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“Brasil está na posição de comprador de aeronaves”, diz especialista americano em compra e venda de aeronaves






A posição do Brasil no mercado de aeronaves executivas mudou nos últimos anos e o país passou para a posição de comprador, antes ocupada preferencialmente pelos Estados Unidos. A afirmação é de Ivan Pitzer de Souza, executivo da Fortune Jet Group, parceiro a Aerie Aviação Executiva, que está no Brasil para participar da Labace 2010. A Fortune Jet e a Aerie estarão presentes com um estande na segunda maior feira de aviação executiva do mundo (Rua 2, nº 2009/2011). Juntas as duas empresas venderam 20 aeronaves em pouco mais de dois anos.

“Com a economia e moeda brasileira mais fortes, o Brasil está na posição de comprador, e vemos também que a demanda aumentou e é bem maior para aeronaves mais novas”, disse Souza. Segundo ele, tem chamado a atenção de todo o mundo a venda de Gulfstreams, Falcons, novos e seminovos no Brasil.

O perfil do comprador de aeronaves mudou nos últimos anos, a maioria compra para usar nos negócios. Não para lazer. “O perfil das aeronaves também passou por uma transformação, as pessoas querem opções mais rápidas, tecnologicamente mais avançadas e com custo operacional baixo ou pelo menos adequado”, disse Souza. Com isso, os compradores estão percebendo a vantagem de comprar aeronaves usadas e seminovas.

“No Brasil ainda são muito procurados bimotores como Baron 58 e King Airs, para operações em pista curta ou não preparadas como fazendas. Entre os jatos, o Phenom 100 tem tido bom mercado e os tradicionais Cessna Citation (linha CJ e Sovereign) são os mais procurados”, disse o executivo da Fortune Jet. Segundo ele, devido ao baixo preço de aquisição e amplo espaço de cabine, os jatos Hawker 400XP também aumentaram as vendas.

A Aerie Aviação Executiva trabalha em parceria com a Fortune Jet há mais de dois anos para a negociação de aeronaves nos Estados Unidos. A Fortune Jet soma mais de 320 aeronaves vendidas nos últimos 20 anos, enquanto a Aerie, em seis anos, vendeu 60 aeronaves. Juntas, as duas empresas fizeram a venda de 20 aeronaves. Só para dar uma idéia apenas 3 jatos Cessna Citation X (10) vendidos em ao longo de apenas 6 meses somam de US$ 40 milhões. A Aerie atua especialmente com turbohélices, jatos e helicópteros executivos.




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