NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/11/2016 / Governo teme avanço de projeto de novo aeroporto em SP
 
Governo teme avanço de projeto de novo aeroporto em SP ...Murillo Camarotto / Daniel Rittner ...
Escondidas  em um projeto de lei que tramita no Senado, as discussões sobre a  construção de um novo aeroporto em São Paulo ganharam novo fôlego nas  últimas semanas. A nova versão do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA)  prevê a possibilidade de que aeroportos voltados à aviação comercial  sejam construídos e explorados mediante simples autorização do governo.  Hoje, esse dispositivo só é admitido para os aeroportos dedicados  exclusivamente à aviação executiva. Para a comercial, prevalece o modelo  de concessão ou o regime público, por meio da qual a Infraero opera  seus terminais.
Relator do PL 258/16, o senador  José Maranhão (PMDB-PB) disse ao Valor que a construção de novos  aeroportos no país é uma das questões fundamentais do novo CBA. "A  construção de aeroportos deve ser autorizada. Não podemos fazer  restrição à infraestrutura aeroportuária em um país da extensão  territorial do Brasil", afirmou Maranhão.
O prazo para envio das emendas ao projeto  de lei terminou no último dia 30. Mesmo assim, o senador acredita que  só conseguirá apresentar seu relatório final nos primeiros meses do ano  que vem. A matéria recebeu nada menos do que 350 emendas dos senadores -  um número observado normalmente em medidas provisórias que tratam de  temas mais polêmicos.
"Realizamos audiências e colhemos o  sentimento da área de aviação comercial, executiva, da indústria  aeronáutica, da aviação experimental, etc. Tivemos que ouvir a  representação de todos esses setores para cobrir possíveis lacunas no código em vigor e nas normas editadas pela  Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que muitas vezes extrapolou  seus limites", disse Maranhão.
Em 2013, o debate em torno do modelo de  autorização causou grande ruído no governo e no setor privado em 2013.  Na época, a então presidente Dilma Rousseff chegou a cogitar a liberação  desse sistema para a aviação comercial, medida que viabilizaria a  construção de um novo aeroporto internacional no município de Caieiras,  na região metropolitana de São Paulo.
Esse projeto colocava em frentes opostas  as maiores empreiteiras do país. Acionistas da CCR, Andrade Gutierrez e  Camargo Correa atuaram nos bastidores pela liberação do empreendimento,  no qual pretendiam investir pelo menos R$ 5 bilhões. A Odebrecht, por  sua vez, era radicalmente contrária.
Dilma assinou um decreto liberando a  exploração comercial de terminais voltados à aviação executiva. O  aeroporto Catarina, projetado pela JHSF na cidade de São Roque (SP), e o  Aerovale, tocado pelo Grupo Penido em Caçapava (SP), chegaram a ser  autorizados pelo governo. A ex-presidente, no entanto, recuou da ideia  de estender a autorização para os voos comerciais, para alívio dos  grupos que desembolsaram bilhões de reais em outorgas durante as  primeiras rodadas de concessões de aeroportos.
A possibilidade de a autorização voltar à  pauta está causando grande apreensão na equipe econômica do governo,  que teme prejuízos ao novo pacote de concessões. A leitura é de que a  mudança nas regras seria pessimamente interpretada pelos investidores,  que já não enxergam o Brasil com os mesmos olhos de 2013. "A mudança  atrapalha as novas concessões, pois desequilibra a competição",  alertaram autoridades que participam da preparação dos próximos leilões.
A possibilidade de autorização, na qual  não há cobrança de outorga, poderia prejudicar sensivelmente a demanda  pelos quatro aeroportos que o governo pretende repassar à iniciativa  privada em 2017: Salvador, Fortaleza, Florianópolis e Porto Alegre. A  concessão do terminal de Cuiabá também está nos planos.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado  nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP  apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas  diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.Ciência e tecnologia no Brasil, desafios inadiáveis
É absolutamente fundamental manter e ampliar o investimento público nessa área
Fernanda De Negri
A produção  científica é chave para a prosperidade econômica. A produção científica  brasileira cresceu de forma expressiva nos últimos 20 anos. O número de  artigos publicados por milhão de habitantes passou de pouco mais de 20  para 182 desde o início dos anos 1990, superando a média mundial, que  atualmente está perto de 170 artigos por milhão de habitantes.
O Brasil tem algumas universidades  relativamente em boa posição nos rankings mundiais e uma produção  científica relevante, embora especializada em áreas de conhecimento  diferentes do resto do mundo. Em contrapartida, temos um ambiente  institucional incapaz de promover o pleno desenvolvimento da ciência  brasileira e seu melhor aproveitamento como fonte de progresso econômico  e social.
O impacto social e econômico da ciência brasileira ainda é muito baixo.  Isso pode ser reflexo, por um lado, de um descolamento entre as  pesquisas científicas e os grandes desafios econômicos e sociais do  País; e por outro, mesmo quando esse impacto existe e é relevante,  parece não ser percebido pela sociedade e pelos responsáveis pela  formulação das políticas públicas, o que acaba reduzindo o poder de  barganha da ciência na disputa orçamentária.
E por que razão a pesquisa científica  parece estar descolada dos grandes desafios do País? As explicações  passam, em primeiro lugar, por um sistema de financiamento público pouco  eficiente, nem sempre orientado para resultados e sem mecanismos e  métricas de avaliação.
