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Negociações com o Irã devem ser retomadas






Agência Brasil, de Brasília

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou ontem que o Brasil e a Turquia devem participar de uma nova etapa da rodada de negociações na tentativa de encerrar o impasse envolvendo o programa nuclear do Irã e a comunidade internacional. A ideia é reunir os integrantes do Grupo de Viena - Estados Unidos, Rússia, França e a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) - e do governo iraniano sob intermediação de brasileiros e turcos.

"Há expectativa de que possa haver uma reunião técnica entre o Grupo de Viena e o Irã. O Brasil e a Turquia podem intermediar. Mas quando e como não está certo. Há ideias apenas que foram expostas", afirmou Amorim, depois de se reunir com o novo chanceler da Argentina, Héctor Timerman.

Na semana passada, Amorim conversou com os chanceleres da Turquia e do Irã e eles definiram que uma reunião será marcada para breve. "O Brasil esteve muito envolvido nas negociações do programa nuclear, é natural que a gente continue muito empenhado no prosseguimento [das discussões]", disse.

Em abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro da Turquia, Tayyiq Erdogan, negociaram, em Teerã (no Irã), um acordo com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, sobre a troca de urânio. Porém, o acordo não foi aceito pela comunidade internacional. No começo deste mês, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma série de sanções ao Irã. As medidas atingem diretamente as áreas de comércio e militar do Irã. Os Estados Unidos, a União Europeia e o Canadá também aprovaram restrições ao Irã.

Fonte: VALOR ECONÔMICO, via NOTIMP




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