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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/03/2017 / Satélite geoestacionário brasileiro será lançado nesta quarta (22)

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Satélite geoestacionário brasileiro será lançado nesta quarta (22) ...  

Equipamento será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga em áreas remotas no País ...  

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), o primeiro satélite brasileiro de uso civil e militar, será lançado ao espaço nesta quarta-feira (22). A janela para o lançamento fica aberta entre 17h31 e 20h20, horário de Brasília.

O equipamento foi adquirido pela Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras) e tem uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no País, especialmente nas áreas remotas.

O satélite também possui uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do satélite, de uso exclusivo das Forças Armadas.

Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do SGDC é de 18 anos.

Além de assegurar a independência e a soberania das comunicações de defesa, o acordo de construção do satélite envolveu amplo processo de absorção e transferência de tecnologia, com o envio de 50 profissionais brasileiros para as instalações da Thales Alenia Space, empresa responsável pela construção do equipamento, em Cannes e Toulouse, na França.

Fizeram parte desse processo especialistas da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entidades vinculadas ao Mctic, além das empresas Visiona e Telebras.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




REVISTA VEJA.COM


Caixa dois é golpe contra as eleições

O controle das doações ou contribuições para campanhas eleitorais é de importância capital. Repasse não declarado à Justiça é jogo sujo, não mera falha técnica. É um crime contra o povo

Por Roberto Livianu

Parece óbvio e natural que cada cidadão tenha direito ao voto, mas a conquista do direito ao sufrágio universal no Brasil data de algumas poucas décadas. No século passado, como sabemos, durante muitos anos só tiveram direito a voto os homens ricos. As manipulações e compras de votos sempre existiram – e continuam existindo, lamentavelmente.
A alternância no poder concebida pelo sistema republicano, e que se pretendia instrumentalizar pelas eleições gerais democráticas, nunca existiu efetivamente no Brasil, pois o exercício do poder de um modo geral é controlado por um grupo pequeno e elitizado. No plano legislativo, especialmente, são muitos os exemplos de permanência ininterrupta por décadas no mesmo cargo, em verdadeiras e eloquentes histórias de enraizamento no poder.
Ao lado disso, o patrimonialismo é uma herança espinhosa que bloqueia nosso caminho rumo à cidadania plena, pois a linha divisória entre público e privado é muito tênue culturalmente. Autoridades públicas realizam voos em aeronaves da FAB para fazer implante capilar e para assistir a jogos da Copa das Confederações com naturalidade assustadora.
Como se não bastasse, o sistema partidário, salvo pouquíssimas e honrosas exceções, apodreceu totalmente. Não cumpre, infelizmente, a função de ferramenta instrumental da democracia. Os programas partidários são peças de marketing, não existe fidelidade alguma e os mandatos são moeda de troca. As pessoas ali não estão reunidas em torno de verdadeiros ideais, mas em busca do poder, custe o que custar.
Noticia-se que, se a base aliada do governo não aprovar a reforma da Previdência nos exatos termos em que foi proposta, haverá retaliações, com retomada de cargos. Mas enquanto isso, ao se verificar a relação de devedores da Previdência, observa-se que há quase 430 bilhões a cobrar das maiores empresas do país. Seria esse o conceito do sistema de presidencialismo de coalizão?
Assim, em 22 de novembro passado, quase todos os partidos políticos (à exceção de PHS, PPS, PSOL e Rede) quiseram aprovar em votação secreta um projeto de anistia ao caixa dois. E são quase quarenta os partidos – incluindo o Partido da Mulher Brasileira, com um parlamentar homem, e o Partido Ecológico Nacional, cujo presidente já foi processado por crime ecológico.
Os partidos políticos simplesmente não cumprem a lei. Nas eleições de 2014, em plena vigência da Lei da Ficha Limpa, concederam legenda a José Roberto Arruda, no Distrito Federal, Neudo Campos (hoje preso), em Roraima, e José Riva, em Mato Grosso, todos fichas-sujas postulantes ao governo de seus estados.
Aliás, como se classifica o ato de um partido político conceder legenda a um homem como José Riva, com mais de 100 ações por improbidade administrativa e mais de dez delas com condenação confirmada em segundo grau?
Neste grave cenário, o direito eleitoral, ramo do direito constitucional, existe para a regulação dos temas inerentes ao exercício da democracia: a garantia de efetividade do direito ao voto, os critérios de elegibilidade e inelegibilidade, as condições de financiamento das campanhas, as regras da propaganda eleitoral, o funcionamento dos partidos políticos, as coligações, entre outros assuntos.
O direito eleitoral, a meu ver, é fundamental para coibir os abusos do poder econômico, não permitindo que a força do dinheiro fale mais alto numa eleição. Em última análise, espera-se que vença a eleição aquele que a maioria do povo verdadeiramente escolheu de forma livre, democrática e espontânea. O dinheiro banca as campanhas, mas não determina o resultado das eleições.
No entanto, precisamos ter muito cuidado com o tema no Brasil, tendo em vista que, segundo o Fórum Econômico Mundial, somos o quarto país mais corrupto do mundo (à frente apenas da Venezuela, da Bolívia e do Chade), apesar de ter a oitava economia mais forte do mundo – o que significa que a riqueza é mal distribuída e que a corrupção é mal controlada.
Neste contexto, o controle das doações ou contribuições para campanha eleitoral é de importância óbvia e capital. Não é sem motivo que nas últimas eleições municipais foram proibidas as contribuições de empresas. O destampar do caldeirão feito pela Operação Lava Jato mostrou quanta corrupção e podridão há nessas relações, inclusive com a montagem de departamentos de propina em empreiteiras, com computadores, funcionários, aplicativos, mobiliário e todo o necessário para seu funcionamento, como se lícitos fossem.
O dinheiro doado clandestinamente, sem ser contabilizado pelas campanhas, desequilibra a concorrência de uma disputa eleitoral. É abuso de poder econômico, é ato de covardia em relação ao candidato mais fraco economicamente, mas que tem o melhor programa para o bem comum. E pouco importa se alguém enriqueceu pessoalmente com os repasses clandestinos. É brutal violação dos princípios constitucionais da moralidade administrativa e da publicidade.
Dizer que caixa dois é mera falha técnica é absurdo. Caixa dois é jogo sujo. É golpe contra as regras constitucionais democráticas. É desrespeito às regras de uma campanha limpa e transparente. É crime contra o povo.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Ministro negocia financiamento do BNDES para produtos da área militar


Fabio Graner

O Ministério da Defesa iniciou negociações com o Ministério da Fazenda para uma reformulação na política de produtos da área militar. A ideia é atacar os flancos de comércio exterior, financiamento e garantias, regras e regulações e tributação. Nesse esforço, algumas ações já podem ser acionadas no curto prazo, entre elas o ministro Raul Jungmann informou ao Valor que está a possibilidade de o BNDES financiar governos que comprem produtos da indústria brasileira de defesa.
Segundo ele, as negociações com o banco estão em curso e o objetivo é concluí-las a tempo de anunciar o acordo na Laad, a feira latino-americana da indústria de defesa, que será realizada no Rio a partir do dia 4 de abril.
"Estamos solicitando ao BNDES que entre nos apoiando, exatamente tendo uma linha governo a governo. Esperamos concluir até 3 a 4 de abril. A linha financiaria o país que compra o produto", disse Jungmann. "A linha será para o comprador. Até aqui não temos isso. É um enorme salto, porque financia direto para o governo", acrescentou Jungmann.
Segundo o ministro, o Paraguai, por exemplo, é um país que recentemente manifestou interesse em comprar os caças Super Tucano, produzidos pela Embraer, e que a linha de crédito do BNDES pode ser uma alternativa para viabilizar o negócio.
O secretário de Produtos de Defesa do ministério, Flávio Basílio, acrescentou que a discussão envolve a modelagem de garantias e contragarantias. "Itaipu, no caso do Paraguai, poderia ser uma contragarantia", exemplifica. "É pensar o Estado, pois se está vendendo para países. E se uma empresa brasileira vende e não entrega também fecha as portas para o Brasil, por isso é preciso trabalhar de forma coordenada", afirmou.
"Quando empresta para a compra de um produto de defesa industrial, o banco está fazendo crescimento industrial e gerando emprego e renda dentro do Brasil. Aí ele faz exatamente a sua função", disse o secretário.
Ainda não há definições sobre volume da linha de crédito, taxas de juros, perfil de garantias e outros aspectos operacionais que envolvem a linha de crédito. O ministro e o secretário destacam que a questão não é só de condições de financiamento, mas também geopolítica, envolvendo avaliações de interesse estratégico.
No trabalho de reconfiguração da política de produtos de defesa, os técnicos também discutem a possibilidade de reduzir a tributação indireta em produtos comprados pelas Forças Armadas no Brasil e adquiridos pelo governo para igualar as condições de competição com os produtos importados.
As Forças Armadas têm imunidade tributária e conseguem importar diretamente bens sem incidência de Imposto de Importação, mas no caso dos produtos comprados no mercado domésticos, apesar da imunidade, há incidência de imposto de importação nos insumos e ICMS, o que torna o nacional menos competitivo.
A secretaria de Produtos de Defesa, que participou de uma reunião com na Fazenda, trabalha na formatação de uma proposta para mitigar essa diferença. "Vamos buscar uma estratégia mais racional do uso de imposto de importação para produtos de defesa, para evitar que a gente importe o que a gente poderia produzir aqui dentro", disse Basílio. O próprio Jungmann tratou da agenda com o ministro Henrique Meirelles.
Além da parte tributária, as discussões também têm ainda a perna do comércio exterior e uma política de compensações nos negócios entre os países. No capítulo das compensações, o Ministério da Defesa quer criar uma política nacional de "offset", que centralizaria as negociações em torno de transferência de tecnologia, tanto de fora do Brasil para dentro como daqui para fora. Hoje, as discussões sobre essas compensações são dispersas.
"Nós queremos que as compensações sejam orientadas para os projetos estratégicos das forças", disse Jungmann. "O que vai ser determinado é que se tenha uma moldura para onde a "offset" deve ser dirigida. Não é pelo interesse da empresa que recebeu ou contou com o "offset". Aquilo terá que ser voltado para o que nós consideramos a prioridade. O Ministério da Defesa vai definir isso, ouvindo a base industrial de defesa e as Forças Armadas", afirmou.
A política nacional de "offset" também deve envolver outras áreas, integrando por exemplo as discussões de um comércio de produtos de defesa feitos no Brasil com a oferta de compensações, por exemplo, na área agrícola, transferindo tecnologia para outros países.
No caso do comércio, Basílio comenta situações inusitadas, como o fato de que a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) de biquínis é a mesma de coletes balísticos. Para ele, é preciso tratar o segmento de defesa à parte, conforme suas especificidades e diante do fato de que há concorrência não se dá entre empresas e sim entre países.
"É preciso ter uma política comercial específica para os produtos de defesa, que geram transbordamento para toda a economia", afirmou o secretário. "Se um governo resolver colocar dinheiro em alguma área civil, ele estará sujeito a alguma regra da OMC. Se o governo resolve colocar dinheiro em defesa, não há o que se fazer", acrescentou, destacando que muitos produtos originalmente de defesa são aplicados na vida civil.
Jungmann ressaltou que o Ministério da Defesa tem uma grande carteira de investimentos, a segunda maior do governo federal neste ano, e projetos grandes na área de tecnologia, ciência aplicada e inovação, que têm forte relação com a economia e com o avanço da produtividade, um dos temas prioritários da política econômica atual.

PORTAL G-1


Greve na Guiana Francesa adia lançamento de satélite brasileiro

Previsto para esta terça (21), envio do satélite ao espaço vai ocorrer na quarta (22), informou o Ministério da Ciência e Tecnologia. Ao todo, projeto custou R$ 2,1 bilhões.

Por Luciana Amaral, G1, Brasília

O governo decidiu adiar, de terça-feira (21) para quarta (22), o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) brasileiro.
De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a decisão foi motivada por uma greve geral de trabalhadores na Guiana Francesa, país onde o lançamento será feito.
Segundo a programação divulgada pelo governo, o satélite deverá ser enviado ao espaço entre as 17h31 e as 20h20, horário de Brasília. Ao todo, o projeto custou R$ 2,1 bilhões.
O satélite geoestacionário gira na mesma velocidade da Terra e fica "estacionado" sobre um mesmo ponto do planeta. Ele é utilizado em telecomunicação, meteorologia e, no caso do satélite público, um dos principais usos será também em comunicações militares. Hoje o governo aluga o sinal de satélites privados.
O SGDC será o primeiro satélite geoestacionário do Brasil para fins civís e militares. Entre os objetivos do satélite estão ampliar a oferta de internet banda larga no Brasil, com foco em áreas de difícil acesso, e ajudar as Forças Armadas em operações nas fronteiras, além de ações como resgate em alto mar e na segurança do espaço aéreo.
O satélite pesa 5,8 toneladas e tem 5 metros de altura. Ele vai ficar posicionado a 36 mil quilômetros da Terra e cobrirá todo o território brasileiro, além do oceano Atlântico. A previsão de vida útil do satélite é de 18 anos.
A construção do satélite foi feita em Cannes e Toulouse, na França, pela empresa aeroespacial Thales Alenia Space, e durou 2 anos. O projeto foi supervisionado pela Visiona Tecnologia Espacial, parceria entre Embraer e Telebras.
De acordo com o Ministério da Defesa, o processo envolveu transferência de tecnologia e intercâmbios entre profissionais brasileiros dessas empresas e da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

AGÊNCIA BRASIL


Lançamento de satélite brasileiro é remarcado para quarta-feira


Sabrina Craide - Repórter Da Agência Brasil

O lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas ao espaço, que estava previsto para amanhã (21), foi remarcado para quarta-feira (22), devido a uma greve geral que atinge a Guiana Francesa, onde ocorrerá o lançamento. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, os horários e a programação do lançamento estão mantidos na quarta-feira. A janela para que o satélite brasileiro seja enviado ao espaço fica aberta entre as 17h31 e as 20h20, no horário de Brasília.
Este será o primeiro satélite geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Adquirido pela Telebras, o equipamento será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país, especialmente nas áreas remotas. Cerca de 30% da capacidade do satélite será para uso exclusivo das Forças Armadas.
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do satélite é de 18 anos.

PORTAL BRASIL


Satélite geoestacionário brasileiro será lançado nesta quarta (22)

Equipamento será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga em áreas remotas no País

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), o primeiro satélite brasileiro de uso civil e militar, será lançado ao espaço nesta quarta-feira (22). A janela para o lançamento fica aberta entre 17h31 e 20h20, horário de Brasília.
ImagemO equipamento foi adquirido pela Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras) e tem uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no País, especialmente nas áreas remotas.
O satélite também possui uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do satélite, de uso exclusivo das Forças Armadas.
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. A capacidade de operação do SGDC é de 18 anos.
Além de assegurar a independência e a soberania das comunicações de defesa, o acordo de construção do satélite envolveu amplo processo de absorção e transferência de tecnologia, com o envio de 50 profissionais brasileiros para as instalações da Thales Alenia Space, empresa responsável pela construção do equipamento, em Cannes e Toulouse, na França.
Fizeram parte desse processo especialistas da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entidades vinculadas ao Mctic, além das empresas Visiona e Telebras.

PORTAL DEFESANET


Avião Bandeirante no Parque Santos Dumont começa a ser recuperado

Após matéria publicada em DefesaNet a prefeitura de São José dos Campos com a ajuda de ex-funcionários da EMBRAER inicia a recuperação do Bandeirante 003

Depois de cinco anos se deteriorando no tempo, sem qualquer proteção ou tratamento, o protótipo 003 do avião Bandeirante, o primeiro construído pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER) passou a ser recuperado em São José dos Campos. O aparelho se encontra no Parque Santos Dumont, no centro novo da cidade, e agora começou a ser limpo por uma equipe de especialistas.
O alerta sobre as péssimas condições do Bandeirante histórico foi feita pelo DefesaNet, no começo de março, que detalhou as condições precárias do principal ícone da indústria aeronáutica brasileira.
A primeira ação ocorreu na última quinta-feira (16), com a prefeitura realizou a lavagem técnica do protótipo do avião Bandeirante, da EMBRAER. O trabalho foi feito por empregados da prefeitura com a ajuda e orientação de voluntários e ex-funcionários da EMBRAER.
O grupo reúne pintores e mecânicos da empresa que conhecem as características originais do aparelho. O avião foi usado entre os anos 70 e 80 pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos, e fez o primeiro levantamento aerofotogramétrico da Amazônia. Depois que sua vida útil terminou, ele foi trocado por outro aparelho e esse foi doado por Ozires Silva para o município.
Essa ação de recuperação integra um novo projeto para a aeronave, que conta com o apoio da EMBRAER e do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial). A última vez que esse Bandeirante foi restaurado toda ação foi feita por uma equipe do DCTA, que incluiu uma nova pintura e acertos a fuselagem, vedação de escotilhas etc.
No final de semana houve uma reunião entre representantes da Prefeitura, EMBRAER e DCTA para planejar as próximas fases da restauração. O avião se encontra muito danificado e terá que ser removido para um hangar. Neste local, coberto e preparado para ser uma oficina aeronáutica, serão realizados os serviços de revisão geral e pintura. A previsão é que os trabalhos durem cerca de 90 dias.
A situação atual do Bandeirante é muito ruim, além de ter sua pintura comprometida, há partes lascadas no bico do avião, o trem de pouso quebrado, escotilhas com vazamento e fechadas com material plástico, o interior que ainda conserva os assentos, o banco do copiloto está totalmente danificado, com o revestimento rasgado.
A prefeitura informou que o Parque Santos Dumont será revitalizado pela Prefeitura. No local ainda existe uma réplica da casa de inventor Alberto Santos Dumont, que também se encontra abandonada. Nos últimos 30 dias o lugar passou por serviços de limpeza das alamedas, roçada e podas das plantas. Também foi concluída, recentemente, a limpeza do lago japonês construído do parque e que estava também em completo estado de abandono.
O espaço de lazer é o mais antigo da cidade e está localizado na Vila Ady Ana, região central e ocupa uma área de 46.500 metros quadrados. Exibe vasta área verde e de lazer, com pista para caminhada e equipamentos de ginástica para prática de exercícios e corridas, quiosques com churrasqueiras, pista de skate e playground, entre vários outros atrativos.
No local também funcionam duas escolas municipais. Além do avião Bandeirante, o parque abriga outros modelos aeronáuticos, como a réplica do 14 Bis e maquetes de foguetes da família Sonda.

ALTAVE - Inaugura intalações no Parque Tecnológico de São José

Altave inaugura centro de pesquisa e administração no Parque Tecnológico. Associada ao Cluster Aeroespacial e de Defesa, empresa projeta expansão dos negócios nessa nova fase

ImagemA startup ALTAVE, instalou-se no Parque Tecnológico de São José dos Campos, como uma nova empresa residente. A ALTAVE, que já era associada ao Cluster Aeroespacial e de Defesa e agora passa a residir como pós-incubada no Centro Empresarial I. A empresa inaugurou em Fevereiro seu ambiente de pesquisa e administração e projeta uma expansão dos negócios nessa nova fase.
“A instalação no Parque permitirá um crescimento estruturado e estratégico”, disse o diretor, Leonardo Mendes Nogueira. “Em dois anos a empresa passou de seis para 30 funcionários em uma atuação concentrada na área de defesa e segurança. Agora queremos diversificar e a grande aposta está na área civil, principalmente no agronegócio”, conclui Nogueira.
A ALTAVE é fabricante de aeróstatos, nome dado para aeronaves mais leves que o ar – balões ou dirigíveis. Os balões da ALTAVE são usados para monitoramento e radiocomunicações, levando em suas plataformas um conjunto de câmeras e equipamentos eletrônicos embarcados.
No ano passado, durante a realização dos Jogos Olímpicos 2016, quatro balões da Altave fizeram o monitoramento do evento para ajudar a Secretaria Extraordinária de Segurança para os Grandes Eventos (SESGE), a Polícia Militar e a Guarda Municipal do Rio de Janeiro na segurança. Essa atividade trouxe visibilidade e fortaleceu imagem a empresa que se tornou reconhecida pela qualidade e inovação dentro do cenário mundial de soluções de monitoramento.
ImagemA ALTAVE é associada ao Cluster Aeroespacial e de Defesa desde 2012 e, no ano passado, como integrante do projeto de internacionalização desse grupo, a empresa participou com o Cluster da Farnborough International Airshow Trade 2016, na Inglaterra. Em 2017, a associada participará da LAAD Defence & Security - Feira Internacional de Defesa e Segurança, no Rio de Janeiro e da Paris Air Show, em Le Bourget, na França.
Ainda este ano, por meio da parceria APEX/ABIMDE a empresa participará da International Defence Exhibition (IDEX), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e da Defence and Security Equipment International (DSEI), em Londres, Inglaterra.
O diretor de desenvolvimento de negócios do Parque Tecnológico, Marcelo Sáfadi Alvares, entende que a instalação e a participação da empresa no Cluster são motivos de orgulho para instituição. “A ALTAVE foi incubada e vem crescendo, ganhando maturidade empresarial e destaque pela qualidade do que faz. Sua atuação confirma a missão do Parque que é a de promover ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo”, conclui Alvares.
A empresa foi criada em 2011 dentro do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), por engenheiros recém-formados pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Os jovens diretores iniciaram a empresa na Incubadora de Base Tecnológica Aeronáutica (INCUBAERO).




JORNAL A CRÍTICA (AM)


Estudantes da UEA representam o AM em competição nacional de aerodesign

Os alunos do curso de Engenharia estão em fase de preparação do novo modelo de avião que entrará em disputa em outubro

Lídia Ferreira

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Pela primeira vez, integrantes do grupo Urutau Aerodesign, todos estudantes do curso de Engenharia da Universidade de Estado do Amazonas (UEA), vão representar o Amazonas na competição nacional SAE Brasil Aerodesign na categoria Advanced. Para isso, a equipe está em fase de preparação do novo modelo de avião que entrará em disputa em outubro.
No ano passado, a equipe conquistou o 5º lugar nas classificatórias com um modelo mais simples de aeronave. Foi a primeira vez que um grupo do Norte conseguiu a vaga para a categoria Advanced. “Ficamos muito contentes, pois foi o primeiro passo. Agora é que vamos de fato competir, então a responsabilidade é bem maior”, comenta o aluno Neilson Luniere, integrante da equipe composta de 17 membros.
Entre as mudanças para o projeto deste ano, está o tamanho da aeronave que será maior. A asa, por exemplo, passará de 2 metros para 3,5 metros. A aeronave também passará a ter um sistema de coleta de informações do vôo, como altitude, GPS, entre outros dados essenciais para que o piloto David Osório conseguia fazer melhor seu plano de voo.
“Ainda estamos em processo de criação, muita coisa pode surgir até lá. Vale ressaltar que o David é o único integrante que não é aluno de engenharia, somente o piloto pode ser de fora”, diz Neilson.

Novos membros

A equipe está com inscrições abertas para novos membros. Só podem participar estudantes de engenharia da UEA. “Pode ser de qualquer período e qualquer engenharia”, avisa Neilson. De acordo com ele, a proposta é selecionar 12 integrantes. Será realizada uma prova escrita e uma entrevista. “Precisa ser uma pessoa com certo conhecimento técnico, mas principalmente que seja dinâmica, boa de relacionamento, proativo e que tenha facilidade de trabalhar em equipe”, avisa. O formulário de inscrições está disponível na rede social Facebook/Urutau Aerodesign.
Além da busca por novas ideias para os projetos, a seleção de novos membros foi motivada pela conquista da primeira sede do Urutau. O laboratório está instalado na sede da UEA, localizada na avenida Darcy Vargas, Chapada. O espaço teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), com verba adquirida por meio de edital.

Intercâmbio

O programa Competição SAE BRASIL AeroDesign é um desafio lançado aos estudantes de Engenharia que tem como principal objetivo propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de Engenharia Aeronáutica, através de aplicações práticas e da competição entre equipes. A disputa acontece no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em São Paulo.

OUTRAS MÍDIAS


RFI - RÁDIO FRANÇA INTERNACIONAL


Satélite vai deixar Brasil mais “blindado” contra espionagem, diz ministro da Defesa

Por Luciana Marques - Correspondente da RFI em Brasília

Em entrevista à RFI Brasil, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que a segurança nas comunicações de governo brasileiro vai mudar de patamar com o lançamento do seu primeiro satélite nesta terça-feira (21) na Guiana Francesa. Inteiramente comandado pelo Brasil e com uma chave criptográfica desenvolvida pelo país, o satélite pode evitar novos casos de espionagem, como o revelado em 2013, quando a então presidente Dilma Rousseff foi grampeada pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
De acordo com o ministro Raul Jungmann, o Brasil terá total controle operacional do satélite, a partir do 6º Comando Aéreo Regional da Aeronáutica, em Brasília, e da Estação Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro. “Sem sombra de dúvida nós estaremos muito mais blindados do que anteriormente para a espionagem na medida em que este satélite está sobre nosso controle e terá uma criptografia desenvolvida por nós próprios. Então, a segurança nas comunicações de governo muda de patamar”, afirmou.
O satélite também vai auxiliar no controle do espaço aéreo e em operações na fronteira e no mar, já que tem alcance da América do Sul até a África do Sul, podendo se deslocar e mudar o foco, quando houver necessidade. Porém, a maior capacidade está voltada para o Brasil. “De fato, vamos alcançar todos os quadrantes nacionais, desde a Cabeça do Cachorro a Fernando de Noronha, do Oiapoque ao Chuí, mas também vamos poder ter uma área de cobertura de todo o Atlântico Sul, chegando à costa ocidental da África”, disse Jungmann.

Satélite vai ampliar banda larga
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações será lançado entre 17h30 e 20h30 (chamada janela de lançamento, que leva em consideração condições climáticas), horário de Brasília, do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. Além do ministro da Defesa, vai participar do lançamento o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e presidentes e CEOs de empresas envolvidas, como a Embratel e a Thales Alenia Space. O satélite será posicionado a 36 mil km de altitude da Terra.
A fase experimental começa em junho e depois de 60 dias o satélite entra em fase de operação regular, inclusive de negociação do pacote comercial. Ele terá 30% da capacidade ocupada pelas Forças Armadas, para defesa, na chamada banda X, com duração de 18 anos. E a maior parte, a chamada banda KA, será comercializada. Ela faz parte do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e deve chegar à casa de brasileiros. O Ministério da Defesa diz que a internet chegará de forma mais rápida e eficaz em regiões longínquas do país.
Também haverá pacotes de transferência de tecnologia para empresas comerciais brasileiras que queiram adquirir tecnologia embarcada no satélite. A francesa Thales Alenia Space (TAS), empresa fornecedora do equipamento, já capacitou 51 engenheiros e técnicos brasileiros sobre o desenvolvimento do satélite e de suas funções. São especialistas de órgãos como Ministério da Defesa, Agência Espacial Brasileira (AEB), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e das empresas Visiona e Telebras.
O governo brasileiro investiu R$ 2,1 bilhões no projeto e acredita que terá retorno desse valor em cinco anos, já que não haverá mais necessidade de alugar satélites de empresas privadas e o próprio satélite brasileiro deve gerar rendimentos com aluguel. O Ministério da Defesa pretende lançar pelo menos mais dois satélites, mas ainda não há projeto nem previsão de data.

PORTAL CAVOK


USAF convida formalmente a indústria para o programa OA-X

Fernando Valduga

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No dia 17 de março, a Força Aérea dos EUA lançou na indústria um “convite para participar” de uma nova avaliação de aeronaves de ataque, chamada de “OA-X”. Segundo relatos de membros do serviço, têm se falado especificamente sobre um requisito para aquisição de 200 a 300 aeronaves OA-X dentro de um ano a partir de agora, disparado inicialmente pela necessidade de compensar o pessimismo em torno da retirada de operação do A-10C Thunderbolt II.
LEGENDA FOTO: A aeronave A-29 Super Tucano, que deve ser uma das aeronaves avaliadas pela USAF para o programa OA-X. (Foto: Sgt. Manfrim / Agência Força Aérea)
Isso também reflete a realidade de que, embora a USAF esteja desejosa de se posicionar para enfrentar futuras ameaças, a maioria de suas operações nos últimos 15 anos – para não mencionar operações de combate atuais – têm sido em um ambiente permissivo.
O conceito de OA-X progrediu com vários ajustes desde que começou há pelo menos duas décadas, mas o ambiente fiscal restrito em Washington, e a contínua operação de contra-insurgência no Oriente Médio fizeram com que a USAF adiasse o barato programa de aeronave leve de ataque visando outras prioridades de aquisição até este ano.
O chefe de aquisição da Força Aérea, o tenente Gen. Arnold Bunch, disse a jornalistas em uma coletiva de imprensa da Associação da Força Aérea que esta é puramente uma avaliação, e não um programa formal para compra, e não existem planos formais além dessa avaliação.
Embora os esforços anteriores do OA-X tenham favorecido os aviões a turboélice, a USAF não definiu requisitos para essas plataformas específicas. Bunch estabeleceu alguns requisitos gerais para as potenciais aeronaves OA-X: a capacidade de operar a partir de uma pista de 2.000 metros de extensão e ter um consumo médio de combustível de menos de 1.500 lbs por hora.
“Para ataque leve, ele vai ser aberto a qualquer um”, diz ele. “Mas há critérios de seleção. Eu não sei qual a arte do possível existe para a indústria agora, por isso estamos tentando mantê-lo tão amplo quanto possível, a indústria pode ter algo que é muito inovador que não temos pensado”.
A nova aeronave OA-X complementaria o A-10 no curto prazo. Liberaria assim outros caças de ponta para esses se focar em ambientes mais complexos. Permitiria também que a USAF começasse a enfrentar a sua “crítica” falha de pilotos de caça, colocando novos pilotos em operações mais rapidamente.
O experimento foi criado para construir um case de negócios para o OA-X. A USAF diz que espera respostas dentro de um mês e, em seguida, escolherá candidatos para entrar em uma avaliação de voo na Base Aérea de Holloman, no Novo México, na metade desse ano. A USAF diz que quer uma aeronave que está pronta para voar e entrar em operação e que exige um mínimo de trabalho antes de entrar em produção.
Esse experimento continuaria o trabalho de um esforço anterior do Comando de Operações Especiais dos EUA conhecido como Combat Dragon. O Combat Dragon I operou aeronaves de baixo custo na Estação Naval de Fallon, em Nevada, e seu sucessor Combat Dragon II demonstrou OV-10 Broncos no Oriente Médio.

JORNAL SÃO GONÇALO (RJ)


Concursos têm mil vagas

Estão abertas oportunidades para concursos destinados a moradores do estado do Rio nas Forças Armadas. As chances somam mais de 1 mil vagas, com opções do ensino fundamental ao superior. Mais detalhes podem ser conferidos no quadro ao lado.
Até 30 de março, o Comando Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN) da Marinha do Brasil receberá inscrições para o curso de admissão ao Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais para duas turmas em 2018. Serão 698 vagas destinadas ao Rio de Janeiro no CIAMPA. As inscrições devem ser feitas no site www.marinha.mil.br, no link “Concursos para o CFN. A taxa de inscrição é R$20. Estão disponíveis também os editais dos concursos do Colégio Naval (CN) e Escola Naval (EN). A partir deste ano, os concursos serão realizados em duas fases com provas objetivas e Redação. Ao todo, são 220 vagas, sendo 190 vagas de ensino fundamental e 30 de nível médio. As inscrições seguem abertas até 31 de março. Para o Colégio Naval, podem se candidatar rapazes com idades entre 15 anos e menos de 18 no dia 1º de janeiro de 2018, ser solteiro e ter concluído o nível fundamental ou estar terminando neste ano.
Já para a Escola Naval, podem concorrer homens e mulheres de 18 anos e menos de 23 no dia 1º de janeiro de 2018, solteiros e sem filhos e com ensino médio completo ou estar em fase de conclusão. As inscrições devem ser feitas no site da Diretoria de Ensino da Marinha www.ingressonamarinha.mar.mil. br ou em um dos Postos de inscrições informados nos Editais. Para a Aeronáutica, encerram-se amanhã as inscrições para 55 vagas de nível superior com salários entre R$ 7.082 e R$ 7.796. As funções são dentista (10), farmacêutico (4), engenheiro (20), oficial de apoio (17) e capelão (4), com as vagas distribuídas por todo país. O valor da taxa de inscrição é R$ 120, que deve ser feita no site www.ciaar.com.br.

JORNAL METROPÓLES (BSB)


ITA impede matrícula de alunos com deficiência aprovados no vestibular

O instituto argumenta que, no edital da prova, exige a prestação de serviço militar obrigatório por dois anos

ImagemA direção do Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA) impediu a matrícula de dois alunos aprovados no vestibular da instituição. Com uma das provas mais difíceis e concorridas do país, o ITA afirma que os estudantes não foram considerados aptos para o Serviço Militar.
Ao G1, Vinícius Ribeiro (foto), 19 anos, e Andrey Chen, 17, contaram todo o exaustivo processo de preparação e como abriram mão de outras faculdades para realizar o sonho de estudar no prestigiado instituto. A recusa, baseada em exames médicos, surpreendeu negativamente os dois. Mesmo tendo escolhido seguir a carreira civil, eles foram submetidos a exames do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da Aeronáutica.
Isso porque o vestibular do ITA exige, em seu edital, prestação de serviço militar obrigatório por dois anos. Os cortes foram baseados em dois pontos: Vinícius Ribeiro por sofrer de ambiopia, que faz com que a visão tenha baixa capacidade, além de ter apenas 15% de visão em um dos olhos. Já Audrey é estrábico, o que também deixaria sua vista limitada.
“Eles aplicaram a mim uma regra discriminatória que foge dos próprios princípios do ITA, que é formar engenheiros competentes para a sociedade. Eu fui aprovado e espero que consiga reverter essa decisão”, afirma Vinícius.
Audrey, que coleciona vitórias em competições internacionais de cálculo, além de ser medalhista na Olimpíada de Matemática, começou seu curso na Unicamp devido a demora do ITA em apresentar uma resposta.
“Eu sou estrábico, entendo que isso me impediria de frequentar as aulas de tiro, de fazer várias coisas no aspecto militar. Mas quando chegamos fomos apresentados a um ITA que forma engenheiros competentes e não militares preparados. Essa aplicação foi discriminatória”, acredita. Os familiares do adolescente tentam um recurso administrativo para tentar garantir a aceitação de Audrey no ITA, já que carecem de recursos financeiros para um processo judicial.

Resposta
O instituto enviou uma nota ao site, frisando que o edital explica a necessidade de estar apto ao serviço militar.
“O exame de escolaridade (conhecimento) é a primeira etapa da seleção do ITA, sendo o exame de saúde a etapa seguinte para aprovação final, na qual o aluno não foi considerado apto. A legislação prevê o Serviço Militar obrigatório a todos os alunos, com matrícula destes no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da Aeronáutica de São José dos Campos – CPORAER-SJ”, afirma trecho da nota.

RFI - RÁDIO FRANCESA INTERNACIONAL


Para embaixador do Brasil na França, qualquer notícia negativa tem seu impacto

Nesta entrevista, Paulo César de Oliveira Campos, embaixador do Brasil na França, comenta temas da atualidade como a Operação Carne Fraca, o lançamento do primeiro satélite brasileiro, em parceria com a França, e a abertura da ponte Guiana-Brasil.
Por Leticia Constant
Em pleno debate entre Mercosul e União Europeia sobre um acordo de livre comércio, a Operação Carne Fraca pode estremecer a imagem de qualidade do primeiro exportador mundial do produto.
Para Paulo César de Oliveira Campos, "qualquer noticia com caráter negativo sempre tem seu impacto, mas uma negociação com o Mercosul não é conduzida por notícias, mas sim por fatos, e o fato é que foi identificado um problema e temos que ter uma solução; e essa solução que precisamos encontrar, esperamos que seja suficiente para que a negociação não saia do seu objetivo principal", diz o diplomata, lembrando que "qualquer negociação não é um rio caudaloso, é um rio de corredeiras, tem turbulências, momentos mais agitados, encontra-se pedras no caminho, mas isso é parte das negociações, que às vezes são mais tranquilas, outras mais estridentes, isso é normal. A anormalidade é que esse fato tenha ocorrido no Brasil agora e estamos trabalhando para resolver", afirma o embaixador.

Satélite vai dar independência ao Brasil
Nesta terça-feira (21), o Brasil deve lançar do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, seu primeiro Satélite Geoestacionário para Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), de emprego civil e militar. O objetivo é reforçar a segurança e ser mais independente na comunicação dos segmentos de defesa, além de estender o acesso à internet banda larga em todo o território nacional, inclusive nas plataformas petrolíferas.
"Um dos vetores da parceria estratégica entre Brasil e França é justamente este primeiro satélite brasileiro, que levou dois anos para ser construído com a participação de técnicos brasileiros, o que é muito importante, e permitiu transferência de tecnologia", explica o embaixador, orgulhoso com os elogios que os engenheiros franceses fizeram aos 50 técnicos e engenheiros brasileiros na fase de treinamento. Dois deles vão continuar na empresa por mais um ano, "o que é muito importante pois qualifica os nossos profissionais em uma área que não temos muito conhecimento".

A ponte "meio inaugurada" sobre o Oiapoque
No sábado (18), sob pressão da França, foi "inaugurada" a ponte Guiana-Brasil sobre o rio Oiapoque, sem a presença de altas autoridades, tanto do lado francês quanto do lado brasileiro. Mesmo se a ponte ficou pronta há seis anos, o Brasil ainda queria esperar que as obras da alfândega no seu território ficassem prontas, assim como o enquadramento jurídico de tal abertura, como explica Paulo Cesar de Oliveira Campos: "Não é simplesmente abrir uma ponte, você tem que ter uma estrutura jurídica que permita que esse fluxo de pessoas e mercadorias ocorra sem dificuldades. A ponte ficou pronta sem que o aparato jurídico estivesse aprovado nos dois países".
Do lado brasileiro todos os acordos foram aprovados, inclusive os relacionados à prevenção de acidentes ambientais. "Aquela área do Brasil e da Guiana tem uma diversidade ambiental muito rica, que nós queremos preservar, e queremos saber se houver algum acidente [vazamento de óleo, por exemplo], o que é que se faz. Uma certa resistência do governo brasileiro antes de abrir a ponte, enquanto não tivesse esse aparato jurídico, era real, pois não queremos ter uma nova atividade sem que o conjunto jurídico estivesse completo. Seguro de carro, transporte de mercadorias, turismo, assistência-saúde, são alguns dos pontos que ainda precisam ser claramente definidos entre as partes.
A solução encontrada entre Brasil e França foi fazer um mês de teste, em que as pessoas vão poder trafegar de um lado para o outro da ponte para ver se está tudo funcionando bem, e se vai ser preciso fazer algum ajuste.

PORTAL SEGS


Setor aéreo se mobiliza para diminuir a emissão de poluentes no mundo

 Feira de aviação aborda os 4 pilares propostos pela IATA para reduzir esse impacto

