NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/11/2016 / Embraer e Airbus procuram startups no interior de SP
 
  Embraer e Airbus procuram startups no interior de SP ...
Embraer e Airbus procuram startups no interior de SP ...Evento realizado pela aceleradora franco-americana Starburst colocou empreendedores no mercado aeroespacial de frente para investidores e gigantes do setor ...
Renato Jakitas ...
Estima-se que existam mil startups aeroespaciais pelo Brasil, 250 apenas em São José dos Campos,  no interior de São Paulo. Por lá, na quarta-feira, 9, cinco dessas  empresas estiveram reunidas para apresentar seus projetos de inovação a  representantes da indústria, como Embraer e Airbus, e a investidores -  estrangeiros e nacionais.
O evento foi organizado pela  franco-americana Starburst, espécie de headhunther de startups para  grupos como Bombardier, NASA e SpaceX. Com um portfólio de 300 pequenos  negócios na área, a Starbust está em turnê pelo mundo na tentativa de  engrossar seu cardápio de ofertas. O Brasil foi a última escala de uma  viagem que passou pelos Estados Unidos, Alemanha e Cingapura.
Segundo levantamento realizado pela  Deloitte, os recursos do setor aeroespacial para investimentos em  tecnologia, em 2016, deve girar na casa dos US$ 13 bilhões no mundo, uma  alta de 2,7% na comparação com o ano anterior. No Brasil, o governo  federal havia anunciado um pacote de R$ 124 bilhões para o setor de  defesa, considerado o principal motor do mercado aeroespacial. Mas, em  virtude da recessão econômica, o projeto foi engavetado, forçando as  startup locais a apontaram sua atenção principalmente para o investidor  internacional.
Relação. "Para nós, é uma oportunidade de  estreitar relações com a Embraer e de estabelecer um primeiro contato  com algumas das startups locais", diz Van Espahbodi, cofundador da  Starburst, que está em sua segunda visita ao País ao lado do francês  François Chopard, um ex-engenheiro da Airbus.
A aceleradora segue um modelo diferente  de negócios de outras empresas. As companhias pagam a ela uma valor  anual para que a Starbust possa pesquisar oportunidades e encubar as  mais promissoras. A aceleradora realiza eventos apresentando as startups  para o mercado. "Nós estamos sendo chamados de Shark Tank do mercado  aeroespacial", conta Espahbodi em referência ao reality show do canal  Sony.
No evento brasileiro, entre as empresas  foi a Embraer a que deslocou um maior contigente de ´olheiros´, seis no  total. O principal nome foi o de Peter Seiffert, que chefia os  investimentos de risco da gigante brasileira. A ausência comentada foi  de Sandro Valeri, gerente de inovação, que segue na região do Vale do  Silício, nos EUA. Segundo fontes próximas, Valeri está em missão para  definir um escritório da empresa em Palo Alto, na Califórnia. "A empresa  entende ser importante manter uma equipe por lá, e não apenas um  especialista como é hoje, justamente para redobrar a atenção nas  novidades do setor", afirma a fonte.
Relâmpago. Dos cinco empreendedores que  participaram da rodada de pitchs (como são chamadas as apresentações  relâmpagos para investidores), três atraíram a atenção da plateia: a  fabricante de drones e bateriais de hidrogênio H3Dynamics, criada em  Curitiba e hoje sediada em Cingapura, a paulista Virtual Avionics, que  desenvolve simulados de voos para treinamentos de pilotos, e a carioca  Dattashield, de segunda cibernética, com menos de um ano de vida.
"Fiquei interessado com o rapaz da  DattaShield", comentava ao final do evento Bruno Ghizoni, que administra  o Fundo de Investimentos Aeroespacial, dono de R$ 130 mihões para  aportar em startups do ramo. Hoje o fundo tem cerca de 30% de  participação em cinco empresas e até 2018 a meta é expandir esse número  para mais 12 startups. "Vamos conversar com a Dattashield. Chama a  atenção que o produto deles é 15% do preço que se paga por uma solução  da IBM, por exemplo", destacou, depois, Ghizoni.
Já a Virtual Avionics, formada dentro da  Unicamp por Amauri Souza, interessou aos executivos da Embraer, que já  investem em outras três startups participantes do evento.
Vendedoras. Além das startups locais,  outras cinco estrangeiras também apresentaram seus produtos durante o  evento. Ao contrário das brasileiras que estavam em busca de  investimento, as estrangeiras tinha como objetivo central vender para os  fabricantes nacionais, em especial a Embraer.
