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FX-2: Jobim diz que compra de caças passa por transferência de tecnologia









Agência Brasil

Rio de Janeiro – A escolha dos aviões de caça que reforçarão a frota da Força Aérea Brasileira (FAB) levará em conta a transferência da tecnologia usada na fabricação das aeronaves para o governo brasileiro. Foi o que disse hoje (3) o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na 7ª Conferência de Segurança Internacional de Forte de Copacabana, evento que discutirá até amanhã (4) temas como desarmamento e missões de paz.

Anteriormente, Jobim havia se manifestado favorável à aquisição dos bombardeiros franceses Rafale, fabricado pela companhia Dassault. “Não é uma questão de preferência sobre este ou aquele fornecedor. Não é questão de ser belo ou feio. A questão é saber quem está disposto a transferir tecnologia para o Brasil, de capacitar o país na negociação. Se não houver disposição de capacitação nacional, do meu ponto de vista e do ponto de vista da estratégia nacional de defesa, não haverá negociações”.

O ministro lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta eleita Dilma Rousseff vão se reunir antes do término do mandato para discutir o assunto.

Jobim disse que é preciso levar em conta que o país não está comprando apenas aparelhos e equipamentos militares e, sim, capacitação nacional, tecnologia. “Evidentemente que é preciso que se tenha consciência de que a tecnologia que virá com os caças será utilizada em vários outros setores da vida do país. E todos as países envolvidos na licitação se dizem dispostos a esta transferência. Uns mais e outros menos”.

Ele ressaltou que, mesmo depois da decisão tomada pelo presidente e da concretização do acordo, a assinatura do contrato comercial levará algum tempo. A licitação para a compra dos 36 caças envolve também propostas da sueca Saab e da norte-americana Boeing.

Martelo

Luiz Carlos Azedo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente eleita, Dilma Rousseff. fecharão a compra de 36 aviões de caça para a Força Aérea Brasileira na conversa com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, na próxima semana, durante a reunião do G-20 em Seul, Coreia do Sul. A opção pelo modelo Rafale, da companhia francesa Dassault, ainda depende de uma redução nos preços. É um negócio que pode chegar a 4 bilhões de euros.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE, via NOTIMP

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Jobim: processo de compra de caça vai até final de 2011

Glauber Gonçalves

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse hoje que o processo de compra de caças para equipar as forças armadas não se encerrará com a escolha do fornecedor. "Se tomada a decisão até o fim do ano, esse processo provavelmente vai se estender até outubro, novembro (de 2011)", afirmou ele, em entrevista na abertura da 7ª Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Segundo o ministro, depois de definido o fornecedor começa uma etapa de negociação para que o contratado atenda as exigências do governo brasileiro, principalmente a de transferência de tecnologia. "Não estamos comprando aviões. Estamos aprendendo a fazer, importando tecnologia para capacitação nacional. Há uma série de exigências que só se saberá se serão cumpridas pela empresa escolhida no momento de sentar na mesa para discutir os itens do contrato."

Perguntado se continuará na pasta no governo da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), o ministro desconversou. Ele confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrará com Dilma para discutir a compra dos caças. Na disputa para vender 36 aeronaves para o governo brasileiro estão os aviões franceses Rafale, fabricados pela Dassault, o Gripen NG, da suíça Saab, e o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO, via NOTIMP

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Para Jobim, processo de compra de caças pode durar mais um ano

Juliana Ennes

O processo de contratação da empresa estrangeira que vai fornecer os 36 caças que vão equipar a Força Aérea Brasileira (FAB) não vai se encerrar este ano. O fim do mandato do presidente Lula vai marcar a escolha inicial da empresa fornecedora, mas já vai incluir a presidente eleita, Dilma Rousseff, justamente porque vai se estender por seu mandato. Após a decisão sobre a empresa, o governo brasileiro precisará garantir que serão atendidas todas as exigências para o fornecimento dos caças, principalmente os termos de transferência de tecnologia. Por isso, o processo de negociação comercial tende a ser longo, acredita o ministro.

Após a escolha da empresa, a Força Aérea iniciará uma série de discussões técnicas para estabelecer as exigências de transferência de tecnologia. "Não estamos comprando aviões, estamos aprendendo a fazer. Estamos comprando tecnologia para capacitação nacional. Só se vai saber se a empresa escolhida vai cumprir ou não quando sentarmos na mesa para assinar o contrato", disse o ministro. Ele participou VII Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Por isso, ele acredita que, mesmo após a decisão inicial de qual deverá ser a empresa a fornecer os caças ao Brasil, esse nome ainda poderá mudar. "O que pode acontecer, eventualmente, é que os presidentes (Lula e Dilma) decidam por uma solução, mas na hora de sentar e discutir os itens, encontrem problemas. Isso é um processo. A questão dos submarinos, por exemplo, levou praticamente um ano de discussão", lembrou.

Ou seja, o processo interno por que o país vem passando é somente um primeiro passo. A partir do momento da escolha, há um segundo momento, de negociação comercial, com os requisitos que o avião precisa ter e o nível de transferência de tecnologia exigido pelo Brasil. "Se houver essa decisão no fim do ano, é um processo que seguramente vai levar até outubro, novembro", acredita Jobim.

O presidente Lula já demonstrou preferência pelos caças franceses. Mas há outras opções, como o avião sueco e o americano. Questionado se a presidente eleita, Dilma Rousseff, compartilha da mesma posição, o ministro disse que nãos e trata de preferência sobre um ou outro, "não é questão de ser belo ou feio".

"É questão de saber quem está disposto a transferir tecnologia ao Brasil e capacitar o Brasil na negociação. Se não houver disposição de capacitação nacional, no meu ponto de vista e no ponto de vista da estratégia nacional de Defesa, não há conversa", frisou.

Nelson Jobim disse que todas as empresas que fizeram propostas para o governo brasileiro se dizem dispostas a transferir tecnologia, mas "uns têm mais possibilidades, outros menos". "E isso vai ser decidido pelo presidente", disse.

Fonte: VALOR ECONÔMICO, via NOTIMP


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