NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/04/2017 / EUA lançam "mãe de todas as bombas" em esconderijo do EI no Afeganistão
A "mãe de todas as bombas", usada pelos EUA em ataque ao Estado Islâmico ...
EUA lançam "mãe de todas as bombas" em esconderijo do EI no Afeganistão ...
Os EUA lançaram no Afeganistão nesta quinta-feira (13), pela primeira vez, sua mais poderosa bomba não nuclear, de acordo com informações do Pentágono.
A bomba GBU-43/B, conhecida como "mãe de todas as bombas", foi lançada de um avião MC-130 na província de Nangarhar, em área onde estariam túneis usados pelo grupo radical Estado Islâmico.
De acordo com o jornal "The Independent", o projétil, projetado pela Força Aérea dos EUA, em 2002, pesa mais de dez toneladas, sendo 8.164 quilos de explosivos.
O general John Nicholson, chefe das forças americanas no Afeganistão, disse que a gigantesca bomba é "munição adequada para reduzir os obstáculos e manter o impulso de nossa ofensiva contra as forças do EI".
"Os Estados Unidos levam muito a sério a luta contra o Estado Islâmico e, para destruí-los, temos que tirar o espaço de operação deles. Foi o que fizemos", disse Sean Spicer, porta-voz da Casa Branca, que também declarou: "Todas as precauções necessárias para evitar vítimas civis e danos colaterais como resultado desta operação foram tomadas".
Horas antes, o ditador sírio Bashar al-Assad afirmou que o governo americano protege o terrorismo com suas ações: "Os Estados Unidos não são sérios [na busca] de qualquer solução política. Eles querem usar o processo político como um guarda-chuva para os terroristas", disse em entrevista sobre o ataque americano a seu país, no último dia 6.
Ainda não há detalhes sobre os estragos causados pelo artefato.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
ONU decide encerrar missão de paz comandada pelo Brasil no Haiti
Das Agências De Notícias
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) concordou nesta quinta-feira (13) em terminar com sua missão de paz no Haiti, após 13 anos de atividade.
Aprovado por unanimidade, o fim da Minustah, como é conhecida, será no dia 15 de outubro. Dentro dos próximos seis meses, os soldados que a integram devem começar a se retirar do país.
Em seu lugar passará a vigorar a Missão das Nações Unidades de Apoio à Justiça no Haiti, que deverá ter sete unidades com 980 agentes e 295 oficiais.
A ideia é que a nova força policial seja substituída em dois anos. Neste período, tem como meta ajudar na construção e consolidação da polícia haitiana.
A Minustah foi implementada após a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide, em 2004, para controlar a violência instaurada no país, mas nunca contou com a simpatia da população local.
"Iniciativas para a manutenção da paz são fantásticas, mas são muito caras e devem ser usadas somente quando necessário", disse à imprensa o embaixador do Reino Unido na ONU, Matthew Rycroft, antes da reunião que selou o encerramento das atividades.
Com custo anual de US$ 346 milhões (pouco mais de 1 bilhão de reais), a missão não está entre as operações mais caras da ONU, mas seu fim revela uma mudança em favor de ações menores.
BRASIL NO HAITI
O Brasil comanda a operação em território haitiano desde 2004. Em entrevista à Folha em março deste ano, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que o país pretende assumir uma nova missão da ONU assim que as tropas brasileiras saírem do país.
O Brasil comanda a operação em território haitiano desde 2004. Em entrevista à Folha em março deste ano, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que o país pretende assumir uma nova missão da ONU assim que as tropas brasileiras saírem do país.
"Nossa missão está encerrada. Estamos estudando as alternativas, enquanto aguardamos o cronograma da ONU", revelou o ministro. O destino deve ser o Líbano ou algum país africano.
O Brasil já é o comandante do destacamento naval da Unifil, uma intervenção iniciada em 1978, após a invasão israelense no Líbano.
Tudo isso depende de negociação entre Brasil e a ONU. Ao longo dos quase 13 anos de existência da Minustah, o nome da missão no Haiti, 36.058 militares passaram pela ilha caribenha. Ao todo, o país gastou R$ 2,55 bilhões nas operações, tendo recebido R$ 930 milhões em reembolsos das Nações Unidas.
Houve momentos de crise na missão. Em 2010, quando um terremoto devastou o Haiti, foi necessária a ajuda americana para facilitar o trabalho de ajuda às vítimas - entre elas, 18 dos 27 militares brasileiros que morreram a serviço da Minustah.
Do lado positivo, além da experiência de comando multinacional, o patrulhamento de favelas haitianas ajudou a capacitar as Forças Armadas para operações urbanas em lugares como o Rio ou o Espírito Santo.
EUA lançam "mãe de todas as bombas" em esconderijo do EI no Afeganistão
Das Agências De Notícias
A "mãe de todas as bombas", usada pelos EUA em ataque ao Estado Islâmico
Os EUA lançaram no Afeganistão nesta quinta-feira (13), pela primeira vez, sua mais poderosa bomba não nuclear, de acordo com informações do Pentágono.
A bomba GBU-43/B, conhecida como "mãe de todas as bombas", foi lançada de um avião MC-130 na província de Nangarhar, em área onde estariam túneis usados pelo grupo radical Estado Islâmico.
De acordo com o jornal "The Independent", o projétil, projetado pela Força Aérea dos EUA, em 2002, pesa mais de dez toneladas, sendo 8.164 quilos de explosivos.
O general John Nicholson, chefe das forças americanas no Afeganistão, disse que a gigantesca bomba é "munição adequada para reduzir os obstáculos e manter o impulso de nossa ofensiva contra as forças do EI".
"Os Estados Unidos levam muito a sério a luta contra o Estado Islâmico e, para destruí-los, temos que tirar o espaço de operação deles. Foi o que fizemos", disse Sean Spicer, porta-voz da Casa Branca, que também declarou: "Todas as precauções necessárias para evitar vítimas civis e danos colaterais como resultado desta operação foram tomadas".