Uma das grandes diferenças entre os  investimentos públicos em ciência e tecnologia (C&T) em países como  os EUA e no Brasil é uma forte orientação dos primeiros para o  desenvolvimento de soluções para os grandes desafios do país. Não por  acaso, a maior parte desses investimentos, no caso americano, são  realizados pelos Departamentos de Defesa, de Saúde e de Energia. Naquele  país, o sistema público de financiamento age como um poderoso  sinalizador de prioridades e consegue induzir uma produção científica  mais aderente aos grandes desafios do país. Esses desafios são  formulados a partir do debate com a própria comunidade científica, o que  lhes dá um caráter de estabilidade e consistência ao longo do tempo.
Já no caso brasileiro o sistema de  financiamento da ciência é mais generalista, tem pouco foco e não tem  sido capaz de desafiar a comunidade científica a obter resultados  desejáveis para o País. Os próprios mecanismos legais pelos quais o  setor público pode fazer investimentos em C&T são muito restritos e  pouco diversificados. Enquanto parte significativa dos investimentos  públicos norte-americanos em C&T é feita pela contratação de  pesquisa e desenvolvimento (P&D), o único instrumento  existente no Brasil é a subvenção a pesquisadores. Isso limita a  capacidade do setor público de contratar pesquisas para desenvolver  soluções específicas, tais como satélites ou medicamentos.  Os pesquisadores brasileiros, portanto, apenas respondem aos incentivos  de um sistema de financiamento à pesquisa que não define prioridades nem  busca impactos econômicos e sociais.
Em segundo lugar, mas não menos  importante na explicação desse descolamento, vem um arcabouço legal e  institucional que não provê os incentivos adequados para maior  integração da ciência com a sociedade. Recentemente, realizou-se no  Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (Ipea) amplo e inédito  diagnóstico sobre as condições das instalações de pesquisa –  laboratórios e outras infraestruturas – no Brasil (os principais  resultados desse diagnóstico estão publicados em De Negri, F. e Squeff,  F. H. S. Sistemas Setoriais de Inovação e Infraestrutura de Pesquisa no  Brasil. Ipea, Brasília: 2016). Esse levantamento evidencia que a maior  parte do nosso sistema de C&T é público e voltado primordialmente  para o ensino.
Isso significa, entre outras coisas, que  esse sistema é sujeito a uma série de restrições institucionais, que  começam pelas limitações impostas a professores para trabalharem para  outros agentes desenvolvendo inovações ou pesquisas sob demanda. Apesar  de alguns avanços do chamado novo código de C&T (Lei 13.243, de  2016), as limitações ao exercício de outras atividades ainda são  grandes, o que reduz os incentivos para que os pesquisadores brasileiros  se aproximem da sociedade e de seus problemas. Ao contrário, os  incentivos existentes valorizam o isolamento do pesquisador e da  universidade, contribuindo para torná-la ainda mais distante das  questões reais do desenvolvimento nacional.
Além disso, existe a bem conhecida  burocracia das legislações de compras e de contratações inerentes ao  setor público. Essas restrições burocráticas e institucionais  representam um entrave significativo e reduzem a eficiência da pesquisa  realizada nas instituições públicas. Isso, por conseguinte, reforça um  processo de seleção adversa em que pesquisadores de destaque procuram  outras colocações, principalmente fora do País, já que há poucas opções  de pesquisa no setor privado brasileiro. Recentemente tiveram ampla  repercussão as declarações da neurocientista brasileira Suzana  Herculano-Houzel, que aponta o engessamento e o regime de incentivos da  universidade brasileira como uma das principais causas da sua saída do  Brasil.
Esses dois elementos, um sistema público  de financiamento pouco orientado para resultados e um arcabouço  institucional engessado e com escassos incentivos, são os fatores  fundamentais, a meu ver, para explicar o pouco impacto econômico e  social da ciência brasileira. A solução para esses problemas não serão  encontradas, contudo, com a redução dos investimentos públicos em  C&T. O investimento privado não é e não será, em nenhum lugar do  mundo, substituto do suporte público nessa área. É preciso repensar a  forma de investir em ciência e tecnologia no Brasil, mas é absolutamente  fundamental manter e ampliar os níveis de investimento público na área.
* FERNANDA DE NEGRI É DIRETORA DE ESTUDOS E POLÍTICAS SETORIAIS, DE INOVAÇÃO, REGULAÇÃO E INFRAESTRUTURA DO IPEA 
Imagens mostram balões voando perto de avião e de casas em SP
Governo teme avanço de projeto de novo aeroporto em SP
Murillo Camarotto E Daniel Rittner De Brasília
Escondidas  em um projeto de lei que tramita no Senado, as discussões sobre a  construção de um novo aeroporto em São Paulo ganharam novo fôlego nas  últimas semanas. A nova versão do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA)  prevê a possibilidade de que aeroportos voltados à aviação comercial  sejam construídos e explorados mediante simples autorização do governo.  Hoje, esse dispositivo só é admitido para os aeroportos dedicados  exclusivamente à aviação executiva. Para a comercial, prevalece o modelo  de concessão ou o regime público, por meio da qual a Infraero opera  seus terminais.
Relator do PL 258/16, o senador  José Maranhão (PMDB-PB) disse ao Valor que a construção de novos  aeroportos no país é uma das questões fundamentais do novo CBA. "A  construção de aeroportos deve ser autorizada. Não podemos fazer  restrição à infraestrutura aeroportuária em um país da extensão  territorial do Brasil", afirmou Maranhão.
O prazo para envio das emendas ao projeto  de lei terminou no último dia 30. Mesmo assim, o senador acredita que  só conseguirá apresentar seu relatório final nos primeiros meses do ano  que vem. A matéria recebeu nada menos do que 350 emendas dos senadores -  um número observado normalmente em medidas provisórias que tratam de  temas mais polêmicos.