"Pra mim, o momento é bom para iniciar um  relacionamento com o Brasil", diz Alasdair Pettigrew, que desenvolveu  um software de gestão para o setor aeroespacial chamado Boxarr. "Quero  vender para a Embraer", destaca.
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP  apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas  diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP  apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas  diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.Portas em Automático
Natuza Nery
O governo  prepara um plano de incentivo à aviação regional que prevê subsídio às  companhias e reforma de 53 aeroportos no país. O Ministério dos  Transportes já recebeu sinalização positiva da Fazenda. O projeto tem  duas frentes: investir cerca de R$ 300 milhões até o fim de 2017 para  adequação de pistas e terminais. Depois, dar incentivo financeiro de R$  50 milhões anuais - cerca de R$ 1 milhão por praça -  às empresas que  operem essas linhas, com base nas passagens vendidas.
Ministério Público abre inquérito para investigar voos de ministros em aviões da FAB
Investigação tem como base representação apresentada pela oposição após reportagem do ´Estado´ revelar registro de 238 viagens sem justificativas
Isadora Peron E Carla Araújo
O  Ministério Público Federal do Distrito Federal mandou abrir um inquérito  civil para investigar eventuais irregularidades cometidas por ministros  no uso dos aviões da Força Área Brasileira (FAB).
A investigação teve como base uma  representação apresentada por parlamentares da oposição após o Estado  publicar, na segunda-feira passada, que titulares do primeiro escalão do  governo Michel Temer fizeram 238 viagens que tiveram como destino ou  origem a sua cidade de residência sem uma justificativa considerada  adequada nas agendas oficiais divulgadas pela internet.
O caso está sob a condução do procurador  Paulo José Rocha, que já encaminhou um pedido de explicações à FAB. O  órgão terá 15 dias para repassar informações sobre as viagens, como as  justificativas dos voos e os custos dos deslocamentos.
Conforme mostrou o Estado, a  conduta dos ministros é passível de questionamentos porque desrespeita  duas normas legais. Primeiro, um decreto assinado pela então presidente  Dilma Rousseff, em maio do ano passado, quando restringiu o uso de  aeronaves pelos ministros e os proibiu de viajar de FAB para seus  domicílios. Em segundo, uma lei de 2013, que determina que os ministros  deverão divulgar "diariamente" na página eletrônica do ministério sua  agenda de compromissos oficiais.
Procurados pela reportagem, os ministros  negaram a prática de qualquer irregularidade e muitos argumentaram que  solicitam a aeronave oficial por questões de segurança, o que é  permitido também com base no decreto que disciplina o uso dos aviões  oficiais. Conforme o levantamento, os ministros que mais utilizaram  aviões da FAB para irem a sua cidade de residência sem divulgarem  agendas com justificativa para os voos são os que moram em São Paulo,  como Alexandre de Moraes, da Justiça; José Serra, das Relações  Exteriores, e Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia.
Moraes afirma que há erro em levantamento
O ministro da Justiça, Alexandre de  Moraes, afirmou ontem que a reportagem do Estado sobre o uso de aviões  da Força Aérea Brasileira (FAB) por ministros para realizar  deslocamentos pelo País durante os cinco meses da gestão Michel Temer “é  absurdamente errada”. Segundo levantamento da reportagem, Moraes é o  campeão de viagens e o recordista de translados entre Brasília e sua  cidade de origem, São Paulo.
“A matéria do Estado de S. Paulo é  absurdamente errada. 100% das minhas viagens foram para questões  oficiais. O problema é que o jornal não considerou, e a metodologia é  totalmente errada”, disse Morares, em entrevista na sede da  Delegacia-geral de Polícia em São Paulo, durante reunião do conselho  nacional dos chefes de polícia.
De acordo com o levantamento, o  ministro viajou 85 vezes de avião da FAB nesses cinco meses de gestão  Temer, sendo que 64 delas tinham como destino ou origem a capital  paulista. Em 46 ocasiões, não há justificativa na sua agenda para as  viagens nem compromissos oficiais que expliquem por que em dias de  semana o ministro opta por sair de São Paulo para um evento em outro  Estado, e não de Brasília. Ao menos 14 vezes Moraes fez o trajeto  Brasília-São Paulo numa segunda-feira.
“Viagens que eu fiz ao Rio, sendo que no  período da Olimpíada, oficialmente a pedido do presidente, eu mudei a  sede do gabinete para o Rio, fiquei na sede da Polícia Federal”, diz o  ministro. “Da mesma forma, não foram contabilizadas as viagens de volta.  Por exemplo, hoje ( ontem) eu vim para São Paulo para um compromisso  oficial. Eu preciso voltar para Brasília e a volta não foi  contabilizada”, afirmou Moraes.
