|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/08/2018 / Boeing nomeia alto executivo para conduzir integração com Embraer



#Aviação #Indústria - Boeing nomeia alto executivo para conduzir integração com Embraer ...  


Atual vice-presidente da Divisão de Sistemas Autônomos, Christopher Raymond está na empresa desde 1986 ...  



A Boeing nomeou o executivo Christopher Raymond para conduzir o processo de integração com a fabricante brasileira Embraer.

As duas companhias irão formar uma joint venture que absorverá todo o segmento de aviação comercial da Embraer.

A nova empresa terá 80% de controle da Boeing, e 20% da empresa brasileira.

Em nota, a Boeing confirmou o anúncio sobre o executivo, no entanto não deu mais detalhes da operação.

Christopher Raymond ocupa atualmente o cargo de vice-presidente e General Manager da Divisão de Sistemas Autônomos para a Boeing Defesa, Espaço e Segurança.

O setor, de acorco com a Boeing, é responsável por concentrar “tecnologias autônomas, capacidades de inteligência e soluções de rede do solo para o espaço”.

O executivo será o líder, por parte da companhia norte-americana, no processo de integração das operações de engenharia com a Embraer, setor considerado o principal trunfo para a Boeing na parceria comercial com a fabricante brasileira.

O anúncio foi feito durante uma conferência da Boeing com investidores na última sexta-feira.

Além dos aviões comerciais da Embraer, o cargueiro militar KC-390, atualmente em campanha de certificação, será motivo da criação de outra joint venture com a Boeing, que buscará novas aplicações e mercados para a aeronave.

Raymond começou sua carreira em 1986 como engenheiro na operação da Boeing em Long Beach, na Califórnia. Depois, ele passou a servir em tarefas de liderança em engenharia, gerenciamento da cadeia de suprimentos, gerenciamento de programas e operações. É considerado um dos executivos mais experientes da empresa americana.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G1


Infraero prepara venda de metade do capital por cerca de R$ 14 bilhões, diz presidente

No entanto, o executivo afirmou que o projeto só deve ser apresentado ao próximo presidente da República, a ser eleito em outubro.

Por Reuters Publicado Em 14/08/18 - 15h23

O presidente da estatal federal de serviços aeroportuários Infraero, Antônio Claret de Oliveira, disse nesta terça-feira (14) que a empresa está com planos prontos para vender 49% do capital por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ou a venda para um sócio estratégico.
"O projeto está praticamente pronto", disse Oliveira durante evento do setor de infraestrutura. No entanto, o executivo afirmou que o projeto só deve ser apresentado ao próximo presidente da República, a ser eleito em outubro.
Segundo ele, a venda de 49% do capital da companhia por IPO ou venda a um sócio estratégico deve render cerca de R$ 14 bilhões.
Como parte dos esforços para tornar a empresa, outrora monopolista do setor aeroportuário brasileiro, Oliveira revelou planos para enxugar ainda mais o quadro de funcionários e elevar receitas.
De uma folha de pagamento com mais de 12 mil empregados no fim de 2015, o montante caiu para os atuais 8,1 mil. E a meta é reduzir a folha para cerca de 6 mil antes de o plano de atração de investidores ir adiante.
Esse corte se dará sobretudo, disse o executivo mais tarde à Reuters, com a transferência de cerca de 1,8 mil funcionários do setor de navegação aérea para a Aeronáutica.
Simultaneamente, a Infraero tem buscado fontes adicionais de receitas, incluindo a ocupação de espaços vagos em grandes aeroportos do país para uso comercial, além de aumentar a capacidade de alguns terminais para receber mais público.
Como exemplo, Oliveira citou a expansão da pista do aeroporto de Foz do Iguaçu (PR), que qualificará o terminal para receber voos diretos da Europa e dos Estados Unidos.
Depois de anos no vermelho, a Infraero teve lucro operacional de R$ 505,4 milhões no ano passado. Para 2018, a empresa espera lucrar R$ 472 milhões, mesmo com a saída de quatro grandes aeroportos da rede: Florianópolis, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza.

