NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 08/03/2018 / Senado aprova acordo de transporte aéreo entre Brasil e Estados Unidos
 
Senado aprova acordo de transporte aéreo entre Brasil e Estados Unidos ...   
O Senado  aprovou, nesta quarta-feira (7), o acordo internacional sobre transporte  aéreo entre Brasil e Estados Unidos. Firmado em 2011, o texto (PDS  5/2018) cria um novo marco legal para a operação de serviços aéreos  entre os dois países. O projeto segue para a promulgação.
De acordo com o governo, a intenção é  promover o sistema de aviação internacional baseado na livre competição e  com o mínimo de interferência e regulação governamental. O acordo busca  incentivar a oferta ao público de mais opções de serviço, com o  encorajamento ao setor aéreo para desenvolver e implementar preços  competitivos.
Críticas
Críticas
O acordo é criticado por alguns  senadores, que apontam um possível prejuízo às empresas brasileiras. Para  o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), ainda há dúvidas sobre as possíveis  consequências do documento assinado pelos governos do Brasil e dos  Estados Unidos em 2011. O senador apontou o risco de "desnacionalização"  na área.
— Eu voto contra esse acordo, eu acho que  vai ser extremamente prejudicial ao setor, vai haver desnacionalização e  perda de empregos. Esse é um ponto central. As empresas que estão aqui  não vão ter condições de competir em pé de igualdade com as empresas  norte-americanas — afirmou.
Ele e o senador Roberto Requião  (PMDB-PR), que também votou contra o texto, chegaram a pedir verificação  de quórum, mas não conseguiram o apoio suficiente para que isso  ocorresse.
Regras
Regras
O transporte aéreo por cabotagem  continua proibido. Assim, uma companhia aérea dos Estados Unidos não  poderá oferecer voos iniciando e terminando no território brasileiro e  vice-versa.
Cada empresa área terá o direito de  vender o transporte na moeda da outra parte ou em moeda conversível, no  caso o dólar. Com base na reciprocidade, as empresas de um dos países  poderão manter pessoal no território do outro país, como especialistas  de gerência, de vendas, técnicos e pessoal operacional.
Outro ponto previsto no acordo é a  opção da companhia aérea de manter seu próprio serviço de apoio em solo,  exceto se não for possível por limitações físicas e de segurança  aeroportuária. Combustíveis e outras despesas locais poderão ser pagas  pelas companhias em outra moeda livremente conversível em vez da moeda  do país, segundo regulamentação monetária.
Remessa de lucros
O acordo permite ainda que, em  consonância com as leis e regulamentos vigentes, as receitas obtidas com  o serviço prestado no outro país poderão ser remetidas à sede sem taxas  e encargos adicionais além dos cobrados pelos bancos. Isso não  desobriga as empresas do pagamento de impostos, taxas e contribuições,  mas o texto especifica que esse pagamento não poderá “diminuir os  direitos concedidos pelo acordo”.
O texto estipula isenção tributária para  provisões levadas pelos aviões ou introduzidas neles em qualquer ponto  do território do outro país para uso no serviço. A isenção abrange  também peças de reposição, inclusive motores, equipamento de solo e  combustíveis.
Tarifas
Quanto às tarifas aeroportuárias, o  acordo permite que cada parte estimule a autoridade competente para  fixá-las a realizar consultas com as companhias aéreas para revisões  criteriosas da “razoabilidade” dessas tarifas. Segundo o texto, a  tarifas deverão ser justas, razoáveis, não injustamente discriminatórias  e distribuídas igualmente dentre as categorias de usuários. Se uma  revisão de tarifa considerada alta não for realizada, a outra parte  poderá pedir arbitragem para a solução de controvérsias com base nos  termos do acordo.
Segurança
Segurança
O texto também atualiza a lista de  acordos internacionais sobre segurança na aviação civil e permite  assistência mútua mediante solicitação para a prevenção de atos ligados à  tentativa de tomar o controle de aeronave. Cada parte considerará, de  “modo favorável”, toda solicitação da outra parte para a adoção de  medidas especiais de segurança para combater uma ameaça específica. Se  uma situação de tomada de aeronave por sequestradores estiver em  andamento, os países se ajudarão, para facilitar a comunicação e a  adoção de medidas para enfrentar a ameaça.
Avaliações no território da outra parte  poderão ocorrer após 60 dias de uma notificação nesse sentido,  permitindo que autoridades do outro país inspecionem as medidas de  segurança adotadas pelas companhias aéreas. Os resultados das avaliações  serão confidenciais.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP  apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas  diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.É descabida a afirmação de que Temer é militarista linha-dura, diz governo
Secretário de comunicação comenta reportagem sobre a presença de militares na administração
Publicada Em 08/03 - 02h00
Militares no governo
É descabida a afirmação de que Michel Temer, do MDB, partido opositor à ditadura, é militarista “linha-dura”. Além de absurda, a tese de Valente e Uribe tem lacuna abissal: “esquece” que as GLOs no Rio foram coordenadas pelo civil Raul Jungmann, ex-ministro da Defesa, hoje na Segurança. E a intervenção foi assinada por outro civil, o presidente Temer —como dito em resposta editada, enviada aos autores, que erram ao afirmar que a Abin é dirigida por militar e ao ignorar a interinidade na Defesa.
É descabida a afirmação de que Michel Temer, do MDB, partido opositor à ditadura, é militarista “linha-dura”. Além de absurda, a tese de Valente e Uribe tem lacuna abissal: “esquece” que as GLOs no Rio foram coordenadas pelo civil Raul Jungmann, ex-ministro da Defesa, hoje na Segurança. E a intervenção foi assinada por outro civil, o presidente Temer —como dito em resposta editada, enviada aos autores, que erram ao afirmar que a Abin é dirigida por militar e ao ignorar a interinidade na Defesa.
Márcio de Freitas, secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Resposta dos jornalistas Rubens Valente e  Gustavo Uribe - A reportagem se ampara em fato notório, o aumento da  presença militar no governo. A Abin voltou a ser subordinada ao GSI.
Militares usam drone durante operação na Vila Kennedy
Soldados também utilizaram câmeras acopladas nos capacetes
Gabriela Goulart / Renan Rodrigues Publicada Em 07/03 15h04 - Atualizada às 15h22
RIO - A  quarta operação do Exército na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio, teve  auxílio de drones. De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), o  objetivo era fazer o controle da área e da movimentação da tropa durante  a ação desta quarta-feira.
De acordo com o CML, essa não é a  primeira vez que as Forças Armadas usaram o equipamento durante as ações  na comunidade. Soldados também usaram câmeras acopladas nos capacetes. O  CML, no entanto, não informou quantos drones foram usados e em desde  quando eles passaram a ser usados.
As Forças de Segurança entraram  cedo na comunidade. Como aconteceu em operações anteriores, o objetivo  da operação, que conta com o apoio de veículos blindados, aeronaves e  equipamentos pesados de engenharia, é a desobstrução de vias na  comunidade, segundo a assessoria do Comando Conjunto. O espaço aéreo tem  restrição para aeronaves civis, mas não há interferências nos  aeroportos.
Participaram da ação 900 homens das Forças Armadas e equipes da Polícia Civil.  Os militares fizeram ainda uma blitz, parando veículos, em uma das  principais vias da comunidade, a Avenida Marrocos, próximo à Praça  Miami.
LABORATÓRIO
Nesta quarta-feira, em entrevista à TV  Globo, o general Braga Netto, responsável pela intervenção da Segurança  do Rio, afirmou que o objetivo das ações da Exército nas comunidades não  é apenas garantir a segurança e combater criminosos, mas levar os  serviços do estado para os moradores.
- Nós estamos na comunidade de Vila  Kennedy, Vila Aliança e Coreia, extamente trabalhando como a primeira  ação de intervenção em que nós vamos trazer todo o estado para dentro da  comunidade. E quando eu falo em estado, não é apenas a parte policial,  mas o restante dos serviços que o estado e o município tem que prestar.
