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Transporte aéreo





Transporte aéreo não admite improvisos. Toda logística, infraestrutura, sistema de prevenção e ação, material humano e aeronaves devem obedecer às normas internacionais aplicadas no Brasil sob responsabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Por falta de capacidade de combate a incêndio em aeronaves de porte maior, a Anac suspendeu os pousos de decolagens dos jatos Embraer 175 da companhia aérea TRIP no Aeroporto de Alta Floresta. No entanto, bastou que a Força Aérea Brasileira cedesse um caminhão AP-2, específico para ocorrências em sinistros de aeronaves - com fogo -, e que a Anac capacitasse bombeiros militares lotados naquele aeródromo, para operações de aerosalvamento, e a pista foi liberada sem restrições dentro de sua capacidade operacional.

A realidade mostra que Mato Grosso é muito carente de infraestrutura de transporte aéreo. São poucos os aeroportos com pistas pavimentadas nas suas três regiões de colonização: Norte ou Nortão, Noroeste/Chapadão do Parecis e Vale do Araguaia.

No Nortão somente há pistas pavimentadas em Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sinop e Alta Floresta. No Noroeste/Chapadão do Parecis os aeroportos se concentram em Diamantino, Tangará da Serra, Pontes e Lacerda, Sapezal e Juína. No Araguaia, apenas em Barra do Garças, Água Boa e São Félix do Araguaia.

A falta de pistas pavimentadas é agravada ainda pela pequena quantidade de aeroportos que operam voos noturnos nessas três regiões. Felizmente Mato Grosso começa a avançar no setor de aviação civil, com projetos, obras recém-inauguradas e em andamento.

Na semana passada, o governador Silval Barbosa e o prefeito anfitrião, Maurício Tonhá, inauguraram a pista pavimentada com 1.535,5 metros e a iluminação do Aeroporto de Água Boa, obra conveniada entre Estado e prefeitura, no montante de R$ 3,5 milhões; porém, a Anac ainda não homologou essa pista para voos noturnos, apesar de sua construção e sistema elétrico atenderem às exigências. Também no Araguaia, o Aeroporto de Barra do Garças passa por reforma estrutural e, em maio, quando do aniversário de Vila Rica, Silval deve anunciar a pavimentação do aeroporto local.

Água Boa, Barra do Garças e Alta Floresta são exemplos de avanços no setor de transporte aéreo. Ainda na mesma área, o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, de Várzea Grande, será readequado para o aumento do fluxo de turistas em razão da Copa do Mundo de 2014, e o mesmo acontecerá com o Aeroporto Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis, que receberá recursos de emenda do deputado federal Wellington Fagundes, também em razão do Mundial.

O lado ruim do setor aéreo em Mato Grosso é sua limitação ditada pela quantidade reduzida de aeroportos aptos a operar voos da aviação regional. O lado bom fica por conta dos avanços que acontecem nessa área, graças ao entendimento do governo de que é preciso investir nessa matriz de transporte. “A realidade mostra que Mato Grosso é muito carente de infraestrutura de transporte aéreo” .

Fonte: Notícias NX, via NOTIMP




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