Exército inicia "Operação Curare IX" para fiscalizar fronteiras de Roraima

Ação teve início nessa segunda (13) e conta com cerca de mil militares e 14 instituições parceiras.

Por G1 Rr Publicado Em 14/08 - 18h03

Com objetivo de combater delitos transfronteiriços e ambientais em todo o estado de Roraima, o Exército Brasileiro deu início a "Operação Curare IX". Aproximadamente mil militares participam da ação.

A operação, que é coordenada pela 1ª Brigada de Infantaria de Selva, teve início nessa segunda (13) e ocorre em conjunto com órgãos das esferas federal e estadual.

Além da intensificação da presença militar na faixa de fronteira, será realizada Ação Cívico Social nas comunidades indígenas localizadas na faixa de fronteira roraimense.

Os militares atuarão por meio de ações terrestres, aéreas e fluviais, em coordenação com órgãos de segurança pública e agências.

Ações da Curare
  • Realizar de Postos de Bloqueio e Controle de Estradas (PBCE) nas rodovias e vicinais do estado em busca de ilícitos transfronteiriços com foco em armas e drogas
     
  • Combater o garimpo ilegal nos seus principais na Terra Indígena Yanomami (TIY);
     
  • Coibir a extração ilegal de madeira na porção "S" de Roraima e reforçar as ações da Operação Controle;
     
  • Intensificar a presença de tropas nas regiões de Bonfim e Pacaraima.
Ao todo 14 órgãos e instituições de diferentes esferas também participam da "Operação Curare IX", são elas:
  • Força Aérea Brasileira (ALA-7),
     
  • Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama)
     
  • Fundação Nacional do Índio (Funai)
     
  • Departamento da Polícia Federal (DPF),
     
  • Departamento da Polícia Rodoviária Federal (DPRF)
     
  • Receita Federal do Brasil (RFB )
     
  • Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam)
     
  • Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
     
  • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
     
  • Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
     
  • Polícia Militar do Estado de Roraima (PMRR)
     
  • Polícia Civil de Roraima (PCRR)
     
  • Polícia Militar Ambiental de Roraima, Serviço Social da Indústria (Sesi)
     