"Realizamos audiências e colhemos o  sentimento da área de aviação comercial, executiva, da indústria  aeronáutica, da aviação experimental, etc. Tivemos que ouvir a  representação de todos esses setores para cobrir possíveis lacunas no código em vigor e nas normas editadas pela  Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que muitas vezes extrapolou  seus limites", disse Maranhão.
Em 2013, o debate em torno do modelo de  autorização causou grande ruído no governo e no setor privado em 2013.  Na época, a então presidente Dilma Rousseff chegou a cogitar a liberação  desse sistema para a aviação comercial, medida que viabilizaria a  construção de um novo aeroporto internacional no município de Caieiras,  na região metropolitana de São Paulo.
Esse projeto colocava em frentes opostas  as maiores empreiteiras do país. Acionistas da CCR, Andrade Gutierrez e  Camargo Correa atuaram nos bastidores pela liberação do empreendimento,  no qual pretendiam investir pelo menos R$ 5 bilhões. A Odebrecht, por  sua vez, era radicalmente contrária.
Dilma assinou um decreto liberando a  exploração comercial de terminais voltados à aviação executiva. O  aeroporto Catarina, projetado pela JHSF na cidade de São Roque (SP), e o  Aerovale, tocado pelo Grupo Penido em Caçapava (SP), chegaram a ser  autorizados pelo governo. A ex-presidente, no entanto, recuou da ideia  de estender a autorização para os voos comerciais, para alívio dos  grupos que desembolsaram bilhões de reais em outorgas durante as  primeiras rodadas de concessões de aeroportos.
A possibilidade de a autorização voltar à  pauta está causando grande apreensão na equipe econômica do governo,  que teme prejuízos ao novo pacote de concessões. A leitura é de que a  mudança nas regras seria pessimamente interpretada pelos investidores,  que já não enxergam o Brasil com os mesmos olhos de 2013. "A mudança  atrapalha as novas concessões, pois desequilibra a competição",  alertaram autoridades que participam da preparação dos próximos leilões.
A possibilidade de autorização, na qual  não há cobrança de outorga, poderia prejudicar sensivelmente a demanda  pelos quatro aeroportos que o governo pretende repassar à iniciativa  privada em 2017: Salvador, Fortaleza, Florianópolis e Porto Alegre. A  concessão do terminal de Cuiabá também está nos planos.
Tempestade impede avião de pousar em Santa Maria e causa pânico em passageiros
Pessoas desmaiaram e passaram mal durante o trajeto. Voo retornou a Porto Alegre após pelo menos duas tentativas de aterrissagem
Marcelo Kervalt
Os  passageiros do voo 2440 da Azul passaram por momentos de pânico depois  que saíram de Porto Alegre, às 19h de terça-feira, e tentaram aterrissar  em Santa Maria, pouco antes das 20h. O temporal que atingiu a região e a  falta de iluminação na pista não permitiram que o piloto pousasse em  segurança. A equipe, então, optou por retornar à Capital após 50 minutos  sobrevoando a área. 
Segundo relatos de passageiros,  houve confusão e algumas pessoas desmaiaram ou passaram mal devido às  fortes turbulências durante as tentativas de aterrissagem.
— Quase tive um infarto. Foi horrível.  Ele (piloto) tentou descer a todo custo — explicou Salete Ferigolo, 55  anos, uma das passageiras.
— Tinha raio de todos os lados. Pessoas desmaiando, vomitando, desesperadas, em pânico — disse outro passageiro.
À reportagem, pessoas que estavam no voo relataram que tanto o piloto quanto as aeromoças tentaram tranquilizar os passageiros.
— Explicaram o que estava acontecendo e tentaram tranquilizar todo mundo — disse Robson Centurião, 58 anos, técnico de desporto.
— O piloto avisava de tempo em tempo  quanto ainda tinha de combustível. Algumas pessoas ficaram nervosas  demais — explicou o músico Douglas Braga.
Segundo a companhia, os passageiros seguiram de ônibus para Santa Maria.
 Vento também causa transtorno no Aeroporto Salgado Filho
O vento também causou transtornos  no Aeroporto Internacional Salgado Filho. Alguns aviões não conseguiram  pousar na noite de terça-feira devido às rajadas de vento. Conforme a  Infraero, uma aeronave da Gol, que veio de São Paulo, teve de descer em  Florianópolis. Pelo menos três ficaram sobrevoando, esperando o melhor  momento para descer.
Balão cai em telhado de chácara e assusta moradores em Votorantim
"Acordamos com o forte estrondo e cheiro de queimado", diz comerciante. Objeto tem cerca de 10 metros de altura; ninguém ficou ferido.
Um balão caiu em uma chácara e assustou moradores na Vila Rodrigues em Votorantim (SP). Segundo  o dono do imóvel, a estrutura estava acesa e atingiu o telhado de uma  garagem, que é feito com telhas de plásticos, na manhã desta  quarta-feira (2).
O comerciante Marcelo Cunha, que mora com  a família no local, conta que acordou com o forte estrondo do balão  batendo no telhado. "Na hora pensamos que era chuva ou algo parecido. Já  houve muito caso de cair pipas aqui dentro, mas balão foi a primeira  vez. Ficou um cheiro muito forte de queimado", conta.
Segundo ele, o artefato estava aceso, mas foi rapidamente apagado e os familiares conseguiram retirar o balão do telhado. De acordo com o comerciante, o objeto tem cerca de 10 metros e estava com uma bandeira com outros 20 metros.
No balão, existe ainda uma estampa  indicando que ele teria sido solto na cidade de Campinas, mas ninguém  foi identificado como responsável pelo objeto. Os bombeiros e a polícia  não foram acionados. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.
