NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/05/2017 / Justiça rejeita absolvição sumária de Lula na ação dos caças suecos
Justiça rejeita absolvição sumária de Lula na ação dos caças suecos ...
Wallisney de Souza Oliveira, juiz da 10.ª Vara Federal de Brasília, mantém processo criminal contra ex-presidente e outros acusados pela Procuradoria da República em desdobramento da Operação Zelotes por suposto tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa ...
Luiz Vassallo / Julia Affonso ...
A Justiça Federal rejeitou pedido de absolvição sumária do ex-presidente Lula na ação relativa à compra dos 36 caças Gripen, da empresa sueca SAAB. Em decisão tomada na quinta-feira, 18, o juiz Wallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, manteve o processo contra o petista, acusado neste caso por suposto tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Ao rejeitar o pedido da defesa de Lula, o magistrado assinalou. “Quanto à ausência de justa causa para a ação penal, não possuem razão os defendentes, uma vez que a denúncia não está lastreada apenas em ilações e colaboração premiada, mas em fatos concretos encadeados na peça acusatória aptos para se dar continuidade ao processo visando à instrução e aos demais termos judiciais pertinentes.”
Wallisney manteve, ainda, a ação contra contra outros acusados, como o casal Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni Marcondes Machado, apontados como lobistas.
O juiz absolveu Mauro do crime de evasão de divisas, mas ordenou prosseguimento da ação por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O magistrado absolveu Cristina dos crimes de evasão de divisas, porém mandou seguir a ação contra ela pelos mesmos delitos atribuídos a Mauro.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Probabilidade de Temer cair sobe de 20% para 70%, diz consultoria dos EUA
O cenário mais provável é que a saída do peemedebista do governo ocorra "rapidamente", de acordo com relatório divulgado nesta segunda-feira
Altamiro Silva Junior, O Estado De S.paulo
A consultoria norte-americana de risco político Eurasia atribui hoje probabilidade de 70% de o presidente Michel Temer cair, acima dos 20% estimados desde dezembro do ano passado. O cenário mais provável é que a saída do peemedebista do governo ocorra "rapidamente", de acordo com relatório divulgado nesta segunda-feira, 22.
A Eurasia ressalta que existem crescentes dúvidas sobre as evidências e acusações que implicam Michel Temer, mas a possibilidade de o presidente permanecer no Planalto se reduziu nos últimos dias. "Caso o peemedebista sobreviva, as chances são de 30%, apenas uma versão muito esvaziada da reforma da Previdência poderia ser aprovada", escrevem os analistas da consultoria especializados em Brasil, João Augusto de Castro Neves, Christopher Garman, Filipe Gruppelli Carvalho e Djania Savoldi.
Temer adotou a estratégia nos últimos dias de desqualificar as acusações do empresário da JBS, Joesley Batista, e declarou em seus dois discursos oficiais desde a última quinta-feira que não pretende renunciar, ressalta o relatório. Por isso, a Eurasia avalia que a forma mais provável de o presidente perder o cargo será no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcado para o dia 6 de junho e que vai avaliar irregularidades na chapa que o elegeu junto com Dilma Rousseff em 2014.
Temer adotou a estratégia nos últimos dias de desqualificar as acusações do empresário da JBS, Joesley Batista, e declarou em seus dois discursos oficiais desde a última quinta-feira que não pretende renunciar, ressalta o relatório. Por isso, a Eurasia avalia que a forma mais provável de o presidente perder o cargo será no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcado para o dia 6 de junho e que vai avaliar irregularidades na chapa que o elegeu junto com Dilma Rousseff em 2014.
Justiça rejeita absolvição sumária de Lula na ação dos caças suecos
Wallisney de Souza Oliveira, juiz da 10.ª Vara Federal de Brasília, mantém processo criminal contra ex-presidente e outros acusados pela Procuradoria da República em desdobramento da Operação Zelotes por suposto tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa
Luiz Vassallo E Julia Affonso
A Justiça Federal rejeitou pedido de absolvição sumária do ex-presidente Lula na ação relativa à compra dos 36 caças Gripen, da empresa sueca SAAB. Em decisão tomada na quinta-feira, 18, o juiz Wallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, manteve o processo contra o petista, acusado neste caso por suposto tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Ao rejeitar o pedido da defesa de Lula, o magistrado assinalou. “Quanto à ausência de justa causa para a ação penal, não possuem razão os defendentes, uma vez que a denúncia não está lastreada apenas em ilações e colaboração premiada, mas em fatos concretos encadeados na peça acusatória aptos para se dar continuidade ao processo visando à instrução e aos demais termos judiciais pertinentes.”
Wallisney manteve, ainda, a ação contra contra outros acusados, como o casal Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni Marcondes Machado, apontados como lobistas.
O juiz absolveu Mauro do crime de evasão de divisas, mas ordenou prosseguimento da ação por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O magistrado absolveu Cristina dos crimes de evasão de divisas, porém mandou seguir a ação contra ela pelos mesmos delitos atribuídos a Mauro.
Juiz autoriza prosseguimento de ação contra Lula na Operação Zelotes
Bernardo Barbosa
O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), decidiu dar prosseguimento à ação penal na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é réu na Operação Zelotes.
Além de Lula, a ação prossegue contra um dos filhos do ex-presidente, Luís Cláudio Lula da Silva. Os dois são réus por lavagem de dinheiro e organização criminosa, sendo que o ex-presidente também responde por tráfico de influência.