Horas antes, o ditador sírio Bashar al-Assad afirmou que o governo americano protege o terrorismo com suas ações: "Os Estados Unidos não são sérios [na busca] de qualquer solução política. Eles querem usar o processo político como um guarda-chuva para os terroristas", disse em entrevista sobre o ataque americano a seu país, no último dia 6.
Ainda não há detalhes sobre os estragos causados pelo artefato.
Coreia do Norte está pronta para novo teste nuclear, diz organização
Das Agências De Notícias De Sp
Imagens de satélite de uma base militar na Coreia do Norte indicam que o regime do ditador Kim Jong-un está preparado para conduzir um novo teste nuclear, declarou nesta quarta-feira (12) a organização americana 38 North.
Segundo especialistas da organização, que monitora a situação no país, imagens aéreas registradas na quarta mostram uma atividade contínua de funcionários em instalações da base de Punggye-ri. Desde 2006, o regime norte-coreano realizou cinco testes nucleares no local.
A revelação ocorre em meio a tensões crescentes na região. Ao longo da última semana, os Estados Unidos enviaram uma frota da Marinha para a Península Coreana, e a Coreia do Norte disse estar "pronta para reagir" a qualquer ataque.
Buscando conter as tensões, a China, principal aliada da Coreia do Norte, afirmou nesta quinta-feira (13) que a força militar não resolverá os problemas da região.
"A força militar não pode resolver a questão", declarou o chanceler da China, Wang Yi. "Em meio aos desafios, há oportunidades. Em meio a tensões, nós também encontramos uma espécie de oportunidade para retornar às negociações."
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na quarta-feira acreditar que o governo da China "quer nos ajudar com a Coreia do Norte". O republicano se reuniu com o presidente da China, Xi Jinping, na semana passada na Flórida e conversou com ele por telefone há alguns dias.
Segundo Trump, a China tomou um "grande passo" para conter as ambições militares da Coreia do Norte ao rejeitar a importação de carvão, item importante para a economia norte-coreana. As sanções da China ao carvão norte-coreano foram anunciadas no ano passado, após o regime conduzir um teste nuclear, e começaram a ser implementadas em fevereiro.
SARIN
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta quinta-feira a uma comissão parlamentar "haver uma possibilidade de que a Coreia do Norte já seja capaz de lançar mísseis com ogivas de sarin".
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta quinta-feira a uma comissão parlamentar "haver uma possibilidade de que a Coreia do Norte já seja capaz de lançar mísseis com ogivas de sarin".
Sarin é um gás tóxico com efeito letal que age sobre o sistema nervoso, provocando paralisia muscular. Segundo especialistas, sarin é o agente usado em um ataque químico que matou ao menos 80 pessoas na semana passada na Síria.
A Coreia do Norte não é signatária da Convenção Internacional de Armas Químicas e produz armas químicas desde a década de 1980. Segundo autoridades de inteligência da Coreia do Sul, estima-se que o regime norte-coreano tenha até 5.000 toneladas de armas químicas com 25 tipos diferentes de agentes tóxicos, inclusive sarin.
A Coreia do Norte se prepara para as celebrações, no sábado (15), do 105º aniversário de Kim Il-sung (1912 - 1994), fundador do país e avô de Kim Jong-un. Para marcar a data em 2012, o regime norte-coreano realizou um teste fracassado de lançamento de foguete de longo alcance com um satélite e, no ano passado, testou um míssil de médio alcance recém-desenvolvido.
Mudança nas regras de militares pode render R$ 1,6 bi
Governo estuda cobrar de pensionistas militares e de cabos e soldados alíquota de 11%; tempo de serviço também pode mudar
Tânia Monteiro
BRASÍLIA - O governo estima arrecadar cerca de R$ 1,6 bilhão por ano com duas mudanças na aposentadoria dos membros das Forças Armadas. Não há previsão ainda de quando a proposta de “reestruturação da proteção social dos militares das Forças Armadas”, denominação usada pela caserna para tratar o tema, será encaminhada ao Congresso. A previsão, no entanto, é que isso não aconteça enquanto a reforma da Previdência estiver em andamento.
O valor a mais na arrecadação seria correspondente ao início do pagamento de uma alíquota de 11% por parte dos pensionistas militares, gerando um caixa de R$ 1,3 bilhão, chamada de socialização dos custos. Esse valor seria adicionado a outros R$ 300 milhões que viriam do desconto de igual porcentagem de 11% de cabos, soldados e alunos de escolas de formação militar que passariam a recolher para pagamento do fundo de saúde e para a pensão. É a chamada universalização da contribuição.
Outras duas alterações que estão em estudo são aumento do tempo de serviço de 30 para 35 anos e aumento da idade de aposentadoria obrigatória do militar. Hoje, um coronel, último posto da carreira, se não for promovido a general com até 56 anos, compulsoriamente é transferido para a reserva. Essa idade poderá ser elevada para 60 anos. No caso de um general de Exército, o quatro estrelas, a idade limite é de 66 anos, mas se forem feitas mudanças nesse nível, o limite poderá passar para 70 anos.
Essas alterações, advertem oficiais-generais que participam dos estudos, implicam um comprometimento das Forças Armadas porque a tropa e os comandos precisam ter “higidez” e “vitalidade” e com o envelhecimento do pessoal nas fileiras dos quartéis, essas características, fundamentais para a área militar, podem ser prejudicadas. As mudanças terão outra consequência: aumento de permanência do militar no posto, o que também contribui para a falta de energia e vigor exigidos da tropa e do pessoal, em todas as patentes.
A previsão do Planalto é de que a reforma da Previdência dos civis seja aprovada ainda no primeiro semestre. Com isso, a proposta que trata das Forças Armadas poderia ser encaminhada somente em agosto, depois de tudo aprovada. O próprio ministro da Defesa, Raul Jungmann, na semana passada, defendeu, em entrevista no Planalto, a importância do tema ser tratado separadamente da Previdência dos civis, lembrando que no caso dos civis, a questão é regulamentada por uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) e a dos militares, por um projeto de lei.