"Não tem como aceitar", diz filha de desaparecido sobre fim das buscas
Barco de Itajaí naufragou a 80 km da costa de Imbituba em 20 de outubro. Seis pessoas estão desaparecidas; Marinha encerrou buscas na segunda.
Do G1 Sc
“A gente  não tem como aceitar isso”, disse Rafaela Gastaldi na manhã desta  quarta-feira (2), dois dias depois que a Marinha do Brasil suspendeu as  buscas aos seis desaparecidos do barco pesqueiro que naufragou em 20 de  outubro no litoral de Santa Catarina. Ela é filha de um dos pescadores,  de 45 anos, desaparecidos no acidente.
Esta era a segunda viagem do pai dela  pela empresa proprietária do barco pesqueiro Jorge Seif Junior, de  Itajaí. “A gente já fez de tudo para cobrar a empresa, os representantes  já disseram publicamente que estão dando assistência às famílias, mas  não é verdade”, disse. O G1 não conseguiu contato com os responsáveis  pela embarcação.
“Se encerraram as buscas,  provavelmente, vão declarar o óbito. Agora, não tem o que fazer mais, só  esperar e, se eles estiverem em algum lugar, alguma ilha, talvez um  outro barco os ache ou então, pelo que entendi, quando é muito fundo,  abaixo de 140 metros, o corpo não bóia, fica no fundo do mar. Talvez  eles estejam em algum lugar ou então faleceram mesmo”, lamentou Rafaela.
Naufrágio
O barco pesqueiro naufragou a 80 quilômetros da costa de Imbituba. Outra embarcação que estava na região, proveniente de Antígua e Barbuda, foi acionada pela Marinha para ajudar no resgate. Ainda na manhã do naufrágio, 17 pessoas foram resgatadas com vida pela embarcação estrangeira. Um homem morreu.
O barco pesqueiro naufragou a 80 quilômetros da costa de Imbituba. Outra embarcação que estava na região, proveniente de Antígua e Barbuda, foi acionada pela Marinha para ajudar no resgate. Ainda na manhã do naufrágio, 17 pessoas foram resgatadas com vida pela embarcação estrangeira. Um homem morreu.
Conforme o capitão de corvete e delegado  responsável pela Delegacia da Capitania dos Portos de Laguna, Marcos  Maia, a Marinha realiza as buscas por um período limitado de tempo,  enquanto ainda há chance de encontrar as vítimas com vida.
Ainda segundo o delegado, está  emitido um alerta para que todos os navios mercantes que passem na  região, caso encontrem vestígios, alertem à Marinha para que as buscas  sejam retomadas.
As buscas
Uma embarcação catarinense e o navio-patrulha "Macaé" deslocado do Rio de Janeiro foram utilizados pela Marinha para as buscas. Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e um helicóptero também auxiliaram.
Uma embarcação catarinense e o navio-patrulha "Macaé" deslocado do Rio de Janeiro foram utilizados pela Marinha para as buscas. Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e um helicóptero também auxiliaram.
Esses veículos percorreram a extensão  litorânea entre Itajaí, no Litoral Norte, e Laguna, no Sul do estado,  conforme a Marinha. Ilhas também foram sobrevoadas. Foram feitas buscas  visuais e com radares.
FAB abre processo seletivo para Quadro de Oficiais da Reserva no AM
Ao todo, são ofertadas 15 vagas para profissionais com nível superior. Inscrições podem ser realizadas até o dia 18 de novembro.
G1 Am
A Força  Áerea Brasileira (FAB) abriu processo seletivo para o Quadro de Oficiais  da Reserva de 2ª Classe Convocados (QOCon). Ao todo, são ofertadas 15  vagas para profissionais com nível superior de oito áreas. As inscrições  podem ser realizadas até o dia 18 de novembro.
Entre os requisitos para participar do  processo estão ser brasileiro nato, voluntário e ter menos de 45 anos de  idade. Entre as áreas de atuação estão administração, análise de  sistemas, enfermagem, engenharia de agrimensura, engenharia civil,  fonoaudiologia, nutrição e psicologia.
A Diretoria de Administração do Pessoal  (DIRAP) informa que os interessados podem acessar o edital no site  www.qocon2017.aer.mil.br. As inscrições devem ser realizadas no Serviço  Regional de Mobilização e Recrutamento (SERMOB-7), localizado no  Aeroporto Ponto Pelada, na Avenida Rodrigo Otávio, bairro Crespo, Zona  Sul de Manaus.
Após a inscrição, o candidato passará por  etapas de qualificação feitas pela avaliação curricular, além de  avaliações médicas. Os selecionados serão voluntários em caráter  temporário no QOCon.
Defesa Civil auxilia atingidos por temporal no Rio Grande do Sul
Cacequi, Alegrete e Barra do Quaraí receberam lonas após destelhamentos. Ainda há clientes sem luz no estado e bloqueios em estradas no interior.
G1 Rs
Uma semana  após a passagem de um ciclone extratropical, um novo temporal entre a  noite de terça (1) e a madrugada desta quarta-feira (2) causou diversos  danos no Rio Grande do Sul. Os problemas foram provocados principalmente  por causa dos fortes ventos e da queda de granizo registrada em alguns  pontos. Ainda há milhares de clientes sem luz pelo estado.
Segundo a Defesa Civil, as regiões mais  atingidas foram a Fronteira Oeste e Central, onde praticamente todos os  municípios sofreram algum tipo de dano. Municípios como Cacequi,  Alegrete e Barra do Quaraí, que registraram destelhamentos, já recebem  apoio na distribuição de lonas. Alegrete teve estradas vicinais  obstruídas pela queda de árvores.