O UOL procurou a defesa de Lula via e-mail enviado às 18h21 desta segunda (22), mas não teve resposta até o horário da última atualização deste texto.
Quando a Justiça Federal de Brasília aceitou a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra Lula, no fim do ano passado, sua defesa divulgou nota chamando a decisão de "mais uma acusação frívola contra o ex-presidente e seus familiares". O texto dizia ainda que a denúncia "faz parte de uma tática de tentar desconstruir a imagem de Lula e de prejudicar a sua atuação política".
Os outros dois réus no processo, Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni Marcondes Machado, foram absolvidos pelo magistrado em relação ao crime de evasão de divisas. No entanto, eles ainda respondem por crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O advogado de Machado e Cristina, Roberto Podval, disse ao UOL que a defesa vai se posicionar nos autos do processo.
Entenda o caso
Em dezembro de 2016, a Justiça Federal de Brasília aceitou denúncia do MPF acusando Lula de interferir na compra de 36 caças do modelo Gripen pelo governo brasileiro e na prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da MP (Medida Provisória) 627. Os casos ocorreram entre 2013 e 2015, quando Lula já não era presidente -- à época, a presidente era a também petista Dilma Rousseff.
Segundo o MPF, na condição de ex-presidente, Lula integrou um esquema que vendia a promessa de que ele poderia interferir junto ao governo para beneficiar as empresas MMC, Caoa e Saab. As companhias eram clientes do escritório Marcondes e Mautoni Empreendimentos e Diplomacia Ltda (M&M), empresa de lobby do casal Mauro Marcondes e Cristina Mautoni.
Em troca, de acordo com os procuradores, Mauro e Cristina, donos da M&M, repassaram a Luis Cláudio pouco mais de R$ 2,5 milhões.
Juiz limita testemunhas
Vallisney também determinou que Lula e Luis Cláudio limitem suas testemunhas a 16 para cada um, contra um total de 80 solicitadas por eles. Segundo o juiz, o Código de Processo Penal prevê que a defesa tem direito a oito testemunhas por fato.
"No presente caso, são dois fatos a serem apurados em Juízo em relação aos réus acima citados: os indicados ilícitos relacionados com a prorrogação de incentivos fiscais pela edição da Medida Provisória n. 627/2013 e os apontados ilícitos relacionados com a compra pelo Governo dos caças para a Força Aérea Brasileira", afirmou o juiz em sua decisão, publicada no dia 18.
Vallisney também determinou o início da oitiva de testemunhas para o dia 22 de junho, começando pelas indicadas pelo MPF.
Lula indiciado pela PF na Zelotes
No dia 15, Lula foi indiciado pela Polícia Federal pelo crime de corrupção passiva por participação na venda de uma medida provisória em inquérito oriundo da Operação Zelotes. Em nota, a defesa de Lula repudiou "toda e qualquer ilação" do envolvimento dele com atos e ilícitos e considerou que o indiciamento faz parte da "perseguição política" sofrida pelo ex-presidente.
Para a PF, o ex-presidente e mais 12 pessoas, entre ex-ministros da gestão Lula e empresários, participaram de um esquema criminoso que resultou na edição da Medida Provisória 471, que estendeu incentivos fiscais a montadoras e fabricantes de veículos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
De acordo com o relatório da PF, que segue para análise do Ministério Público --o qual pode ou não oferecer denúncia à Justiça--, lobistas representando as montadoras teriam repassado ao PT de forma ilícita cerca de R$ 6 milhões para que a MP fosse publicada. Lula é réu em outras cinco ações na Justiça.
A Operação Zelotes investiga desvios no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão que é vinculado ao Ministério da Fazenda e é a última instância administrativa de recursos referentes a impostos e multas de contribuintes. De acordo com as investigações, diversas empresas participaram de um esquema envolvendo o pagamento de propina a conselheiros para que manipulassem resultados dos julgamentos.
Petrópolis, RJ, terá lançamento de livro sobre brasileiros judeus que serviram às Forças Armadas
Evento é aberto ao público e será seguido de documentário inspirado na publicação.
Por G1, Petrópolis
O livro Estrela de David no Cruzeiro do Sul, do escritor Israel Blajberg, será lançado nesta segunda-feira (22) em Petrópolis, Região Serrana do Rio. O título é uma memória dos brasileiros judeus que serviram às Forças Armadas. O evento aberto ao público está marcado para as 19h no Centro de Cultura Raul de Leoni, na Sala Humberto Mauro.
O lançamento será seguido de exibição do documentário inspirado na publicação e contará com a presença do produtor do filme, Daniel Mata Roque.
“É um livro que fala da participação de brasileiros de origem judaica nas Forças Armadas Nacional, seus precursores cristãos-novos e descendentes, desde a chegada de Cabral às Forças de Paz do Haiti”, explica Luiz Carlos Gomes, do Instituto Histórico de Petrópolis (IHP), sobre a temática principal do livro, que teve lançamento em Manaus, Belo Horizonte e Curitiba, e ainda será feito em Buenos Aires.
A história dos militares brasileiros, passando pelos Bandeirantes, militares do Império, Guarda Nacional, os que deram a vida pelo Brasil e aqueles condecorados em operações de guerra pela Marinha, Força Expedicionária Brasileira (FEB) e Aeronáutica são destacados na publicação, que também inspirou o documentário que será exibido após o lançamento do livro.