  • Serviço Social do Comércio (Sesc).
AGÊNCIA BRASIL


Violência aumenta em cidades fronteiriças com menor investimento

As mais atingidas são as que têm piores estruturas de educação e saúde

Alex Rodrigues – Repórter Da Agência Brasil Publicado Em 14/08 - 11h54

Por Relatório preliminar do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf) aponta que os municípios fronteiriços que mais sofrem com a violência são aqueles que apresentam a pior estrutura educacional e de saúde e menos oportunidades de emprego formais.
“Há uma correlação direta entre a crescente violência nas localidades e o abandono escolar, a falta de qualificação profissional e oportunidades para os jovens”, disse à Agência Brasil o presidente do instituto, Luciano Stremel Barros.
Segundo Barros, os índices de homicídios são “alarmantes” nas fronteiras com o Paraguai, entre Foz do Iguaçu (PR) e Porto Murtinho (MS). Os dados mostram que só em Foz do Iguaçu, em 2016, foram registrados 99 assassinatos, o que equivale a uma taxa de mortalidade por violência de 37,5 vítimas por grupo de 100 mil habitantes.
Proporcionalmente, Paranhos (MS) aparece como a mais violenta entre 32 “cidades-gêmeas” avaliadas, aquelas que ficam lado a lado na fronteira de países diferentes. Embora tenha registrado oficialmente 15 homicídios ao longo de 2016, o município sul-mato-grossense – que tem pouco mais de 13 mil habitantes – é o que tem a taxa de letalidade mais alta, com 109,7 assassinatos por 100 mil habitantes.
O segundo colocado em violência é Coronel Sapucaia (MS), com uma taxa de 67 homicídios por grupo. O número de assassinatos cresceu 150% entre 2013, quando foram registrados seis homicídios, e 2016, que teve 15 ocorrências. A taxa de letalidade passou de 45,72 por grupo de 100 mil habitantes para 109,7 mortes violentas por grupo.
No mesmo período, a situação de Coronel Sapucaia melhorou, caindo de 14 assassinatos em 2013 (ou 95,84 homicídios por 100 mil habitantes) para 10 ocorrências (67 x 100.000).
Atlas da violência
Relatório preliminar obtido pela Agência Brasil mostra que o número de homicídios nas cidades fronteiriças é inferior ao registrado em Queimados (RJ), apontado como o município mais violento do país no último Atlas da Violência, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). Na pesquisa, o município aparece com taxa de 134,9 homicídios e mortes violentas por 100 mil habitantes.
De acordo com a publicação do Ipea, em 2016, Paranhos chegou a uma taxa de 109,7 homicídios para cada grupo de 100 mil moradores. Em Coronel Sapucaia ocorreram 73,7 homicídios por cada grupo de 100 mil habitantes. No caso de Foz do Iguaçu, os números dos dois institutos coincidem.
“A realidade das fronteiras é esta. Sofremos com isso, e tanto as autoridades estaduais quanto as federais já estão cientes. É um grande desafio para todos”, disse o secretário municipal de Paranhos, Aldinar Ramos Dias, informando que, em geral, as vítimas não moram na cidade. “Assassinato de moradores é algo muito raro.” Segundo ele, muitos homicídios não são esclarecidos.
Enfrentamento
O diagnóstico final do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras sobre a situação nas cidades fronteiriças deve ser divulgado na próxima semana. Além de um retrato sobre segurança pública, o documento trará conclusões sobre quatro eixos que o instituto considera fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico da faixa de fronteira: educação, saúde, emprego/ renda e finanças.
“Voltamos a alertar que, se não houver uma estratégia política integrada para a fronteira, o problema tende a se agravar, com reflexos para todo o país”, afirmou o presidente do instituto, Luciano Stremel Barros. Ele chamou a atenção para o crescente poder das organizações "transfronteiriças", como o contrabando que cruza as fronteiras, "alimentando a violência e ajudando a armar as facções criminosas".
Procurado pela reportagem, a assessoria do governo do Mato Grosso do Sul disse que a violência em Paranhos, Coronel Sapucaia e Ponta Porã é resultado da disputa entre as facções criminosas brasileira que se instalaram em municípios paraguaios próximos, e que o estado vem reforçando a presença das forças de segurança pública, suprindo o que classifica como “ausência das forças federais” na região.
Um primeiro resultado é a maior apreensão de drogas, que, em 2017, cresceu 42% em comparação ao ano anterior, saltando de 300 toneladas para 427,5 toneladas. Ao mesmo tempo, o governo sul-mato-grossense garante estar implantado programas sociais para atender a população com acesso aos serviços de educação, saúde e geração de emprego e renda.
Vigilância
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann disse, ontem (13) que o governo federal está deslocando cerca de 250 agentes da Força Nacional para reforçar a vigilância das fronteiras, além de ampliar o número de policiais federais na região. Nova ação conjunta com a Força Aérea Brasileira (FAB) deve ser desencadeada nos próximos dias.
“Serão ações conjuntas que incluirão o monitoramento de pequenas aeronaves”, afirmou o ministro, defendendo a liberação de mais recursos para o desenvolvimento do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).

GAZETA DO POVO


Militares ganharam força com a perda de credibilidade dos políticos


Fernando Henrique Martins Publicado Em 14/08 - 11h22

As eleições deste ano trazem um toque de caserna à disputa. Sim: muitos militares, sejam das polícias ou das forças armadas, entraram na corrida por cargos executivos e legislativos este ano.

