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Caos aéreo afeta a exportação








Fechamento de aeroportos causa prejuízos a exportadores brasileiros

Os seis dias em que os aeroportos europeus ficaram fechados por conta da erupção do vulcão islandês Eyjafjallajökull não causaram só transtornos a turistas e executivos em viagem. Exportadores brasileiros também sofreram com a paralisação dos voos internacionais. O comércio aéreo entre o Brasil e a Europa é responsável por 6% do total de transações comerciais com o bloco. Por causa disso, representantes de alguns setores específicos da economia nacional afirmam ter tido prejuízo durante a restrição das partidas e chegadas dos aviões.

De acordo com o vice-presidente da Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, os exportadores de frutas e de flores estão entre os mais prejudicados. Isso porque os produtos que eles enviam para a Europa são altamente perecíveis. “Ao ter a paralisação da exportação, eu tenho, automaticamente, a perda do produto”, afirmou.

Só a Euroconte, que exporta frutas exclusivamente por avião, por exemplo, afirma ter deixado de lucrar cerca de 50 mil euros – o equivalente a R$ 118 mil – nos dias em que os aeroportos ficaram fechados. Este valor ainda não leva em consideração o valor da perda das frutas que deixaram de ser vendidas.

Para Castro, entretanto, as perdas imediatas não são as mais significativas. No caso do setor de produção de frutas e flores, paralisações como a desta semana podem comprometer o emprego de muitas pessoas. “Esses setores empregam muita gente. Em caso de prejuízos, muitos seriam afetados”, disse.

BALANÇA COMERCIAL

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que os dados sobre os prejuízos às exportações com a paralisação dos aeroportos só serão conhecidos na divulgação da balança comercial do mês de abril, o que deve ocorrer no dia 3 de maio. O ministério adiantou que os setores apontados como os maiores prejudicados pela paralisação nos aeroportos não estão entre os que mais exportam, via avião, para a Europa. Esses setores são: metais e pedras preciosas, máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos e calçados.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que a situação dos voos para a Europa, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, está normalizada. No terminal, a principal porta de entrada e saída de passageiros e cargas internacionais do Brasil, não houve cancelamentos de voos para Europa, ontem.

Fonte: JORNAL DE BRASÍLIA, via NOTIMP




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