Citando quase 800 que vestiram farda, o livro ainda revela fatos pouco divulgados e alguns até inéditos, como ter sido no Brasil que entrou em combate a primeira unidade militar israelita formada desde o início do período conhecido como Diáspora, 70 anos Depois de Cristo. Eram soldados das tropas holandesas, que falavam português e que, de Portugal, radicaram-se em Amsterdam. Sob a bandeira da Casa de Orange e Nassau, estiveram no Recife de 1.630 a 1.654.
Defesa faz perícia própria e desiste de suspender inquérito para investigar Temer
Advogado diz que perícia apontou "70 pontos de obscuridade" na gravação da conversa entre Temer e empresário. Com isso, quer agora que inquérito prossiga para "provar a inocência" do presidente.
Mariana Oliveira
O advogado Gustavo Guedes, que integra a defesa de Michel Temer, disse nesta segunda-feira (22) que a defesa não vê mais necessidade de o plenário do Supremo Tribunal Federal julgar o pedido de suspensão do inquérito que investiga o presidente.
Segundo ele, a defesa contratou uma perícia própria que constatou 70 "pontos de obscuridade" na gravação da conversa entre Temer e Joesley Batista, na qual a Procuradoria Geral vê indício de cometimento, pelo presidente, de crimes de obstrução à Justiça, corrupção passiva e organização criminosa. Na conversa, o empresário faz relatos de crimes a Temer, sem que nenhuma providência tivesse sido tomada.
Guedes disse que, como a defesa tem segurança de o áudio é "imprestável", quer agora que o inquérito prossiga para "provar a inocência" do presidente.
Ele deu as declarações depois de ser recebido numa audiência de 15 minutos no gabinete do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo.
"Nós contratamos uma perícia particular no final de semana. O Dr. (Antônio Cláudio) Mariz [dono do escritório de advocacia que defende Temer] contratou uma perícia em São Paulo. Nós nos sentimos atendidos com o pedido da perícia atendido e, portanto, vemos a desnecessidade de suspender (o inquérito). O presidente a partir do resultado dessa nossa perícia o presidente quer que essa situação seja esclarecida o mais rapidamente possível. (...) O presidente quer dar essa resposta ao país o mais rapidamente possível", disse Guedes.
Gustavo Guedes afirmou que a única prova do inquérito contra Temer é o áudio e que, na avaliação da defesa, o material é "imprestável".
"A defesa do presidente contratou uma perícia e a perícia no final de semana verificou que não havia 50, nem 14 pontos de edição, e sim 70 pontos de obscuridade no material. Nós fizemos agora um pedido dizendo o seguinte: já que nós temos agora o resultado de um trabalho que a gente confia, nós queremos que esse inquérito se ultime o mais rapidamente possível. (...) O importante é que em relação ao presidente a prova que há é o áudio, não há nada mais. E esse áudio, segundo as perícias, é na nossa avaliação imprestável", disse.
Cármen Lúcia
Nesta segunda-feira (22), a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, determinou que o julgamento do pedido de suspensão do inquérito aberto para investigar o presidente Michel Temer só seja realizado após a conclusão da perícia no áudio da conversa entre Temer e o dono da JBS, Joesley Batista.
No último sábado (20), Fachin decidiu levar a plenário o pedido de Temer para suspender o inquérito. O áudio, gravado por Joesley durante conversa com Temer no Palácio do Jaburu, em março, serviu de base para que Temer passasse à condição de investigado por suspeita de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa.
Inicialmente, a tendência era de que o julgamento ocorresse já nesta quarta-feira (24). Segundo Cármen Lúcia, foi o próprio ministro quem condicionou a inclusão do tema em pauta após "concluída e juntada aos autos a perícia".
De acordo com a presidente da Corte, o julgamento da suspensão do inquérito depende "do integral cumprimento" da perícia. Cármen Lúcia diz que levará o tema ao plenário assim que o relator, ministro Fachin, estiver habilitado a votar.
"A gravidade e a urgência da deliberação do tema pelo plenário conduzem-me a liberar a pauta. Quando o ministro relator avisar estar habilitado a levar a questão, o pedido será julgado em sessão que será comunicada previamente aos ministros deste tribunal", afirmou a presidente em decisão de 12h50, e que foi divulgada por volta das 15h.
Relembre o caso
A investigação teve início após Joesley Batista gravar um diálogo com Temer no qual, de acordo com a Procuradoria-Geral da República, o presidente dá "anuência" a uma mesada do empresário ao deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ. Segundo Joesley, o dinheiro seria para comprar o silêncio do peemedebista, preso em Curitiba pela Operação Lava Jato.
A polêmica sobre a veracidade da gravação teve início após publicação pelo jornal "Folha de S.Paulo" de reportagem que apontava indícios de que o áudio havia sido editado. A defesa da JBS negou que o áudio da conversa tenha sido adulterado.
Comissão recomenda a ministros não viajarem de FAB para cidade de origem
Comissão de Ética Pública da Presidência analisou caso em que 21 ministros, segundo jornal, desrespeitaram regras sobre uso de aeronaves. Regra atual, de 2015, veda esse tipo viagem.