Mas, o destaque fica, de fato, no grande número de militares disputando cargos do Poder Executivo na esfera federal e pelos estados brasileiros.

Conversei com alguns candidatos nos bastidores e a fala é praticamente a mesma: atendem ao clamor da população brasileira que cansou dos exemplos de políticos que temos atualmente.

Para os militares, a presença em candidaturas pode trazer a voz de comando e a obediência hierárquica para colocar ordem na política nacional, manchada pela corrupção.
Outro ponto importante que os militares dizem entender bem – e que o Brasil está carente – é o da segurança pública.

Recentemente falamos do Anuário da Segurança Pública que mostrou que mais de 63 mil pessoas morreram no Brasil de maneira violenta, como em casos de homicídio e latrocínio, por exemplo. Este é um tema que praticamente não apareceu no primeiro debate feito na televisão, mas que precisa ser levado em conta pelos concorrentes aos cargos eletivos.

O número de candidatos militares praticamente dobrou desde a eleição de 2014, incluindo até mesmo militar filiado a partidos de esquerda.

Quem acompanha a Gazeta do Povo viu reportagem sobre esse assunto, onde foram identificados pelo menos 25 militares, da ativa ou da reserva, que vão concorrer aos cargos de presidente, vice-presidente, governador ou vice-governador. Na eleição passada eram 13 nomes.
O número é ainda maior se compararmos com as eleições de 2010, quando apenas sete militares disputaram os cargos majoritários.

Percentualmente, nessas eleições, pensando somente no executivo, os militares representam 7% dos nomes já anunciados pelos partidos, contra 3% das últimas eleições.

Do universo que concorrerá este ano, seis são do Exército. Marinha e Aeronáutica estão sem representantes. Os demais são 17 policiais militares e dois bombeiros militares.

Somente na corrida ao Palácio do Planalto, como candidato a presidente ou vice, estão Jair Bolsonaro (PSL), que é capitão da reserva do Exército, e seu candidato a vice, o general da reserva do Exército Hamilton Mourão (PRTB), além do deputado Cabo Daciolo (Patriota), ex-bombeiro militar.

Os outros 22 nomes disputam cargos de governador ou vice. No Rio de Janeiro, o PRTB lançou uma chapa pura formada por dois policiais militares.

Já em São Paulo, exemplo bem diferente do visto em outras disputas: três mulheres da Polícia Militar foram convidadas para compor chapas como candidatas a vice-governadora do Estado.

Em comum, a maioria dos candidatos baterá na tecla da violência e do fortalecimento das Forças Armadas e polícias. Por outro lado, há a inexperiência política e em gestão pública, uma vez que muitos nunca concorreram a cargos eletivos.

O cientista político Roberto Gondo, professor do Mackenzie, dá sua visão deste fenômeno e lembra que os militares haviam criado imagem negativa desde o regime, como questões de tortura e presos políticos. Mas isso muda com a atual falta de lideranças no País.
"De 2013 para frente, em paralelo com a reivindicação do impeachment de Dilma Rousseff, a decadência do PT e a necessidade de novas lideranças, movimentos de extrema direita estimularam a ideia de militares voltarem dentro da democracia brasileira. Esse clamor acabou acontecendo, partidos menores observaram isso como nicho estratégico e foram buscar essas pessoas para combater o que estamos vendo no Brasil”, analisa.


PORTAL DEFESANET


Nova Guerra Fria? Ou Fake?


