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Polêmica Nuclear





ONU faz convocação

A Organização das Nações Unidas (ONU) convocou nove países a ratificarem o Tratado de Completa Proibição de Testes Nucleares (TPCEN) e, desta forma, permitir sua entrada em vigor.

“É hora de os países mostrarem vontade política”, declarou Tibor Toth, chefe do comitê preparatório da organização do TPCEN.

O tratado, que proíbe explosões nucleares com fins civis ou militares, foi concluído em 1996. Desde então, foi assinado por 182 países, entre eles as cinco principais potências nucleares, e ratificado por 153 deles.

No entanto, ainda não entrou em vigor porque só foi ratificado por 35 dos 44 países que devem fazê-lo para que se torne efetivo. Entre as nove nações cuja ratificação é crucial, Coreia do Norte, Índia e Paquistão não assinaram o tratado.

As três fizeram testes nucleares depois de 1996. Os outros seis países (China, Egito, Estados Unidos, Indonésia, Irã e Israel) assinaram o texto, mas não o ratificaram.

O presidente americano, Barack Obama, disse que Washington está disposto a ratificar o TPCEN. Mas quer, antes, que o Senado examine o Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START).

POLÊMICA NUCLEAR 2
Urânio para 2 bombas

Em rara declaração pública sobre a questão nuclear, Olli Heinonen, ex-inspetor-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), afirmou ao jornal francês Le Monde que o Irã acumulou urânio pouco enriquecido suficiente para produzir uma ou duas bombas atômicas.

Ele disse acreditar que não valeria a pena para o país violar as regras de não proliferação. Garantiu, porém, que as reservas de urânio do Irã representam uma “ameaça”.

Na entrevista, publicada ontem, Heinonen disse que o Irã possui hoje 3t de urânio pouco enriquecido, material que pode ser usado para alimentar usinas nucleares. Para ser utilizado em armas nucleares, o material teria de ser enriquecido até um grau muito maior de pureza.

“Na teoria, é suficiente para fazer uma ou duas armas nucleares. Mas chegar a esse passo final, quando se tem material apenas para duas armas, não faz sentido”, afirmou.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE, via NOTIMP




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