainda não se sabe quanto tempo antes de cada competição a delegação deve passar e está prevista a divulgação de mapa detalhado com as mudanças em cada rua dos trajetos.

Fonte: / NOTIMP







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