Senado aprova acordo de céus abertos com os Estados Unidos
Proposta só precisa ser ratificada pelo presidente Michel Temer para entrar em vigor
Manoel Ventura Publicada Em 07/03 17h22 | Atualizada às 17h26
BRASÍLIA — O  Senado aprovou, nesta quarta-feira, o acordo de céus abertos com os  Estados Unidos. Com ele, não haverá mais limites de voos entre os dois  países e cada companhia aérea poderá operar quantas frequências quiser,  sem autorização prévia, de acordo com a capacidade dos aeroportos.
Atualmente, o teto são 301  frequências por semana para ambos os países. A proposta só precisa ser  ratificada pelo presidente Michel Temer para entrar em vigor.
Os céus abertos entre Brasil e estados  Unidos recebem a aprovação final do Congresso Nacional quase sete anos  depois de o acordo ter sido assinado pelos governos brasileiro e  norte-americano. O projeto já havia sido aprovado pela Câmara dos  Deputados em 19 de dezembro do ano passado.
O acordo foi assinado em 2011, no governo  de Dilma Rousseff. No ano passado, um grupo de empresas aéreas,  agências de viagens e outras instituições criaram o Movimento Céus  Abertos, para pressionar o Congresso a aprovar o projeto. Latam e  American Airlines lideram o movimento.
A maior oposição vinha da Azul, que  alegava que as companhias brasileiras não vão conseguir competir em  igualdade de condições com as americanas.
Em nota, a Latam comemorou a aprovação e  considerou que o acordo promove maior competição entre as empresas  aéreas e um mercado de aviação mais moderno.
Braga Netto: objetivo das ações de intervenção é `trazer todo o Estado para dentro da comunidade´
Em entrevista à TV Globo, ele disse ainda que UPPs serão reestruturadas
Publicada Em 07/03 - 17h49
RIO - O  general Braga Netto, responsável pela intervenção da Segurança do Rio,  afirmou que o objetivo das ações da Exército nas comunidades não é  apenas garantir a segurança e combater criminosos, mas levar os serviços  do estado para os moradores:
- Nós estamos na comunidade de Vila Kennedy, Vila Aliança e Coreia, exatamente trabalhando como a primeira ação de intervenção em que nós vamos trazer todo o estado para dentro da comunidade. E quando eu falo em estado, não é apenas a parte policial, mas o restante dos serviços que o estado e o município tem que prestar - afirmou em entrevista exclusiva ao telejornal RJTV, da TV Globo.
- Nós estamos na comunidade de Vila Kennedy, Vila Aliança e Coreia, exatamente trabalhando como a primeira ação de intervenção em que nós vamos trazer todo o estado para dentro da comunidade. E quando eu falo em estado, não é apenas a parte policial, mas o restante dos serviços que o estado e o município tem que prestar - afirmou em entrevista exclusiva ao telejornal RJTV, da TV Globo.
Ainda de acordo com o general, as  Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio vão continuar  funcionando, mas elas serão reestruturadas:
- O secretário de Segurança vai analisar o  estudo que estava sendo feito na gestão Roberto Sá. As UPPs que não  estiverem apresentando rendimento serão retiradas, outras serão  fortalecidas. Mas vai depender do estudo que foi feito.
Ele voltou a afirmar que a intervenção é federal, e não militar, e que o papel das Forças Armadas é de colaborador.
- Ela não é militar, ela é federal.  Se nomeou militar por uma decisão de Brasília, para fazer a intervenção  cooperativa e gerencial, palavras do próprio presidente. A Segurança  Pública do Rio nunca deixou de cumprir o papel que tinha que cumprir,  mas ela estava com dificuldades. Nós viemos com a nossa expertise, nosso  conhecimento e nosso efetivo e equipamento essa estrutura de Segurança  Pública do Rio de Janeiro.
O general disse ainda que parte dos cerca  de três mil policiais cedidos devem retormar suas funções, mas não  especificou quantos. E afirmou que não há previsão de contratação de  novos policiais. Até meados de abril, segundo ele, 200 novas viaturas de  um total de mil previstas para o estado devem chegar ao Rio.
- Eu não posso gerar dívidas que o governador não possa pagar, porque quem paga o pessoal é o governo do estado.
BALACLAVA
O general falou ainda sobre o uso  de balaclava por militares durante as ações em comunidades do Rio.  Segundo ele, apenas aqueles que moram nas comunidades ou que estão  atuando numa comunidade onde o comando do tráfico é inimigo da área onde  ele mora usam o traje como forma de esconder sua identidade. Ele, no  entanto, afirma que isso não impede que a população possa solicitar a  identificação deles em caso de irregularidades.
- Eles são funcionários públicos.  Em caso de qualquer irregularidade, nada impede que a população peça ao  comandante da operação que o soldado seja identificado.
Durante uma operação na Favela Kelson`s,  em fevereiro, soldados foram vistos usando balaclavas com desenhos de  caveira, o que provocou polêmica. Na ocasião, o porta-voz do CML,  coronel Roberto Itamar, afirmou que o traje é permitido, desde que sem  desenhos. Além disso, os soldados que fossem flagrados usando a  vestimenta com desenhos poderiam ser punidos pelo Código Penal Militar.
Obstáculos que vão e voltam nas favelas
Interventor quer usar dinheiro recuperado pela Lava-Jato
Rafael Soares | Fabiano Rocha Publicada Em 08/03
A Vila  Kennedy foi alvo da quarta operação das Força Armadas, sem efeitos  imediatos. Em nenhuma das incursões houve apreensão de armas. Mesmo  assim, especialistas apoiam a estratégia. O interventor, general Braga  Netto, pedirá hoje ao juiz Marcelo Bretas que o dinheiro recuperado do  esquema de corrupção de Sérgio Cabral seja destinado à segurança. Na  Cidade de Deus, garis da Comlurb colocaram de volta as barricadas do  tráfico, após retirá-las para entrar na favela. No fim da noite de  ontem, dois homens morreram e pelo menos um ficou ferido num tiroteio na  Praça São Salvador, em Laranjeiras.
Com a quarta operação realizada pelas  Forças Armadas, a Vila Kennedy se consolida como uma espécie de  laboratório da intervenção federal na segurança pública do Rio, iniciada  no último dia 16. Segundo o Comando Militar do Leste (CML), cerca de  900 soldados foram ontem à comunidade da Zona Oeste para retirar  novamente barricadas montadas pelo tráfico nos acessos à favela. Em  nenhuma dessas incursões houve apreensão de armas (na primeira, soldados  recolheram 170 sacolés de cocaína e três embalagens com maconha). Mesmo  assim, especialistas apoiam a estratégia, que, de acordo com oficiais,  será adotada em outras regiões da cidade. Para eles, é necessário um  "trabalho de formiguinha", baseado no reconhecimento do terreno, em  ações de inteligência e na sensação de ordenamento urbano gerada pela  presença da tropa.
Oficiais utilizaram drones para acompanhar a movimentação de soldados e fazer um mapeamento detalhado da favela.  O porta-voz do CML, coronel Roberto Itamar, frisou que as operações na  Vila Kennedy vão continuar. O general Walter Braga Netto, nomeado  interventor federal, quer, com as incursões, preparar um modelo de  atuação militar em áreas urbanas.
— O objetivo é levar não só a parte  policial, mas o restante dos serviços que o estado e o município têm que  prestar na Vila Kennedy. Vamos continuar fazendo essas ações até que  seja restabelecida a capacidade da Polícia Militar de realizar o  patrulhamento ostensivo no local. É importante mostrar para os moradores  que o Estado manda ali — explicou Braga Netto durante uma entrevista  concedida ontem à Rede Globo.
O desafio da intervenção federal é  grande. Em redes sociais, traficantes da Vila Kennedy vêm publicando  fotos de pistolas e fuzis, sinalizando que não pretendem abandonar tão  cedo a comunidade. E, depois de cada operação, barricadas destruídas por  militares são reerguidas. Apesar disso, Vinícius Cavalcante, diretor da  Associação Brasileira de Profissionais de Segurança, disse que, mesmo  sem apreensões de armas ou prisões, ações constantes do Exército numa  mesma comunidade tem "um forte efeito psicológico":
— Se o Estado retira barricadas e o  tráfico as recoloca, a mensagem é clara: o crime quer mostrar que quem  manda ali é ele. Por isso, é importante continuar destruindo os  obstáculos. Na verdade, isso sempre deveria ter sido feito pela polícia.  Além de recolher informações de inteligência, esse tipo de operação  proporciona uma boa sensação para os moradores e preocupa os bandidos,  pois indica que a tropa não vai desistir da comunidade.
