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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 30/10/2016 / Administradora do aeroporto do Galeão quer alívio de 15 anos na dívida

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Administradora do aeroporto do Galeão quer alívio de 15 anos na dívida ...

Julio Wiziack e Dimmi Amora ...

A RIOgaleão, empresa que administra o aeroporto internacional do Rio, apresentou uma proposta à Anac, agência que regula a aviação civil, para dar um alívio de 15 anos na sua dívida com o governo.

Com a medida, ela se antecipa à medida provisória que o Planalto prepara para permitir a renegociação dos contratos de concessão.

No pedido, a administradora do Galeão quer pagar, a partir de 2017 e por um período de 15 anos, menos pela outorga -espécie de aluguel para poder assumir o aeroporto. Esses descontos seriam incluídos gradativamente nas parcelas seguintes até o fim do prazo da concessão.

Endividada, a RIOgaleão (que tem a Odebrecht, a Changi Airport, de Cingapura, e a Infraero como sócias) sofreu com a queda de receitas devido à recessão e com os custos extraordinários pelas obras da Copa, que deveriam ter sido pagos pela Infraero.

Só por isso, a empresa diz ter perdido R$ 500 milhões, que ajudaram a desequilibrar as finanças.

Quem é quem no Galeão 
Sócios, em % do capital

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A dívida dos Aeroportos com a União*
Em R$ milhões, em out.2016

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A concessionária diz para a Anac que, somente com a diferença entre a demanda de passageiros projetada pelo governo antes do leilão (de 2013) e o cenário atual, deixou de lucrar R$ 318 milhões.

E que a diferença entre os estudos de viabilidade econômica do passado e o atual representa R$ 1,3 bilhão a menos somente em receitas aeroportuárias até 2020.

Além disso, há uma dívida com bancos de cerca de R$ 1,1 bilhão em empréstimos de curto prazo que foram necessários porque o BNDES não liberou os recursos de longo prazo (R$ 1,9 bilhão).

Pendência
Mas o aval da agência só pode sair se a medida provisória que está na Casa Civil permitir que aeroportos possam renegociar contratos.

Nas versões anteriores da medida, só concessionárias de rodovias e ferrovias poderiam ter renegociações. O governo avalia agora se aeroportos poderiam ser incluídos.

Um dos motivos para a indefinição é que o Tribunal de Contas de União poderia barrar esses acordos por configurarem mudança do contrato.

Enquanto aguarda a decisão do governo, a concessionária se prepara para uma reestruturação acionária.

A Changi Airport esteve com o ministro Maurício Quintella (Transportes) para apresentar algumas saídas.

Em uma delas, assumiria o controle da Rio Galeão, comprando a participação da Odebrecht TransPort (31%) e trazendo para o negócio fundos de investimentos, que colocariam mais dinheiro no empreendimento.

Pessoas que acompanham as negociações afirmam que a Infraero não acompanharia essa injeção de recurso e teria diluída a sua participação, hoje de 49% do capital.

Essa é a saída para também salvar a estatal, que não tem dinheiro para acompanhar o fluxo de investimentos nos aeroportos privatizados e precisa reverter um prejuízo de R$ 3 bilhões registrado no ano passado.

Só no Galeão, ela teria de arcar com cerca de R$ 450 milhões no pagamento da outorgas, o que não aconteceu.

A saída da Infraero do Galeão será um teste. O plano é que ela se retire também dos demais aeroportos em que tem 49% de participação -Brasília, Guarulhos, Viracopos e Confins.