Em Santa Maria, na Região Central, as rajadas de vento ultrapassaram os 100 km/h, segundo registro da Base Aérea. Pelo menos 100 residências de cinco bairros ficaram destelhadas, e 13 famílias estão abrigadas no parque da Fenarroz.
O vento foi tão forte na cidade que  chegou a derrubar um caminhão. O motorista contou que chegava a Santa  Maria carregando uma mudança quando parou em um posto para se proteger,  mas acabou atingido por uma rajada que fez o veículo tombar. Ele não se  feriu.
No município de Cachoeira do Sul, na  mesma região, 70 famílias foram atingidas, mas não há desabrigados. O  Corpo de Bombeiros está trabalhando em conjunto com as equipes na  desobstrução de ruas, pois há um grande número de árvores caídas em toda  a cidade.
Um agricultor morreu atingido por um raio  em Dona Francisca. Ele foi identificado como Áureo Edison Stieler, de  51 anos, e cortava uma árvore na manhã de terça-feira (1), quando foi  atingido.
Em Pelotas, no Sul do estado, onde teve  83 mm de chuva acumulada, há pontos de alagamento em alguns bairros, e  uma família precisou sair de casa.
Pelo menos quatro cidades registraram  queda de granizo. Em Alegrete, na Fronteira Oeste, foi registrado 140 mm  de chuva, o dobro do previsto para o mês, com base na média histórica.  As rajadas de vento chegaram aos 94 km/h e a cobertura de um ginásio  desabou.
Em Porto Alegre também houve transtornos.  As vias Carlos Von Koseritz, Guaíba e Cavalhada, na Zona Sul, seguem  com bloqueio por conta de árvores que caíram, segundo a Empresa Pública  de Transporte e Circulação (EPTC). Ainda não há previsão da retirada  pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), que foi contatada  para o serviço. 
Falta de luz e vias bloqueadas
Conforme a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), por volta das 19h só havia clientes sem luz em pontos isolados do estado.
Conforme a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), por volta das 19h só havia clientes sem luz em pontos isolados do estado.
Na área da Rio Grande Energia (RGE) 35  mil clientes estão sem o fornecimento. Os principais municípios afetados  são: André da Rocha, Barra do Guarita, Boa Vista do Cadeado, Cotiporã,  Gentil, Jóia, Nova Alvorada, Nova Boa Vista, Pinheirinho do Vale,  Pirapó, Rio dos Índios, São Jorge, Sertão, Ubiretama, União da Serra e  Vista Alegre do Prata.
A companhia AES Sul informou que há 90 mil consumidores sem o serviço. Não há previsão de retomada do fornecimento.
Além da falta de luz, há bloqueios em  rodovias federais como a BR-116, no km 178 em Nova Petrópolis, na  BR-290, no km 215, em Pantano Grande, e km 572, em Alegrete.
Segundo a Sala de Situação do governo do  estado, ainda pode haver chuva isolada no Norte e parte do Leste, mas na  maioria das regiões o dia fica apenas encoberto. A partir desta quinta  (3) o tempo fica seco até o domingo (6), mas com temperatura mais baixa.
Forte chuva atinge a região e destelha diversas casas em São Vicente, SP
Chuva terminou rapidamente em alguns pontos, mas causou problemas. Diversas vias importantes da região ficaram alagadas durante o temporal.
G1 Santos
A Baixada  Santista registrou diversas pancadas de chuva durante esta quarta-feira  (2) de feriado. O temporal começou a terminou rapidamente em algumas  regiões do litoral paulista, mas causou diversos transtornos para os  moradores mesmo assim. Algumas ruas e avenidas importantes da região  ficaram alagadas e o trânsito ficou congestionado por conta da chuva.
Segundo informações repassadas pela Base Aérea de Santos, os ventos na região chegaram a atingir a marca de 43,5 km/h. O dado foi registrado por equipamentos por volta das 16h deste Dia de Finados.
Devido à ação de raios, algumas  residências ficaram sem energia elétrica. Em nota, a CPFL Energia, grupo  privado do setor elétrico brasileiro, confirmou que cerca de 100  clientes do bairro Jóquei Clube, em São Vicente, tiveram o fornecimento  de energia elétrica devido à uma descarga atmosférica. O serviço foi  restabelecido às 17h35. Na mesma região, os ventos fortes acabaram  destelhando algumas casas.
Além disso, várias ruas de Santos  acabaram alagando, o que dificultou a locomoção de moradores e alguns  trechos de avenidas ficaram congestionados.
Mesa do Senado pede explicações a três ministros
A Mesa do Senado aprovou na terça-feira requerimento  que  solicita informações do  ministro da Justiça, Alexandre de Moraes,  sobre pronunciamento no qual teria antecipado ao público a realização,  pela Polícia Federal, da 35ª fase da Operação Lava Jato. Outros 20  requerimentos foram aprovados pela Mesa.
Pelo requerimento de Gleisi Hoffmann  (PT-PR), o ministro da Justiça teria sinalizado, em evento eleitoral em  Ribeirão Preto (SP) em 25 de setembro, em conversa com integrantes do  Movimento Brasil Livre, a ocorrência de uma nova etapa da Lava Jato  naquela semana.
Também foram aprovados dois  requerimentos de José Medeiros (PSd-MT) que solicitam ao ministro da  Justiça e ao ministro da defesa, Raul Jungmann, dados sobre aquisição de  produtos controlados (armas, coletes e munições), contratos de  manutenção, falhas nesses materiais, recall e incidentes no uso dos  equipamentos.