Por Gustavo Aguiar, G1, Brasília
A Comissão de Ética Pública da Presidência aprovou, nesta segunda-feira (22), uma recomendação para que ministros não viajem em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para as cidades de origem.
O processo foi aberto pela comissão no ano passado, após o jornal "O Estado de S. Paulo" publicar reportagem segundo a qual 21 ministros haviam derespeitado as regras em 238 viagens em aviões da FAB.
Em 2015, a então presidente Dilma Rousseff editou um decreto em que proibiu ministros de usarem aviões da Força Aérea para retornar às cidades de origem deles.
Ao analisar o caso relatado pelo jornal, os integrantes da Comissão de Ética Pública entenderam que não há elementos suficientes que comprovem o desvio ético na conduta das autoridades.
"No que se refere à ocorrência de irregularidades, não cabe à comissão tomar nenhuma providência no sentido de pedir ou determinar reposição ao erário", acrescentou o presidente da comissão, Mauro Menezes.
Os autos do processo, segundo Menezes, serão remetidos ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Órgão consultivo da Presidência, a comissão não tem poder para punir servidores ou ministros. No máximo, o colegiado pode recomendar exonerações ou aplicar sanções administrativas, entre as quais a censura ética, espécie de "mancha" no currículo do servidor.
Inquérito
Também com base na reportagem do "Estado de S. Paulo", o Ministério Público Federal no Distrito Federal intaurou inquérito para investigar os fatos, a pedido de parlamentares de oposição.
Para esses deputados e senadores contrários ao governo Temer, os ministros violaram a Lei de Improbidade Administrativa. Todos os envolvidos negam irregularidades.
Classe executiva
Ao enviar ao Congresso Nacional a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018, o governo propôs que, a partir do ano que vem, autoridades possam voltar a viajar na classe executiva de aviões.
Pelas regras atuais, definidas pela LDO de 2017, viagens de parlamentares, ministros e presidente pagas com dinheiro público devem ser feitas na classe econômica.
A classe executiva garante assento mais confortável e melhores serviços durante o voo.
Entre essas autoridades que poderão ser beneficiadas pela nova regra, se aprovada pelo Congresso, estão presidente e vice-presidente da República; ministros; deputados federais; senadores; desembargadores federais; ministros de tribunais superiores; ministros do Tribunal de Contas da União; procurador-geral e os subprocuradores-gerais da República; defensor público-geral federal; e comandantes das Forças Armadas.
Levantamento revela que 75% da população da Maré reprova ocupação militar na região
Na próxima quarta (24), moradores se reúnem em protesto contra a violência
Do R7
Uma pesquisa realizada pela Ong Redes da Maré em parceria com o Peoples Palace Projects, da Queen Mary University of London, e com o apoio do Newnton Found, revelou que cerca de 75% da população do Complexo da Maré, na zona norte do Rio, considera a ocupação dos militares regular, ruim ou péssima. Apenas 4% considerou a intervenção ótima e 19,9% boa. Foram ouvidos, durante o mês de fevereiro de 2015, mil moradores com idade entre 18 e 69 anos, das 15 comunidades ocupadas na região.
O levantamento também revelou que as pessoas que vivem na região não confiam muito na presença das tropas que ocupam as comunidades. 98,5% dos entrevistados afirmaram que nunca pediram auxílio para os agentes do exército na região. O levantamento indagou aos entrevistados se eles teriam tido direitos violados pelos representantes das Forças Armadas, 9% afirmou que sim e 34% disseram ter sido submetidos à revista pessoal, dentre esse contingente, 44,5% eram negros. Além disso, a pesquisa estimou que cerca de quatro mil, dos 47 mil, domicílios da região já teriam sido revistados pelos militares.
Para a coordenadora da pesquisa, Eliana Silva, doutora em Serviço Social pela Puc-Rio, o foco da intervenção militar não foi a garantia dos direitos dos moradores, mas o controle do território e das práticas sociais. Para ela, em nome do combate aos grupos criminosos,a favela é tratada como um “território de exceção”, onde direitos não precisam ser efetivamente obedecidos.
— Isso explica porque o Exército usa, com naturalidade, tanques para fazer o patrulhamento das ruas, anda com armas de guerra de alto calibre e coloca arames e sacos de areia em viase ciclovias, tornando a paisagem, efetivamente, uma arena de guerra — ressalta Eliana.
A pesquisa diz ainda que estes dados coincidem com as pontuais e violentas operações policiais que ocorrem com cada vez mais frequência na Maré. O estudo aponta que a ausência de uma postura preventiva dos agentes de segurança pública, o saldo dessas incursões é um número expressivo de pessoas assassinadas e feridas, além de violações de direitos dos moradores, fechamento de escolas, creches, clínicas da família, comércio e outras atividades que impactam diretamente a rotina de quem vive na região.
Eliana destacou que o treinamento, competências e habilidades diversas daquelas necessárias para a garantia da segurança pública em um aglomerado residencial, aliado ao uso de táticas da política de “guerra às drogas”, fizeram com que a ocupação do Exército fosse cara e ineficiente. Ela ressalta os casos de desrespeito aos moradores, violação de direitos e perda de vidas de pessoas inocentes.
— Não há como não considerar a ocupação um fracasso, tendo em vista as expectativas da sociedade – e dos próprios moradores – frente a um investimento tão vultoso do ponto de vista econômico, logístico, militar, político e social — afirma Eliana Silva — O preço que se pagou foi muito alto para que nenhum avanço estrutural tenha ocorrido — completou.