O general Marco Aurélio Costa Vieira, que  foi diretor de operações dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, também  defendeu as ações militares na Vila Kennedy, e disse que vai demorar um  pouco para que os resultados sejam percebidos pela população:
— Todas as providências tomadas até aqui  são coerentes. Os militares querem atuar de uma maneira diferente do que  já foi visto no Rio, priorizando a integração, o comando único. Nesse  tipo de trabalho, não é de hoje para amanhã que vão aparecer os  resultados, até porque, se isso acontecer, não terão durabilidade. As  Forças Armadas querem fazer com que o Estado retome seu lugar na  comunidade e que, ao final da intervenção federal, a população acredite  mais no trabalho das polícias.
QUATRO BANDOS NA COMUNIDADE
Hoje, quatro grupos de criminosos atuam  na Vila Kennedy, apesar de todos pertencerem a uma única facção (Comando  Vermelho). Eles se dividem por localidades: Metral, Progresso, Rua  Congo e Manilha. E, ao contrário do que acontece em outras favelas da  região, onde chefes de bandos proíbem roubos nos arredores, os da  comunidade incentivam a formação de "bondes", que atacam caminhões  cheios de mercadorias e fazem arrastões.
A primeira ação das Forças Armadas  na Vila Kennedy aconteceu justamente após a ação de um dos grupos de  criminosos da comunidade, no último dia 20. Na ocasião, bandidos que  saíram da favela assassinaram o sargento do Exército Bruno Cazuca em  Campo Grande, durante uma tentativa de assalto.
O dia a dia dos moradores é marcado por  regras impostas pelos traficantes. Desde o fim do ano passado,  motoristas que trabalham com aplicativos de transporte são proibidos de  entrar na Vila Kennedy.
Pentágono usa IA do Google em teste raro de projeto de drone
Mark Bergen Publicada Em 07/03 - 14h51
(Bloomberg)  -- A tecnologia de inteligência artificial do Google está sendo usada  pelo Departamento de Defesa dos EUA para analisar imagens de drones,  iniciativa rara e controversa de uma empresa que antes limitava a  colaboração com militares.
Uma porta-voz do Google informou  que a empresa oferece suas interfaces de programação de aplicativos  (APIs, na sigla em inglês) TensorFlow para um projeto piloto com o  Departamento de Defesa para ajudar a identificar automaticamente objetos  em dados não classificados. As APIs são regras baseadas em software que  permitem a comunicação de programas de computador. A TensorFlow é um  popular conjunto de APIs e outras ferramentas com recursos de IA como  aprendizagem de máquinas e visão por computador.
O recurso faz parte de um contrato  recente do Pentágono envolvendo a unidade de nuvem do Google, que busca  tirar mais investimentos do governo das líderes em computação na nuvem  Amazon.com e Microsoft. O Google, da Alphabet, apresenta propostas para  contratos federais e fornece alguns equipamentos aos militares, mas tem  se mostrado sensível em relação ao uso de sua tecnologia.
"A tecnologia sinaliza imagens para  análise humana e serve apenas para uso não ofensivo", disse a porta-voz  do Google. "O uso militar de aprendizagem de máquina naturalmente  levanta preocupações válidas. Estamos discutindo ativamente esse  importante tópico internamente e com os demais e continuamos  desenvolvendo políticas e defesas em relação ao desenvolvimento e uso de  nossas tecnologias de aprendizado de máquina."
Depois de comprar a empresa especializada  em IA DeepMind, em 2014, o Google criou um comitê de ética para  garantir que não houvesse abuso de sua tecnologia. Ao adquirir uma série  de empresas de robótica, tirou uma delas, a Shaft, de uma concorrência  do Pentágono. Após a aquisição da Skybox, o Google cancelou alguns dos  contratos da startup de satélites relacionados a defesa e depois acabou  vendendo o negócio.
As informações a respeito do projeto  piloto do Google com o Project Maven do Departamento de Defesa foram  compartilhadas em uma lista de correspondência interna da empresa, na  semana passada, e alguns funcionários do Google ficaram indignados pelo  fato de a empresa ter oferecido recursos aos militares para tecnologias  de vigilância envolvidas nas operações com drones, segundo publicação  anterior do Gizmodo.
A atitude do Google em relação ao  trabalho com os militares pode estar mudando em um momento em que seu  negócio de computação em nuvem concorre com AWS, Microsoft e outras  rivais. O governo dos EUA já é um grande cliente de computação em nuvem e  o Pentágono está recorrendo ao setor de tecnologia em busca de novas  ferramentas e estratégias, inclusive de IA.
Em agosto, o secretário de Defesa dos  EUA, James Mattis, visitou a sede do Google em Mountain View,  Califórnia, e se reuniu com executivos da empresa para discutir as  melhores formas de usar IA, computação em nuvem e segurança cibernética  no Pentágono.
O executivo do Google Milo Medin e o  ex-presidente executivo do conselho da Alphabet Eric Schmidt fazem parte  do Conselho de Inovação da Defesa, um comitê federal independente, e  assessoraram o Pentágono em análise de dados e possíveis soluções  baseadas em nuvem.
Três perguntas para
Maria Elizabeth Rocha, ministra do STM
A senhora foi a  primeira, e até hoje única, mulher nomeada ministra do Superior  Tribunal Militar (STM), órgão máximo da Justiça Militar da União. Como é  estar nesse papel?
Integrar o Superior Tribunal  Militar como primeira mulher é uma honra e um desafio, sobretudo por ter  a oportunidade de mostrar a importância da inclusão, do respeito à  alteridade e da relevância da tolerância entre humanos. Ali tenho a  oportunidade de projetar minha visão feminina em um tribunal ainda  homogêneo e marcadamente masculino. Minha jornada envolveu muito estudo e  dedicação e escolhas pessoais que, de certa forma, acabaram por ser  restritivas. Sempre me senti respeitada pelos meus colegas, sobretudo os  militares, com os quais tenho relação recíproca de admiração e de  amizade. Evidentemente, discriminações existem, como em todas as  instituições públicas e privadas, mas elas são pontuais e não me  intimidam; ao contrário, me impulsionam a lutar pela liberdade.
A Lei nº 9.713/98 prevê apenas 10% das  vagas para mulheres em concursos militares. O MPDFT, em uma  recomendação recente, afirma que a lei não tem respaldo constitucional. A  senhora concorda?
Em pleno século 21, a simples existência  de uma lei como essa demonstra o quão longe se está de atingir a tão  almejada isonomia entre os sexos. Segundo legislação anterior, havia  distinção de quadros femininos e masculinos. O quadro feminino sempre  foi menor e não autorizava que as mulheres alcançassem os mesmos postos  que os homens sob o argumento de as atribuições serem diferentes. A Lei  nº 9.713/98 veio para unificar os quadros e, em tese, acabar com esse  tratamento restritivo, contudo, fez justamente o oposto, estabelecendo  às claras uma política discriminatória contra a mulher ao limitar o  número de policiais do sexo feminino a apenas 10% do efetivo.
Qual conselho a senhora dá às mulheres que gostariam de ingressar na carreira militar?
Que corram atrás de seus sonhos e  quebrem paradigmas. Não há razão para as mulheres não romperem barreiras  e não buscarem se integrar às Forças Armadas e Polícias Militares. A  carreira das Armas é uma vocação individual que se reflete coletivamente  na defesa da Pátria, é um ideal de homens e mulheres que exige um  perfil específico para o desempenho, pois impõe resignação e  sacrifícios. (LP)
Elas controlam os céus
Em Brasília, as controladoras de tráfego aéreo da FAB são maioria. No Cindacta I, responsável pelo centro do país, as profissionais femininas se revezam em turnos de sete horas e meia ou nove horas.