Os militares insistem em dizer que a grande reforma das Forças Armadas foi feita em 2001, quando várias vantagens que a categoria tinha foram extintas. De lá para cá, justificam os militares, as despesas das Forças Armadas foram reduzidas em 30%.
Impasse. As Forças Armadas fazem uma contabilidade paralela e desconsideram o valor das reservas remuneradas como despesa previdenciária. O impasse ficou claro na divulgação da proposta de reforma da Previdência, em dezembro do ano passado, quando o Ministério da Fazenda informou que o rombo da categoria era de R$ 34 bilhões e, no mesmo dia, foi rebatido pelo ministro Jungmann que calculou o déficit em R$ 13 bilhões.
Neste momento, as três Forças estão trabalhando e implementando um plano de redução de militares permanentes nas tropas, que estão sendo substituídos por temporários, sem direito a aposentadoria ou qualquer tipo de benefício, pensão ou aposentadoria, quando deixam as Forças Armadas, depois de oito anos de trabalho.
Os temporários também não são transferidos de um Estado para o outro, como os permanentes, ou têm direito a morar em imóvel funcional. Hoje, dos 222 mil homens e mulheres que fazem parte do efetivo do Exército, apenas 27,5% são permanentes.
No caso da Marinha e da Aeronáutica, o número de permanentes está na casa dos 50% e a tendência é reduzi-los para os mesmos níveis do Exército.
Os militares defendem ainda a necessidade de manter benefícios, como salário integral na inatividade, pelas peculiaridades da carreira, entre elas, a de que podem ser convocados para a guerra, a qualquer momento. Lembram ainda que, o pessoal das Forças Armadas não tem direito a receber Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e hora extra, entre outras restrições, e que esse modelo é o mesmo de países como Estados Unidos, França, Inglaterra, Alemanha, entre outros.
Por não terem direito a FGTS ou horas extras, em função do trabalho exercido, de acordo com dados do Ministério da Defesa, os militares das Forças Armadas deixam de gerar uma despesa anual para a União de R$ 24 bilhões.
Relatório confirma problema em helicóptero com filho de Alckmin
Peritos da Cenipa concluíram que haste da aeronave estava desconectada; acidente deixou cinco mortos, entre eles Thomaz Alckmin
SÃO PAULO - A haste de comando do helicóptero que caiu há dois anos, em abril de 2015 e deixou como vítima o filho caçula do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e mais quatro pessoas, estava desconectada. Esta é a principal conclusão do relatório final elaborador por peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
O documento elaborado pelo Cenipa foi entregue nesta quinta, 13, a Alckmin, em reunião ocorrida no Palácio dos Bandeirantes, da qual participaram o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato.
O acidente ocorreu em Carapicuíba, na Grande São Paulo, em 2 de abril de 2015, com helicóptero da empresa Seripatri. Além de Thomaz Alckmin, morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, Erick Martinho e Leandro Souza.
Sem o comando da haste, o piloto consegue fazer a aeronave decolar mas fica sem condições de manobrá-la corretamente. A conclusão do relatório corrobora versão apresentada pela Força Aérea Brasileira (FAB) em julho de 2015.
O relatório ainda ressalta que havia um passageiro, não habilitado na aeronave, ocupando assento do copiloto. E afirma que a rotina de trabalho da equipe de manutenção sofria com acúmulo de funções, interferências e interrupções diversas.
Japão amplia suas regras para fornecer munição aos Estados Unidos
A medida foi aprovada para fortalecer a aliança com os EUA contra os testes nucleares e de mísseis realizados pela Coreia do Norte
TÓQUIO - O Japão poderá prover munição e outros suprimentos às tropas dos Estados Unidos com mais facilidade, segundo uma normativa adotada nesta sexta-feira, 14, pelo parlamento japonês. A decisão se dá no atual contexto em que a tensão pela Coreia do Norte aumenta.
A Câmara Baixa aprovou a revisão do pacto de colaboração bilateral entre o exército dos EUA e as Forças de Autodefesa japonesas, em linha com outras modificações legislativas realizadas no país após a reinterpretação do artigo pacifista da Constituição.
As regras até então em vigor só permitia ao Japão fornecer munição às tropas americanas se o país asiático fosse diretamente atacado. Também podia oferecer ao exército dos EUA combustível, alimentos e outros suprimentos em caso de manobras conjuntas ou operações de emergência.
Com a revisão aprovada, as Forças de Autodefesa japonesas poderão fornecer munição e outros suprimentos ao EUA quando o Japão se encontrar em "uma situação que pode ameaçar a sua sobrevivência" ou quando um de seus aliados é atacado.
A medida foi aprovada no âmbito da estratégia promovida pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, para fortalecer a aliança de segurança com os Estados Unidos contra os constantes testes nucleares e de mísseis realizados pela Coreia do Norte, percebidas pelo Japão como uma preocupação crescente.
O artigo 9 da Constituição do Japão impede que o país use a força para resolver conflitos internacionais e limita as atividades das tropas à defesa em caso de agressão militar.
No ano passado, o Executivo de Abe aprovou uma série de reformas baseadas em uma releitura desse artigo e que visava ampliar as atividades das Forças de Autodefesa internacionalmente e permitir intervir em conflitos para ajudar seus aliados.
Essa controversa iniciativa legislativa foi em frente apesar de uma rejeição da maioria dos cidadãos, refletida em manifestações em massa e, segundos críticos, que ameaça o pacifismo que tem caracterizado o Japão desde o fim da Segunda Guerra Mundial. /EFE
Embraer entrega 18 jatos comerciais e 15 executivos no 1º trimestre
Em relação ao mesmo período de 2016, as entregas da aviação comercial caíram 14,2% e as da aviação executiva recuaram 34,8%, com destaque para a queda nas entregas de jatos executivos grandes.