Manifestação marcada para esta quarta (24)
Com o objetivo de chamar atenção da sociedade e exigir uma solução do poder público para a escalada da violência na Maré, moradores, comerciantes, lideranças comunitárias e religiosas, organizações, representantes de órgãos públicos e artistas realizam na quarta-feira (24) a Marcha Contra a Violência na Maré. O evento é organizado pelo Fórum "Basta de Violência! Outra Maré é Possível".
Apenas nos três primeiros meses de 2017, 14 operações de forças de segurança pública e sete dias de conflitos entre grupos armados deixaram 13 pessoas mortas nas favelas que formam o Complexo da Maré. Durante todo o ano de 2016, foram 17 mortos e 16 feridos em 33 incursões da polícia. Até o momento as crianças e jovens da Maré ficaram 11 dias sem aula e os moradores já contabilizam 17 dias de postos de saúde fechados, inclusive no dia da campanha de vacinação.
O Fórum também contesta a falta de transparência, por parte do Governo do Estado, sobre os motivos desta atuação violenta nas favelas do Rio de Janeiro, em uma estratégia que se repete há anos, e que eles avaliam não apresentar resultados efetivos. De acordo com o Fórum, durante os quinze meses em que as Forças Armadas ocuparam o conjunto de favelas da Maré, foram gastos R$ 1,6 milhões por dia, totalizando R$ 600 milhões durante todo o período de ocupação. O órgão alega que em contrapartida, entre 2009 e 2015, o investimento da Prefeitura em programas sociais na região foi de R$ 303,63 milhões – metade do investimento realizado com a Força de Pacificação em um ano e três meses.
Diversos artistas declararam apoio à marcha. Personalidades como Maria Flor, Patrícia Pillar, Bruno Gagliasso, Rico Dalasam, Adriana Varejão, Camila Pitanga e Lázaro Ramos se manifestaram publicamente sobre o tema e alguns gravaram depoimentos que foram publicados na página oficial do Fórum.
Campanha de incentivo à doação de órgãos e tecidos começa nesta terça
Ações da Semana Estadual de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos pretende ampliar lista de doadores
Nesta terça-feira, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) dará início às atividades da Semana Estadual de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos. O lançamento da campanha será, a partir das 8h, na Base Aérea do Recife, no bairro do Jordão.
Durante a manhã, haverá homenagem às equipes da Força Aérea Brasileira (FAB), que têm auxiliado no transporte de órgãos para o estado, além de palestra. Profissionais que atuam nas equipes transplantadoras e pacientes transplantados também estarão entre os convidados.
Escola Ney Gomes completa 50 anos
Programação especial até o fim de semana celebra o aniversário da instituição que atende 110 alunos
Jeison Silva
"Nada mais deficiente que a discriminação e nada mais eficiente que o amor.” Esse é o lema da Escola Estadual Especial Brigadeiro Ney Gomes, que completou meio século ontem. Em 21 de maio de 1967, o então Ministro da Educação Tarso Dutra participou da inauguração do colégio no bairro São Luiz – estrutura que ajudou a mudar a visão da sociedade sobre o que significa ser (ou ser familiar de) uma pessoa com deficiência.
De hoje até sábado, a Ney Gomes organiza uma programação especial. Nesta segunda-feira tem festinha com atividades diversas. Amanhã, começa a visitação histórica Túnel do Tempo e, às 17h15, ocorre plenária em homenagem ao cinquentenário na Câmara de Vereadores. Na quarta-feira, tem mais Túnel do Tempo e na quinta-feira, às 14 horas, tem hora do conto com a boneca Rosa. Na sexta-feira às 20 horas tem jantar especial no Canoas Tênis Clube (o valor do ingresso é R$ 60,00 e pode ser adquirido na própria escola). As festividades começaram já na sexta-feira com um galeto beneficente.
A Ney Gomes tem hoje 110 alunos com especificidades. São cadeirantes, jovens com deficiência intelectual, autismo e síndrome de Down. A estrutura recebe alunos entre 6 e 25 anos. Para ingressar no colégio é preciso contatar primeiro a 27ª Coordenadoria Estadual de Educação. “Gosto muito de jogar futebol”, destaca o aluno Kevin dos Santos, 16. “Gosto dos colegas e da professora.”
Um pouco da história da Ney
Em 1966, era Grupo Escolar Farroupilha (acolhendo 20 crianças). Em 20 de abril de 1967 estava ligada à APAE. A estrutura foi melhorando ao longo dos anos, muito pela força da Base Aérea de Canoas e do major brigadeiro do ar que empresta nome à escola. Em 1984, foi absorvida pelo Estado, mas o terreno ainda é da União. “As nomenclaturas da pessoa com deficiência foram se alterando com o passar do tempo”, destaca a ex-diretora Marília Nardin Hagel, 70. “Excepcional, PPD, Pessoa com Necessidades Educativas Especiais até pessoa com deficiência Intelectual foram algumas.”