Mariana Fernandes Publicada Em 08/03
Os céus do  centro do país estão nas mãos de mulheres. Se não totalmente, boa parte  dele. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a maioria de controladores  de tráfego aéreo que trabalha no Primeiro Centro Integrado de Defesa  Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta I), em Brasília, é formada  por mulheres. Em todo o Brasil, as profissionais femininas nesse setor representam cerca de 45%, mas o índice aumenta ano a ano. 

Para a controladora de trafego aéreo do  Cindacta I Marcela Soares de Magalhães, que trabalha no cargo desde  2009, é um orgulho estar na profissão. “Realizei um sonho quando  consegui o cargo. Foi com ele que conquistei minha independência”,  lembrou. Para Marcela, a atividade é gratificante, pois permite garantir  a segurança de milhares de pessoas que utilizam aeronaves por dia no  Brasil. Entre outras funções, o controlador estipula procedimentos de  subida e descida, presta serviço de informação de voo e fornece  importantes informações meteorológicas.
Como mulher, ela conta que nunca  sofreu preconceito na carreira militar. “Eu só me orgulho de ser mulher  neste meio. Sempre fui muito respeitada, desde a minha preparação até  hoje em dia”. Marcela lembra que, durante o curso de formação, que  ocorreu em São Paulo, de 164 pessoas na turma, 96 eram mulheres. “O  ambiente era igualitário, dividíamos todas as funções e nunca senti  diferença”, disse.
Segundo o tenente-coronel aviador  Anderson Jean Oliveira, diferentemente de outros concursos de carreira  militar, na FAB não há distinção entre mulheres e homens em seleções  públicas. Mulheres concorrem a vagas sem restrições e não há  caracterização de gênero.
O trabalho de vigilância do espaço  aéreo brasileiro é feito constantemente pela FAB. No Cindacta I, o  sistema funciona 24 horas e os controladores se revezam em turnos de  sete horas e meia ou nove horas de trabalho. Os profissionais participam  da vigilância aérea e controlam as missões de defesa do país. Além  disso, podem atuar na coordenação do tráfego civil.
Inscrições
A FAB está com inscrições abertas para seleção de profissionais de nível médio, na área de controle de tráfego aéreo. Ao total, são 21 vagas para os Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA) de Manaus (AM), Belém (PA), São Luís (MA) e Confins (MG).
As inscrições devem ser feitas até 23 de  março, com a entrega do requerimento de inscrição, dos documentos  obrigatórios e dos documentos necessários à avaliação curricular, nas  organizações militares responsáveis, cujos endereços estão discriminados  no aviso de convocação.
"Nós entramos em qualquer lugar do estado", diz interventor federal no RJ, general Braga Netto
Em entrevista exclusiva, o militar prometeu novos armamentos, 200 viaturas e entrega de 3 blindados recuperados à polícia.
Carlos De Lannoy E Tyndaro Menezes, Tv Globo Publicada Em 07/03 12h13 - Atualizada 15h02
O general  Walter Souza Braga Netto disse em entrevista exclusiva à TV Globo que o  Exército entra em qualquer local do estado. "Não existe território que a  polícia não entre. Se houver o mandado e a polícia desejar entrar, ela  pode entrar com maior dificuldade ou menor dificuldade. Quando ela pede  nosso apoio, nós entramos em qualquer lugar do estado", afirmou.
Nomeado pelo presidente Michel Temer como  interventor na segurança no Rio de Janeiro em 16 de fevereiro, o  militar completa 62 anos neste domingo. Antes, ele estava à frente do  Comando Militar do Leste – que coordena as ações do Exército nos estados  do RJ, MG e ES.
O general afirmou que as UPPs serão  reestruturadas e que as Forças Armadas darão apoio para que as unidades  pacificadoras possam funcionar dentro das comunidades.
O interventor afirmou que a experiência  na Vila Kennedy será usada como modelo para a intervenção e que vai  conseguir armas para equipar as polícias do Rio. Em menos de uma semana,  a Vila Kennedy teve duas operações do Exército.
Sobre a estrutura e o déficit de efetivo  nas polícias, Braga Netto afirmou que devem chegar, até meados de abril,  200 novas viaturas – de um total de mil previstas para o estado – e que  policiais cedidos serão convocados a retomar suas funções na segurança.
Veja o que o interventor disse na entrevista:
- Polícia receberá 200 viaturas em abril (de um total de 1.000), 3 blindados recuperados em 2 semanas e novos armamentos (que não detalhou quais serão, quantos nem quando).
 - Haverá retorno de policiais emprestados a outros órgãos, mas não foi dito quantos nem quando. Ainda não há previsão para novos concursos.
 - Os novos comandantes das polícias Civil e Militar foram orientados a melhorar o policiamento ostensivo e a auditoria das forças.
 - A checagem de moradores é legal. Os mandados de busca serão para uma determinada área, um conjunto de casas. E os observatórios criados para monitorar a intervenão são bem-vindos.
 - O projeto das UPPs será reformulado, mas não há definição sobre extinção de 18 unidades.
 - Militares poderão atirar para matar se "pessoa estiver armada em [situação de] ameaça".
 
UPPs
Braga Netto explicou que o estudo sobre as UPPs que estava sendo feito na gestão Roberto Sá na Segurança Pública será analisado pelo novo secretário, general Richard Nunes, e pelo novo comandante da PM, Luís Claudio Laviano, para fazer uma reestruturação nas unidades pacificadoras.
Braga Netto explicou que o estudo sobre as UPPs que estava sendo feito na gestão Roberto Sá na Segurança Pública será analisado pelo novo secretário, general Richard Nunes, e pelo novo comandante da PM, Luís Claudio Laviano, para fazer uma reestruturação nas unidades pacificadoras.
O general negou a informação de que cerca de 18 UPPs serão extintas. "Tudo que houver sobre números são especulações", afirmou.
Efetivo policial
O interventor foi questionado sobre o déficit de efetivo polical, que seria de 30 mil homens nas polícias Civil e Militar. Segundo Braga Netto, parte dos cerca de 3 mil policiais cedidos devem retormar suas funções, mas não especificou quantos. O general afirmou que não há definição sobre concurso para a polícia.
O interventor foi questionado sobre o déficit de efetivo polical, que seria de 30 mil homens nas polícias Civil e Militar. Segundo Braga Netto, parte dos cerca de 3 mil policiais cedidos devem retormar suas funções, mas não especificou quantos. O general afirmou que não há definição sobre concurso para a polícia.
Estrutura
O general afirmou que, das mil viaturas novas previstas para o Rio, 200 chegarão em meados de abril. Afirmou ainda que três blindados recuperados serão entregues para a polícia em duas semanas. Além disso, a corporação receberá novos armamentos.
O general afirmou que, das mil viaturas novas previstas para o Rio, 200 chegarão em meados de abril. Afirmou ainda que três blindados recuperados serão entregues para a polícia em duas semanas. Além disso, a corporação receberá novos armamentos.
Mandados coletivos
Sobre a polêmica do uso de mandados coletivos de busca e apreensão, que o ministro Raul Jungmann disse que seriam necessários durante a intervenção do Rio, Braga Netto afirmou que "em nenhum momento nós tocamos em mandado de busca coletivo". Ele disse ainda que conta com o apoio do Judiciário para que os mandados sejam expedidos "em tempo hábil".
Sobre a polêmica do uso de mandados coletivos de busca e apreensão, que o ministro Raul Jungmann disse que seriam necessários durante a intervenção do Rio, Braga Netto afirmou que "em nenhum momento nós tocamos em mandado de busca coletivo". Ele disse ainda que conta com o apoio do Judiciário para que os mandados sejam expedidos "em tempo hábil".
"O que já foi feito antes e é legal é  expedir um mandado para uma pequena área e que eu entre com o mandado.  Não é o mandado coletivo, é o mandado daquelas casas do entorno por  causa da dificuldade de trabalhar dentro da comunidade", afirmou.
"Fichamento" nas comunidades
O general negou que houve "fichamento" de moradores da Vila Kennedy, Vila Aliança e Coreia. A ação, realizada no fim de fevereiro, gerou críticas às Forças Armadas. O método usado pelos militares foi questionado por órgão como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Defensoria Pública.
