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Ibama dá licença para obra na base de Alcântara





A medida permite que a Empresa Binacional alcântara Cyclone Space inicie processo de escolha da responsável pela construção do centro

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu licença prévia para a construção do Centro de Lançamento para o foguete Cyclone-4, em alcântara, localizado no Maranhão. A medida, publicada no Diário Oficial da União, permite que a Empresa Binacional Alcântara Cyclone Space (ACS) comece a escolha da empresa que fará a obra.

A licença prévia, esperada havia cerca de seis meses, dá continuidade ao acordo entre o Brasil e a Ucrânia. Após o início das obras, a ACS vai necessitar de outras licenças, a permanente de instalação, que requer uma avaliação sobre os impactos socioambientais da instalação da ACS, e, por último, a de funcionamento.

A previsão é que em 2011 o primeiro foguete para serviços de lançamento de satélites seja lançado, segundo a empresa. O regime de cooperação entre o Brasil e a Ucrânia estabelece ainda que os dois países devem integralizar o capital da empresa até um total de US$ 105 milhões. Em reunião realizada em Kiev, capital da Ucrânia, em junho de 2008, decidiu-se por aumentar o capital da empresa para US$ 375 milhões.

Enquanto viabiliza a construção do centro de lançamento no Maranhão, o Brasil ainda está longe de lançar seu próprio foguete. A previsão é que só em quatro anos seja possível colocar em órbita um satélite produzido no País.

A Agência Espacial Brasileira (AEB) acredita que o propulsor será uma versão repaginada do VLS (Veículo Lançador de Satélite), da mesma família do foguete que explodiu em alcântara (MA) em 2003, matando 21 pessoas.

O primeiro teste com o VLS-1, como é chamado o foguete, está previsto para 2012. Nessa fase, serão acionados apenas os dois primeiros estágios do propulsor, que ficam na parte inferior. Em 2013 se prevê um voo com a carga total, mas ainda experimental.

DISCOVERY

O mau funcionamento de uma válvula do novo tanque de amoníaco recém-instalado por dois astronautas do Discovery afetou o sistema de refrigeração da Estação Espacial Internacional (ISS). O anúncio foi feito, ontem, pela agência espacial americana (Nasa).

Os controladores da missão do Centro de Houston (Texas) tentaram solucionar o problema, mas não descartaram uma nova saída orbital de dois astronautas para substituir a peça defeituosa, explicou Dan Huot, porta-voz da Nasa.

“Uma válvula de nitrogênio da bomba que permite fazer circular o amoníaco do tanque no sistema de climatização da ISS não funciona e os controladores de Houston estão revisando os procedimentos para tentar solucionar o problema”, explicou.

Dois astronautas do Discovery, Rick Mastracchio e Clayton Anderson, completaram na terça-feira a terceira e última saída orbital da missão, que teve como principal objetivo transportar e instalar o novo tanque de amoníaco da ISS. O ônibus espacial Discovery deve desacoplar da ISS no sábado para retornar à Terra na segunda-feira.

O problema na missão do Discovery foi anunciado pouco antes de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revelar um ambicioso plano para criar 2.500 empregos no setor aeroespacial. Havia nos EUA a expectativa de corte no orçamento da Nasa, eliminando milhares de postos de trabalho.

Fonte: JORNAL DO COMMERCIO, via NOTIMP




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