Normas são ignoradas
Levantamento publicado pelo Estado na  segunda-feira mostrou que, em cinco meses de governo, os ministros do  presidente Michel Temer utilizaram 238 vezes aviões da Força Aérea  Brasileira (FAB) para ir ou voltar de cidades onde mantêm residências,  sem que fossem apresentadas justificativas adequadas nas agendas  oficiais divulgadas pela internet.
A conduta dos ministros configura, a  princípio, desrespeito a duas normas legais. Primeiro, ao Decreto 8.432,  publicado em abril de 2015 pela então presidente Dilma Rousseff, que  restringiu o uso de aeronaves pelos ministros e os proibiu de viajar de  FAB para seus domicílios. Em segundo, uma lei de 2013, que determina que  ministros deverão divulgar “diariamente” na página do ministério sua  agenda de compromissos oficiais.
Embraer e Airbus procuram startups no interior de SP
Evento realizado pela aceleradora franco-americana Starburst colocou empreendedores no mercado aeroespacial de frente para investidores e gigantes do setor
Renato Jakitas
Estima-se que existam mil startups aeroespaciais pelo Brasil, 250 apenas em São José dos Campos,  no interior de São Paulo. Por lá, na quarta-feira, 9, cinco dessas  empresas estiveram reunidas para apresentar seus projetos de inovação a  representantes da indústria, como Embraer e Airbus, e a investidores -  estrangeiros e nacionais.
O evento foi organizado pela  franco-americana Starburst, espécie de headhunther de startups para  grupos como Bombardier, NASA e SpaceX. Com um portfólio de 300 pequenos  negócios na área, a Starbust está em turnê pelo mundo na tentativa de  engrossar seu cardápio de ofertas. O Brasil foi a última escala de uma  viagem que passou pelos Estados Unidos, Alemanha e Cingapura.
Segundo levantamento realizado pela  Deloitte, os recursos do setor aeroespacial para investimentos em  tecnologia, em 2016, deve girar na casa dos US$ 13 bilhões no mundo, uma  alta de 2,7% na comparação com o ano anterior. No Brasil, o governo  federal havia anunciado um pacote de R$ 124 bilhões para o setor de  defesa, considerado o principal motor do mercado aeroespacial. Mas, em  virtude da recessão econômica, o projeto foi engavetado, forçando as  startup locais a apontaram sua atenção principalmente para o investidor  internacional.
Relação. "Para nós, é uma oportunidade de  estreitar relações com a Embraer e de estabelecer um primeiro contato  com algumas das startups locais", diz Van Espahbodi, cofundador da  Starburst, que está em sua segunda visita ao País ao lado do francês  François Chopard, um ex-engenheiro da Airbus.
A aceleradora segue um modelo diferente  de negócios de outras empresas. As companhias pagam a ela uma valor  anual para que a Starbust possa pesquisar oportunidades e encubar as  mais promissoras. A aceleradora realiza eventos apresentando as startups  para o mercado. "Nós estamos sendo chamados de Shark Tank do mercado  aeroespacial", conta Espahbodi em referência ao reality show do canal  Sony.
No evento brasiliro, entre as empresas  foi a Embraer a que deslocou um maior contigente de ´olheiros´, seis no  total. O principal nome foi o de Peter Seiffert, que chefia os  investimentos de risco da gigante brasileira. A ausência comentada foi  de Sandro Valeri, gerente de inovação, que segue na região do Vale do  Silício, nos EUA. Segundo fontes próximas, Valeri está em missão para  definir um escritório da empresa em Palo Alto, na Califórnia. "A empresa  entende ser importante manter uma equipe por lá, e não apenas um  especialista como é hoje, justamente para redobrar a atenção nas  novidades do setor", afirma a fonte.
Relâmpago. Dos cinco empreendedores que  participaram da rodada de pitchs (como são chamadas as apresentações  relâmpagos para investidores), três atraíram a atenção da plateia: a  fabricante de drones e bateriais de hidrogênio H3Dynamics, criada em  Curitiba e hoje sediada em Cingapura, a paulista Virtual Avionics, que  desenvolve simulados de voos para treinamentos de pilotos, e a carioca  Dattashield, de segunda cibernética, com menos de um ano de vida.