Na justificativa, Medeiros destaca que as  armas, as munições e os coletes adquiridos pelos órgãos de segurança  pública vêm apresentando defeitos preocupantes e faz referência a  diversas situações em que policiais foram vítimas de defeito de armas e  munições (todas de produção nacional) que, em alguns casos, resultaram  em óbito.
A Mesa aprovou ainda requerimento que  solicita ao ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, esclarecimentos  sobre políticas públicas para a mitigação do efeito estufa, o uso da  água para geração elétrica e o aumento da participação das fontes  renováveis na matriz energética.
Portugal amplia relações com Brasil, diz primeiro-ministro português
O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, disse que a relação com o Brasil começa a se restabelecer depois de “mais de três anos” de pausa
O  primeiro-ministro de Portugal, António Costa, disse que a relação com o  Brasil começa a se restabelecer depois de “mais de três anos” de pausa.  Após reunião de trabalho com o presidente Michel Temer, Costa comemorou  que o patamar das agendas bilaterais deixou de ser apenas comercial  para se desenvolver também nos campos científico e tecnológico.
António Costa defendeu que os líderes dos  dois países, para além da história que já possuem, se concentrem em  ações que podem promover nos próximos anos. “Queria começar por  agradecer ao presidente Michel Temer, ter feito questão, de logo no  início deste seu mandato, restabelecer as reuniões bilaterais entre  Portugal e o Brasil, que não tinha lugar há mais de três anos”, disse o  primeiro-ministro.
Costa e Temer participaram da cúpula da  Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que teve a presença  do futuro secretário-geral das Nações Unidas, o português António  Guterres. Nesta tarde, António Costa subiu a rampa do Palácio do  Planalto e foi recebido por Temer para a 12ª Cimeira Brasil-Portugal. A  última cúpula bilateral havia ocorrido em junho de 2013, quando a  ex-presidenta Dilma Rousseff se encontrou com o então primeiro-ministro  Pedro Passos em Lisboa.
Após a assinatura de quatro acordos entre  os países, Temer sugeriu que Portugal atuasse como “porta-voz” nas  negociações entre o Mercosul e a União Europeia para que os dois blocos  finalmente cheguem a um acordo de trocas comerciais. Segundo o  presidente brasileiro, “há um bom período que Mercosul e União Europeia  tentam formalizar” o acordo, que em sua opinião deveria ser fechado “o  mais rapidamente possível”.
Em resposta, o primeiro-ministro de  Portugal prometeu ser “advogado" brasileiro nas negociações. “O que  posso testemunhar é que o Brasil contará sempre com Portugal, não diria  como porta-voz, mas, pelo menos, como advogado, nestas negociações entre  Europa e o Mercosul, porque é uma área onde os interesses do Brasil e  de Portugal coincidem. Quanto mais estreita for a relação entre Europa e  Mercosul, mais estreita será relação entre Portugal e o Brasil”, disse.
Além de memorandos e declarações conjuntas nas áreas de investigação científica e colaborações na região antártica, os líderes dos dois países concordaram em criar um prêmio de literatura infantil e juvenil de língua portuguesa.
Em declaração à imprensa após a  reunião de trabalho, Temer falou de projetos de cooperação  “importantíssimos” já existentes entre os dois países, como a produção  de aviões da Embraer, parte em Portugal e parte no Brasil. “Temos  esperança de que Portugal logo encomende uma fornada de aviões da  Embraer”, brincou.
O primeiro-ministro português disse ser  “muito importante” o acordo assinado no qual o Brasil concorda em  participar do Centro Internacional de Investigação dos Açores, que,  segundo ele, representará uma “grande plataforma de inovação  oceanográfica e de tecnologia”.
António Costa convidou o governo  brasileiro e de outros países a participarem da assinatura do convênio  em abril de 2017. “Há muito a trabalhar em conjunto na área de  tecnologia, de renováveis, de mobilidade elétrica e de infraestrutura”,  disse o português.
António Costa cumpriu agendas em Brasília  até ontem (1º). À noite, Temer oferece um jantar em homenagem ao  primeiro-ministro no Palácio da Alvorada. Pela manhã, Temer e os demais  chefes de Estado e de Governo dos nove países-membros da CPLP  concordaram em apoiar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e  a ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Sindicato cobra Governo para evitar demissões na Embraer
Representante se reúne em Brasília com membros do Ministério do Trabalho para questionar cortes
Xandu Alves
O Sindicato  dos Meta-lúrgicos de São José cobra do governo federal medidas contra o  desemprego na Embraer, que demitiu 1.642 trabalhadores desde o começo  de outubro deste ano. Os desligamentos ocorreram em duas fases do  primeiro PDV (Programa de Demissões Voluntárias) aberto pela companhia  desde que foi privatizada, em 1994.
Ontem, o presidente do sindicato, Antônio  Ferreira de Barros, o Macapá, esteve em Brasília em reunião com o  secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego,  Carlos Cavalcante de Lacerda.
No encontro, o sindicalista disse  que questionou as demissões e criticou o envolvimento da Embraer em  casos de corrupção no exterior. Para Macapá, o trabalhador da fabricante  “não pode pagar os custos de atos de corrupção da empresa”.
A Embraer divulgou na semana passada os  termos do acordo para o encerramento de investigação pelas autoridades  norte-americanas e brasileiras, sobre denúncias de pagamento de propina  por parte de executivos da companhia para fechar contratos no exterior.  Com isso, a empresa joseense terá que pagar US$ 205,5 milhões (cerca de  R$ 650 milhões) às autoridades americanas e brasileiras.