Por Valor Online
A Embraer informou seus dados operacionais do primeiro trimestre, quando entregou 18 aeronaves comerciais e 15 para aviação executiva, dos quais são 11 jatos leves e quatro, jatos grandes.
Em relação ao mesmo período de 2016, as entregas da aviação comercial caíram 14,2% e as da aviação executiva recuaram 34,8%, com destaque para a queda nas entregas de jatos executivos grandes.
A carteira de pedidos firmes a entregar ("backlog") da companhia encerrou março em US$ 19,2 bilhões, recuo de 12,3% na comparação anual.
Em unidades, o "backlog" de jatos comerciais era de 432 jatos no encerramento do trimestre passado, queda de 12,2%.
A carteira de pedidos firmes, no entanto, subiu 2,6%, para 1.749 aeronaves comerciais, enquanto as opções de compra recuaram 14,2%, para 560 unidades.
"Mãe de todas as bombas" matou 36 membros do EI, diz Afeganistão
Porta-voz do Ministério da Defesa afirmou que ataque dos EUA destruiu três túneis, armas e munições do grupo. Foi a 1ª vez que militares norte-americanos usaram "maior bomba não-nuclear".
Trinta e seis membros do Estado Islâmico foram mortos na operação de combate ao grupo terrorista ordenada pelos Estados Unidos no Afeganistão na quinta-feira (13), afirmou o Ministério da Defesa do Afeganistão, segundo a agência Reuters. Durante o ataque, os militares norte-americanos lançaram a bomba MOAB GBU-43, apelidada de "mãe de todas as bombas".
A bomba é a mais potente não-nuclear já usada pelos EUA e tem 11 toneladas de explosivos. A bomba foi lançada sobre o Afeganistão por uma aeronave C-130, operada pelo Comando de Operações Especiais da Força Aérea.
De acordo com a CNN, o ministro do Afeganistão afirmou que o ataque também destruiu três túneis subterrâneos, armas e munições. Ainda segundo um porta-voz do Ministério da Defesa, nenhum civil foi morto durante o ataque.
A MOAB foi desenvolvida durante a Guerra do Iraque e havia sido utilizada apenas em testes realizados pela Força Aérea em 2003.
O artefato foi lançado nesta quinta no distrito de Achin, que fica na província de Nangarhar, perto da fronteira com o Paquistão, para atacar túneis e cavernas usadas pelo grupo extremista Estado Islâmico na região.
Bombeiros encontram corpo do primo de Rosinha Garotinho no mar de Itacoatiara
Cynthia Cruz
O corpo de Fábio Pestana de Barros foi encontrado no final da noite desta quarta-feira madrugada após operações de buscas realizadas com o apoio do Grupamento Marítimo e de mergulhadores do Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de bombeiros.
Segundo a corporação, o helicóptero particular em que estava Fábio, que é bombeiro da ativida, e Paulo Roberto Costa, da reserva, caiu na Praia de Itacoatiara, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Paulo Robero Costa conseguiu pular da aeronave antes da queda. Ele foi encaminhado para o Hospital Azevedo Lima, em Niterói e segundo a secretaria estadual de saúde já recebeu alta.
Fábio era primo da ex governadora Rosinha Garotinho. Nas redes sociais, Rosinha lamentou a morte do familiar. Segundo ela, "Fábio perdeu a vida na realização do seu sonho, ser piloto e bombeiro, ajudando, salvando vidas."
O tempo chuvoso na ocasião é uma das hipóteses para a queda, mas as causas ainda serão investigadas.
Segundo a corporação, o helicóptero particular em que estava Fábio, que é bombeiro da ativida, e Paulo Roberto Costa, da reserva, caiu na Praia de Itacoatiara, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Paulo Robero Costa conseguiu pular da aeronave antes da queda. Ele foi encaminhado para o Hospital Azevedo Lima, em Niterói e segundo a secretaria estadual de saúde já recebeu alta.
Fábio era primo da ex governadora Rosinha Garotinho. Nas redes sociais, Rosinha lamentou a morte do familiar. Segundo ela, "Fábio perdeu a vida na realização do seu sonho, ser piloto e bombeiro, ajudando, salvando vidas."
O tempo chuvoso na ocasião é uma das hipóteses para a queda, mas as causas ainda serão investigadas.
Ministro Jungmann entrega ao governador Alckmin o relatório final de acidente de helicóptero
Assessoria De Comunicação Social
São Paulo, 13/04/2017 - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, estiveram reunidos com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, nesta quinta-feira (13), no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. Durante a audiência, Jungmann entregou ao governador o relatório final do acidente de helicóptero ocorrido em abril de 2015 que vitimou Thomaz Alckmin, filho do governador, e mais quatro pessoas.
O acidente ocorreu em Carapicuíba, na Grande São Paulo, com helicóptero da empresa Seripatri. Além de Thomaz, morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves; e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, Erick Martinho e Leandro Souza.
Segundo o ministro, o documento entregue ao governador representa o relatório final feito pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).
"A nossa intenção foi dar conhecimento do relatório aos familiares das vítimas deste acidente", comentou o ministro.
Tão logo foi entregue ao governador e enviado aos demais familiares das vítimas, o CENIPA publicou no site na internet a íntegra do documento.
KC-390: a diferença está no detalhe
DefesaNet teve a oportunidade de avaliar a aeronave de transporte multimissão EMBRAER KC-390 na Base Aérea dos Afonsos.
Pedro Paulo Rezende
A ênfase nos detalhes é a melhor característica da aeronave de transporte multimissão EMBRAER KC-390. O projeto inclui uma série de itens que tornarão a vida do usuário mais fácil, permitindo maior precisão nos lançamentos de carga e pessoal e facilitando as operações de embarque. Outro ponto visível é a extrema robustez da célula.