"Fiquei interessado com o rapaz da  DattaShield", comentava ao final do evento Bruno Ghizoni, que administra  o Fundo de Investimentos Aeroespacial, dono de R$ 130 mihões para  aportar em startups do ramo. Hoje o fundo tem cerca de 30% de  participação em cinco empresas e até 2018 a meta é expandir esse número  para mais 12 startups. "Vamos conversar com a Dattashield. Chama a  atenção que o produto deles é 15% do preço que se paga por uma solução  da IBM, por exemplo", destacou, depois, Ghizoni.
Já a Virtual Avionics, formada dentro da  Unicamp por Amauri Souza, interessou aos executivos da Embraer, que já  investem em outras três startups participantes do evento.
Vendedoras. Além das startups locais,  outras cinco estrangeiras também apresentaram seus produtos durante o  evento. Ao contrário das brasileiras que estavam em busca de  investimento, as estrangeiras tinha como objetivo central vender para os  fabricantes nacionais, em especial a Embraer.
"Pra mim, o momento é bom para iniciar um  relacionamento com o Brasil", diz Alasdair Pettigrew, que desenvolveu  um software de gestão para o setor aeroespacial chamado Boxarr. "Quero  vender para a Embraer", destaca.
Escândalo aéreo
Mordomia escancarada
Ricardo Boechat
Deputados que  compõem a base aliada do governo derrubaram na semana passada, na  Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, os  requerimentos de informação que solicitavam esclarecimentos sobre o uso  de aviões da Força Aérea Brasileira para deslocamentos domésticos por  parte de ministros.
Segundo levantamento feito pelo jornal “O  Estado de S. Paulo”, Suas Excias utilizaram 781 vezes os jatos  executivos da FAB, desde que Michel Temer tomou posse. Em 238 ocasiões,  os deslocamentos tiveram como origem ou destino as cidades onde vivem os  ocupantes do primeiro escalão do governo, sem apresentar uma  justificativa adequada nas agendas oficiais, que devem ser sempre  divulgadas pela internet.
Trata-se de uma orgia com os recursos públicos. Dependendo do destino, algumas viagens custam até R$ 100 mil.  Desperdício imoral, sobretudo se considerarmos que alguns dos usuários  são pessoas que de dia discursam sobre as dificuldades financeiras da  administração federal, mas à noite voam como príncipes.
Felizmente não são todos os ministros.  Mas a lista dos usuários é extensa. Inclui Geddel Vieira Lima  (Secretaria de Governo), Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações  e Comunicações), Alexandre de Moraes (Justiça), Ricardo Barros (Saúde),  Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário) e José Serra (Relações  Exteriores). Eles vivem em cidades fartamente atendidas por linhas áreas  regulares.
Os que usam e abusam desse expediente  deveriam ter em mente que toda vez que um avião da FAB se desloca são os  contribuintes que pagam o combustível, o desgaste do equipamento, as  horas da tripulação e por aí afora. Se há previsibilidade na viagem, as  autoridades deveriam esperar as promoções das companhias aéreas, sempre  abundantes. Se comprar um pacote de bilhetes, os preços vão no chão.
Importante frisar que a zona não é de  hoje. No ano passado, entre janeiro e setembro, ministros de Dilma  Rousseff fizeram uso da mordomia mais de 2.400 vezes, transformando em  letra morta decretos da então presidente que pretenderam disciplinar o  serviço. Aliás, não está sendo diferente com Temer. É duro reconhecer,  mas as práticas dos nossos governantes, desde Tomé de Souza, mais os  assemelham do que distinguem.
Aeronave faz pouso forçado em Santo Amaro da Imperatriz
Conforme Aeroclube Santa Catarina, o piloto teve ferimentos leves. Minutos antes, dois paraquedistas haviam saltado do monomotor.
Um avião  monomotor Cessna 182 Skylane fez um pouso forçado no bairro Sul do Rio,  em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, por volta das 11h  desta sexta-feira (11). De acordo com o Aeroclube Santa Catarina, o  piloto teve apenas ferimentos leves. A aeronave pertence a uma escola de  paraquedismo.
A suspeita inicial é de que a aeronave  tenha tido uma pane e obrigado o condutor a pousar, conforme o  aeroclube. Minutos antes, dois paraquedistas haviam saltado do avião e  aterrissado no aeroclube de São José, na mesma região.
O piloto, além de estar com a  documentação regularizada, é considerado um profissional experiente com  mais de 300 horas de voo. Ele recebeu atendimento da equipe do  helicóptero Águia da Polícia Militar que o encaminhou ao Hospital Celso  Ramos, em Florianópolis, conforme o aeroclube.