Como a sociedade via e vê
A atual diretora Maria das Graças Pinheiro Lima destaca que já houve muita discriminação, as famílias escondiam a pessoa com deficiência. “Hoje trabalhamos para a inclusão, pois eles tem suas capacidades”, ressalta. Falava-se em termos como deambulação e livre das fraldas para aceitar ou não um aluno. “Depois eles foram à escola, mas ainda eram vistos como incapazes.” A orientadora educacional Nelci Cebal, 69, ressalta a evolução da sociedade, ainda que muito tenha que ser feito. “Os pais hoje aceitam muito mais”, explica. “Existia uma visão de que o filho nunca iria melhorar, hoje há atendimento especializado.”
De hoje até sábado, a Ney Gomes organiza uma programação especial. Nesta segunda-feira tem festinha com atividades diversas. Amanhã, começa a visitação histórica Túnel do Tempo e, às 17h15, ocorre plenária em homenagem ao cinquentenário na Câmara de Vereadores. Na quarta-feira, tem mais Túnel do Tempo e na quinta-feira, às 14 horas, tem hora do conto com a boneca Rosa. Na sexta-feira às 20 horas tem jantar especial no Canoas Tênis Clube (o valor do ingresso é R$ 60,00 e pode ser adquirido na própria escola). As festividades começaram já na sexta-feira com um galeto beneficente.
A Ney Gomes tem hoje 110 alunos com especificidades. São cadeirantes, jovens com deficiência intelectual, autismo e síndrome de Down. A estrutura recebe alunos entre 6 e 25 anos. Para ingressar no colégio é preciso contatar primeiro a 27ª Coordenadoria Estadual de Educação. “Gosto muito de jogar futebol”, destaca o aluno Kevin dos Santos, 16. “Gosto dos colegas e da professora.”
Um pouco da história da Ney
Em 1966, era Grupo Escolar Farroupilha (acolhendo 20 crianças). Em 20 de abril de 1967 estava ligada à APAE. A estrutura foi melhorando ao longo dos anos, muito pela força da Base Aérea de Canoas e do major brigadeiro do ar que empresta nome à escola. Em 1984, foi absorvida pelo Estado, mas o terreno ainda é da União. “As nomenclaturas da pessoa com deficiência foram se alterando com o passar do tempo”, destaca a ex-diretora Marília Nardin Hagel, 70. “Excepcional, PPD, Pessoa com Necessidades Educativas Especiais até pessoa com deficiência Intelectual foram algumas.”
Como a sociedade via e vê
A atual diretora Maria das Graças Pinheiro Lima destaca que já houve muita discriminação, as famílias escondiam a pessoa com deficiência. “Hoje trabalhamos para a inclusão, pois eles tem suas capacidades”, ressalta. Falava-se em termos como deambulação e livre das fraldas para aceitar ou não um aluno. “Depois eles foram à escola, mas ainda eram vistos como incapazes.” A orientadora educacional Nelci Cebal, 69, ressalta a evolução da sociedade, ainda que muito tenha que ser feito. “Os pais hoje aceitam muito mais”, explica. “Existia uma visão de que o filho nunca iria melhorar, hoje há atendimento especializado.”
FAB ainda não concluiu investigação da queda do avião de Teori
Em fevereiro, análise preliminar do áudio da cabine do bimotor não apontou qualquer anormalidade na aeronave
Da Redação, Com Bandnews Fm
Quatro meses após a queda do avião que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, a Força Aérea Brasileira ainda não concluiu a investigação do caso. A tragédia aconteceu em 19 de janeiro deste ano, em Paraty, no litoral do Rio de Janeiro.
Em fevereiro, uma análise preliminar do áudio da cabine do bimotor não apontou qualquer anormalidade nos mecanismos da aeronave, segundo exame inicial do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Procurada pela BandNews FM, a FAB informou que as investigações estão em andamento e que a Comissão de Investigação ainda aguarda os laudos produzidos pela Polícia Federal, pela empresa fabricante da aeronave (Textron Aviation) e pelo fabricante dos motores (Pratt & Whitney).
A Força Aérea ressaltou que a conclusão de qualquer investigação depende da complexidade do acidente.
Teori era relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, posto agora ocupado pelo ministro Edson Fachin. Também morreram no acidente o proprietário do avião e dono do Grupo Emiliano Carlos Alberto Filgueiras, a massoterapeuta Maria Ilda e a mãe dela.
JORNAL METRO
Quatro meses após morte de Teori, FAB não concluiu investigação do caso
Por: Band News FM
Quatro meses após a queda do avião que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, a Força Aérea Brasileira ainda não concluiu a investigação do caso.
A tragédia aconteceu em 19 de janeiro deste ano, em Paraty, no litoral do Rio de Janeiro.
Em fevereiro, uma análise preliminar do áudio da cabine do bimotor não apontou qualquer anormalidade nos mecanismos da aeronave, segundo exame inicial do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Procurada pela BandNews FM, a FAB informou que as investigações estão em andamento e que a Comissão de Investigação ainda aguarda os laudos produzidos pela Polícia Federal, pela empresa fabricante da aeronave (Textron Aviation) e pelo fabricante dos motores (Pratt & Whitney).
A Força Aérea ressaltou que a conclusão de qualquer investigação depende da complexidade do acidente.
Teori era relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, posto agora ocupado pelo ministro Edson Fachin.
Também morreram no acidente o proprietário do avião e dono do Grupo Emiliano Carlos Alberto Filgueiras, a massoterapeuta Maria Ilda e a mãe dela.