O sindicato aponta que o valor do  acordo é “bem próximo” do total que a empresa pretende economizar com as  demissões e outras medidas de corte de custos. A Embraer almeja gastar  US$ 200 milhões a menos por ano.
Apenas os custos dos desligamentos da primeira fase do PDV, com 1.463 demitidos, chegarão a R$ 384,4 milhões, segundo a Embraer.  “Não podemos aceitar que os trabalhadores paguem pelos atos de  corrupção cometidos pela alta cúpula da Embraer”, afirmou Herbert  Claros, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.
“Por isso, defendemos estabilidade no  emprego para todos os trabalhadores da Embraer, fim do processo de  transferência da produção para o exterior e que os responsáveis pela  corrupção sejam presos e tenham os bens confiscados”, completou o  sindicalista.
Procurada, a Embraer disse ontem que não comentaria o assunto.
Morre vítima de explosão de bueiro da Light na Lapa
Atriz teve metade do corpo queimado por conta de acidente na esquina da Rua do Senado com a Avenida Gomes Freire
Clarissa Sardenberg Rio
Uma jovem  que estava internada há mais de um mês vítima de uma explosão de um  bueiro da Light na Lapa morreu no Hospital da Força Aérea do Galeão, no  final da noite desta terça-feira, de acordo com a assessoria da Força  Aérea Brasileira (FAB). A atriz Aline Barreto Pais, de 24 anos,  foi transferida para a instituição após dar entrada no Hospital  Municipal Souza Aguiar com mais de 50% do corpo queimado por conta do  acidente.
De acordo com a FAB, o óbito foi  confirmado às 20h49 desta terça-feira. Ela não teve a causa da morte  divulgada. No entanto, teria sofrido complicações durante o tratamento.
Aline foi vítima da explosão na esquina  da Rua do Senado com a Avenida Gomes Freire, em 24 de setembro. Na  ocasião, ela havia deixado a festa de aniversário de uma amiga.
A jovem foi uma das oito pessoas  atingidas. Ela sofreu queimaduras de segundo grau, sobretudo no rosto e  nas costas. Além dela, outros ficaram internados no hospital da FAB,  inclusive seu namorado, Claudiney Barino, de 45 anos, que teve 18% do  corpo queimado. Ele teve alta no dia 21 de outubro. 
Entre os feridos, cinco já tiveram alta hospitalar. No HFAG, continua internado o guardador de carros, Márcio dos Santos. No Copa D’Or, na Zona Sul, está internado o arquiteto, Rafael Borelli.
O Centro de Tratamento de Queimados  da instituição é considerado referência na área e recebeu os pacientes,  mesmo não sendo militares.
Segundo testemunhas, o forte tremor da  explosão levantou o tampão, e uma labareda foi na direção de um grupo  que comemorava um aniversário em frente ao restaurante Refeitório RJ. A  altura do fogo chegou até o segundo andar de um sobrado. A 5ª DP (Mem de  Sá) abriu inquérito para investigar a explosão.
Light é autuada
Na época, a Light foi autuada pelo Procon  Estadual por falhas de segurança na prestação de serviço. Segundo o  órgão, os problemas ocorrem há muito tempo e vêm colocando os  consumidores em risco. Foi dado um prazo de 15 dias para defesa e  explicações a respeito das causas do acidente, passível de multa de até  R$ 9 milhões.
Nesta quarta-feira, foi informado que a  empresa apresentou sua defesa no final do mês de outubro e o processo  está sob análise do Setor Jurídico do Procon Estadual.
Sobre o bueiro que explodiu, a Light  afirmou nesta quarta-feira que as causas do acidente estão sendo  apuradas. Segundo a empresa, a caixa que provocou as chamas que feriu a  atriz e mais sete pessoas passou por inspeção 15 dias antes do problema,  não tendo sido constatada nenhuma irregularidade.
Questionada, nesta quarta, sobre medidas  de prevenção para que acidentes como esse não ocorram, a Light afirmou  que somente nos últimos seis anos investiu R$ 455 milhões na rede  elétrica e subterrânea. Segundo a companhia, são feitas 400 inspeções  diárias na rede subterrânea.
A empresa afirmou que lamenta  profundamente a morte de Aline e continua prestando assistência à  família da atriz, assim como das outras vítimas.
JORNAL CORREIO DE UBERLÂNDIA
Aeroporto de Uberlândia tem 39 ocorrências com aves neste ano
Daniela Nogueira 
Neste ano, o Aeroporto  Tenente-Coronel-Aviador César Bombonato, na zona leste de Uberlândia,  registrou 39 ocorrências envolvendo aves. Dessas, 19 foram colisões com  as aeronaves e uma delas resultou em uma decolagem abortada. Estes  problemas ocorrem devido ao acúmulo de lixo nas proximidades do  terminal, que atrai aves. Para tentar reduzir este risco, a Infraero e a  UFU firmaram um acordo de cooperação técnica para desenvolver  atividades de pesquisa e manejo de fauna no Aeroporto de Uberlândia.
A maioria das colisões com aves  ocorre durante decolagem e atinge o trem de pouso, o para-brisas, os  motores, o radome (bico), as asas e a cauda dos aviões. Em Uberlândia,  as aves que mais colidem com as aeronaves são carcará, urubu e pomba. As  informações são dos relatórios registrados no Sistema de Gerenciamento  de Risco Aviário (Sigra) do Centro de Investigação e Prevenção de  Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB).