A reportagem do G1 tentou contato com o batalhão de aviação da PM e com o Hospital Celso ramos mas não teve retorno.
MP abre inquérito para investigar viagens de ministros em voos da FAB
Segundo Estado de S. Paulo, ministros ignoraram regras em 238 voos. Planalto considerou apuração normal e informou que ministros vão colaborar.
O  procurador Paulo José Rocha Junior, do Ministério Público Federal no  Distrito Federal, instaurou um inquérito civil, a pedido de  parlamentares de oposição, para investigar o uso de aviões da Força  Aérea Brasileira (FAB) por ministros do governo Michel Temer em 238  voos.
Ao instaurar a apuração, nesta  quinta-feira (10), o procurador enviou um ofício à FAB no qual pediu  informações sobre os deslocamentos dos ministros e deu prazo de 15 dias  para receber as informações. À TV Globo, o Palácio do Planalto informou que a apuração é um procedimento normal e que os ministros vão colaborar.
A representação da oposição, movida na  terça (8), se baseou em em reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo"  de segunda (7), segundo a qual 21 ministros ignoraram normas e viajaram  em aviões FAB sem justificativa adequada nas agendas oficiais. O  levantamento feito pelo jornal abrange o período de 12 de maio a 31 de  outubro.
Para os parlamentares da oposição, esses 21 ministros violaram a Lei de Improbidade Administrativa.
 Os alvos da representação da oposição os  ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Alexandre de Moraes (Justiça),  Raul Jungmann (Defesa), José Serra (Relações Exteriores), Henrique  Meirelles (Fazenda), Maurício Quintella (Transportes), Blairo Maggi  (Agricultura), Mendonça Filho (Educação), Marcelo Calero (Cultura) e  Osmar Terra (Desenvolvimento).
Ricardo Barros (Saúde), Marcos Pereira  (Indústria), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Dyogo Oliveira  (Planejamento), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), Sarney Filho  (Meio Ambiente), Leonardo Picciani (Esporte), Marx Beltrão (Turismo),  Helder Baralho (Integração), Bruno Araújo (Cidades) e Geddel Vieira Lima  (Secretaria de Governo) também são alvo da ação.
Ao "Estado de S. Paulo", todos os  ministros negaram ter cometido irregularidade nas viagens pela FAB, e  que solicitaram as aeronaves por questões de segurança, o que é  permitido pelo decreto que disciplina o uso de aviões oficiais.
Os ministros Torquato Jardim  (Transparência), Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Sérgio Etchegoyen  (Segurança Institucional) não são citados pela reportagem.
A representação
Na ação movida no Ministério Público Federal no início da semana, a oposição alegou que os auxiliares de Temer descumpriram decreto que suspendeu a possibilidade de ministros viajarem para suas cidades de origem por meio de aviões da FAB, salvo por compromissos de serviço ou razão de segurança.
Na ação movida no Ministério Público Federal no início da semana, a oposição alegou que os auxiliares de Temer descumpriram decreto que suspendeu a possibilidade de ministros viajarem para suas cidades de origem por meio de aviões da FAB, salvo por compromissos de serviço ou razão de segurança.
"Não se pode deixar de destacar que o  descumprimento das normas mencionadas ocorre em momento especialmente  restritivo, de acordo com a política implementada pelo próprio governo  federal e que impõe desmedidos sacrifícios às classes sociais que mais  necessitam da atuação estatal e dos instrumentos orçamentários para  garantia de políticas públicas voltadas à inclusão social", dizia o  documento.
A representação também afirmava que os  ministros passaram, de forma sistemática, "a artificializar a rotina de  compromissos em suas cidades de origem para assegurar a aparente  regularidade dos uso das aeronaves da FAB".
Comissão promove seminário sobre aviação regional no Mato Grosso
O Programa  de Desenvolvimento da Aviação Regional foi discutido nesta sexta-feira  (11) em um seminário realizado na Assembleia Legislativa do estado de  Mato Grosso, em Cuiabá. Durante o encontro, o senador Wellington  Fagundes (PR-MT) disse esperar que o governo federal reveja a decisão de  reduzir o número de aeroportos contemplados no programa.
O encontro, organizado pela Comissão de  Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado (CDR) e conduzido por  Wellington, integra a agenda de avaliação de políticas públicas do  colegiado.
