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Brasil celebra 65 anos da ONU e insiste em profunda reforma






O Governo brasileiro celebrou nesta segunda-feira o 65º aniversário da fundação da Organização das Nações Unidas (ONU) e aproveitou a ocasião para reiterar sua defesa do multilateralismo e reivindicar uma profunda reforma do organismo.

"Este aniversário é propício para avançar em reformas que possam refletir a realidade do mundo do século 21", disse o vice-chanceler brasileiro, Antonio Patriota, na inauguração de uma exposição fotográfica sobre as relações do Brasil com a ONU.

Patriota aproveitou a ocasião para pedir "solidariedade" com o Haiti, país que após o terremoto enfrenta agora uma epidemia de cólera que já matou mais de 260 pessoas.

"Podemos fazer mais e melhor pelo Haiti", disse o vice-chanceler, quem destacou o papel do Brasil nessa ilha antilhana, no comando das tropas da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).

Durante o ato, realizado no Palácio de Itamaraty foi inaugurada a exposição fotográfica "Nações Unidas e Brasil: 65 anos de cooperação, 65 anos de realizações", que reflete a atividade do país no marco da ONU, desde a fundação em 24 de outubro de 1945.

Patriota lembrou que o Brasil foi uma das 51 nações fundadoras do organismo e ressaltou a tarefa do país em missões de cooperação e ajuda humanitária.

"Brasil já participou de 30 missões da ONU" nas quais mobilizou milhares de soldados, assinalou o vice-chanceler, quem lembrou sobre o envolvimento de seu país em assuntos de cooperação internacional em matéria técnica e social.

O argentino Jorge Chediek, coordenador do Sistema da ONU no Brasil, que avaliou o papel do Brasil no cenário internacional, prestou homenagem aos brasileiros que morreram em missões do organismo.

Chediel evocou 17 militares brasileiros, assim como o diplomata Luiz Carlos da Costa, adjunto da direção da Minustah, e a missionária Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Infância, todos mortos no terremoto de janeiro no Haiti.

Além disso, lembrou o diplomata Sérgio Vieira de Mello, enviado especial da ONU ao Iraque, quem morreu em um atentado terrorista contra a sede do organismo em Bagdá, e pediu um minuto de silêncio em memória de todos os brasileiros que perderam a vida em missões desse organismo.

Fonte: PORTAL TERRA, via NOTIMP




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