Durante a LAAD 2017, integrantes da imprensa tiveram acesso ao mais ambicioso projeto da indústria aeronáutica nacional. Estacionado no Campo dos Afonsos, marco histórico da aviação de combate brasileira, o KC-390 estava próximo a um Lockheed C-130H que integra o acervo do Museu Aeroespacial (MUSAL). O contraste era evidente. O avião norte-americano, conhecido pela robustez, parecia mirrado e frágil diante do produto brasileiro.
Concebido a partir de requisitos da Força Aérea Brasileira, o KC-390 veio para preencher um nicho vazio no mercado. Ele se insere entre o Airbus Group A-400M e o Antonov An-178 e supera em todos os aspectos o C-130J, a mais nova versão do veterano da LockheedMartin o Hercules C-130 (com mais de 50 anos desde o seu primeiro voo). Potencialmente, disputa um mercado com mais de 1 mil unidades de aviões em processo de obsolescência, como o Antonov An-12, Hercules e outras aeronaves.
Ele carrega 26 toneladas (no centro de gravidade), contra 37 toneladas do avião europeu e 18 toneladas da proposta ucraniana e 20 toneladas no Hércules C-130J. Durante sua concepção, buscou-se imprimir o máximo de simplicidade com o uso de soluções já testadas. Esta foi a principal razão para a escolha do motor International Aero Engines (IAE) V-2500, empregado em vários modelos da aviação civil, entre eles o Airbus A320, em lugar de um complexo motor propfan, como o TP-400 usado no A-400, que necessita de 20 computadores para gerenciar todos os seus parâmetros de uso.
O volume interno também impressiona, facilitando o embarque de cargas pesadas, como os lança-foguetes ASTROS 2020, da AVIBRAS. No Hercules C-130 H, da FAB a viatura lançadora de foguetes precisa ser desmontada. O KC-390 permite que a viatura seja transportada completa pronta para emprego operacional. A importância desta capacidade transcende ao mero transporte tornando o ASTROS 2020 um vetor estratégico.
Também transporta viaturas blindadas de oito rodas (o avião foi projetado para receber um blindado tipo o alemão Boxer 8x8, de 26 toneladas).
Para minimizar a ingestão de objetos (FOD), os motores estão localizados a mais de dois metros de altura e adiante do trem de pouso. A concorrência alega que a escolha de um turbofan foi arriscada, mas outros aviões, como o Antonov An-74, já empregaram configuração semelhante com sucesso em ambientes agressivos, como pistas não preparadas e sobre neve.
Foto demonstra a posição elevada das turbinas e a posição avançada em relação ao trem de pouso principal. Refinamentos de projeto que minimizam a ingestão de objetos, que possam danificar as turbinas. Foto Lucas Lacaz Ruiz
Aliás, o avião já cumpriu quase todas as fases do processo de homologação com sucesso, excetuando missões na Amazônia e na neve (o KC-390 será empregado em apoio à Base Comandante Ferraz na Antártida) e o reabastecimento de helicópteros.
Já foram realizados contatos secos (sem transferência de combustível) com caças F-5EM.
O emprego do Boeing C-17 Globemaster III americano pousando em pistas semipreparadas, nas campanhas do Iraque e Afeganistão, validou o emprego do turbofan no KC-390.
Gestão de carga facilitada
O cuidado aos detalhes começa nos métodos de carregamento. O sistema de piso usa módulos reversíveis. De um lado é plano e serve para receber veículos e homens.
Do outro, há roletes que facilitam o recebimento de paletes. O sistema funciona por encaixe e pode ser modificado em questão de segundos pelo operador. Mal comparando, é como uma peça de lego gigante.
Do outro, há roletes que facilitam o recebimento de paletes. O sistema funciona por encaixe e pode ser modificado em questão de segundos pelo operador. Mal comparando, é como uma peça de lego gigante.
No piso, há dois tipos de presilha. Os externos servem para a fixação de cargas leves. Os internos, mais fortes, para segurar veículos. Isto facilita o gerenciamento no momento de lançamento e descargas a baixa altitude. O mestre de carga está localizado no cockpit, logo atrás da posição do copiloto.
Ele dispõe de um computador de bordo equipado com um sistema que facilita a disposição do lançamento. O software analisa a velocidade e a altitude do aparelho, o peso da carga e a posição geográfica (por meio de GPS) e fornece a solução mais adequada para um lançamento preciso. O mesmo sistema também serve para gerenciar o reabastecimento em voo de aviões de combate e helicópteros, facilitando o trabalho da tripulação.
O Cockpit de Alta Tecnologia
A EMBRAER Defesa & Segurança fez uma aposta de alto risco em adotar sistemas aviônicos avançados e controles de voo de última geração.
Ao contrário dos outros aviões da categoria, o KC-390 emprega sidesticks similares aos usados em aviões da Airbus e nos caças F-16, que acionam sistemas de atuadores elétricos. A aviônica é praticamente igual à utilizada no Boeing 787 Dreamliner. Esta característica facilita a adaptação de tripulações de países como os Estados Unidos e a Suécia, onde é comum o serviço temporário de pilotos civis que integram a reserva da força aérea ou a Guarda Nacional.
Junto à porta de acesso lateral há mais um item que prova o cuidado dos projetistas da EMBRAER no desenvolvimento do KC-390: defletores são acionados automaticamente quando ela é aberta, diminuindo o fluxo de ar dirigido contra o paraquedista, facilitando sua saída durante o salto. Foram realizados testes de lançamento de carga e de paraquedistas, na Base Aérea de Campo Grande.
Porta lateral para salto de paraquedistas. Observar a rampa e os defletores à esquerda. Foto - Pedro Paulo Rezende / DefesaNet
Nas laterais da rampa, também há paredes que diminuem a turbulência nos lançamentos de carga. Por último, um conforto adicional exclusivo do avião brasileiro: um lavatório igual ao empregado na aviação comercial. Localizado logo atrás do cockpit, fornece privacidade aos tripulantes e paraquedistas em missão (no Hercules C-130 é aberto e não faz parte dos equipamentos padronizados de fábrica).