O general negou que houve "fichamento" de moradores da Vila Kennedy, Vila Aliança e Coreia. A ação, realizada no fim de fevereiro, gerou críticas às Forças Armadas. O método usado pelos militares foi questionado por órgão como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Defensoria Pública.
"Isso evita que a pessoa seja levada à  delegacia, economiza recurso do Estado, não demora mais que três minutos  para ser feito, dá uma segurança para a pessoa e para a tropa que está  no terreno de que ninguém que está passando é um fugitivo ou devedor da  Justiça. Ninguém ficha, não fica foto, não tem fichamento de comunidade.  Não existe isso", disse Braga Netto.
Policiamento ostensivo
Segundo o interventor, o novo secretário de Segurança Pública, general Richard Nunes, vai trabalhar na melhoria do policiamento ostensivo e será feita uma auditoria na gestão das polícias.
Segundo o interventor, o novo secretário de Segurança Pública, general Richard Nunes, vai trabalhar na melhoria do policiamento ostensivo e será feita uma auditoria na gestão das polícias.
"Aquilo que fosse necessário para  melhorar a atuação policial, tanto da Polícia Civil quanto da Polícia  Militar. Levantamento das necessidades para que possamos recuperar a  capacidade operativa da polícia."
Confrontos
O general afirmou que, se houver "ameaça a segurança" da população ou das forças de segurança, poderá se "fazer uso da força letal".
O general afirmou que, se houver "ameaça a segurança" da população ou das forças de segurança, poderá se "fazer uso da força letal".
"Mas pelo princípio da massa que nós  usamos, o que tem acontecido normalmente é que uma vez com a chegada da  força, se ele não tiver como escapar ele se rende sem fazer  resistência."
Observatórios e transparência
Braga Netto afirmou não ter preocupação com os observatórios feitos para acompanhar a intervenção federal no RJ e que eles são bem-vindos.
Braga Netto afirmou não ter preocupação com os observatórios feitos para acompanhar a intervenção federal no RJ e que eles são bem-vindos.
"Tanto que nós anunciamos a ação, se você  observar a Vila Kennedy hoje de manhã, a nota saiu cedo. Avisamos cedo e  não avisamos antes para que possamos ter o efeito que desejamos na  situação. Mas uma vez avisado, os observatórios e a imprensa se quiserem  acompanhar a operação pode entrar em contato com a comunicação social  da Secretaria ou do Comando Conjunto e está aberto. É transparente",  completou.
"Motel" em presídio
O general chamou de "inconcebível" as "suítes" para visitas íntimas descobertas dentro do presídio de Benfica pelo Ministério Público do RJ.
O general chamou de "inconcebível" as "suítes" para visitas íntimas descobertas dentro do presídio de Benfica pelo Ministério Público do RJ.
"O Anthony fez uma troca da corregedoria  agora na Seap. Temos que aguardar um pouco para ver os resultados. Não  houve troca da chefia porque eles foram trocados há pouco tempo. E houve  um novo ordenamento interno. Então vamos aguardar para ver o que vai  acontecer desse ordenamento interno."
Intervenção na segurança
Em 16 de fevereiro, o presidente assinou decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro e passou o comando da área para as Forças Armadas. Atualmente, Braga Netto comanda as secretarias de Segurança Pública e Administração Penitenciária, as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros.
Em 16 de fevereiro, o presidente assinou decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro e passou o comando da área para as Forças Armadas. Atualmente, Braga Netto comanda as secretarias de Segurança Pública e Administração Penitenciária, as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros.
O general responde diretamente ao  presidente da República. É a primeira intervenção federal realizada  desde a promulgação da Constituição de 1988.
Aviões chegam pelo lado do mar em novo Aeroporto de Vitória
De acordo com funcionários da obra do local, a decolagem vai ser feita, muita vezes, no sentido do monte Mestre Álvaro, a depender do vento.
Victoria Varejão, G1 Es Publicada Em 07/03 07h40 | Atualizado às 11h00
Um vídeo registrou o pouso de um avião  no novo Aeroporto de Vitória. As imagens mostram a chegada da aeronave  pelo mar de Camburi.
De acordo com funcionários da obra  do local, a decolagem vai ser feita, muita vezes, no sentido do monte  Mestre Álvaro, a depender do vento.
Vistoria
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fez uma vistoria no novo Aeroporto de Vitória, nesta terça-feira (6).
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fez uma vistoria no novo Aeroporto de Vitória, nesta terça-feira (6).
A vistoria, que inspeciona a  infraestrutura é segue até quinta-feira (8), é um procedimento para  liberar o funcionamento do aeroporto, após as obras.
Os representantes da Anac vão elaborar um relatório técnico e, se for necessário, podem ser feitas outras vistorias. A inauguração oficial do aeroporto está marcada para o dia 29 de março.
Pista
A pista do novo aeroporto recebeu novas linhas de demarcação e, com elas, a operação vai ser diferente do que acontece atualmente.
A pista do novo aeroporto recebeu novas linhas de demarcação e, com elas, a operação vai ser diferente do que acontece atualmente.
Isso porque, caso haja alguma pane em  qualquer um dos equipamentos, a operação do aeroporto vai ser mantida  por causa da curta distância entre as luminárias de 60 metros.
Pilota de Temer é 1ª mulher a comandar avião presidencial; conheça trajetória
Capitão Carla Borges está há 13 anos na FAB. Nathalie Porto trocou arquitetura pela aviação; veja histórias.
Marília Marques, G1 Df Publicada Em 08/03/2018 05h29 Atualizado às 05h30
Aos 34  anos, a capitão da Força Aérea Brasileira Carla Borges é a primeira  mulher a pilotar um avião presidencial no Brasil. Com o olhar altivo e  os passos firmes, a militar se destaca em meio a um universo  historicamente masculino, onde apenas uma a cada seis pilotos da  instituição é mulher.
Às vésperas da data em que se comemora o  Dia Internacional da Mulher – lembrado nesta quinta-feira (8) –, a  militar que transporta o presidente Michel Temer em viagens oficiais  recebeu o G1 na Base Aérea de Brasília para contar parte de sua  trajetória.
As flexões "capitã" e "pilota" estão  registradas oficialmente no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa  (Volp), organizado pela Academia Brasileira de Letras. Mesmo com a  chancela do idioma, a maior parte das mulheres na carreira militar diz  preferir o termo "neutro" – neste caso, as palavras flexionadas no  masculino.
Mais que a personalidade, o currículo da  piloto que chama a atenção. A capitão – como é chamada pelos colegas da  FAB – assumiu o posto operacional da aeronave após longos 13 anos de  formação.
"Estou orgulhosa de ter chegado aonde eu cheguei."
Carla também foi a primeira mulher a  integrar o Esquadrão Escorpião, localizado no estado de Roraima, que  emprega o modelo A-29 Super Tucano na defesa das fronteiras do país. O  pioneirismo se repetiu, dessa vez, quando ela se tornou a primeira  mulher a chegar ao seleto grupo da aviação de caça.
Em pouco mais de dez anos de  carreira, Carla acumulou mais de 1,5 mil horas de voo no comando de nove  modelos diferentes de aeronaves. Durante todo esse período, ela disse  não ter sentido diferença de gênero no tratamento entre os colegas  militares dentro da FAB.
Apesar disso, a capitão recorda o fato  de, ainda na primeira turma de mulheres aviadoras, em 2003, compor um  grupo de apenas 20 mulheres em um universo de 180 pessoas. A Força Aérea  Brasileira só passou a aceitá-las na corporação a partir de 1982.
"Vejo que as pessoas estão valorizando mais
a presença feminina na Força Aérea,
não porque tem diferença entre os pilotos, mas para mostrar
para as mulheres que [elas] têm essa possibilidade."
a presença feminina na Força Aérea,
não porque tem diferença entre os pilotos, mas para mostrar
para as mulheres que [elas] têm essa possibilidade."