Anunciado em 2012 com o objetivo de  atrair voos comerciais para cidades do interior, o Programa de  Desenvolvimento da Aviação Regional foi alterado pelo governo Michel  Temer em agosto. Dos 270 aeroportos previstos no plano inicial, 94  deles foram cortados do programa.
No novo plano de  investimento, o governo federal vai investir em 176  terminais regionais, sendo que deste total, 53 são  considerados prioritários e vão receber investimentos de R$ 300 milhões, a partir do ano que vem.
Recessão
Segundo Eduardo Bernardi, do Ministério  dos Transportes, Portos e Aviação Civil, a revisão foi necessária em  razão do quadro de recessão enfrentado pelo país.
— Com as novas bases, o programa está  adequado à realidade do país. A ideia é que agora a gente consiga  investir mais fortemente em obras e ações pontuais e, assim, o programa  decole — assinalou Bernardi.
Para Wellington Fagundes, o governo pode  até atrasar os investimentos em alguns aeroportos, mas não deveria  cortá-los em definitivo.
— Vamos trabalhar para que esses  aeroportos sejam apenas sustados e não cortados e, com a recuperação  econômica, possa ser concluído. Vamos trabalhar para que o governo  federal implemente esse programa para baratear o preço das passagens e  universalizar o uso desse transporte — disse.
Os senadores José Medeiros (PSD-MT) e  Cidinho Santos (PR-MT), deputados estaduais e outros participantes da  audiência apontaram que a construção, ampliação e reforma dos aeródromos  trarão como retorno o crescimento da arrecadação, como resultado da  promoção do turismo e do desenvolvimento de regiões hoje pouco  integradas do território nacional.
— O desenvolvimento não chega onde não há aeroportos — afirmou Medeiros.
Governo desmente boatos sobre redução da Operação Carro-Pipa
Programa deve fechar 2016 com liberação de R$ 1,06 bilhão em recursos, aumento de 15,3% em relação a 2015
Durante audiência concedida ao secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Nilton da Mota Silveira Filho, o  ministro Raul Jungmann garantiu que os 4 milhões de nordestinos que  recebem água por meio da Operação Carro-Pipa permanecerão sendo  assistidos.
Ao ministro da Defesa, o secretário  manifestou preocupação diante de boatos sobre a redução do programa.  “Não faltarão recursos para abastecimento de água. Estou desmentido  esses boatos categoricamente para todo o País”, afirmou Jungmann.
A Operação Carro-Pipa federal é  subordinada ao Exército Brasileiro e deve fechar 2016 com a destinação  de R$ 1,06 bilhão, um incremento de 15,3% em relação aos R$ 920,8  milhões de 2015.
Para o próximo ano, os recursos devem  novamente ficar acima de R$ 1 bilhão. Se houver maior precipitação de  chuva em algumas regiões, a necessidade do emprego do carro-pipa irá  diminuir, mas, prevalecendo a seca, o abastecimento aumenta.
Segundo levantamento do Comando Militar do Nordeste (CMNE), em 2016 já foram descentralizados R$ 937,6 milhões para o programa.
Atualmente, o Exército atende a 848  municípios nos seguintes estados: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte,  Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia e municípios situados no  norte de Minas Gerais.
Como há uma variação de cidades, segundo o  balanço do CMNE, o atendimento chega a cerca de 3,7 milhões de  brasileiros. Para assegurar que a água chegue às mais distantes regiões,  6.943 pipeiros transportam o produto até os 75.035 Pontos de  Abastecimento (PA).
Para isso, contam com o trabalho de 29  Organizações Militares Executoras (OME) da Força Terrestre. Em  Pernambuco, por exemplo, 637.658 pessoas moradoras em 120 municípios  recebem água por meio de 1.110 pipeiros.
Operação Carro-Pipa
Para ser incluído na Operação Carro-Pipa é  necessário formalizar a intenção junto à Secretaria Nacional de Defesa  Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacional (MI).
A Operação Carro-Pipa vem alterando  positivamente a realidade daqueles que realmente necessitam da água  potável e sentem na pele a estiagem prolongada no semiárido brasileiro.
REVISTA AEROMAGAZINE
RIOgaleão recebe sistema que pode reduzir atrasos em voos e risco de acidentes
Aeroporto será o primeiro da América Larina a utilizar a plataforma da Saab
A Saab fornecerá ao RIOgaleão uma  plataforma de vigilância de superfície compartilhada. O sistema aumenta a  eficiência nas operações das aeronaves em solo e contribui para a  redução de atraso de voos. O RIOgaleão, segundo aeroporto internacional  mais movimentado do Brasil, será o primeiro aeroporto da América Latina a  utilizar a nova tecnologia.