DIÁRIO DO SERTÃO (PB)
Engenheiros do ITA apresentam estudo minucioso sobre reais condições do Aeroporto de Cajazeiras: “Não é só teco-teco não”, afirmam eles
Questionado sobre o aeroporto só receber o famoso "teco-teco", Felipe disse: "Não é só teco-teco não. Temos a capacidade de receber até uma aeronave de 30 lugares."
Por C. Campelo
Por C. Campelo
A classe empresarial da cidade de Cajazeiras, no Sertão do Estado, sempre demonstrou preocupação com a situação do Aeroporto Regional Pedro Vieira Moreira, que depois de quase duas décadas de espera, foi homologado no mês de novembro do ano passado e que deveria acabar com toda as dúvidas em torno da operacionalidade do Aeroporto. Em seu voo inaugural com a presença de lideranças políticas nacionais, estaduais e municipais, que em um momento de celebração comemoravam com uma grande festa a realização do sonho de toda a região que compreende Cajazeiras.
Depois da festa, a sociedade civil organizada continuou com uma preocupação pertinente.
Depois da festa, a sociedade civil organizada continuou com uma preocupação pertinente.
Na última sexta-feira(19) engenheiros do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) apresentaram na sede da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) aos representantes de vários seguimentos da sociedade, um parecer sobre a viabilidade econômica e, principalmente, a real capacidade da pista do aeródromo regional de Cajazeiras.
Segundo o engenheiro civil, Alexandre Costa, a iniciativa surgiu após a carta de homologação da ANAC que fazia algumas restrições sobre a operacionalidade do aeroporto: “Em reunião de diretoria, nós resolvemos contratar uma consultoria balizada técnica para fornecer e tirar essas dúvidas e essa consultoria , era baseada em cima dos princípios técnicos, para fazer um diagnóstico da realidade do que existe construído no aeroporto e o princípio econômico, que é baseado na capacidade de viabilidade econômica.”, disse ele.
Já para o engenheiro aeronáutico Felipi Melo, o diagnostico realizado diz que a operacionalidade do aeroporto sempre vai depender da aeronave que opera: “Hoje você tem a situação que ele atende a pequena aeronaves de aviação executiva, e a gente quer chegar um patamar capaz de vir a receber uma Viação de fretamento, em que se há um pré-contrato formado semanal com algumas entidades.”, disse.
Questionado sobre o aeroporto só receber o famoso “teco-teco”, Felipe disse: “Não é só teco-teco não. Temos a capacidade de receber até uma aeronave de 30 lugares.”
1NEWS.COM.BR (SP)
Arthur Zanetti vai bem nas argolas e Brasil conquista cinco medalhas na Croácia
Após um primeiro dia ruim, equipe brasileira vai muito bem no segundo dia de competições no Mundial.
Após um sábado bastante fraco onde não conseguiu subir nenhuma vez ao pódio a seleção brasileira de ginástica deu a volta por cima no segundo dia das finais da etapa da Croácia da Copa do Mundo de ginástica artística conseguindo cinco medalhas sendo três delas de ouro.
Sempre com grande destaque e expectativas o campeão olímpico e mundial nas argolas Arthur Zanetti conquistou o topo do pódio com folgas em relação a seus rivais somando 14,900 pontos, o russo Nikita Simonov (14,400) e o israelense Eyal Glazer (14,233) completaram as três primeiras posições. Francisco Barreto também participou das finais ficando com 12,800.
Na competição feminina as brasileiras conseguiram se sair ainda melhor, Thaís Fidelis conquistou o ouro na trave com 13,467 pontos e Flávia Saraiva com 12,933 faturou o bronze, a medalha de prata ficou com a russa Anastassia Akhaimova com 13,333.
Já na competição de solo Thaís fez 13,733 pontos e ficou com o primeiro lugar com Flávia logo após conquistando a prata com 13,633, a russa Liliia Akhaimova completou o pódio com a conquista do bronze com 13,500.
A seleção brasileira no momento encontra-se em uma renovação de atletas dentro de um novo ciclo olímpico onde se prepara para os jogos Olímpicos de Tóquio em 2020. Os atletas estão buscando cada vez mais se adaptar com suas novas séries e novas regras de pontuação.
SAOPAULO.SP.GOV.BR
Polícias Civil e Militar recebem 37 fuzis apreendidos do crime
Alckmin participou de cerimônia de entrega de armamentos que estavam sob custódia judicial, vinculados a processos criminais
Do Portal do Governo
As polícias Civil e Militar receberam nesta segunda-feira (22) 37 sofisticados fuzis resultado de apreensões em operações policiais e que estavam sob custódia do Tribunal de Justiça do Estado, vinculadas a processos judiciais. A cerimônia de entrega contou com a participação do governador Geraldo Alckmin.
Alckmin falou dos benefícios para a sociedade, advindos da medida. “É um ganha, ganha. Primeiro, muitas vidas serão salvas porque são armamentos extremamente sofisticados, que foram retirados do crime. Depois, de outro lado, o fortalecimento da polícia. Equipamento todo importado. Cada arma dessa pode custar até R$ 50 mil, o preço de um automóvel. Depois, a economia, porque em vez de estarmos comprando armas, nós as estamos reutilizando. E estamos quebrando um tabu, porque se dizia que a arma do crime precisa ser destruída, e não. Se a arma estiver boa, arma sofisticadíssima e caríssima, ela deve ser utilizada”.