Capitão Carla Borges durante rotina de trabalho na
Base Aérea de Brasília (Foto: Marília Marques/G1)
Sonho de menina
A paixão da militar pela aviação surgiu na infância, quando os "olhos brilhavam ao ver uma aeronave passar". Na família e na escola onde estudou, ela lembra de, ainda menina, sempre ter sido incentivada a seguir a carreira.
A paixão da militar pela aviação surgiu na infância, quando os "olhos brilhavam ao ver uma aeronave passar". Na família e na escola onde estudou, ela lembra de, ainda menina, sempre ter sido incentivada a seguir a carreira.
Em entrevista concedida à própria FAB,  quando assumiu o controle do avião presidencial, a pilota disse que o  pioneirismo no setor ajudou a "abrir portas para outras mulheres" que,  até então, "não sabiam que poderiam ser pilotos da Força Aérea".
"Me sinto honrada de cumprir essa missão de estar transportando a maior autoridade de um país", afirma Carla.
"Foi necessário muito preparo e dedicação para chegar onde eu estou,
como comandante, podendo pilotar a aeronave presidencial."
como comandante, podendo pilotar a aeronave presidencial."
"Atenção, senhores passageiros..."
Outro exemplo de pioneirismo na profissão é o da piloto Nathalie Porto. Aos 25 anos, mesmo com a formação em arquitetura, ela optou por deixar o lápis e a prancheta de lado para assumir o controle de aviões.
Outro exemplo de pioneirismo na profissão é o da piloto Nathalie Porto. Aos 25 anos, mesmo com a formação em arquitetura, ela optou por deixar o lápis e a prancheta de lado para assumir o controle de aviões.
Dez anos depois, Nathalie é piloto de uma  companhia aérea comercial – a mudança para Brasília aconteceu em  outubro de 2017. Ao G1, a comandante da Avianca lembra que era a única  mulher em meio a 30 homens que participaram da turma de formação.
"Ao longo dos anos, dentro da aviação, vi que a proporcionalidade foi mudando. A mulher está mais presente nesses espaços."
Apesar da percepção da piloto sobre o  aumento da participação feminina no setor, Nathalie diz que no contato  direto com os passageiros e funcionários do setor – ou seja, quando não  está na cabine –, as pessoas ainda estranham a presença dela no cargo.
Ao ser questionada sobre quais as  principais reações de passageiros ao vê-la no comando de uma aeronave,  Nathalie responde com uma palavra: "supresa".
"Muita gente me confunde com comissária de bordo só pelo fato de eu ser mulher, mesmo estando com uniforme diferente."
Apesar da formação como piloto e  instrutora de voo, Nathalie diz que a trajetória na profissão nem sempre  foi fácil. Ao G1, ela relembrou o momento em que foi rejeitada por uma  empresa de táxi aéreo.
"Eles não queriam me contratar por ser  mulher, para economizar com diárias da tripulação", diz. "Alegaram  despesa extra com a acomodação no hotel, já que não poderiam me colocar  no quarto com os copilotos".
Mulheres na aviação
Passados 36 anos do ingresso das mulheres na carreira militar da Aeronáutica, a presença feminina na FAB corresponde a apenas 17% do efetivo. No total, de 67,1 mil militares, 55,7 mil são homens e 11,3 mil mulheres. Os números dizem respeito a todas as funções dentro da corporação.
Passados 36 anos do ingresso das mulheres na carreira militar da Aeronáutica, a presença feminina na FAB corresponde a apenas 17% do efetivo. No total, de 67,1 mil militares, 55,7 mil são homens e 11,3 mil mulheres. Os números dizem respeito a todas as funções dentro da corporação.
Segundo a Agência Nacional de Aviação  Civil (ANAC), no período de 2015 a 2017, o número de mulheres na aviação  aumentou em 106%. O aumento foi mais expressivo entre as mulheres com  licença de é no de mulheres com licença de pilotas privadas de avião  (PPR) – um salto de 165%, passando de 279 para 740 em dois anos.
O número de mecânicas também cresceu 30%  no período, passando de 179, em 2015, para 233 em 2017. No entanto, o  número ainda é pequeno quando comparado aos profissionais do sexo  masculino. O último balanço mostra que há 8.092 homens na área de  conserto e manutenção de aeronaves – número quase 35 vezes maior.
Jungmann rebate ONU e diz que atuação de Forças Armados no Rio é exemplar
Marcelo Brandão – Edição: Denise Griesinger Publicada Em 07/03 17h22
O ministro  da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse hoje (7) que a atuação das  Forças Armadas em operações de segurança pública no Rio de Janeiro "tem  sido exemplar". A declaração foi uma resposta a um discurso do alto  comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos, Zeid Raad Al  Hussein, em que ele diz estar preocupado com o emprego das Forças  Armadas no estado fluminense.
Jungmann usou como exemplo os casos  em que foi autorizada a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), quando  militares entram em ação em situações específicas, em cidades  brasileiras. “Nós já fizemos 11 GLO. Me digam que desrespeito aos  direitos humanos foram feitos pelas Forças Armadas até aqui? Qual  denúncia que teve? São mais de 90 mil homens e mulheres, somando as 11  [operações]. Acredito que a performance das Forças Armadas nas GLO tem  sido exemplar”, disse o ministro.
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo  Crivella, também defendeu a atuação dos militares, ao mesmo tempo em que  reconheceu a ocorrência de violência em incursões nas comunidades da  cidade. “Tudo na vida pode ser perigoso, mas o Exército tem competência e  tecnologia para reduzir os danos. É impossível também fazer uma  incursão numa comunidade carente sem que haja uma certa ação de  violência, porque a criminalidade ali é muito forte”.
Crivella citou o uso de drones em  uma operação do Exército hoje, na cidade, como exemplo de redução de  danos: “Para que não tenha danos colaterais à população, [é importante] o  uso de drones e outras tecnologias, uso de inteligência, "plantar"  pessoas antes para verificar onde é a ação dos traficantes e onde estão  as armas. Isso o Exército sabe fazer e com certeza fará”.
O alto-comissário da ONU também condenou  um suposto pedido de anistia prévia para eventuais atos que possam ser  cometidos durante o período da intervenção. “Eu condeno apelos de  oficiais do alto escalão do Exército por medidas que equivalem, na  verdade, a uma anistia preventiva para quaisquer tropas que possam  cometer violações de direitos humanos”.
Jungmann rebateu a possibilidade de  tal anistia. “Eu não entendo onde existe uma intenção, uma regulação no  sentido de anistiar previamente qualquer possível delito. Isso não  existe. Eu nem aceitaria qualquer tipo de anistia preventiva, algo que  significasse um delito e não passasse pela Justiça do nosso país. Isso  seria inaceitável”.
Senado aprova acordo de transporte aéreo entre Brasil e Estados Unidos
Publicada Em 07/03 - 18h19
O Senado  aprovou, nesta quarta-feira (7), o acordo internacional sobre transporte  aéreo entre Brasil e Estados Unidos. Firmado em 2011, o texto (PDS  5/2018) cria um novo marco legal para a operação de serviços aéreos  entre os dois países. O projeto segue para a promulgação.
De acordo com o governo, a intenção é  promover o sistema de aviação internacional baseado na livre competição e  com o mínimo de interferência e regulação governamental. O acordo busca  incentivar a oferta ao público de mais opções de serviço, com o  encorajamento ao setor aéreo para desenvolver e implementar preços  competitivos.
Críticas
Críticas
O acordo é criticado por alguns  senadores, que apontam um possível prejuízo às empresas brasileiras.Para  o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), ainda há dúvidas sobre as possíveis  consequências do documento assinado pelos governos do Brasil e dos  Estados Unidos em 2011. O senador apontou o risco de "desnacionalização"  na área.
— Eu voto contra esse acordo, eu acho que  vai ser extremamente prejudicial ao setor, vai haver desnacionalização e  perda de empregos. Esse é um ponto central. As empresas que estão aqui  não vão ter condições de competir em pé de igualdade com as empresas  norte-americanas — afirmou.
Ele e o senador Roberto Requião  (PMDB-PR), que também votou contra o texto, chegaram a pedir verificação  de quórum, mas não conseguiram o apoio suficiente para que isso  ocorresse.