Composto por sensores de multilateração instalados na superfície do aeroporto e software Aerobahn Surface Manager, a  plataforma permite que todos os agentes que operam na superfície do  aeroporto, incluindo empresas aéreas, ground handlers e prestadores de  serviços de emergência, visualizem, em tempo real, a posição das  aeronaves e veículos. O compartilhamento de informações  proporciona maior agilidade às operações em superfície, resultando em  reduções significativas de custos operacionais e atrasos de voos.
O sistema ainda grava os movimentos de  aeronaves e veículos para auxiliar investigações e análises de eventos  críticos, como incidentes e congestionamentos. Com relatórios  estatísticos detalhando o uso das pistas, portões e outros recursos do  aeroporto, os operadores recebem uma imagem muito melhor sobre o  andamento das atividades no aeroporto e onde as melhorias podem ser  feitas.
Atualmente, a plataforma da Saab é  utilizada em diversos aeroportos do mundo, como o aeroporto John F.  Kennedy, em Nova York, e o aeroporto de Hartsfield-Jackson, em Atlanta.  Dois anos após implementar o sistema Aerobahn, o aeroporto de Atalnta,  atualmente o maior aeroporto do mundo em tráfego de passageiros, reduziu  significantemente os tempos de táxi, proporcionando economia  operacional de US$ 97 milhões em combustível e atrasos.
DIÁRIO DE CANOAS
Base Aérea de Canoas abre os portões no dia 15 de novembro
Programação gratuita ocorre no feriado das 10 às 17 horas. É solicitada a doação de um quilo de alimento não perecível
Jeison Silva
A Base Aérea de Canoas promove, no  próximo dia 15, o tradicional Portões Abertos. Com entrada gratuita, o  evento contará com decolagens e pousos de aeronaves militares, exposição  estática de aviões, estandes que mostram o trabalho da Força Aérea  Brasileira e, às 16 horas, haverá apresentação da Esquadrilha da Fumaça.  A última vez que a Esquadrilha realizou demonstração na cidade foi em  2012, ainda com os antigos T-27 Tucano.
O Portão Principal da Base será aberto às  10 horas e o encerramento das atividades ocorre às 17 horas. A entrada é  gratuita, porém, pede-se a doação de um quilo de alimento não perecível  que, posteriormente, será repassado a instituições carentes da região.  Os visitantes terão à disposição praça de alimentação e brinquedos  infantis.
Serviço:
Portões Abertos na Base Aérea de Canoas
Data: 15 de novembro, das 10 às 17 horas
Local: Base Aérea de Canoas (Rua Augusto Severo nº 1700, bairro Nossa Senhora das Gracas)
Evento aberto ao público, com entrada franca. Pede-se a doação de um quilo de alimento.
Portões Abertos na Base Aérea de Canoas
Data: 15 de novembro, das 10 às 17 horas
Local: Base Aérea de Canoas (Rua Augusto Severo nº 1700, bairro Nossa Senhora das Gracas)
Evento aberto ao público, com entrada franca. Pede-se a doação de um quilo de alimento.
JORNAL OPÇÃO (GO)
Governo de Goiás já atraiu 39 empresas, atingindo R$ 3,5 bilhões em investimentos
Desde 2015, Marconi conseguiu firmar quase quarenta protocolos de intenções com companhias, que devem gerar até 50 mil empregos
Bruna Aidar
Desde que assumiu, em janeiro de 2015, o  governador Marconi Perillo (PSDB) conseguiu viabilizar a assinatura de  39 protocolos de intenções de empresas de capital nacional ou  internacional que pretendem ou estão em processo de instalação no  Estado. Para ele, a atração de investimentos no Estado é fundamental  para superar o momento de crise nacional.
O investimento com a instalação dessas  empresas é de R$ 3 bilhões – podendo chegar a mais de R$ 3,5 bilhões, se  contabilizados também valores estimados de empresas que não divulgaram  oficialmente o investimento, como a Dudalina, ou que ainda estão na  iminência de assinar o documento, como é o caso da fabricante de Caracal  Internacional LLC.
Juntas, estas empresas podem ser responsáveis pela geração de mais de 50 mil empregos diretos e indiretos na economia goiana.  Na última quinta-feira (10/11), o governo de Goiás aceitou a proposta  apresentada pela Caracal de se instalar no Estado. Por se tratar da  fabricação de armamentos, a solicitação será agora avaliada pelo governo  federal. O investimento só será divulgado após a  confirmação do Ministério da Defesa. Caso se confirme, a empresa será a  40° captada para o Estado desde janeiro 2015.
