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Obama na agenda






Dilma Rousseff não vai esperar a posse para começar a discutir com o presidente Barack Obama os temas centrais da agenda bilateral Brasil-Estados Unidos – e os pontos críticos da arena internacional, com destaque para a guerra cambial. A data do encontro está sendo fechada pelas equipes de Dilma e Obama, assim como a data para a primeira visita do presidente americano ao Brasil. Segundo fontes de Washington, a Casa Branca já tomou a decisão de encaixar a viagem na agenda do primeiro semestre.

Problemas de agenda foram a explicação invocada ao Estado de MInas por um alto funcionário do Departamento de Estado para justificar que Obama não tenha vindo ao país durante o mandado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem chegou a classificar como "o político mais popular do mundo". Esse funcionário minimizou o impacto das recentes discordâncias entre os dois governos sobre questões internacionais – como as sanções ao Irã ou o golpe em Honduras – nas relações bilaterais, consideradas "sólidas e maduras".

O encontro entre a presidente eleita e o colega americano poderá ser dividido em duas partes, uma com a participação de auxiliares (de ambas as partes) e outra a sós. No campo estritamente bilateral, a delegação brasileira colocará sobre a mesa as queixas contra a subvalorização do dólar, com seu impacto negativo sobre as exportações. Os anfitriões discutirão as dificuldades sentidas pelos empresários americanos no Brasil, onde vêm perdendo espaço e mercados para os chineses. Devem entrar em pauta também estratégias para enfrentar a mudança climática e promover o desenvolvimento sustentável, além dos planos para a exploração de petróleo na camada do pré-sal. A visita servirá também para que Dilma seja formalmente apresentada a autoridades como a secretária de Estado, Hillary Clinton, e o titular do Tesouro, Timothy Geithner.

Caças

Outro assunto que permeia a agenda da transição de governo no Brasil é o anúncio do vencedor na concorrência para fornecer 36 caças para a força aérea Brasileira (FAB). O presidente Lula, que prometera resolver o assunto antes de empossar a sucessora, disse ontem que tomará a decisão apenas depois de conversar, possivelmente nos próximos dias, com Dilma e com o atual ministro da Defesa, Nelson Jobim. "É daquelas decisões que não posso tomar (sozinho), faltando um mês e meio para terminar meu mandato, porque é uma decisão de longo prazo", justificou. A escolha é entre o avião francês Rafale, o americano Super Hornet e o sueco Gripen NG

Fonte: ESTADO DE MINAS, via NOTIMP




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