Ten Cel Luiz Claudio Talavera De Azeredo Publicado Em 14/08/18 - 10h45

Nos últimos meses, fatos relevantes emergiram na conjuntura internacional, os quais requerem acompanhamento atento, especialmente, pelos países com significativas interações externas, como o Brasil: a escalada da tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte, controlada, em tese, após o encontro de seus dirigentes máximos; o anúncio da nova estratégia de defesa americana, classificando China e Rússia, entre outros, como grandes preocupações para a segurança nacional norte-americana; e o continuado desentendimento entre Estados Unidos e Rússia sobre diferentes pontos, principalmente, no que tange à complexa guerra na Síria.
No mesmo sentido, as constantes reações da Rússia às alegadas intervenções da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no seu entorno estratégico, o aumento da disputa entre Estados Unidos e China pelo controle geopolítico da bacia do Oceano Pacífico e a “guerra comercial” travada entre eles são fatos que evidenciam um novo quadro de oposição entre as principais potências militares.
No cenário sul-americano, o recente acordo de cooperação firmado entre Colômbia e OTAN ensejou reação da Venezuela, firme parceira da Rússia e China. Aquela nação bolivariana afirmou que o compromisso entre Colômbia e OTAN viola acordos bilaterais e multilaterais estabelecidos com a União das Nações Sul-Americanas (UNASUL) e a Comunidade dos Estados Latinos Americanos (CELAC), por entender que a presença da aliança atlântica na América do Sul muda o quadro regional de “zona de paz” declarado por essas organizações.
Diante do exposto, alguns analistas chegaram a enunciar que o mundo caminhava para uma “nova guerra fria”, hipótese que não se confirmou, revelando-se fake. Apesar disso, configura-se um quadro em que se registram conflitos distintos ao redor do planeta, com envolvimento direto ou indireto das grandes potências militares.
Estamos, agora, assistindo a um movimento de fortalecimento dos principais Estados Nacionais, mudando o eixo do superado movimento de formação de blocos supranacionais para uma fase na qual os interesses eminentemente locais voltarão a ditar os movimentos no xadrez geopolítico internacional.
Esse contexto, aliado ao atual cenário brasileiro, enseja reflexões relevantes, com implicações diretas para o desenvolvimento do País. “Deitada em berço esplêndido”, a sociedade brasileira, tradicionalmente, não dedica muita atenção à conjuntura externa. Tal fato, associado à inexistência de inimigos declarados, colabora para uma baixa perspectiva da necessidade de proteger o Brasil.
Não obstante, a problemática da segurança pública e de outras necessidades domésticas relevantes, que interferem fortemente na vida cotidiana dos cidadãos, acabam por determinar o emprego da reserva estratégica do Estado brasileiro – suas Forças Armadas – para apoiar a consecução de distintas demandas internas. Porém, ao se deparar com a encruzilhada que definirá o futuro próximo do País, é fundamental manter a opinião pública, em especial, os formadores de opinião, constantemente alertada de que as missões de apoio interno não devem ser priorizadas, em detrimento das atribuições das Forças Armadas afetas à defesa da Pátria.

O Brasil, independentemente de seus problemas internos, é o quinto em área territorial, abrigando a quinta maior população do globo. É possuidor de vastos recursos naturais, que constituem riquezas incalculáveis, e de uma força econômica que gera, atualmente, o oitavo Produto Interno Bruto mundial, estimado em cerca de US$ 2 trilhões. Esse colossal patrimônio, pelo seu vulto, requer efetiva e constante proteção contra qualquer ameaça, ostensiva ou velada.
Além disso, a preparação e a manutenção de uma defesa brasileira forte e atualizada, com capacidade dissuasória, têm potencial para induzir geração de empregos e contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento científico e tecnológico.
Como exemplos, podem-se citar os diferentes projetos estratégicos em curso, desenvolvidos pela Marinha, pelo Exército e pela Força Aérea. Finalmente, ao aprimorarem constantemente suas capacidades para atuar nas tarefas puramente militares, as Forças Armadas tornam-se, também, mais aptas para contribuir com a Nação de forma decisiva, quando necessário, e maximizar os esforços em apoio ao povo ao qual servem.
Um claro exemplo é o excelente desempenho das tropas nas operações de garantia da lei e da ordem, em território nacional, nos últimos anos, o que foi constantemente aperfeiçoado por meio do aprendizado da participação brasileira na missão de paz da ONU, no Haiti.
A conjuntura internacional evidencia, claramente, a importância do fomento das capacidades militares clássicas das Forças Armadas, a fim de continuarem assegurando a soberania e a independência plena do Brasil.
Os recursos empregados na defesa são investimentos concretos para o desenvolvimento e o futuro da Nação. Essa assertiva não é clichê para justificar o emprego de capital naquela área, mas decorrência natural do presente cenário, ao qual o País deve estar cada vez mais atento.