Sanitário do KC-390. É similar aos de aeronaves comerciais. Foto - Pedro Paulo Rezende / DefesaNet
A primeira aeronave KC-390 para a Força Aérea Brasileia já está em produção nas instalações da EMBRAER Defesa & Segurança, em Gavião Peixoto (SP). Deverá ser entregue à FAB no segundo semestre de 2018.
Operações Conjuntas do Ministério da Defesa tem novo chefe
Major Sylvia Martins
A passagem de cargo da Chefia de Operações Conjuntas (ChOC) do Ministério da Defesa (MD) ocorreu, nesta terça-feira (11), com a participação do ministro da Defesa, Raul Jungmann . O general Claudio Coscia Moura passou a função ao general César Augusto Nardi de Souza.
Em suas palavras de despedida, o general Moura falou sobre a experiência vivida no Ministério, embora num curto período de 6 meses e 20 dias. Destacou a importância do conceito de interoperalidade e agradeceu a todos pelo êxito da missão na ChOC. Referiu-se também à confiança demonstrada pelo ministro Jungmann, que permitiu condições favoráveis para o desenvolvimento de um ambiente de trabalho adequado às suas tarefas. O general Moura estará assumindo a chefia do Departamento de Engenharia de Construção (DEC) do Exército.
O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), almirante Ademir Sobrinho, leu a referência elogiosa ao general Moura. Reconheceu o trabalho realizado em inúmeras atividades desenvolvidas em sua chefia, nas áreas de inteligência operacional e estratégica; no emprego conjunto das Forças Armadas em missões de Paz, em ações de ajuda humanitária e de defesa civil. Como ponto marcante das realizações do general Moura, citou as ações coordenadas para as atividades em Garantia da Lei e da Ordem (GLO), nas operações Potiguar I e II, Pernambuco, Capixaba e Carioca; e Varreduras em presídios.
O general César Augusto Nardi de Souza, novo chefe da ChOC, é oriundo do Comando de Operações Terrestres (COTer) e assume cargo no Ministério da Defesa pela segunda vez. Entre as funções que assumiu em sua carreira, como oficial general, destacam-se: comandante da Brigada de Operações Especiais; primeiro-subchefe do Comando de Operações Terrestres; subchefe de política e estratégia da Chefia de Assuntos Estratégicos e subchefe de Operações da Chefia de Operações do EMCFA, do MD; e subcomandante de Operações Terrestres. Possui mais de 44 anos de serviço.
Participaram da cerimônia o secretário geral do MD, general Joaquim Silva e Luna; o chefe do Estado-Maior do Exército, general Fernando Azevedo e Silva; o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto, brigadeiro Eduardo Machado Viera; o chefe de Logística, almirante Leonardo Puntel; o secretário de Produtos de Defesa, Flávio Augusto Correia Basílio; o diretor geral do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, Rogério Guedes Soares.
Estiveram presentes ainda ministros do Superior Tribunal Militar, integrantes do almirantado, do alto Comando do Exército, do alto Comando da Aeronáutica e outras autoridades ligadas ao MD.
A cerimônia encerrou-se com a assinatura do termo de posse.
Chefia de Operações Conjuntas
A Chefia de Operações Conjuntas (ChOC) é o órgão interno do Ministério da Defesa que presta assessoria ao EMCFA, por meio da coordenação de diretrizes de planejamento, execução e acompanhamento de temas voltados ao preparo e emprego conjunto das Forças Armadas, inclusive em operações de paz.
A Chefia de Operações Conjuntas (ChOC) é o órgão interno do Ministério da Defesa que presta assessoria ao EMCFA, por meio da coordenação de diretrizes de planejamento, execução e acompanhamento de temas voltados ao preparo e emprego conjunto das Forças Armadas, inclusive em operações de paz.
Por intermédio da ChOC, efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica atuam de forma integrada em operações militares de grande porte, na junção de esforços em torno de estratégias e objetivos, orientados pela Doutrina de Operações Conjuntas.
Força Aérea Brasileira inicia sua maior operação de controle a voos ilícitos
A Operação Ostium intensifica a vigilância do espaço aéreo com o objetivo de coibir voos irregulares ligados ao narcotráfico na extensa faixa de fronteira do Brasil.
Andréa Barretto
A Força Aérea Brasileira (FAB) vai realizar durante todo o ano de 2017 uma de suas iniciativas mais longas e abrangentes, a Operação Ostium, que teve início no dia 24 de março. “A Operação Ostium é ousada. Estabelecemos uma faixa de fronteira onde vamos concentrar todos os meios. O nosso objetivo é claro: reduzir a zero o número de ilícitos por via aérea em uma enorme faixa de fronteira”, afirmou o Major Brigadeiro Ricardo Cesar Mangrich, comandante da operação.
Na fase inicial da operação, os meios estão concentrados em três cidades: Campo Grande e Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul, e Cascavel, no estado do Paraná. Em Campo Grande, a FAB conta com caças A-29 Super Tucano, aviões-radar E-99 e aviões de reconhecimento R-35A e RA-1. Já os aeroportos das cidades de Cascavel e Dourados foram transformados em verdadeiras bases aéreas durante a Operação Ostium. A estrutura montada permite a operação de helicópteros de combate AH-2 Sabre e H-60 Black Hawk, caças A-29 Super Tucano e aeronaves remotamente pilotadas RQ-450, conhecidas como drones.
“As regiões foram selecionadas de acordo com as necessidades operacionais para a vigilância do espaço aéreo, com base em informações estratégicas sobre o fluxo de aeronaves clandestinas que entram no Brasil”, informou a Assessoria de Comunicação da FAB.
Ao longo de 2017, prevê-se a realocação dos meios e das tropas para outras regiões do país, sendo as missões sempre coordenadas a partir do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), que fica em Brasília.
