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Blecaute para Salgado Filho e tumultua voos





Um novo contratempo no Aeroporto Salgado Filho atrapalhou a vida de milhares de pessoas na manhã de ontem.

Diferentemente de transtornos anteriores como o nevoeiro que para às operações devido à falta de equipamento adequado , desta vez a queima de um disjuntor provocou um blecaute por pelo menos horas no setor de embarque no início da manhã.

Em um dos horários de maior movimento no Aeroporto Salgado Filho, uma pane elétrica deixou, ontem, os computadores do check-in de passageiros desligados, as esteiras de despacho de bagagens emperradas e aparelhos de inspeção por raio X sem operação. Foram horas de espera e poucos voos durante a manhã.

À medida que aumentava a chegada de passageiros em meio à escuridão, crescia a lembrança do caos aéreo com filas se confundindo com outras filas e pessoas sentadas no chão, sobre malas e no carrinhos de bagagem. O saguão normalmente já acanhado para embarques programados se tornou pequeno para a multidão que se aglomerava. Diariamente, cerca de 16 mil pessoas circulam no Aeroporto.

O apagão também ocorreu na falta de informações deixando transparecer despreparo do Aeroporto de uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Com o saguão lotado, surgiram queixas mais exaltadas e PMs foram chamados para evitar tumultos. Atendentes das companhias diziam que era um problema da Infraero, mas servidores da estatal não eram encontrados para dar explicações. Conforme o superintendente da Infraero no Aeroporto, Jorge Herdina, a maioria dos funcionários estava ocupada, tentando resolver o problema.

À noite, atrasos ainda ocorriam

Para quem chegava ao embarque, no segundo pavimento, chamava a atenção que os demais andares estavam iluminados. Isso ocorreu porque o disjuntor que fornece energia para o setor de check-in queimou (veja ao lado). A subestação da CEEE localizada na freeway, que fornece energia em alta tensão para o Aeroporto e mais oito consumidores nas imediações, foi desligada porque, segundo a concessionária, houve um curto-circuito no Salgado Filho. A CEEE restabeleceu o serviço em um minuto.

No Aeroporto, 15 segundos depois da queda de luz, geradores foram acionados e deixaram todos os andares iluminados. De acordo com Herdina, por volta das 5h da manhã, quando o sistema do Aeroporto considerou adequada a qualidade da energia recebida, os geradores foram desligados. Nesse momento, um dos disjuntores deixou de repassar força, causando o blecaute. A luz foi restabelecida pouco antes das 7h, informou Herdina:

Se fosse mais simples, teríamos resolvido mais rápido.

Herdina ressaltou não haver registro de problemas com a rede elétrica no Aeroporto. Lembrou que há um programa de manutenção preventiva, uma vez por mês, durante as madrugadas. A central de abastecimento de energia da CEEE é desligada, e os geradores entram em ação sem qualquer anormalidade.

O sistema é superdimensionado e com folga, são quatro geradores para assumir a operacionalidade. Faremos uma investigação para ter uma resposta clara disse o superintendente.

Para Herdina, o episódio não deve ser encarado como preocupação para a Copa do Mundo na Capital.

A Copa é em evento isolado. Não podemos ter problema todos dos dias.

Até as 14h, pelo menos 32 voos, entre pousos e decolagens, registraram atrasos no Salgado Filho, informou a Infraero. Mas também foram afetados os pousos e decolagens depois desse horário, em efeito cascata. Às 23h, 41% dos voos estavam com atraso superior a 30 minutos.

Fonte: ZERO HORA, via NOTIMP




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