Regras
Regras
O transporte aéreo por cabotagem  continua proibido. Assim, uma companhia aérea dos Estados Unidos não  poderá oferecer voos iniciando e terminando no território brasileiro e  vice-versa.
Cada empresa área terá o direito de  vender o transporte na moeda da outra parte ou em moeda conversível, no  caso o dólar. Com base na reciprocidade, as empresas de um dos países  poderão manter pessoal no território do outro país, como especialistas  de gerência, de vendas, técnicos e pessoal operacional.
Outro ponto previsto no acordo é a  opção da companhia aérea de manter seu próprio serviço de apoio em solo,  exceto se não for possível por limitações físicas e de segurança  aeroportuária. Combustíveis e outras despesas locais poderão ser pagas  pelas companhias em outra moeda livremente conversível em vez da moeda  do país, segundo regulamentação monetária.
Remessa de lucros
O acordo permite ainda que, em  consonância com as leis e regulamentos vigentes, as receitas obtidas com  o serviço prestado no outro país poderão ser remetidas à sede sem taxas  e encargos adicionais além dos cobrados pelos bancos. Isso não  desobriga as empresas do pagamento de impostos, taxas e contribuições,  mas o texto especifica que esse pagamento não poderá “diminuir os  direitos concedidos pelo acordo”.
O texto estipula isenção tributária para  provisões levadas pelos aviões ou introduzidas neles em qualquer ponto  do território do outro país para uso no serviço. A isenção abrange  também peças de reposição, inclusive motores, equipamento de solo e  combustíveis.
Tarifas
Quanto às tarifas aeroportuárias, o  acordo permite que cada parte estimule a autoridade competente para  fixá-las a realizar consultas com as companhias aéreas para revisões  criteriosas da “razoabilidade” dessas tarifas. Segundo o texto, a  tarifas deverão ser justas, razoáveis, não injustamente discriminatórias  e distribuídas igualmente dentre as categorias de usuários. Se uma  revisão de tarifa considerada alta não for realizada, a outra parte  poderá pedir arbitragem para a solução de controvérsias com base nos  termos do acordo.
Segurança
Segurança
O texto também atualiza a lista de  acordos internacionais sobre segurança na aviação civil e permite  assistência mútua mediante solicitação para a prevenção de atos ligados à  tentativa de tomar o controle de aeronave. Cada parte considerará, de  “modo favorável”, toda solicitação da outra parte para a adoção de  medidas especiais de segurança para combater uma ameaça específica. Se  uma situação de tomada de aeronave por sequestradores estiver em  andamento, os países se ajudarão, para facilitar a comunicação e a  adoção de medidas para enfrentar a ameaça.
Avaliações no território da outra parte  poderão ocorrer após 60 dias de uma notificação nesse sentido,  permitindo que autoridades do outro país inspecionem as medidas de  segurança adotadas pelas companhias aéreas. Os resultados das avaliações  serão confidenciais.
Deputados vão acompanhar andamento da intervenção federal no Rio
Da Redação - Agência Câmara Notícias Publicada Em 07/03 - 11h15
O  Observatório Legislativo de Intervenção Federal na Segurança Pública do  Estado do Rio de Janeiro (Olerj), lançado pela Câmara, também acompanha a  intervenção.
A Câmara dos Deputados criou na  segunda-feira (5) uma comissão externa para acompanhar o planejamento, a  execução e os desdobramentos da intervenção federal no Rio de Janeiro.
Os trabalhos do grupo, composto por 42  integrantes, serão coordenados pelo deputado Hugo Leal (PSB-RJ) e  relatados pela deputada Laura Carneiro (sem partido-RJ).
Laura Carneiro foi relatora, na Câmara, do decreto de intervenção, assinado pelo presidente Michel Temer no mês passado.
Interventor
O texto estabelece intervenção federal até o dia 31 de dezembro de 2018 com o objetivo de acabar com o grave comprometimento da ordem pública do estado do Rio de Janeiro. Para comandar a operação, foi designado como interventor o general Walter Souza Braga Netto.
O texto estabelece intervenção federal até o dia 31 de dezembro de 2018 com o objetivo de acabar com o grave comprometimento da ordem pública do estado do Rio de Janeiro. Para comandar a operação, foi designado como interventor o general Walter Souza Braga Netto.
O interventor será subordinado ao  presidente da República e não estará sujeito às normas estaduais que  conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção,  podendo requisitar os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e  humanos do estado necessários ao objetivo.
O general comandará todas as polícias do  estado (civil, militar e Corpo de Bombeiros) e poderá requisitar ainda  os bens, serviços e servidores dos órgãos estaduais, como a Secretaria  de Segurança e a Secretaria de Administração Penitenciária para emprego  nas ações determinadas pelo interventor.
As demais atribuições do estado continuam sob o poder do governador Luiz Fernando Pezão.
Olerj
Logo após a aprovação da intervenção pelo Congresso Nacional, a Câmara criou um observatório formado por servidores da Casa para fiscalizar e acompanhar a intervenção federal no Rio de Janeiro.
Logo após a aprovação da intervenção pelo Congresso Nacional, a Câmara criou um observatório formado por servidores da Casa para fiscalizar e acompanhar a intervenção federal no Rio de Janeiro.
O chamado Observatório Legislativo  de Intervenção Federal na Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro  (Olerj) funcionará até 31 de janeiro de 2019 e pretende promover a  cooperação entre a Câmara, órgãos e entidades federais, estaduais e  municipais e a população. Outro objetivo é garantir a transparência das  ações e dos resultados decorrentes da intervenção.
GOIÁS AGORA (GO) - Hugol realiza mais duas captações de múltiplos órgãos e tecidos
Publicada Em 07/03 - 13h00
O Hospital  Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio  Lage de Siqueira (Hugol) realizou mais duas captações de órgãos e  tecidos durante o findar de fevereiro e início de março. Na mais  recente, foi possível captar fígado, rim e córneas, destinados para o  Acre, Rio de janeiro e Goiás, graças ao consentimento da família da  paciente, de 51 anos, que sofreu um acidente vascular encefálico  hemorrágico (AVCH).
Na outra doação foram captados coração,  fígado, pâncreas e rins de um paciente do sexo masculino, jovem de 18  anos que sofreu morte encefálica após ser vítima de violência por arma  de fogo. Os órgãos foram destinados para os Estados de São Paulo, Minas  Gerais e Goiás e para o Distrito Federal.
De acordo com a coordenadora da  Organização de Procura de Órgãos (OPO/Hugol), Katiúscia Freitas, “foi um  processo envolvendo dezenas de profissionais, contribuindo para que o  desejo da família de salvar vidas fosse realizado. Contamos com o apoio  do SAMU para o transporte do coração até o aeroporto, onde a Força Aérea  Brasileira os aguardava. Os bombeiros realizaram o transporte da  equipe do fígado por meio do helicóptero para que fosse possível que  embarcassem em tempo hábil, e a empresa aérea Azul também foi solidária  ao atrasar o voo aguardando a chegada do órgão”.
Estatísticas
Nos primeiros 30 meses de funcionamento  do hospital, de julho de 2015 a dezembro de 2017, mais de 200 órgãos e  tecidos foram doados, 207 precisamente, em histórias que misturam a dor  da perda para uma família e a alegria do recomeço para outras. O médico  diretor geral do Hugol, Hélio Ponciano Trevenzol, ressaltou o  compromisso do hospital em salvar vidas por meio da parceria efetiva com  a Central de Transplantes, que tem sido ampliada.
“Mesmo com equipamentos modernos,  estrutura de grande porte e profissionais capacitados, alguns pacientes  não conseguem se recuperar e fatalmente vão a óbito. É nessa hora que  surge a segunda chance de salvar vidas: com a autorização das famílias  dos pacientes desses casos irreversíveis, é possível captar órgãos e  tecidos e transplantá-los em outras pessoas que esperam ansiosas por  mais uma oportunidade de viver”, explica o médico.