Coube à Polícia Civil receber 20 fuzis e a Polícia Militar 17. As armas de fogo que não são mais de interesse de processos judiciais são encaminhadas pelo juiz ao Comando do Exército para destruição ou oferecimento aos órgãos de segurança pública ou Forças Armadas. Esses, devem manifestar interesse pela posse delas.
O procedimento se baseia na Lei 10.823/2003, regulamentada pelo Decreto 8.328/2016, que se refere à entrega de armas apreendidas aos órgãos de segurança e Forças Armadas. Os órgãos que efetuaram a apreensão tem prioridade para receber o armamento. Em caso de recusa, as armas serão destinadas aos órgãos que demonstrarem interesse.
JORNAL DIA A DIA (SP)
COFIP ABC apoia ações do PAM contra soltura de balões
Realizada por empresas do Polo Petroquímico, iniciativa também conta com o apoio dos departamentos de Defesa Civil de Mauá, Ribeirão Pires e Santo André
Ray Santos
Soltar balões pode causar riscos à comunidade, como incêndios em casas, indústrias e matas, e à aviação, com possibilidade de vítimas. Conscientizar a população sobre os riscos da prática é o objetivo da iniciativa realizada pelo Plano de Auxílio Mútuo (PAM) com o apoio do Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (COFIP ABC).
Faixas e flyers compõem os materiais de conscientização da iniciativa, que também tem o apoio dos departamentos de Defesa Civil das prefeituras de Mauá, Ribeirão Pires e Santo André. A ação é destinada, principalmente, aos moradores da região.
Historicamente, o principal risco externo às plantas industriais do Polo Petroquímico é a queda de balões, que tem indicador mensal, controlado pelo PAM, desde 2001. “Entre 2014 e 2016, caíram 391 balões nas dependências das empresas. Até o primeiro trimestre de 2017, mais de 15 balões já caíram em chamas em torno do Polo”, diz Valdemar Conti, coordenador do PAM.
Ainda de acordo com o levantamento realizado pelo PAM, foram registradas 85 quedas de balões nas plantas industriais no ano passado, contra 99 em 2015, uma redução equivalente a 14%. “As ações de conscientização mostram resultados, mas exigem continuidade”, avalia Conti.
Para evitar incêndios, explosões e outros perigos, os brigadistas do PAM monitoram permanentemente o céu e alertam as empresas, por meio de sistema interno de comunicação, quando há possibilidade de queda no Polo. Vias internas bem sinalizadas, que interligam as plantas industriais, permitem atuar com rapidez em casos de emergências.
CRIMES AMBIENTAIS – Desde 13 de fevereiro de 1998, fabricar, comercializar, transportar ou soltar balões são crimes ambientais, passíveis de punição, que pode chegar a três anos de detenção, conforme a lei federal 9.605. Para denunciar a prática, que aumenta entre os meses de maio e julho, com a chegada das festas juninas, a recomendação é o Disque Denúncia 181 ou a Polícia Militar 190.
DIÁRIO DO GRANDE ABC (SP)
UFABC recebe aeronaves desativadas da Aeronáutica
Natália Fernandjes
Sete anos após ter feito a solicitação ao Ministério da Defesa, a UFABC (Universidade Federal do ABC) recebeu, na sexta-feira, duas aeronaves desativadas da Força Aérea Brasileira. Os veículos de transporte aéreo – um avião e um helicóptero – servirão de laboratório didático destinado ao curso de graduação em Engenharia Aeroespacial, no campus São Bernardo.
Trazidos do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro por via terrestre, os modelos foram recebidos com empolgação pela comunidade acadêmica. “Essa doação é algo muito difícil de acontecer e demonstra confiança por parte da Aeronáutica. Além disso, coloca nossa universidade em um restrito grupo de instituições de Ensino Superior com essa classe de instalações”, destaca o diretor do centro de engenharia, modelagem e ciências sociais aplicadas da UFABC, Annibal Hetem Junior.
O Ministério da Defesa formalizou a possibilidade de doação das duas aeronaves em 2014. Os modelos históricos – o helicóptero militar UH-1 Iroquois foi utilizado na Guerra do Vietnã e o avião Embraer BEM-110, o primeiro a ser produzido pela empresa nacional – inicialmente ficarão alocados em galpão, mas a expectativa é a de que seja erguido prédio específico para comportar as aeronaves. “Temos um espaço provisório, mas o projeto é construir um prédio simples que sirva de laboratório”, observa o diretor.
REALIDADE
Na prática, conforme Annibal Hetem Junior, o aprendizado dos estudantes do curso de Engenharia Aeroespacial passa a ser mais real, tendo em vista a presença dos dois veículos de transporte aéreo. “Não se trata de um simulador ou brinquedo, são aeronaves que voaram de verdade. O engenheiro formado pela UFABC terá visão concreta de cada parte do avião. Passamos a ter um laboratório rico e detalhado”, considera.
A manutenção das aeronaves também ficará a cargo dos estudantes e professores do curso, tendo em vista que passa a ser processo mais básico, já que os modelos não demandarão mais uso de combustível e não voam. “Ainda que estejamos falando de equipamentos parados, seria impossível comprar. Juntas, elas demandariam gasto estimado em pelo menos R$ 800 mil”, afirma o diretor.
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