Patrulhamento do céu
A FAB mantém o serviço de alerta de defesa aérea 24 horas, durante o ano inteiro. Com a Operação Ostium, o intuito é ampliar a capacidade de detecção de tráfego aéreo desconhecido e aumentar a pronta-resposta na interceptação das aeronaves. Para cumprir com o objetivo de intensificar a vigilância, sobretudo contra voos irregulares a baixa altura, a FAB está fazendo a instalação de radares móveis, além de empregar aeronaves-radar E-99.
A FAB mantém o serviço de alerta de defesa aérea 24 horas, durante o ano inteiro. Com a Operação Ostium, o intuito é ampliar a capacidade de detecção de tráfego aéreo desconhecido e aumentar a pronta-resposta na interceptação das aeronaves. Para cumprir com o objetivo de intensificar a vigilância, sobretudo contra voos irregulares a baixa altura, a FAB está fazendo a instalação de radares móveis, além de empregar aeronaves-radar E-99.
As primeiras localidades a receberem os radares foram Chapecó, no estado de Santa Catarina, e Corumbá, no Mato Grosso do Sul. O município de Chapecó fica a menos de 500 quilômetros do Paraguai e a aproximadamente 136 quilômetros da Argentina. Corumbá situa-se na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Bolívia
As aeronaves E-99 já estão fazendo voos em diferentes regiões, de acordo com as necessidades da operação, conforme informação da Assessoria de Comunicação da FAB. Os E-99 de fabricação brasileira são conhecidos pela grande antena acoplada à sua fuselagem que consegue rastrear aeronaves de pequeno porte voando devagar e a baixa altitude. Além disso, sua capacidade de varredura chega a mais de 350 km ao redor da aeronave. Com isso, os “olhos” da E-99 conseguem visualizar simultaneamente até 300 objetos aéreos e em solo.
Força bélica no ar
Para aumentar sua capacidade de resposta aos possíveis alertas de defesa aérea, a Operação Ostium se apoia principalmente no emprego dos caças A-29 Super Tucano e dos helicópteros H-60 Black Hawk e AH-2 Sabre. O A-29 Super Tucano é uma aeronave de ataque leve, desenvolvido pelo Brasil e usado por 13 forças aéreas estrangeiras, incluindo os Estados Unidos. Esse caça atinge a velocidade de 600 km por hora e pode estar equipado com metralhadoras, bombas, foguetes ou mísseis.
Para aumentar sua capacidade de resposta aos possíveis alertas de defesa aérea, a Operação Ostium se apoia principalmente no emprego dos caças A-29 Super Tucano e dos helicópteros H-60 Black Hawk e AH-2 Sabre. O A-29 Super Tucano é uma aeronave de ataque leve, desenvolvido pelo Brasil e usado por 13 forças aéreas estrangeiras, incluindo os Estados Unidos. Esse caça atinge a velocidade de 600 km por hora e pode estar equipado com metralhadoras, bombas, foguetes ou mísseis.
Os helicópteros AH-2 Sabre também são próprios para as missões de interceptação, já que podem voar em baixa altura e alta velocidade –320 km por hora– por até três horas seguidas. Para cumprir as atividades da Ostium, os AH-2 Sabre estão equipados com um canhão de 23 mm, que tem alto poder destrutivo. Esses helicópteros possuem ainda capacidade para lançamento de foguetes e de mísseis.
Na hipótese de pouso de uma aeronave desconhecida em terreno não preparado para aeronaves, o meio ideal a ser empregado é o H-60 Black Hawk. O helicóptero tem facilidade para pousar em diferentes locais e transporta militares preparados para descer em solo e realizar as medidas necessárias em relação à tripulação desconhecida.
Na Operação Ostium, a FAB também se vale de aeronaves remotamente pilotadas, com o intuito de identificar pistas clandestinas e rotas de tráfico. “Uma das principais características dos sistemas de aeronaves remotamente pilotadas é sua autonomia e sua persistência, ou seja, sua capacidade de ficar muito tempo em cima de uma área observando padrões e comportamentos”, contou o Tenente-Coronel Sandro Bernardon, comandante do Esquadrão Hórus. “Nossos sistemas têm a capacidade de voar de 10 até 30 horas em cima de um objetivo”.
Abordagem em etapas
A lei brasileira estabelece uma série de procedimentos a serem cumpridos em caso de identificação de uma aeronave suspeita no espaço aéreo nacional. A sequência de ações começa com o acionamento dos pilotos que ficam de prontidão em uma base aérea. Em voo, os pilotos devem fazer o reconhecimento da aeronave desconhecida à distância e tentar comunicação com sua tripulação. Em seguida, os pilotos da FAB passam as informações obtidas para o comando da operação. Na Operação Ostium, o COMAE vai decidir quais são os próximos passos. Pode-se pedir para que a aeronave desconhecida mude sua rota ou faça um pouso obrigatório, caso em que os militares da FAB farão as medidas de averiguação da tripulação em solo.
A lei brasileira estabelece uma série de procedimentos a serem cumpridos em caso de identificação de uma aeronave suspeita no espaço aéreo nacional. A sequência de ações começa com o acionamento dos pilotos que ficam de prontidão em uma base aérea. Em voo, os pilotos devem fazer o reconhecimento da aeronave desconhecida à distância e tentar comunicação com sua tripulação. Em seguida, os pilotos da FAB passam as informações obtidas para o comando da operação. Na Operação Ostium, o COMAE vai decidir quais são os próximos passos. Pode-se pedir para que a aeronave desconhecida mude sua rota ou faça um pouso obrigatório, caso em que os militares da FAB farão as medidas de averiguação da tripulação em solo.