Histórico
No primeiro semestre de 2015, o governo  registrou 16 protocolos de intenções junto a empresas nacionais e  estrangeiras, totalizando R$ 1,4 bilhão de investimentos. De lá para cá,  outros 23 novos foram protocolados, registrando um total de  investimentos de R$ 1,6 bilhão.
Em julho foram mais sete, entre eles com  as empresas CFC Indústria e Comércio de Veículos e da Jamp Indústria e  Comércio de Veículos, Granja Jataí e fábrica de refrigerante Arco Iris.  Os contratos representam um investimento de R$ 389 milhões. Em agosto,  mais nove contratos foram assinados, representando um investimento de R$  625 milhões. Entre eles estão a JMV do Brasil Indústria e Comércio de  Alimentos.
Em outubro foi a vez da Gerresheimer  anunciar investimento de R$ 180 milhões na nova unidade em Anápolis.  Dois meses depois, em dezembro, foram mais quatro: com a Solis Solution,  Água Mineral Bom Jesus, Data Vision e Biofarma. Juntas, totalizam um  investimento de R$ 325 milhões. Em julho deste ano foi a Sierra Moveis,  com investimento de R$ 150 milhões. Logo depois, a Dudalina anunciou  centro distribuição e de produção.
JORNAL METRÓPOLE (DF)
Conheça profissionais de sucesso que passaram por curso técnico
O astronauta Marcos Pontes e a  estilista Andrea Marques estão entre os nomes famosos que já estiveram  nas salas de aula do ensino técnico
João Gabriel Amador
O que o astronauta Marcos Pontes  tem em comum com a estilista Andrea Marques? Ou com o presidente do  Conselho Administrativo da WEG, Décio da Silva? Além de serem  referências nacionais nas carreiras escolhidas, os três passaram pelas  salas de aula e laboratórios de cursos técnicos, que estão em alta no  país.
 Além  do aprendizado, a formação técnica os ajudou a ter uma visão mais  próxima do mercado de trabalho, assim como estudantes que estão  participando da 9ª Olimpíada do Conhecimento 2016, em Brasília. Confira a  trajetória de sucesso desses profissionais que escolheram esse caminho  para fortalecer a carreira:
Além  do aprendizado, a formação técnica os ajudou a ter uma visão mais  próxima do mercado de trabalho, assim como estudantes que estão  participando da 9ª Olimpíada do Conhecimento 2016, em Brasília. Confira a  trajetória de sucesso desses profissionais que escolheram esse caminho  para fortalecer a carreira:Marcos Pontes, astronauta
Primeiro astronauta brasileiro a participar de uma missão espacial, Marcos Pontes iniciou sua formação profissional em um curso de eletricista no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Bauru (SP), sua cidade natal.
Ainda adolescente, Pontes decidiu por  fazer o curso técnico na área de elétrica, o que o permitiu trabalhar de  aprendiz de eletricista na Rede Ferroviária Federal (RFFSA). “Aquele  foi meu primeiro emprego. E com carteira assinada e tudo. Pela manhã,  estudava no Senai. Durante a tarde, trabalhava na RFFSA e, à noite,  estudava no Liceu”, relata o astronauta, em sua biografia.
Os estudos o levaram à Academia da Força  Aérea do Brasil (AFA). Em 1998, ele foi selecionado pela Agência  Espacial Brasileira (AEB) para participar do treinamento da Nasa, a  agência espacial americana, em Houston. Em 2006, foi ao espaço na  primeira missão tripulada brasileira, na nave russa Soyuz TMA-8. No  espaço, Pontes ficou por oito dias na Estação Espacial Internacional  (ISS).
iBahia
Base Aérea de Salvador é aberta ao público para visitação gratuita neste sábado
A Base Aérea de Salvador realiza, neste  sábado (12), o evento "Portões Abertos". Das 9h às 16h, o local estará  aberto à visitação público, com entrada gratuita e diversas atrações.
O público que for ao local poderá visitar  a exposição estática de aeronaves da FAB, como o P-3AM Orion, o T-27  Tucano e o caça F-5EM Tiger, aviões e helicópteros civis. Além disso, um  simulador de voo e apresentações do pelotão de cães de guerra estão  entre as atrações do dia.
O evento conta ainda com uma estrutura de  praça de alimentação e estandes das diversas Forças Armadas para  fornecer informações sobre formas de ingresso e atender ao público  visitante.
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