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Parceria mostra importância maior do Brasil no setor






Análise: Gunther Rudzit

O anúncio de associação entre a EADS e a Odebrecht é um fato muito significativo para o Brasil e seu setor privado. Essa parceria explicita a percepção europeia de que, nos próximos anos, provavelmente por esta década, a situação econômica europeia e dos países desenvolvidos será de grande aperto orçamentário. Consequentemente, os gastos militares, no mínimo, não devem aumentar, ou mais realisticamente, devem diminuir.

Assim, o Brasil desponta como um parceiro muito interessante para este gigante da área aeroespacial. Primeiramente como um excelente cliente prospectivo, tendo em vista o grande projeto de reaparelhamento das Forças Armadas brasileiras, que pode ultrapassar os US$ 100 bilhões nos próximos 30 anos. Assim, fica claro que, para os europeus, o próximo presidente, seja qual for, não irá interromper esse programa.

Além das dimensões desse mercado, sejam quais forem os fornecedores, a visão é de que serão necessários parceiros brasileiros. Com essa parceria, a vantagem dos europeus cresce muito, uma vez que a EADS está presente em muitos setores de defesa, e passará a ter um grande diferencial frente aos concorrentes americanos ou russos.

E vemos, por fim, o surgimento de uma verdadeira gigante transnacional brasileira. Com atuação em dezenas de países e diversas áreas, a Odebrecht, entra definitivamente em um setor estratégico para qualquer governo. Essa parceria, com certeza, é mais um fator a elevar a percepção do Brasil como potência em ascensão.

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO, via NOTIMP




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