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Equador: Correa afirma que rebeldes serão castigados






O presidente equatoriano Rafael Correa disse que ‘não haverá perdão’ para o levante organizado por policiais nesta quinta-feira (31)

Correa falou a simpatizantes no Palácio de Governo em Quito, para onde foi levado depois de ser resgatado de um hospital onde estava sendo mantido por policias rebeldes. "Mais do que nunca vamos acabar com estes entreguistas e levar a pátria adiante. Não haverá perdão nem esquecimento", disse Correa, prometendo “castigo” aos rebeldes.

Ele culpou partidos de oposição e acusou o ex-presidente Lucio Gutiérrez de ser o articulador dos protestos da polícia. "Os agentes de Lucio estavam infiltrados ali, incitando a violência", afirmou.

O país amanheceu relativamente calmo nesta sexta-feira após a crise provocada por uma sublevação de policiais que manteve o presidente Correa isolado em um hospital, em fatos classificados pelo líder equatoriano como golpe de Estado.

Pouco a pouco, a atividade volta à normalidade no palácio de Carondelet, sede do Executivo, onde há forte presença militar, segundo constatou a Agência Efe. Na cidade, em geral, era percebida pouca presença policial no início desta sexta-feira.

A luz do dia expôs os danos no hospital de onde Correa foi resgatado pelos militares: portas quebradas, cadeiras destruídas, buracos de bala em janelas, paredes e espaços de trabalho, e manchas de sangue por todos os lados.

O cheiro de gás lacrimogêneo ainda permanece no hospital, onde os enfrentamentos entre os militares e os policiais rebeldes deixaram dois mortos, segundo dados da Cruz Vermelha. Além das vítimas fatais, Correa divulgou haver 27 feridos apenas entre as forças que o resgataram.

Chefe de Polícia equatoriano renuncia

O comandante-geral da Polícia equatoriana, Freddy Martínez, renunciou nesta sexta-feira (1) a seu cargo, depois que o presidente, Rafael Correa, foi resgatado após permanecer sequestrado quase um dia inteiro por policiais de tropa sublevados.

Martínez disse em entrevista coletiva que suspeita que nos protestos dos policiais haviam infiltrados externos.

Fonte: REVISTA ÉPOCA, via NOTIMP

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Correa provocou caos no Equador, dizem especialistas

O comportamento pouco democrático do presidente do Equador, Rafael Correa, foi decisivo para instalação do cenário de instabilidade governamental e crise de relacionamento no país, segundo analistas.. "Esta história de bater no peito e ver quem grita mais alto para conseguir as coisas só piorou a situação, o jeito como ele age provocou a situação. O presidente deveria encarar isso como uma lição de governabilidade", afirmou o professor e pesquisador do laboratório Tempo Presente da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Daniel Chaves.

Apesar de Chaves considerar excelente o governo de Correa, desta vez, para ele, o presidente causou um transtorno da ordem. "Os responsáveis pela segurança, fizeram a insegurança", disse ele e afirmou que o presidente precisa aprender que nem tudo é resolvido "por quem é mais macho".

Fonte: REVISTA ISTO É, via NOTIMP

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Equador declara estado de exceção após tentativa de golpe

Rafael Correa foi atingido por bomba de gás lacrimogênio e levado ao hospital; ele diz que ainda irá discursar


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Após distúrbios nos quais o próprio presidente equatoriano, Rafael Correa, acabou atingido por uma bomba de gás lacrimogêneo, o governo do país decidiu declarar estado excessão. Toda a segurança do território nacional será feita pelo exécito. A medida pode durar uma semana, como anunciou o secretário jurídico da Presidência equatoriana, Alexis Mera, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira.

Rafael Correa afirmou em entrevista à rádio pública do país que se sente traído pela revolta dos militares. "Sinto-me traído, é uma traição à pátria", disse o líder equatoriano direto do hospital para onde foi encaminhado após ser atingido por bombas de gás, segundo informações da rede Telesur. Na mesma entrevista, pediu que a população mantenha a calma. Disse também que os conspiradores serão castigados.

Chávez

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, manifestou-se nesta quinta-feira sobre a tensão entre policiais e o governo equatoriano. Ele afirmou que o presidente do país corre perigo de vida, e fez um apelo para que o exército não participe de qualquer tentativa de golpe. Chávez disse ainda que Rafael Correa estaria “sequestrado” em um hospital de Quito. O presidente venezuelano reforçou ainda que o Equador tem o “total apoio e solidariedade” da Venezuela.

OEA

A Organização dos Estados Americanos (OEA) anunciou nesta quinta-feira que convocou uma reunião de emergência pra tratar da crise no Equador. O Conselho Permanente da OEA "se reunirá em uma sessão extraordinária nesta quinta-feira, 30 de setembro", às 14h30 locais (15h30 de Brasília) para "considerar a situação no Equador", indicou o órgão em comunicado.

Tentativa de golpe

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Militares e policiais protagonizam uma revolta no país, considerada pela imprensa como uma tentativa de golpe. Foi aprovada pela Assembleia Nacional, na última terça-feira, a lei do serviço público, que remove prêmios e benefícios dos policiais. A eliminação dos benefícios econômicos foi rejeitada pelos policiais, que protestaram em várias cidades do Equador. Um grupo de cerca de 150 policiais da Força Aérea tomou a pista o aeroporto internacional de Quito.

A situação política ficou tensa nesta quinta-feira no Equador, quando uma ministra de Correa afirmou que o presidente estudava a possibilidade de emitir um decreto dissolvendo a Assembleia Nacional, em função de um conflito interno com seu movimento político que vem freando a promulgação de leis cruciais para seu projeto socialista.

Em discurso proferido nesta quinta-feira na janela do regimento do exército, o presidente Rafael Correa chamou os manifestantes de "bandidos" e disse que "se quiserem me matar, que me matem."

Após discursar na janela do regimento, Correa foi atingido por bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela polícia e levado ao hospital. Segundo a TeleSur, o presidente foi atendido e já está retornando ao palácio do governo, onde deverá fazer um pronunciamento à população.

O chefe do comando das Forças Armadas do Equador, Ernesto González, garantiu que estão subordinados à autoridade de Correa.

Fonte: REVISTA ISTO É, via NOTIMP




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