O que o Ministério dos Transportes estuda é uma redução na área de atuação da estatal, que ficaria somente com os aeroportos mais lucrativos, como Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP). A maior parte seria vendida à iniciativa privada.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Medo persiste na rua onde caiu o Fokker 100 da TAM, há 20 anos


Fabrício Lobel

Na rua Luís Orsini de Castro, na zona sul de São Paulo, o barulho dos aviões que chegam e deixam o aeroporto de Congonhas pode ser ouvido a cada minuto. E entre os moradores, o ruído reacende a memória de um dos maiores acidentes aéreos da aviação brasileira, a queda do Fokker 100 da TAM, que matou 99 pessoas e completa 20 anos nesta segunda (31).
"Depois daquele dia, qualquer barulho um pouco mais alto já me amedronta", conta a moradora da rua do acidente, Maria Nilda Paschoal, 55. "Muita gente se mudou da rua porque não conseguiu continuar morando aqui." Maria e sua família haviam acabado de acordar quando às 8h26 de uma quinta-feira, 24 segundos após sua decolagem, o jato da TAM com destino ao Rio de Janeiro caiu sobre sua casa.
O marceneiro Edison Comin, 54, é outro que ainda se assusta com a proximidade dos jatos. "A gente fica sempre de cabelo em pé. Se acontecer de novo, escapar pela segunda vez vai ser difícil", diz. "A gente até quer que o aeroporto saia daqui. Mas sabe que é difícil."
Segundo a Agência Civil de Aviação, a Infraero e a Aeronáutica, o aeroporto na zona sul de São Paulo respeita todas as diretrizes de segurança para seu funcionamento.
Queda
Segundo a investigação da Aeronáutica, ainda durante a decolagem uma falha ativou o reverso do motor direito do Fokker. Foi como acionar o freio exatamente no momento em que a aeronave precisava acelerar para ganhar mais sustentação.
Sem perceber essa falha, os pilotos não conseguiram controlar o avião que caiu sobre as casas da rua Luís Orsini de Castro. Na queda, o Fokker ainda matou três pessoas que estavam na rua.
"O trem de pouso veio parar no meu quarto", lembra Arnaldo Silva. Jorge, filho de Arnaldo, conta que seus pais escaparam por segundos. Eles foram resgatados de dentro de casa com a ajuda de vizinhos.
"Da calçada, acompanhei a remoção de corpos das vítimas. A precariedade do procedimento foi uma barbaridade. Era muito mais voluntarismo dos envolvidos do que o atendimento de protocolos", lembra Jorge.
Os corpos, retirados das fuselagens e escombros, foram enfileirados ao longo da rua. "Os moradores do bairro é que forneceram sacos de lixo para ao menos cobrir as vítimas", conta Jorge.
As cenas dos sacos com os corpos dentro, todos enfileirados no asfalto, ficou sendo a imagem da tragédia. Toda a operação de resgate foi transmitida ao vivo pela TV.