OUTRAS MÍDIAS


PODER 360 - EUA estudam novo acordo para uso da Base de Lançamento de Alcântara

Houve avanço nas tratativas Cooperações militares foram discutidas

Nathália Pase Publicado Em 14/08/18 - 15h34

O acordo de salvaguardas tecnológicas para o aproveitamento do campo de Alcântara, no Maranhão, pode estar próximo da conclusão, de acordo com o general Joaquim Silva e Luna, ministro da Defesa. Ele participou de reunião com James Mattis, secretário de Defesa dos Estados Unidos. Sem dar detalhes, o ministro afirma que houve avanço nas tratativas.
Para o ministro, é preciso que os termos do acordo sejam compreendidos no Congresso. Dois aspectos relacionados a ele foram citados no encontro. “Avançamos no primeiro [ponto] como o Brasil queria, estamos ajustando o último, o secretário se comprometeu no mais curto prazo possível a ajustarmos os detalhes para que ficassem de acordo com os nossos interesses”, disse.
Os parlamentares já rejeitaram o último acordo com os Estados Unidos para exploração de Alcântara. No governo da ex-presidente Dilma Rousseff, 1 tratado foi assinado com a Ucrânia e os 2 países criaram uma empresa binacional para explorar a base. A parceria não funcionou e o acordo acabou sendo rescindido unilateralmente pelo Brasil.
A base, criada em 1983 para o Programa Espacial Brasileiro, é objeto de interesse dos Estados Unidos. O motivo é a proximidade com a Linha do Equador, que possibilita a economia de combustível no lançamento de foguetes. Segundo o ministro Silva e Luna, o Brasil tem interesse na produção de informações do satélite.
“Enfatizamos muito já que os Estados Unidos têm uma grande capacidade de informação na área, que é a de inteligência por meio de satélites de imagem”, disse.
O acordo com os norte-americanos é defendido pela Agência Espacial Brasileira e pelo Comando da Aeronáutica. Além da retomada do acordo, temas como a situação social da Venezuela e cooperações militares foram debatidos na visita do secretário James Mattis ao Brasil.