Em comparação com outros aeroportos do  País, Uberlândia tem índices nos mesmos patamares que o Santos Dumont,  no Rio de Janeiro, que, neste ano, registrou 37 ocorrências, das quais  20 foram colisões. Apesar de apresentar taxas próximas as de grandes  aeroportos brasileiros, os números de Uberlândia estão distantes dos  terminais que mais registraram ocorrências com aves no Brasil. Em 2016, o  aeroporto que mais teve colisões de aves com aeronaves foi o Salgado  Filho, em Porto Alegre (RS), com 127 registros desse tipo de incidente.  No total, o aeroporto da capital gaúcha teve 194 ocorrências envolvendo  aves.
Cooperação técnica
A Infraero e a UFU firmaram um acordo de  cooperação técnica para desenvolver atividades de pesquisa e manejo de  fauna no Aeroporto de Uberlândia. O foco dos trabalhos será no  aprimoramento científico, com a capacitação de pessoal e implementação  de ações para reduzir o risco de fauna no Aeroporto. As ações serão  desenvolvidas ao longo de 36 meses, válidas desde 13 de outubro, quando  houve a publicação no “Diário Oficial da União”.
Inicialmente, técnicos da UFU e da  Infraero farão um diagnóstico da condição atual do Aeroporto com foco na  fauna presente na área, bem como análises da legislação pertinente e  levantamento das informações e estudos já elaborados no sítio. Em  seguida, serão definidos os projetos de pesquisa e seleção das equipes  que vão desenvolver os trabalhos de campo.
“Uma vez no Aeroporto, os técnicos da UFU  e da Infraero trabalharão juntos em atividades como análises de risco  da fauna no ambiente do Aeroporto; recebimento de carcaças para fins de  pesquisa e ensino; tratamento de animais feridos por colisões com  aeronaves; treinamento sobre técnicas de captura e auxílio especializado  na implementação de medidas diretas de manejo”, disse o superintendente  do Aeroporto de Uberlândia, Sérgio Kennedy.
PORTAL DIÁRIO DO TRANSPORTE
Brasil e Portugal devem fabricar veículos elétricos em parceria
Primeiro-ministro português António Costa disse que experiência de cooperação com avião da Embraer animou a assinatura do acordo
ADAMO BAZANI
Brasil e Portugal devem se unir para  produção de veículos totalmente elétricos, começando com carros e,  posteriormente podendo fazer sistemas para ônibus.
Nesta terça-feira, 1º de novembro  de 2016, foram assinados acordos bilaterais sobre mobilidade elétrica  entre a Fundação Parque Tecnológico Itaipu, do Brasil e o Centro de  Excelência e Inovação para a Indústria de Automóvel CEIIA, de Portugal.
Os acordos foram assinados pouco antes  encerramento da XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da  Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP.
O primeiro-ministro português António  Costa disse em coletiva ao lado do presidente brasileiro, Michel Temer,  em Brasília, que os resultados dos testes com o avião da Embraer KC-390,  com partes produzidas em Portugal, animou os interlocutores do acordo,  segundo a imprensa portuguesa.
“Hoje já não falamos só de importação e  exportação de petróleo, de carne, de vinho ou de azeite. Hoje podemos  falar na cooperação técnica e científica ao mais alto nível”.
O primeiro-ministro considerou que  “a experiência do [avião da Embraer] KC-390 é exemplar”, por ser um  projeto desenvolvido “em conjunto, mobilizando o melhor da engenharia  brasileira e portuguesa”, com a produção feita parcialmente em Portugal,  na fábrica de Évora, e parcialmente no Brasil.
“É um projecto que já está a ser  replicado agora num novo projecto muito ambicioso, que foi aliás objecto  de dois acordos aqui hoje assinados, que tem a ver construção de um  carro movido exclusivamente a electricidade”, adiantou António Costa,  concluindo: “Estamos por isso hoje num novo patamar de relacionamento,  assente no conhecimento, na ciência e na tecnologia e na inovação”.
Ainda não há uma data definida para os  veículos começarem a ser produzidos. A Itaipu Binacional em parceria com  diversas empresas desenvolveu outros veículos de tração elétrica total  ou parcial.
Desde 2009, opera na Usina um ônibus elétrico híbrido com sistema da Eletra, empresa de tecnologia de tração elétrica de São Bernardo do Campo, carroceria Gran Via da Mascarello e motor a combustão movido por etanol fabricado pela Mitsubishi.
Também com carroceria Masacarello, a Usina Itaipu Binacional desenvolveu com modelo Gran Mini, de micro-ônibus, movido 100% a eletricidade, com baterias. O veículo pode ser usado para deslocamentos curtos.
O modelo de jipe utilitário Marruá, da Agrale, um carro de passeio Palio Weekend, da Fiat, e o caminhão de pequeno porte Daily de cabine dupla, da Iveco, são outros exemplos dos cerca de 50 protótipos de automóveis desenvolvidos no galpão G 5 do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade – CPDM – VE.
Desde 2009, opera na Usina um ônibus elétrico híbrido com sistema da Eletra, empresa de tecnologia de tração elétrica de São Bernardo do Campo, carroceria Gran Via da Mascarello e motor a combustão movido por etanol fabricado pela Mitsubishi.
Também com carroceria Masacarello, a Usina Itaipu Binacional desenvolveu com modelo Gran Mini, de micro-ônibus, movido 100% a eletricidade, com baterias. O veículo pode ser usado para deslocamentos curtos.
O modelo de jipe utilitário Marruá, da Agrale, um carro de passeio Palio Weekend, da Fiat, e o caminhão de pequeno porte Daily de cabine dupla, da Iveco, são outros exemplos dos cerca de 50 protótipos de automóveis desenvolvidos no galpão G 5 do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade – CPDM – VE.
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