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Anac estuda abrir aeroportos de madrugada durante a Copa









Medida visa a compensar defasagem do crescimento da infraestrutura em relação à demanda

Empresas desenvolvem estratégias como adotar horários alternativos e aviões maiores em rotas mais movimentadas

Janaína Lage e Claudia Rolli
Do Rio e São Paulo

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) estuda estender horários de operação dos aeroportos ligados às 12 cidades-sede da Copa durante a madrugada para atender o aumento da demanda.

Isso deve ocorrer caso os investimentos em infraestrutura necessários não sejam viabilizados a tempo. Outra alternativa que a agência chegou a cogitar foi a abertura de algumas bases militares, como o Campo dos Afonsos (RJ), para a aviação geral (voos não regulares), hipótese considerada improvável.

A agência pretende contratar pessoal por meio de concurso público e investir em tecnologia. A Anac planeja usar um software para determinar a alocação de espaços de pouso e decolagem em aeroportos mais saturados.

A Infraero afirma que investirá R$ 5,55 bilhões para atender a demanda projetada em 13 aeroportos. Grande parte das obras só ficará pronta em meados de 2013.

Doze aeroportos receberão estruturas provisórias. O maior investimento será feito em Cumbica (SP), de R$ 1,223 bilhão, que inclui obras no pátio, na pista e no terminal.

O ministro do Turismo, Luiz Barretto, afirma que outros países já adotaram as estruturas temporárias como solução, como Canadá, Portugal e EUA. "Não é demérito, é o caminho para melhorar a qualidade dos terminais até a Copa", disse.

ALTERNATIVAS

Enquanto os investimentos ainda estão em andamento, as companhias têm usado alternativas para atender o aumento da demanda.

A TAM oferece tarifas mais baixas fora de horários de pico do passageiro corporativo (início da manhã e da noite).

"A ascensão das classes C e D está ligada ao bom desempenho da economia, mas a infraestrutura ficou carente de investimentos. A solução é investir em mais pátio e terminal de passageiros", afirmou Paulo Castello Branco, da TAM.

A Gol afirma que em mercados específicos trocou aeronaves com capacidade para 144 passageiros por outras que comportam 184 assentos. Além disso, tem procurado trabalhar com centros de distribuição de voos em aeroportos com mais capacidade de crescimento.

Nas contas da empresa, o país tem mais 100 milhões de pessoas com potencial para passar a viajar de avião.

As empresas aéreas já fazem também pequenas distinções em serviços como o de alimentação entre os diferentes tipos de voo.

A Gol, por exemplo, oferece um serviço padrão em voos domésticos com biscoitos e amendoim. Na ponte aérea, lanches e saladas. Em outros 50 voos, há venda de sanduíches a bordo.

Como resume o ministro do Turismo, é preciso ter diversidade: "Tem de ter o Fasano para a classe A, mas também pode ter um bom sanduíche para a classe C".

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO, via NOTIMP




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