FOLHA NOBRE (MT) - Fávaro percorrerá região do Araguaia para informar sobre o programa
Publicada Em 07/03
Municípios  da região do Portal do Araguaia serão os próximos a receber informações  sobre o Programa ‘Internet para Todos’. O vice-governador Carlos Fávaro  apresentará o programa para seis cidades nesta semana. A iniciativa visa  levar conectividade às localidades que ainda não têm acesso à internet  ou contam com o serviço ineficaz. O sinal de banda larga será fornecido  por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações  Estratégicas (SGDC), do governo federal, lançado ao espaço em maio de  2017.
Fávaro informa que os primeiros  municípios mato-grossenses que aderirem ao programa, terão as antenas  instaladas no mês de maio, sem nenhum custo para as Prefeituras. “Na  próxima segunda-feira, dia 12, ocorrerá um evento em Brasília para a  assinatura do contrato de adesão entre o Ministério da Ciência,  Tecnologia, Inovações e Comunicações e as Prefeituras que já se  cadastraram”, disse ele.
Na sexta-feira, o vice-governador  visitará os municípios de Araguainha, Ponte Branca, Ribeirãozinho,  Torixoréu e Pontal do Araguaia. Já no sábado, a equipe segue para o  município de Campinápolis. Até o momento, Fávaro já percorreu 18  municípios, contemplando as regiões Norte, Alto do Teles Pires e Portal  da Amazônia.
As Prefeituras devem se cadastrar no site  do Ministério, informando as localidades receber o benefício. Também é  de responsabilidade das prefeituras disponibilizar um local para  instalar a antena e os equipamentos, arcar com as despesas de energia  elétrica e de segurança da área.
EL TRIBUNO (ARGENTINA) - Militares y seguridad interior en América
Pascual Albanese Publicada Em 07/03 - 02h57
La decisión  del presidente brasileño Michael Temer de colocar bajo control militar a  Río de Janeiro constituye un salto cualitativo en un vasto proceso de  carácter regional orientado a replantear el rol de las Fuerzas Armadas  en la problemática de la seguridad interior en los países  latinoamericanos, en particular ante las denominadas "nuevas amenazas"  encarnadas por el narcotráfico y el terrorismo transnacional.
Un detalle significativo es que la  iniciativa de Temer, avalada por una amplia mayoría en ambas cámaras del  Congreso, habría sido disparada por el hecho de que la presencia del  Ejército en las calles de Río de Janeiro sería vista con simpatía por  una amplia franja de la opinión pública brasileña. Las encuestas  electorales indican el ascenso de la candidatura presidencial de Jair  Bolsonaro, un diputado ultraderechista que hace de la "mano dura" uno de  sus ejes de campaña.
Importa señalar que ya en 2010 el propio  Lula había asumido la responsabilidad de ordenar la intervención del  Ejército para la pacificación de las "favelas" cariocas. Aquel operativo  fue exitoso, pero sus resultados efímeros. Apenas retiradas las tropas,  las bandas del narcotráfico recuperaron el territorio perdido. La  experiencia indicaría que esta vez la presencia militar no será  episódica sino prolongada, tal vez permanente.
Decisión estratégica
Pero esa medida de Temer de intervenir  militarmente en Río fue solo el prólogo de una decisión estratégica: la  creación de un Ministerio de Seguridad Pública, que sugestivamente fue  puesto a cargo del hasta entonces Ministro de Defensa, Raúl Jungmann,  quien asumirá la tarea de "coordinar la integración de los servicios de  seguridad pública en todo el territorio nacional, en colaboración con  las autoridades regionales".
En el lugar de Jungmann fue designado el  general Joaquim Silva y Luna, que es el primer militar en desempeñar la  cartera de Defensa desde la restauración de la democracia en 1985.
En su primera aparición pública en sus  nuevas funciones, Jungmann formuló un diagnóstico contundente. Señaló  que desde 2012 en Brasil ocurren un promedio de 60.000 asesinatos por  año y que a pesar de que en ese lapso el sistema penitenciario se  expandió en un 160%, como la población carcelaria creció un 260%, hay  una situación de colapso en las cárceles, puesto que el déficit alcanza  hoy a 400.000 plazas.
Detrás de México y Colombia
En sintonía con lo que sucede en  Brasil, México sancionó en diciembre pasado una Ley de Seguridad  Interior que institucionaliza el papel de las Fuerzas Armadas en la  lucha contra el narcotráfico, una guerra declarada por el presidente  Felipe Calderón, del Partido Acción Nacional (PAN), en 2006 y continuada  desde 2012 por su sucesor Enrique Peña Nieto, del Partido  Revolucionario Institucional (PRI). La ley tiende a brindar una mayor  cobertura legal a los efectivos militares involucrados en la represión  del narcotráfico.
Desde la intervención militar, hubo  en México decenas de miles de muertes y los resultados de esta  estrategia son todavía motivo de encendidas controversias. De hecho, la  sanción de la ley, fuertemente resistida por los sectores de izquierda y  las organizaciones de defensa de los derechos humanos, coincide con un  momento en que el número de homicidios alcanza el nivel más alto desde  2006.
Lo que en México es motivo de debate en  Colombia constituye ya una realidad irreversible, que para algunos puede  constituir incluso un modelo regional. El desafío planteado por la  guerrilla y la expansión del narcotráfico obligaron a un profundo  involucramiento de las Fuerzas Armadas en las tareas de seguridad  interior.
El Ejército colombiano, con la  enorme experiencia acumulada en varias décadas de combate, es observado  hoy con interés por los especialistas latinoamericanos en seguridad.
El acuerdo de paz celebrado entre  el gobierno de Juan Manuel Santos y las Fuerzas Armadas Revolucionarias  Colombianas (FARC) no modificaron el criterio imperante. La subsistencia  de la guerrilla del Ejército de Liberación Nacional (ELN) y, sobre  todo, la presencia amenazante del narcotráfico asegura un amplio  consenso político a la continuidad de la intervención militar para la  preservación de la seguridad interior.
Cambio en la doctrina
México, Brasil y Colombia, en ese  orden, tienen los tres ejércitos más poderosos de América Latina (el  cuarto es la Argentina). Un análisis comparativo indica que siete de los  diez países de la Unasur admiten, con distinta intensidad, la  participación activa de las Fuerzas Armadas en la seguridad interior:  Brasil, Colombia, Venezuela, Ecuador, Perú, Bolivia y Paraguay. Las tres  excepciones son Argentina, Uruguay y Chile.
Cabe precisar empero que el caso chileno  tiene características muy particulares: por la naturaleza extremadamente  centralista y unitaria de su sistema constitucional de gobierno, el  país trasandino no permite la existencia de fuerzas de seguridad de  carácter local (sean estaduales, provinciales o municipales). Existe, en  cambio, el arma de Carabineros, que por su nivel de adiestramiento y su  estructura militarizada constituye en los hechos una poderosa cuarta  fuerza armada, que unifica en un solo cuerpo las funciones que en la  Argentina están distribuidas entre la Policía Federal, la Gendarmería  Nacional, la Prefectura Nacional Marítima y las policías provinciales.  De allí que la pregonada ausencia militar en las cuestiones de seguridad  interior tenga un carácter altamente relativo.
Este nuevo escenario revela una paulatina  modificación en la doctrina sobre la vinculación entre las  problemáticas de la defensa nacional y la seguridad interior en toda la  región. En la década del 80, con el agotamiento de los regímenes  dictatoriales y la restauración de la democracia en la mayoría de los  países latinoamericanos, la necesidad política de acotar el poder  militar para facilitar los primeros pasos de unas democracias  incipientes forzó a una tajante división de funciones, que excluyó a los  militares de cualquier injerencia en asuntos de índole interna. En los  últimos años, el avance de las denominadas "nuevas amenazas", derivadas  del avance del delito trasnacional, en especial la expansión del  narcotráfico, fue diluyendo aquella separación nítida entre los  conceptos tradicionales de defensa y seguridad y generó la necesidad de  un replanteo profundo, cuyas manifestaciones ya están a la vista.
Más allá de antiguas disquisiciones  ideológicas, esta discusión, que gira en torno de la nueva noción de  "seguridad integral" o "seguridad ampliada", toca hoy las puertas de la  Argentina.
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