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Caos aéreo não terá impacto financeiro, afirma Gol








Presidente reconhece falha e pede desculpas "à sociedade"

Empresa tem prejuízo de R$ 51,9 mi no 2º trimestre.

O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou que os problemas operacionais que levaram ao cancelamento de mais de 300 voos no final de julho e início de agosto não vão gerar impacto financeiro para a companhia.

"Os problemas foram pontuais e não tiveram uma relevância material diante do tamanho das operações da companhia", afirmou ele durante teleconferência de divulgação do balanço do segundo trimestre. A companhia realiza, em média, 860 voos por dia.

Com o aumento da demanda de voos fretados em julho, grande parte dos tripulantes chegou ao final de julho tendo atingido o limite máximo de horas trabalhadas permitido por lei, obrigando a companhia a cancelar voos no último final de semana do mês. O empresário reconheceu que houve "falha da companhia" e pediu desculpas "à sociedade e aos clientes".

Se a companhia espera resultados melhores para o terceiro trimestre, o último trimestre foi de prejuízo: R$ 51,9 milhões, ante lucro de R$ 353,7 milhões no segundo trimestre de 2009. De acordo com a Gol, o resultado foi afetado por despesas pontuais com a manutenção de aeronaves que foram devolvidas.

Apesar do prejuízo, a companhia obteve uma recuperação no preço das tarifas por passageiro por quilômetro da ordem de 6,9% na comparação com o primeiro trimestre. Ainda assim, o indicador ficou 3% abaixo do valor do segundo trimestre de 2009.

O tráfego de passageiros subiu 16,6% no segundo trimestre, ante igual período de 2009. Em contrapartida, a oferta de assentos da Gol cresceu 17,8%. A empresa diz que "agiu com responsabilidade" ao promover um crescimento da oferta abaixo das taxas médias do setor.

O setor aéreo acumula um crescimento de 25,99% de janeiro a julho, segundo dados divulgados ontem pela Anac.

Para Cleveland Prates, professor de regulação econômica da GV Law, com a perspectiva de crescimento do setor, a rentabilidade da Gol e da TAM estão "praticamente garantidas" para os próximos anos. "A rentabilidade de TAM e Gol está entres as maiores do mundo."

Na sua avaliação, as duas empresas "estão bem posicionadas nos aeroportos mais rentáveis e não há nenhuma infraestrutura nova sendo criada para competir com esses aeroportos existentes de forma a reduzir a concentração de mercado". Para reduzir a concentração de mercado, diz ele, seria preciso haver competição entre aeroportos.

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO, via NOTIMP

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Gol reconhece falha e pede desculpa a clientes

Em sua primeira manifestação desde o caos aéreo da semana passada, o presidente da companhia áerea Gol, Constantino de Oliveira Junior, disse ontem que os problemas estão sob controle e não vão gerar impacto financeiro para a empresa. Sobre os mais de 300 voos cancelados no final de julho e início de agosto, o empresário reconheceu que houve falha da companhia e pediu desculpas à sociedade e aos clientes, garantindo que esse tipo de problema não voltará a ocorrer.

O empresário informou que, no período de 31 de julho a 4 de agosto, foram registradas 99 reclamações nos juizados especiais localizados nos aeroportos de São Paulo, Rio e Brasília. Segundo o executivo, 47 foram acolhidas e houve acordos entre a companhia e consumidores.

A respeito das notícias de que os funcionários da Gol planejam uma paralisação na sexta-feira, Constantino diz não ver risco potencial de greve.

As declarações do empresário foram feitas na divulgação do balanço financeiro do segundo trimestre da companhia. A Gol registrou prejuízo de R$ 51,9 milhões no período.

Fonte: ZERO HORA, via NOTIMP




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