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Transparência, por favor






Esse talvez seja o pedido que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, mais tem ouvido nos últimos dias, de diferentes lados interessados na concorrência F-X2, da Força Aérea Brasileira. Na última semana, veio do novo embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon, em reunião reservada com Jobim. Nesta, do chanceler sueco, Carl Bildt, e da Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado, que aprovou o convite para que Jobim tente, mais uma vez, explicar aos parlamentares a preferência pelos caros caças franceses. Também o chanceler Celso Amorim foi chamado para “prestar esclarecimentos” sobre o acordo entre Brasil e França “relativo à cooperação no domínio da defesa e ao estatuto de suas forças”, assinado em janeiro de 2008 em Paris. Segundo a comissão, o documento “destoa, pela complexidade que alcança”, de outros acordos de cooperação militar, englobando, em um só acordo, isenção de impostos, assistência militar, cooperação industrial-militar — ofertas que geralmente são tratadas em documentos distintos. Está certo que a cobrança por explicações vem tarde — dois anos depois de assinado o documento —, mas talvez ainda em tempo de rever a escolha que custará mais ao Brasil. Resta saber se Jobim e Amorim terão um lugar na agenda para comparecer à comissão antes que o previsível anúncio do vencedor seja feito.

Fonte: CORREIO BRAZILIENSE, via NOTIMP








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