Aparato inédito de segurança para chefe de Estado


Em Brasília, a Força Aérea Brasileira (FAB) proibiu voos de 5.500 metros de altura numa área de 35 quilômetros quadrados, que inclui o Palácio da Alvorada, a Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios, endereços por onde passará a comitiva presidencial no sábado.
No Rio, mais de 800 homens das Forças Armadas e agentes da Polícia Federal e soldados da Polícia Militar serão mobilizados no esquema de segurança para proteger o presidente americano. A equipe terá o apoio de quatro tanques blindados Urutu e conta com militares deslocados de Goiânia especializados no combate a agentes químicos, bacteriológicos e nucleares.
O grupo será comandado pelo general Fernando José Lavaquial Sardemberg, que já chefiou as tropas de Paz do Haiti e, no Rio, ficou conhecido por coordenar as tropas que cercaram o Complexo do Alemão em novembro.
Hoje, a partir de 8h, representantes das Forças de segurança no Rio farão um ensaio geral do esquema montado para proteger Obama e sua família. Isso inclui inspeções na Cidade de Deus, no Cristo Redentor e na Cinelândia, caso a mudança de local do pronunciamento não seja confirmada, como informou o colunista Ancelmo Gois (leia coluna nesta página).
O ensaio também deve ocorrer no Hotel Marriott, na Avenida Atlântica, onde Obama ficará hospedado com a mulher e as filhas.
Ontem, o reconhecimento das áreas por onde passará a delegação prosseguiu. Um helicóptero militar, que será usado pelo presidente, sobrevoou a cidade e pousou no campo do Flamengo, na Gávea, escolhido para servir de heliponto. Foram feitas varrições no local.
Em caso de problemas de saúde durante a passagem pelo Rio, o governo americano escolheu o Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul, para atender Obama e sua comitiva.
Fonte: JORNAL DO COMMERCIO / NOTIMP