Se a aeronave detectada como irregular não obedecer as ordens da defesa aérea, o Código Brasileiro de Aeronáutica dá a possibilidade de que seja realizado um tiro de aviso, que não está direcionado a atingir a outra aeronave. Se esta, ainda assim, continuar descumprindo as determinações da defesa nacional, passa a ser considerada uma aeronave hostil. Nesse caso, a aeronave desconhecida fica sujeita ao que a lei chama de medida de detenção. “O armamento da aeronave da FAB será acionado. O tiro tem o objetivo de forçar o pouso da aeronave hostil”, afirmou a Assessoria de Comunicação da FAB. Para efetivar o tiro, é necessária autorização expressa do comandante da Aeronáutica.
Réplica de futuro caça da FAB entra em exposição
Cariocas apaixonados por aviação poderão visitar exposição no VillageMall
Redação Veja Rio
O cariocas apaixonados por aviação terão uma nova atração gratuita a partir desta quinta-feira (13). Uma réplica em tamanho real do futuro caça da Força Aérea Brasileira (FAB), Gripen NG, estará em exposição pela primeira vez no Rio de Janeiro, no shopping VillageMall.
Os visitantes terão a oportunidade de conhecer o cockpit da aeronave e descobrir outras funcionalidades através do painel. Além do caça, o público poderá conferir também uma exposição sobre a Aviação de Caça, composta de 17 painéis que apresentam todas as aeronaves que a FAB já utilizou, desde a sua criação.
JORNAL MEON (SP)
Previsão de chuva adia remoção do protótipo do Bandeirante
Avião do Parque Santos Dumont passará por restauro no DCTA
Marcus Alvarenga
A remoção do protótipo do avião Bandeirante do Parque Santos Dumont, programada inicialmente pela prefeitura para esta quinta-feira (13), foi adiada em razão da previsão de chuva.
Segundo a administração municipal, uma nova data será definida na próxima semana, após o feriado prolongado da Semana Santa.
O protótipo do Bandeirante será removido do parque para uma manutenção.
A aeronave será levada a um hangar do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeronáutica), onde será restaurada voluntariamente por ex-funcionários da pintura e mecânica da Embraer e alunos do curso de mecânica de aeronaves do Cephas (Centro de Educação Profissional Hélio Augusto de Souza).
A previsão é para que a revitalização seja concluída em um prazo de 90 dias e que o Bandeirante retorne ao parque Santos Dumont até o dia 27 de julho, data do aniversário de 250 anos de São José dos Campos.
Operação
O transporte da aeronave até o DCTA exigirá uma operação especial, com interdição de vias como as avenidas Adhemar de Barros, Heitor Villa Lobos e Benedito Matarazzo (na contramão), além da rua Paraibuna. A expectativa é que essa operação se estenda por aproximadamente quatro horas.
O Bandeirante foi a primeira aeronave produzida pela Embraer - foi lançado em 1968. No próximo dia 22 de outubro, o modelo completa 49 anos do primeiro voo.
O protótipo está no parque Santos Dumont desde o dia 21 de fevereiro de 1981. A última restauração aconteceu no ano de 2012, no próprio local de exibição do monumento.
JORNAL GGN (SP)
Primeiro avião hipersônico brasileiro deve ser testado em 2020
Brasil testará avião hipersônico em 2020
Edson Marcon
Engenheiros do Instituto de Estudos Avançados (IEAV), em São José dos Campos (SP), estão dentro do cronograma para testar o primeiro avião hipersônico brasileiro em 2020.
O protótipo, batizado de 14-X, uma homenagem ao 14-Bis de Santos Dumont, terá um motor capaz de levar o avião não-tripulado a uma velocidade de 12 mil quilômetros por hora, ou 3 km por segundo - uma velocidade dez vezes mais rápida que o som.
"Queremos hoje sair do nível laboratorial e dar o grande salto que é para o nível de qualificação em voo dessas tecnologias," afirmou Israel Rêgo, gerente do Laboratório de Aerotermodinâmica e Hipersônica do IEAV.
Os testes iniciais do veículo estão sendo realizados no próprio IEAV, que conta com o maior túnel de vento (T3) da América Latina.
Propulsão hipersônica
A tecnologia de propulsão hipersônica aspirada, que utiliza o ar atmosférico para a combustão, está em desenvolvimento por empresas e agências espaciais dos EUA, Europa e Austrália.
O objetivo do programa brasileiro, chamado Prohiper, é projetar, construir e ensaiar em solo e em voo duas tecnologias: a de uma aeronave - em que é estudado o efeito de sustentação hipersônica (waverider), que permite voar na atmosfera - e a de um motor hipersônico, conhecido na comunidade científica como scramjet.
Ao contrário de um motor-foguete, em que o veículo deve levar a bordo tanto o combustível (hidrazina, álcool, hidrogênio, querosene ou outro) quanto o oxidante (oxigênio), o motor hipersônico usa o próprio ar atmosférico como oxidante para a queima do combustível.
Se parece mais simples, há contudo grandes desafios para viabilizar isto, incluindo o atingimento e a sustentação da pressão na câmara de combustão e a fabricação do avião e do motor com materiais que possam resistir ao atrito provocado pelo voo em Mach 10.
"O grande desafio com relação ao motor é conseguir demonstrar a operacionalidade da combustão hipersônica, que é a fonte de energia para realização do voo," detalhou Rêgo.
Norton Assis e Israel Rêgo, membros da equipe, mostram uma maquete do avião hipersônico brasileiro. [Imagem: FAB/IEAV]
Lançamento híbrido
Estima-se que a tecnologia de voo hipersônico possa permitir cargas úteis com até 15% do peso da decolagem dos veículos espaciais.
Atualmente, são utilizados motores-foguete de múltiplos estágios baseados em combustão química em que são necessários carregamentos de combustível e oxidante. Com essa configuração, o peso da carga útil - o satélite - fica limitado a cerca de 5% do peso total do veículo lançador.
Com uma configuração híbrida, um avião hipersônico poderia acelerar fortemente pela atmosfera, contando com um estágio-foguete de menor porte para a parte final do voo, já no espaço, para a colocação do satélite em órbita.
Modelo de 80 cm do 14-X em teste no túnel de vento no T3.
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