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Integração entre TAM e LAM deve durar de dois a três anos, diz Bologna








Paulo de Tarso Lyra, de Brasília

O presidente da holding TAM S.A., Marco Antonio Bologna, estimou ontem que o prazo total de sinergia de operações entre a TAM e a LAM será de dois a três anos. Esse tempo começará a ser contado a partir da aprovação da fusão nas diversas instâncias governamentais - Agência Nacional de Aviação (ANAC), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Após visita de cortesia à chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, Bologna afirmou que, tão logo a fusão seja aprovada, as companhias apresentarão um planejamento estratégico mostrando novos voos, novos destinos e os planos de expansão. "Não podemos antecipar esses dados, pois eles podem ser usados pelos concorrentes."

Bologna garantiu que a fusão com a LAM não trará demissões. Pelo contrário. "Como abriremos novas rotas, a perspectiva é de contratação", declarou. A união das duas companhias representa uma empresa com pouco mais de 40 mil funcionários (25 mil da TAM e 18 mil da LAM) e 243 aeronaves em operação - outras 200 estão encomendadas.

O presidente da TAM não vê dificuldades na aprovação da fusão com a LAM, já que toda a operação foi acompanhada por especialistas tributários e jurídicos da empresa. Ele esclareceu que as aeronaves continuarão voando com as mesmas marcas atuais e que a Latam é apenas uma holding para administrar as operações conjuntas. Segundo ele, não há ainda previsão de como funcionará o sistema de milhagem das duas companhias após o aval para a união.

Bologna afirmou que a combinação entre as duas companhias independe do projeto de lei em tramitação na Câmara que aumenta de 20% para até 49% a participação de capital estrangeiro em empresas nacionais. Nesse projeto, que está pronto para ser votado no plenário da Câmara, existe um artigo prevendo a possibilidade de que esse capital estrangeiro chegue a 100% se houver reciprocidade - a companhia brasileira também tenha uma parte das ações do capital votante. "Nós somos favoráveis à reciprocidade", disse.

O presidente da TAM completou ainda que, caso o projeto não seja aprovado, não há problema. "Continuaremos com 80% do capital votante nas mãos da família Amaro, que está há quatro décadas trabalhando no setor aéreo brasileiro", completou.

Fonte: VALOR ECONÔMICO, via NOTIMP




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