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Passageiros criticam poltronas de avião, diz estudo






Juliana Coissi
De Ribeirão Preto

A sensação de alívio do passageiro ao sair de um avião no Brasil é alvo de estudo da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

Pesquisadores entrevistaram 668 passageiros antes e durante o voo e identificaram críticas quanto às poltronas.

Em uma escala de 0 a 10, em que 10 mostra o máximo de desconforto, a maioria dos passageiros deu nota máxima para a pouca inclinação da cadeira e 9 para a falta de espaço nas pernas.

Já 74,68% disseram ter dificuldade de repousar e dormir durante o voo.

Os estudiosos também filmaram como as pessoas se comportam no trajeto e projetaram as imagens em animação por computador para observar como o corpo sofre com os limites impostos pelas poltronas estreitas.

"É a partir do entendimento dessas ações durante o voo que queremos traçar projeto de como mitigar desconfortos e potencializar o que já é confortável", afirma o professor Nilton Luis Menegon, coordenador do estudo.

Os pesquisadores viajaram 40 trechos dentro do país, em voos que duraram em média uma hora e meia.

O gerente de vendas Fernando Aguiar, 46, diz que sente na pele -ou melhor, nas costas e no pescoço- as conclusões da pesquisa da UFSCar. Ao menos duas vezes por semana ele viaja pelo Brasil, em voos que duram até duas horas e meia.

Com 1,80 metro, reclama principalmente do pouco espaço para as pernas. "O desejo é que termine logo o voo. As poltronas são estreitas, e pessoas mais altas ou obesas sofrem muito."

A pesquisa integra um projeto maior, iniciado em 2008, ao custo de US$ 7,5 milhões, que envolve também a USP e a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO, via NOTIMP




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