TELETIME - Forças Armadas buscam orçamento interministerial para novos satélites


Bruno Do Amaral Publicado Em 14/08/18 - 21h56

A perspectiva para o Programa Estratégico de Sistemas Especiais (PESE) das Forças Armadas é destravar o programa espacial brasileiro com uma estratégia de ataque em múltiplas frentes, incluindo obtenção de orçamento. Isso inclui a criação de um Conselho Nacional do Espaço – coordenado pela Casa Civil e contando com os ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), da Defesa (MD) e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG) – para ter uma governança melhor e mais avanço no tema, além de assessoramento de um comitê executivo presidido pela Agência Espacial Brasileira. Entre os projetos, estão a criação do Centro de Operações Espaciais (Cope), já em operação desde 2017, mas com nova instalação prevista para início de 2019; a viabilização da Base de Alcântara (MA); a construção dos foguetes de lançamento Áquila 1 (em 2023) e 2 (previsto para 2026); e o lançamento das frotas de novos satélites Carponis (de monitoramento ótico), Calidris (SGDC-1 e 2) e Atticora (rede de órbita baixa para comunicações e Internet das Coisas).
Para o sistema Carponis, a perspectiva é de vários usuários dentro do próprio governo, com uma interface na qual a Defesa está trabalhando. A Força Aérea Brasileira (FAB) está em processo de "request for information" ainda neste mês de agosto, com requisitos preliminares de defesa aprovados e concluídos. Assim que o orçamento for aprovado, será iniciada uma request for proposal (RFP) prevista para o primeiro trimestre de 2019, em fevereiro, "se tudo correr bem", informa o Brigadeiro-do-ar José Vagner Vital, vice-presidente executivo da CCISE (Comissão de Coordenação e Implantação de Sistemas Espaciais).
Ele confirmou durante painel no Congresso Latinoamericano de Satélites nesta terça-feira, 19 que há estimativa de orçamento para todos os sistemas, mas que o valor ainda não é público por ainda estar em fase de procura e aquisição. "Na RFP vamos sinalizar um valor médio. Temos expectativa, mas os preços estão caindo, a tecnologia está aumentando, e isso é uma corrente favorável que viabiliza ainda mais", avalia.
Como é de praxe, há uma briga por recursos, mas existem previsões orçamentárias para as várias ações de cada sistema. "O que estamos fazendo é alinhar o MCTIC, a Agricultura e o MD para conseguir orçamentos, estamos fazendo propostas orçamentárias na LOA [Lei Orçamentária Anual], projeto a projeto. Estamos tentando gastar bem do que temos de orçamento espalhados nas áreas."
SGDC 2: UHF e banda Ka militar
O Brigadeiro Vital confirmou que a capacidade em banda X do satélite geoestacionário de defesa e comunicações (SGDC) já está "plenamente operacional". O período é de transição com a mudança do perfil da Defesa de contratante para provedor, embora o sistema de comando e controle já utilize o satélite da Telebras em vez do equipamento da StarOne. "Temos banda maior do que tínhamos antes, isso cria outras possibilidades e estamos aprendendo a tirar proveito dessa capacidade extra", afirma.
Para o SGDC-2, a Defesa pretende usar, além da banda X, a banda Ka militar e, dependendo das propostas e tecnologias possíveis, a banda UHF. "O SGDC-2 vai ser uma evolução, pretendemos usar cada vez mais a capacidade no modo espacial."

Gazeta de Taubaté - Boeing nomeia alto executivo para conduzir integração com Embraer

Atual vice-presidente da Divisão de Sistemas Autônomos, Christopher Raymond está na empresa desde 1986

Redação / Gazeta De Taubaté Publicado Em 14/08/18

A Boeing nomeou o executivo Christopher Raymond para conduzir o processo de integração com a fabricante brasileira Embraer.
As duas companhias irão formar uma joint venture que absorverá todo o segmento de aviação comercial da Embraer.
A nova empresa terá 80% de controle da Boeing, e 20% da empresa brasileira.
Em nota, a Boeing confirmou o anúncio sobre o executivo, no entanto não deu mais detalhes da operação.
Christopher Raymond ocupa atualmente o cargo de vice-presidente e General Manager da Divisão de Sistemas Autônomos para a Boeing Defesa, Espaço e Segurança.
O setor, de acorco com a Boeing, é responsável por concentrar “tecnologias autônomas, capacidades de inteligência e soluções de rede do solo para o espaço”.
O executivo será o líder, por parte da companhia norte-americana, no processo de integração das operações de engenharia com a Embraer, setor considerado o principal trunfo para a Boeing na parceria comercial com a fabricante brasileira.
O anúncio foi feito durante uma conferência da Boeing com investidores na última sexta-feira.
Além dos aviões comerciais da Embraer, o cargueiro militar KC-390, atualmente em campanha de certificação, será motivo da criação de outra joint venture com a Boeing, que buscará novas aplicações e mercados para a aeronave.
Raymond começou sua carreira em 1986 como engenheiro na operação da Boeing em Long Beach, na Califórnia. Depois, ele passou a servir em tarefas de liderança em engenharia, gerenciamento da cadeia de suprimentos, gerenciamento de programas e operações. É considerado um dos executivos mais experientes da empresa americana.




Leia também:









Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented