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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/11/2016 / Marinha anuncia primeira estação científica em Fernando de Noronha


Marinha anuncia primeira estação científica em Fernando de Noronha ...

Projeto ainda será apresentado à administração do arquipélago, ICMBio e Iphan ...
Élcio Braga ...

RIO - Se a paradisíaca Fernando de Noronha já atraia turistas ávidos por suas belas praias, chegou a vez de também receber quem pretende trabalhar duro. O arquipélago está prestes a ganhar uma estação científica com capacidade para hospedar até 24 cientistas e estudantes, durante o desenvolvimento de pesquisas em diversas áreas, como oceanografia, biologia e geologia. O projeto, desenvolvido pelo Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da PUC-RJ, está em fase de finalização, estimado inicialmente em R$ 2,5 milhões.

— Em Fernando de Noronha, há muita demanda para instalação de uma estação. Há grande fila de pesquisadores — observa o capitão-de-corveta Marco Antonio Carvalho de Souza, da Secretaria da Comissão Interministerial de Recursos para o Mar (SECIRM), órgão responsável pela Política Nacional para os Recursos do Mar.

O projeto da estação, porém, ainda precisa ser aprovado pela administração do distrito (Noronha é subordinado ao governo de Pernambuco), pelo Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

— No caso de serem apresentadas algumas recomendações, então, atenderemos. E uma vez finalizada esta parte, a gente entra na fase de implementação propriamente dita. Firmamos uma parceria com a PUC-Rio, que aceitou o desafio de projetar a edificação, seguindo preceitos bastante rígidos. A área aqui é de preservação ambiental. A estação tem de funcionar como uma espécie de modelo deste caráter ambiental — acentua Carvalho, na expectativa de começar a construção já no segundo semestre do ano que vem.

O custo da estação ainda não foi definido. Segundo Carvalho, a equipe do projeto orçou o investimento, já incluído o mobiliário, em aproximadamente R$ 2,5 milhões. Mas é um levantamento superficial. A fonte dos recursos ainda não está definida.

— A Marinha vai buscar parcerias. Ela aplica grande parte de seu orçamento tanto na construção como na manutenção dessas estações científicas em ilhas oceânicas, a exemplo das implantadas na Ilha de Trindade e no arquipélago de São Pedro e São Paulo. Temos esperanças que até meados do ano que vem já haja a indicação clara da fonte de recursos — acrescenta o comandante.

A estação projetada pelo Escritório Modelo da PUC possui módulos, o que facilita a construção em lugar tão distante do continente. Noronha está a 360 quilômetros de Natal e a 545 quilômetros de Recife.

A estação científica ficará em terreno de 600 metros quadrados — cedido pela Secretaria de Patrimônio da União — e terá 250 metros de área construída. Estão previstos três laboratórios, espaço de convívio, cozinha e alojamentos.

— Além de ser uma estação científica, projetamos uma área de interação dos projetos científicos com a população local e os visitantes. Criamos também um espaço para exposição e um auditório, com possibilidade de se oferecer cursos e palestras — conta Julia Tabet, que atua na equipe de projetistas da PUC.

O biólogo Jorge Eduardo Lins Oliveira, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), comemora a iniciativa.

— A implementação de uma estação científica em Fernando de Noronha é muito esperada pela comunidade científica. Será um ponto de apoio para a pesquisa. Grupos de pesquisa do Brasil inteiro já vêm pra cá desenvolver trabalho nas mais diversas áreas do conhecimento, como biologia, climatologia, geologia. Mas não se tem nenhum ponto de apoio que suporte todo esse pessoal. Então essa estação terá está finalidade de agrupar essas pessoas e permitir, dessa forma, inserir Fernando de Noronha nos editais de financiamento de pesquisa. A instalação de uma nova estação será um divisor de águas.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Escola do Exército para mulheres é mais concorrida que a USP


Luis Kawaguti Da Bbc Brasil

A primeira seleção de mulheres para as escolas de preparação para funções de combate no Exército já pode ser considerada um sucesso: a concorrência é tanta que gerou uma relação candidato por vaga superior às das carreiras mais procuradas no vestibular da USP (Universidade de São Paulo), um dos principais do país.
Mais de 7.700 jovens se inscreveram para as 40 vagas reservadas às mulheres na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, porta de entrada para a carreira de oficial na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras, o ensino superior dos militares).
Com isso, são 192 candidatas disputando cada vaga –a seleção ainda não chegou ao fim. Na escola de sargentos, que também abre suas portas a elas pela primeira vez, a relação é de 179/1.
Para comparação, o curso mais concorrido da Fuvest 2017 -medicina em Ribeirão Preto- teve 6.800 candidatos inscritos para 90 lugares, ou 70,5 por vaga. Mas por que tantas mulheres querem se tornar oficiais do Exército?
"Meu pai fez serviço militar. No último ano do colégio, os meus amigos começaram a se alistar e passei a vê-los correndo todos os dias de manhã fazendo exercício. Eu moro na frente do quartel e eles passam correndo na rua fazendo Educação Física", responde a candidata Andressa Muniz, de 19 anos.
"É uma profissão que eu idolatro bastante. Fui conversar com um sargento do quartel e ele me explicou sobre a estabilidade da carreira. Mas o meu interesse não é só nisso, mas tem também a questão da patente, a questão do respeito dos homens."
Andressa diz ter esperança de que, como oficial do Exército, seja mais respeitada em uma sociedade na qual ainda há muita discriminação contra as mulheres. "Não digo que estou lutando contra o machismo. Mas entrando no Exército eu calaria a boca de muitas pessoas que dizem que mulher não serve para ser militar, para ser infante", afirma.
"Os homens começam a ver a gente de forma diferente. Na rua, uma mulher de farda é muito mais imponente. Eles vão olhar e pensar: ela deve se esforçar da mesma forma que os homens."
AÇÃO
A dedicação é tanta que Andressa frequenta um cursinho dedicado aos concorridos processos seletivos das escolas militares. E ela não é a única mulher ali. A BBC Brasil conversou com um grupo de jovens que estuda no curso preparatório General Telles Pires, no centro de São Paulo. Todas apontam a possibilidade de ter um futuro emocionante –longe dos escritórios, por exemplo– como um atrativo da carreira militar.
"Fiquei empolgada com a possibilidade da ação", diz Daniela Petrosino, 15. Uma vontade que, segundo a mãe, vem de longe. "Eu não me envolvi, foi decisão dela. Ela fala disso desde pequena, então agora não tenho medo e dou muito apoio", conta Patrícia Petrosino.
As jovens já têm, inclusive, planos sobre quais carreiras querem seguir caso consigam ser aprovadas. "Queria a Artilharia porque tenho mais interesse na ação do que nas atividades da Intendência (logística e administração)", diz Letícia Martins, de 16 anos –uma vontade compartilhada pela colega Daniela. Andressa, por sua vez, sonha com a Infantaria, e Isabela Cristina Carleto Caldas, 19, com a Cavalaria.
LIMITAÇÕES
Mas ainda há um obstáculo: nenhuma das carreiras desejadas pelas jovens está aberta às mulheres, ao menos por enquanto. Neste primeiro concurso, as oficiais poderão chegar apenas à Intendência e ao Quadro de Material Bélico –função relacionada à logística ligada a armamentos, veículos e aeronaves.
As candidatas a sargento, por sua vez, poderão atuar na área técnico-logística (manutenção de armamentos, equipamentos de comunicação, veículos e aeronaves e funções de Intendência e topografia).
O Exército garante que isso não significa que elas assumirão papéis apenas secundários. Mas ansiosa pela ação, Isabela diz ter um plano: "No ano que vem vou fazer prova para Quadro de Material Bélico. Quando eu já estiver lá dentro vou tentar fazer cursos mais ligados ao combate. Eu quero a especialização em Defesa Química, Biológica e Nuclear", conta, citando a área que lida com a possibilidade de ameaças dessa natureza.
"Em geral, biologicamente o corpo do homem é mais forte que a mulher, mas isso não quer dizer que não haja mulheres melhor preparadas fisicamente que muitos homens", acrescenta. "Não é só o físico que importa, há todo o lado psicológico. Não é o corpo que manda, e sim a cabeça. Se a pessoa leva um tiro na perna em uma batalha e é emocionalmente forte, não vai se dar por vencida."
O Exército afirma que, ao decidir incorporar mulheres, fez adaptações nas normas e nas instalações –como criar uniformes, alojamentos e banheiros específicos, além de padrões para o penteado e para o tamanho do cabelo e regulamentações sobre uso de pulseiras, anéis, brincos, maquiagem, correntes e bolsas.
"O Exército acompanha de forma permanente a evolução da sociedade brasileira, buscando adequar-se às novas necessidades e anseios da mesma", disse a instituição em nota à BBC Brasil. As jovens que passarem no concurso deste ano poderão se tornar aspirantes a oficial em 2021. A primeira general, porém, pode surgir apenas em 2051.
CRISE E CARREIRA
Clodoaldo de Souza, professor de matemática e coordenador do cursinho, conta que as mulheres representam entre 10% e 15% dos alunos. Mas ele diz acreditar que essa porcentagem vai aumentar agora, com a abertura das carreiras. "Elas costumam ser mais aplicadas e concentradas que os rapazes", elogia.
"A maioria começa a estudar com 15 ou 16 anos, porque podem prestar concurso logo que acabam o ensino médio. Elas geralmente chegam um pouco mais maduras que eles, sabendo o que querem."
Na avaliação de Souza, a estabilidade de um emprego público é um dos maiores atrativos. Nelson Marconi, professor de economia da FGV e PUC-SP, afirma que, em meio à atual crise econômica, boa parte das carreiras públicas se tornou uma opção ainda mais atraente para jovens profissionais.
Isso porque, explica, oferecem salários iniciais mais altos e estabilidade, algo difícil de se conseguir como iniciante no setor privado. "Há uma oferta de emprego menor no setor privado, e os salários estão se deteriorando", diz o professor. Ele acrescenta que essa queda nos níveis salariais é menor no serviço público.
Muitos candidatos de concursos, porém, já se preocupam com uma possível mudança nesse cenário: a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 241, que pretende amenizar o rombo nas contas públicas ao estabelecer um teto para o crescimento das despesas federais por 20 anos.
Marconi, porém, minimiza esse risco. "A maior parte das carreiras públicas têm remuneração melhor que a do setor privado. (A política de austeridade) pode diminuir um pouco o poder de compra, mas ele não será depreciado a ponto da carreira não ser atrativa."
O que pode ocorrer, na opinião do especialista, é uma eventual diminuição no número de vagas nos concursos.
RESISTÊNCIA FAMILIAR
O Exército começou a aceitar mulheres em 1992, na chamada "linha não bélica". Elas se formavam no ensino convencional em áreas como administração, comunicação e saúde e depois eram integradas à instituição –mas não podiam chegar aos postos mais altos.
"Sonho desde pequena em ser militar, era louca para seguir a carreira, mas mulheres não podiam entrar no Exército. Eu entrei na faculdade de enfermagem pensando em entrar no Exército depois", conta Isabela. "Eu estava com a minha vida pronta: trabalhava e fazia faculdade. Mas quando soube dessas vagas larguei tudo e vim para o cursinho."
Filha de um engenheiro químico e de uma protética, ela conta que precisou vencer a resistência deles. "Não tenho militares na família, e no começo meus pais não gostaram. Acho que é porque meu pai é muito protetor, não queria que eu ficasse longe e pensou que eu poderia sofrer", diz.
"O meu namorado é da Aman. Nos primeiros três meses ele foi contra, mas depois começou a me incentivar. Ele queria me proteger porque sabia das dificuldades, como ficar longe de casa e da família."

JORNAL O GLOBO


Marinha anuncia primeira estação científica em Fernando de Noronha

Projeto ainda será apresentado à administração do arquipélago, ICMBio e Iphan

élcio Braga

RIO - Se a paradisíaca Fernando de Noronha já atraia turistas ávidos por suas belas praias, chegou a vez de também receber quem pretende trabalhar duro. O arquipélago está prestes a ganhar uma estação científica com capacidade para hospedar até 24 cientistas e estudantes, durante o desenvolvimento de pesquisas em diversas áreas, como oceanografia, biologia e geologia. O projeto, desenvolvido pelo Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da PUC-RJ, está em fase de finalização, estimado inicialmente em R$ 2,5 milhões.
— Em Fernando de Noronha, há muita demanda para instalação de uma estação. Há grande fila de pesquisadores — observa o capitão-de-corveta Marco Antonio Carvalho de Souza, da Secretaria da Comissão Interministerial de Recursos para o Mar (SECIRM), órgão responsável pela Política Nacional para os Recursos do Mar .
O projeto da estação, porém, ainda precisa ser aprovado pela administração do distrito (Noronha é subordinado ao governo de Pernambuco), pelo Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
— No caso de serem apresentadas algumas recomendações, então, atenderemos. E uma vez finalizada esta parte, a gente entra na fase de implementação propriamente dita. Firmamos uma parceria com a PUC-Rio, que aceitou o desafio de projetar a edificação, seguindo preceitos bastante rígidos. A área aqui é de preservação ambiental. A estação tem de funcionar como uma espécie de modelo deste caráter ambiental — acentua Carvalho, na expectativa de começar a construção já no segundo semestre do ano que vem.
O custo da estação ainda não foi definido. Segundo Carvalho, a equipe do projeto orçou o investimento, já incluído o mobiliário, em aproximadamente R$ 2,5 milhões. Mas é um levantamento superficial. A fonte dos recursos ainda não está definida.
— A Marinha vai buscar parcerias. Ela aplica grande parte de seu orçamento tanto na construção como na manutenção dessas estações científicas em ilhas oceânicas, a exemplo das implantadas na Ilha de Trindade e no arquipélago de São Pedro e São Paulo. Temos esperanças que até meados do ano que vem já haja a indicação clara da fonte de recursos — acrescenta o comandante.
A estação projetada pelo Escritório Modelo da PUC possui módulos, o que facilita a construção em lugar tão distante do continente. Noronha está a 360 quilômetros de Natal e a 545 quilômetros de Recife.
A estação científica ficará em terreno de 600 metros quadrados — cedido pela Secretaria de Patrimônio da União — e terá 250 metros de área construída. Estão previstos três laboratórios, espaço de convívio, cozinha e alojamentos.
— Além de ser uma estação científica, projetamos uma área de interação dos projetos científicos com a população local e os visitantes. Criamos também um espaço para exposição e um auditório, com possibilidade de se oferecer cursos e palestras — conta Julia Tabet, que atua na equipe de projetistas da PUC.
O biólogo Jorge Eduardo Lins Oliveira, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), comemora a iniciativa.
— A implementação de uma estação científica em Fernando de Noronha é muito esperada pela comunidade científica. Será um ponto de apoio para a pesquisa. Grupos de pesquisa do Brasil inteiro já vêm pra cá desenvolver trabalho nas mais diversas áreas do conhecimento, como biologia, climatologia, geologia. Mas não se tem nenhum ponto de apoio que suporte todo esse pessoal. Então essa estação terá está finalidade de agrupar essas pessoas e permitir, dessa forma, inserir Fernando de Noronha nos editais de financiamento de pesquisa. A instalação de uma nova estação será um divisor de águas.

PORTAL G-1


Autoridades do Brasil e Bolívia participam do 2º Comitê de Fronteira

Encontro aconteceu no Campus do Ifro em Guajará-Mirim. Objetivo foi discutir problemas na região fronteiriça entre os dois países.

Júnior Freitas Do G1 Ro

Várias autoridades do Brasil e da Bolívia participaram durante toda a quinta-feira (24), do 2º Encontro do Comitê de Integração Fronteiriça entre Guajará-Mirim (RO) e Guayaramerín, município boliviano, a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho. A reunião aconteceu no Campus do Instituto Federal de Rondônia (Ifro), e contou com a participação de aproximadamente 250 pessoas, com objetivo de discutir problemas na região de fronteira que afetam os dois países.
O evento foi proposto pelo Ministério das Relações Exteriores. Os principais assuntos abordados foram a segurança pública (crimes de receptação, tráfico de armas e drogas, e também de travessia de veículos furtados ou roubados no Rio Mamoré), temas aduaneiros, comércio bilateral, saúde e infraestrutura, entre outros.
A mesa que presidiu o encontro contou com a presença do governador Confúcio Moura e do vice-governador Daniel Pereira, além do governador do estado de Beni (Bolívia), Alex Ferrier, e dos prefeitos de Guajará-Mirim (Dúlcio Mendes) e Nova Mamoré (Laerte Queiroz). Os embaixadores, parlamentares e representares das forças armadas dos dois países também estiveram presentes para discutirem as pautas abordadas.
Ao G1, o vice-governador do estado, Daniel Pereira, falou sobre a importância do encontro e das expectativas dos dois países para a resolução dos problemas sociais, econômicos e ambientais que atingem ambos. Segundo ele, o principal problema na fronteira é a segurança pública e o combate ao crime.
“É um evento histórico, pois é a primeira vez que conseguimos reunir aqui a presença diplomática dos dois países. A agenda da reunião foi construída nos últimos 15 meses em conversações com o governo boliviano e com o Itamaraty, em Brasília. Em Rondônia e no Beni temos 1,4 mil quilômetros de fronteira desguarnecida, o que propicia a prática de delitos”, declarou.
De acordo o governador do estado boliviano de Beni, Alex Ferrier, a Bolívia tem muito interesse em fazer uma parceria com o governo brasileiro, especialmente com estado de Rondônia, para facilitar o fluxo comercial e turístico na fronteira.
“Estamos quase chegando a meta dessa união. Isso vai facilitar as relações sociais e econômicas dos dois países, por isso estamos aqui para discutir as possíveis soluções a curto, médio e longo prazo. É do nosso interesse que juntos possamos trabalhar para o desenvolvimento do nosso povo e também dos brasileiros”, comentou Ferrier.
As autoridades dos dois países discutiram os assuntos da pauta e firmaram acordos de cooperação no combate ao crime organizado na região, além do controle de entrada na Bolívia de veículos roubados no Brasil e integração do transporte fluvial.

AGÊNCIA BRASIL


Brasil pede aos EUA intimação de pilotos que causaram acidente com avião da Gol


Graziele Bezerra

Jean Paul Paladino e Joseph Lepore conduziam o jato Legacy que colidiu com o boeing 737 da Gol matando 154 pessoas. Os pilotos foram condenados a três anos de detenção em regime aberto, pelo crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo e negligência, já que eles desligaram o instrumento de segurança da aeronave.
O pedido de cooperação serve para garantir que a Justiça americana intime os pilotos informando que eles devem iniciar o cumprimento da pena. Os pilotos terão 15 dias a partir da intimação para se manifestar sobre o local em que desejam cumprir a pena, no Brasil ou nos Estados Unidos.

AGÊNCIA SENADO


Ministro da Defesa alerta para risco de agravamento da crise na segurança pública


Da Redação

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, alertou para o risco de agravamento da crise na área de segurança pública, quadro que relaciona com a fragilidade das fronteiras nacionais, por onde armas e drogas chegam ao país. Ele citou a grave situação do Rio de Janeiro, afirmando que hoje o estado funciona como centro de distribuição global para o crime organizado envolvido com o tráfico de drogas e armas. Depois, ressaltou que chegam a ele informações do serviço de inteligência que motivam temores quanto ao avanço da criminalidade nos demais estados.
- Se não tomarmos cuidado, o Rio pode ser [o espelho do] Brasil amanhã. Digo isso porque nós temos sintomas como esse no Amazonas, nós temos problemas em Pernambuco, enfim, no país afora – afirmou.
Os comentários foram feitos na Comissão de Relações Exteriores (CRE), nesta quinta-feira (24), durante audiência pública em que falou sobre planos e ações do Ministério da Defesa. Na audiência, proposta pelo presidente da comissão, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), um dos temas foi a participação das Forças Armadas em ações de segurança pública, dando apoio às forças estaduais, de acordo com linha de atuação constitucionalmente prevista.
Apenas no Rio, em 2013, tropas militares ocuparam a Favela da Maré, lá permanecendo por mais de um ano. As operações, segundo Jungmann, custaram cerca de R$ 400 milhões aos cofres federais. Depois, as Forças Armadas se engajaram nas operações de segurança durante a Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas em 2016. O ministro afirmou, contudo, que a questão da segurança é “absolutamente nacional”, não apenas do Rio, embora admitindo que esse estado está necessitando muito de apoio federal nesse momento, em diferentes campos.
“Férias para bandidos”
Para o ministro, porém, apenas soldados nas ruas não resolve o problema da segurança pública. No máximo, observou, isso oferece uma condição momentânea de “conforto”, e ao mesmo tempo significando um tempo de “férias para bandidos”. Indicou que o quadro só irá se modificar por meio de ações públicas nas áreas socialmente fragilizadas, onde o crime organizado se estabelece. Foi nesse ponto em que citou a soma de recursos gastos com a ocupação da Favela da Maré, em mais de R$ 1 milhão por dia.
- Quando nós saímos de lá e o Estado não chegou, simplesmente voltamos ao status quo de antes, ou pior – comentou.
Ainda citando o Rio, o ministro disse que levantamentos do Exército feitos durante as Olimpíadas revelam um mapa geográfico em que cerca de 1,5 milhões de pessoas vivedo em áreas com forte domínio do tráfico ou das milícias, praticamente debaixo de “um regime de exceção, onde as garantias e as franquias constitucionais não são exercidas”. Em sua avaliação, não é possível que isso ocorra sem que já tenha havido algum grau de comprometimento de “parte do Estado”. No “coração das trevas”, afirmou, estão a milícia e o tráfico, que exercem seu poder político para eleger representantes.
- O representante, dentro do nosso sistema presidencialista de coalizão, vai participar da composição do Poder Executivo, inclusive, possivelmente, do sistema de segurança. Ou seja, não é possível aquilo chegar àquela metástase a que chegou sem que você tenha uma participação efetiva do próprio Estado – concluiu.
Previdência dos militares
O ministro voltou a dizer que as Forças Armadas não se negam a contribuir para o esforço de ajuste fiscal, que tem como um dos seus pilares a reforma dos sistemas previdenciários. Afirmou que houve má compreensão de uma manifestação anterior feita por ele, que resultou na divulgação de notícia de que os militares não fariam parte dessa reforma.
Porém, salientou que os militares, além de especificidades da carreira, possuem um regime previdenciário próprio constitucionalmente estabelecido. Segundo ele, a ideia é tratar da reforma desse sistema numa segunda etapa. Nesse momento, defendeu, seria também importante analisar um novo plano de cargos e salários. Segundo ele, a remuneração dos militares é muito aquém dos valores atribuídos para outras carreiras do serviço público.
- Nada contra o que ganha alguém no Ministério Público ou na Justiça, mas não é aceitável para a Defesa que hoje um general quatro estrelas, ao fim da carreira, com doutorado, com formação, com 35 anos de trabalho, esteja ganhando R$15 mil ou R$16 mil líquidos.
Orçamento
O ministro detalhou projetos e orçamento do Ministério da Defesa, que agora em 2016 conta com dotação global de R$ 82,4 bilhões. Segundo ele, os valores vêm se mantendo no mesmo patamar nos últimos anos, em termos nominais. Porém, se for levada em conta a inflação, as Forças Armadas vem perdendo recursos.
Do total previsto para o ano, R$ 4,5 bilhões são os recursos destinados ao chamado PAC da Defesa, que engloba investimentos estratégicos como o desenvolvimento do caça FX-2, em consórcio com a Suécia. Devem ser gastos esse ano R$ 1,5 bilhão do projeto, com valor estimado em R$ 22,3 bilhões até o final. O acordo envolve a construção de 36 aeronaves, com transferência de tecnologia. De acordo com o ministro, o projeto está evoluindo de modo positivo
Outros programas estratégicos das Forças Armadas, porém, estão sendo afetados pela crise fiscal. Segundo ele, alguns projetos foram autorizados no auge da expansão econômica, e agora está sendo necessário avaliar como poderão ter seguimento. Citou, como exemplo, a construção de um submarino de propulsão nuclear e outros de padrão convencional. Em consórcio com a França, esse programa tem custo global de R$ 19,4 bilhões. No total, os valores gastos e orçados, até 2016, somam R$ 7,1 bilhão.
O ministro admitiu que também segue em ritmo lento o programa Sisfron, o sistema integrado de monitoramento para cobrir os 17 mil quilômetros de fronteira, que incorpora tecnologia de satélite, radar e aviões não tripulados (vant). Considerado estratégico para o combate do crime organizado, sobretudo para evitar a entrada de armas e drogas no país, o programa ficou limitado até o momento a trecho em Mato Grosso, no município de Dourados. O ministro revelou que as Forças Armadas precisam saber lidar com a realidade da falta de recursos, sem se dobrar ao pessimismo.
- Crise não deve ser sinônimo de paralisia. Crise não deve ser sinônimo de abatimento; pelo contrário, devemos redobrar esforços e ter ousadia para vencer isso. Estamos discutindo maneiras de obter financiamento. Evidentemente não temos tudo solucionado, mas estamos pensando em como obter isso – afirmou.

Renan recebe projeto da Política Nacional de Defesa


Da Redação

O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebeu, nesta quinta-feira (24), o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o alto comando das Forças Armadas do Brasil. Eles apresentaram as versões atualizadas da Política Nacional de Defesa (PND) e da Estratégia Nacional de Defesa (END) e do Livro Branco da Defesa Nacional, o que é feito de quatro em quatro anos. As propostas serão votadas no Congresso Nacional para que, se aprovadas, sejam publicadas em decreto.
Criado em 1996, a PND estabelece os objetivos nacionais de Defesa, tais como a preservação da soberania e da integridade territorial, além da garantia aos cidadãos do exercício dos direitos e deveres constitucionais. Já a END define as diretrizes para execução do que foi estabelecido na PND. O Livro Branco da Defesa foi criado em 2012 e vai passar pela sua primeira atualização. É uma espécie de inventário das Forças Armadas com informações orçamentárias, equipamentos bélicos, projetos estratégicos, entre outros.
Jungmann destacou que o Congresso Nacional representa a soberania popular e são os parlamentares que dão o aval para todas as políticas nacional de defesa.
— Defesa é algo que representa não só os militares, mas toda a cidadania — disse o ministro.
Renan lembrou a importância de se garantir recursos para o Ministério da Defesa. E afirmou que vai se reunir com o relator-geral do orçamento para 2017, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), para dar o melhor encaminhamento às demandas da Pasta e ressaltou, ainda, as adequações que deverão ser feitas na Proposta de Emenda Constituição 55/2016, do Teto dos Gastos Públicos, em relação ao orçamento das Forças Armadas, para que a PND possa ser viabilizada.

JORNAL DO BRASIL


Militares contribuirão para reforma da Previdência posteriormente, diz ministro


O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta quinta-feira (24) que os militares “darão a sua contribuição” para a reforma da Previdência, mas que isso deve ocorrer de forma separada da proposta de emenda à Constituição (PEC) que o governo deve enviar ao Congresso ainda este ano com mudanças nas regras de aposentadoria dos trabalhadores civis.
Jungmann voltou a ponderar que o regime previdenciário dos militares é distinto do dos trabalhadores civis e que mudança nas regras de aposentadoria dos integrantes das Forças Armadas podem ser feitas por meio de uma lei complementar.
“Não participaremos agora. Iremos em uma segunda etapa. Portanto, não há privilégio nenhum e tampouco alguma recusa”, disse o ministro da Defesa. De acordo com Raul Jungmann, a própria Constituição fez a distinção dos regimes previdenciários entre civis e militares
“A Constituição trata os servidores civis e militares de forma diferente, então não dá para colocar todos juntos no mesmo pacote. Os direitos e deveres são muito diferentes. Os militares não fazem greve, não têm hora extra, não podem ter outros empregos e pode ser removido a qualquer tempo. O militar ainda tem um contrato não escrito de entregar a vida para defender o país. Então, não dá para colocar junto. Temos o maior respeito e entendimento do papel do servidor civil. Claro que vamos dar contribuição e temos contribuir."
Sobre a aposentadoria para filhas de militares, tema polêmico no debate acerca da reforma da Previdência, Jungmann lembrou que o benefício foi extinto há 15 anos e que os impactos com essas pensões têm caído ao longo do tempo.
“O que você tem hoje são aquelas [pensões] que estavam dentro do que mandava a lei, não pode retroagir. Hoje em dia é muito menor e vai desaparecer daqui uns anos. E, em segundo lugar, desde 2001, que a contribuição dos militares para o déficit da previdência é decrescente”, disse o ministro.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL SÃO BERNARDO DO CAMPO.INFO (SP)


A história mal contada sobre a fabricação de caças Gripen em São Bernardo 

Na última terça-feira, dia 22 de novembro, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Nivaldo Rossato, estiveram na cidade de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, para inaugurar o Centro de Projetos para o desenvolvimento de caças do tipo Gripen NG.
Brasil e Suécia chegaram a um acordo para a compra de 36 aviões da empresa Saab, operação que incluía a transferência de tecnologia. Gavião Peixoto foi escolhida para instalação do centro por ser uma das bases da Embraer, empresa nacional parceira do projeto.
A produção dos caças em terras brasileiras obedece a uma série de fases e a inauguração ocorrida nesta semana marca o início de um longo trajeto. As primeiras aeronaves devem ser entregues entre 2019 e 2024.
Em dezembro de 2013, cogitava-se que a construção dos caças seria realizada em São Bernardo do Campo. O então prefeito Luiz Marinho afirmou, à época, em entrevista ao site Valor Econômico, que a operação da fábrica da Saab na cidade começaria em 2015.
Ao longo de 2014, a notícia foi ratificada pela Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC quando, ao declarar que executivos da Saab estiveram reunidos com Luiz Marinho, estes anunciaram o investimento inicial de 150 milhões de dólares em uma fábrica são-bernardense.
No início de 2015, o portal G1 noticiou que o Ministério Público Federal chegou a abrir um procedimento preparatório para investigar possíveis irregularidades na compra dos caças.
Em outubro daquele mesmo ano, o jornal Diário do Grande ABC divulgou que a SBTA (São Bernardo Tecnologias Aeronáuticas), fruto de uma parceria que seria estabelecida entre a Saab e o Grupo Inbra, de Mauá, abriria escritório no primeiro semestre de 2016, contratando cerca de 1.300 funcionários.
Nesta quinta-feira, dia 24 de novembro de 2016, em resposta a um e-mail encaminhado pelo SBC INFO, a assessoria de imprensa da Saab explicou a real situação de São Bernardo do Campo em relação ao projeto Gripen.
A nota emitida pela empresa contradiz muito do que já foi declarado a respeito do tema e coloca o município apenas entre um dos possíveis locais que abrigará a fábrica. O SBC INFO também apurou que a empresa SBTA ainda não saiu do papel.
“A Saab está definindo a localização de sua fábrica de aeroestruturas no Brasil que, em breve, será confirmada. No entanto, a região do ABC é reconhecida como um centro industrial importante no Brasil e abriga mão-de-obra altamente qualificada. Por essa razão, São Bernardo do Campo é uma das cidades que estão sendo avaliadas pela Saab.”, diz o texto.
A Prefeitura de São Bernardo do Campo, o Grupo Inbra e a Embraer foram procurados para se pronunciarem a respeito do caso.

FOLHA MILITAR ONLINE


Presidente Temer promove novos oficiais da Marinha, Exército e Aeronáutica

Brasília, 25/11/2016 - O presidente da República, Michel Temer, promoveu a partir desta sexta-feira (25) novos oficias generais das Forças Armadas. O Diário Oficial publicou ontem os nomes dos 12 militares da Marinha, Exército e Aeronáutica promovidos ao generalato. Na Marinha, 10 passaram para postos de almirante-de-esquadra, vice-almirante e contra-almirante; no Exército, um coronel foi a general de brigada, e na Aeronáutica, um coronel a brigadeiro intendente.

JORNAL O NORTÃO


10º Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável

A premiação reconhece os melhores projetos nas áreas de empreendedorismo e sustentabilidade de todo o país
Edno Junior
CURITIBA, 25/11/2016 – Já estão abertas as inscrições para a 10ª edição do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável, iniciativa do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE). Realizado anualmente, o prêmio homenageia um dos grandes empreendedores da história brasileira e é considerado uma das grandes celebrações do empreendedorismo sustentável, reunindo projetos de todos os cantos do país que contribuam para o desenvolvimento da sociedade.
Em sua décima edição, o Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável está dividido em quatro categorias (Empreendedorismo Social, Empreendedorismo Ambiental, Empreendedorismo na Educação e Empreendedorismo Econômico) que abrangem três modalidades: Empresarial (Empresa de Micro e Pequeno porte, Empresa de Médio porte, Empresa de Grande-Médio e Grande porte), Comunidade Acadêmica (Graduação e Pós-Graduação) e Pessoa Física. Além disso, nessa edição o prêmio apoia os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), lançados pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável chega ao seu décimo ano de história reconhecendo ideias e projetos que contribuem para a melhoria de vida de milhares de brasileiros. “Ao longo desses anos, ficou claro para nós que o conjunto das iniciativas destacadas pela premiação traz uma mudança de paradigmas. Isso é motivador e nos empolga, dando a certeza de que com criatividade e incentivo, os empreendedores brasileiros podem construir uma sociedade digna e justa para todos”, comemora Norman de Paula Arruda Filho, presidente do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE).
As inscrições para o 10º Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 07 de dezembro por meio do site do prêmio (www.isaebrasil.com.br/premio). Os grandes vencedores serão conhecidos na festa de premiação, que será realizada em Curitiba, no dia 08 de fevereiro de 2017. Mais informações pelo e-mailpremio@isaebrasil.com.br ou (41) 3388-7817.
Sobre Ozires Silva
Formado em engenharia pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Ozires Silva traz um longo histórico de contribuição para o desenvolvimento do país, principalmente para o avanço da indústria aeronáutica brasileira. Foi um dos fundadores da Embraer, presidente da Petrobras e, posteriormente, ministro da Infraestrutura. Já publicou cinco livros e recebeu diversas condecorações internacionais.


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