A globalização é um processo que está diminuindo a distância entre os países e a aviação é uma das principais responsáveis. Mas poucos sabem sobre os danos do transporte aéreo ao meio ambiente.
De acordo com dados da Organização Internacional de Aviação Civil da ONU (ICAO), apenas no ano de 2011, foram transportados, aproximadamente, 2,7 bilhões de passageiros no mundo, o que representa um incremento de 75% em relação ao ano de 2003, quando foram transportados 1,66 bilhão de passageiros. Como um todo, o transporte aéreo representa 51% dos deslocamentos turísticos.
Segundo a própria ICAO, o Brasil tem tudo no lugar para desempenhar um papel importante em combustíveis alternativos para a aviação. “O Brasil é um líder mundial na agricultura e certamente, pode aproveitar esta posição para formar uma cadeia de fornecimento de matéria-prima consistente para a produção alternativa de combustível a jato, e também foi pioneira neste campo quando recebeu o primeiro seminário de combustíveis alternativos da ICAO em 2009”, afirma a secretária-Geral da Organização Internacional de Aviação Civil da ONU - International Civil Aviation Organization (ICAO), Dra. Fang Liu.
“Desde o sucesso da Rio + 20 Flightpath da ICAO para um Futuro Sustentável, em 2012, fomos encorajados pelo progresso do Brasil em iniciativas como o lançamento da Plataforma Biofuture na COP22 ou o uso de combustível alternativo pela Gol Airlines para 365 vôos durante Copa do Mundo em 2014”, completa Fang Liu. Iniciativas e parcerias como esta serão a chave para a implantação de combustíveis alternativos no futuro.
À medida que mais partes interessadas perceberem o importante papel que os combustíveis alternativos desempenharão na realização do objetivo da indústria aeronáutica de Crescimento Neutro de Carbono a partir de 2020, as experiências de países como o Brasil se tornarão cada vez mais valiosas.
Poluição do ar
O querosene é o principal combustível utilizado por aeronaves. Sua queima dá origem a diversos poluentes perigosos que contribuem com o aquecimento global, como o monóxido e o dióxido de carbono, os hidrocarburetos gasosos, e os óxidos de nitrogênio. Os voos comerciais, de acordo com a ATAG (Air Transport Action Group), geraram 676 milhões de toneladas de CO2 em 2011.
Com o avanço tecnológico, novos motores foram desenvolvidos, priorizando a eficiência e a diminuição da emissão de poluentes. Hoje, os motores das aeronaves emitem 20 vezes menos CO, CO2 e UHC em comparação com os modelos fabricados durante a década de 70.

Perspectivas para o futuro
As empresas ligadas ao transporte aéreo têm demonstrado alguns esforços no sentido de diminuir o impacto ambiental das suas atividades. Um exemplo disso é a maior eficácia das turbinas atuais, que chega a ser 70% mais eficiente que as utilizadas nos anos 60.
Pesquisadores buscam combustíveis que agridem menos o meio ambiente. O bioquerosene, que é processado a partir da cana de açúcar proporciona uma diminuição de até 82% das emissões. Companhias aéreas, como a alemã Lufthansa, já realizam voos comerciais utilizando biocombustível, fabricado a partir de uma mistura de 50% de óleo vegetal hidrogenado e 50% querosene para aviação, desde 2011. No Brasil, a GOL anunciou em 2012 que em 20 anos todos os seus aviões utilizarão biocombustíveis.
Alguns países já controlam as emissões dos aviões. Na Europa, companhias aéreas terão de pagar pela poluição atmosférica. Em um primeiro momento, as companhias aéreas estarão isentas de pagar por 85% das emissões.
O Workshop Enviromment, que abordará essa questão, acontecerá no dia 31 de março, as 14h. Confira a programação e os palestrantes no link:
www.internationalbrazilairshow.com/index.php/programacao-wings-of-change3103/
SERVIÇO:
International Brazil Air Show (IBAS)
www.internationalbrazilairshow.com.br
Data: 29 de março a 2 de abril de 2017
29 a 31 de março (quarta a sexta-feira)
FEIRA: das 12h às 20h | SEMINÁRIOS: das 09h às 19h
01 e 02 DE ABRIL (sábado e domingo): das 10h às 18h
Local: Aeroporto Internacional Tom Jobim / Rio de Janeiro

JORNAL DO COMÉRCIO (RS)


Ocupações adiam nova pista do aeroporto

Thiago Copetti

Concluída a tarefa de ter um novo concessionário para administrar o Aeroporto Internacional Salgado Filho, concorrência vencida pelo grupo alemão Fraport na semana passada, paira novamente no ar a dúvida sobre o andamento das desocupações no entorno do local. Depois de arrematar a concessão em Porto Alegre por R$ 382 milhões, a Fraport terá de contar com a agilidade do município (e da Justiça) para retirar cerca de 300 famílias que ainda vivem na Vila Dique e outras 1,3 mil famílias da Vila Nazaré.
A maior parte das realocações que precisavam ser feitas para possibilitar o aumento da pista já foi concluída, de acordo com o Departamento Municipal de Habitação (Demhab) de Porto Alegre. A expansão do polígono emergencial indicado pela Infraero para a zona de proteção exigida pelas normas da aviação, porém, vai demandar novas ações.De acordo com a superintendente da área social do Demhab, Maria Horária Ribeiro, o local para onde iriam cerca de 300 famílias remanescentes foi invadido em novembro de 2016, de acordo com a prefeitura. O mesmo ocorre com o condomínio Senhor do Bom Fim, no bairro Sarandi, para onde irá parte das famílias que vivem na Vila Nazaré.
Como são moradias vinculadas ao programa Minha Casa Minha Vida, o pedido de reintegração de posse foi feito pela Caixa Econômica Federal, afirma Maria Horácia. A Caixa informou, por meio de nota, que aguarda o pedido de reintegração de posse em andamento na Justiça.
"Depois da reintegração, ainda teremos que contar com um tempo para recuperar o que foi destruído, então é difícil estimar quanto tempo levará. Com a retirada das famílias restantes na Dique e as primeiras da Vila Nazaré, teremos liberada uma área até maior do que a pedida pela Infraero, por questões de segurança e para instalação de alguns equipamentos", afirma Maria Horácia, que acredita que não haverá grande resistência dos moradores devido à precariedade que hoje marca o local.
A representante do Demhab explica que, como havia a determinação de desocupação, a prefeitura deixou de investir na infraestrutura, assim como os moradores não fizeram mais melhorias nas casas, já que sabiam que teriam de deixar o local.
"Agora, o investimento é nas obras de um novo loteamento, na região Nordeste da Capital. A obra está em fase de final de infraestrutura para abrigar 1,3 mil residências, cerca de 900 delas previstas para os moradores da Nazaré, que estão localizados mais próximos do aeroporto", explica Maria. Moradora do Porto Novo, para onde foi boa parte dos moradores da Dique já transferidos em anos anteriores, a agente de saúde Almerinda Gambin, conhecida como Miranda, confirma que invasões feitas no ano passado impediram a entrada de novas famílias no final de 2016.



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