Infraero dá desconto em aluguel de hangar e recua ao ser questionada


Joana Cunha

Embora esteja em situação financeira crítica desde que o governo federal concedeu os aeroportos mais lucrativos à iniciativa privada, a Infraero decidiu oferecer um desconto nos valores que ela cobra ao alugar hangares a empresas de aviação executiva.
Em 22 de setembro, José Cassiano Ferreira Filho, diretor comercial da Infraero, suspendeu a cobrança de uma taxa de 10% sobre o faturamento que concessionários recebem ao prestar serviço de hangaragem a terceiros.
Essa taxa é estabelecida nos editais de licitação dos hangares e cobrada como adicional variável, além do valor fixo de aluguel.
O benefício valeria por 24 meses, a partir de 1° de outubro. Mas, na quarta-feira (26), no mesmo dia em que a Folha ligou à empresa pedindo justificativas sobre o benefício, a medida foi anulada.
A reportagem apurou que a renúncia de receita pela Infraero em um momento de situação delicada havia desagradado ao departamento financeiro. A Infraero não quis se manifestar sobre o recuo.
Crise Aérea
Hoje, há 288 contratos de concessão de áreas operacionais de hangares no Brasil, com os quais a Infraero diz obter R$ 84 milhões por ano, o que representa cerca de 9% das receitas comerciais.
Em 2015, a receita comercial da Infraero foi de R$ 896 milhões. Dela faz parte, além dos aluguéis de hangares, atividades como estacionamento, arrendamento de áreas para lojas e percentual na venda de combustível.
O mercado de aviação executiva reúne empresas como prestadores de serviços de manutenção de jatos ou helicópteros particulares, táxi aéreo e ambulâncias.
Procurada, a Abag (associação de aviação geral) não quis se pronunciar sobre o caso. TAM Aviação Executiva, Líder e CB Air, algumas das maiores do setor, também não comentaram.
Redução
Um proprietário de um avião e de um helicóptero, que pediu que não fosse identificado, disse que paga, ao ano, R$ 250 mil e R$ 120 mil, respectivamente, a uma empresa de aviação executiva. Ele afirma que esperava que o benefício suspenso desencadearia redução em seu contrato como consumidor final.
O recuo incomodou também a Abtaer, associação do mercado de táxi aéreo, que diz ter participado da ação de entidades do setor solicitando o desconto à Infraero.
"O governo tem dito que é preciso acabar com a instabilidade e o clima de insegurança nos negócios no Brasil. Não é o que a Infraero está fazendo quando suspende a taxa e depois volta atrás. Não tem previsibilidade", diz o comandante Domingos Afonso de Deus, diretor da Abtaer.
Outro Lado
A Infraero não quis se manifestar sobre o que a motivou a recuar da decisão de conceder desconto a concessionários de hangares.
Entre os motivos apresentados para dar o benefício aos inquilinos, o diretor comercial, José Cassiano Filho, citava aumento "do número de empresas inadimplentes com a Infraero, relacionadas ao não pagamento dos valores contratuais", conforme documento obtido pela Folha.
Ele dizia que a aviação executiva enfrenta dificuldades e que licitações recentes de áreas de hangares não tiveram interessados. Disse também que é preciso "prestigiar" a permanência das empresas aéreas nos aeroportos.
Em 2016, duas licitações fracassaram. São cerca de 30 as empresas inadimplentes.

Administradora do aeroporto do Galeão quer alívio de 15 anos na dívida


Julio Wiziack E Dimmi Amora

A RIOgaleão, empresa que administra o aeroporto internacional do Rio, apresentou uma proposta à Anac, agência que regula a aviação civil, para dar um alívio de 15 anos na sua dívida com o governo.
Com a medida, ela se antecipa à medida provisória que o Planalto prepara para permitir a renegociação dos contratos de concessão.
No pedido, a administradora do Galeão quer pagar, a partir de 2017 e por um período de 15 anos, menos pela outorga -espécie de aluguel para poder assumir o aeroporto. Esses descontos seriam incluídos gradativamente nas parcelas seguintes até o fim do prazo da concessão.
Endividada, a RIOgaleão (que tem a Odebrecht, a Changi Airport, de Cingapura, e a Infraero como sócias) sofreu com a queda de receitas devido à recessão e com os custos extraordinários pelas obras da Copa, que deveriam ter sido pagos pela Infraero.
Só por isso, a empresa diz ter perdido R$ 500 milhões, que ajudaram a desequilibrar as finanças.
Quem é quem no Galeão 
Sócios, em % do capital
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A dívida dos Aeroportos com a União*
Em R$ milhões, em out.2016
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A concessionária diz para a Anac que, somente com a diferença entre a demanda de passageiros projetada pelo governo antes do leilão (de 2013) e o cenário atual, deixou de lucrar R$ 318 milhões.
E que a diferença entre os estudos de viabilidade econômica do passado e o atual representa R$ 1,3 bilhão a menos somente em receitas aeroportuárias até 2020.
Além disso, há uma dívida com bancos de cerca de R$ 1,1 bilhão em empréstimos de curto prazo que foram necessários porque o BNDES não liberou os recursos de longo prazo (R$ 1,9 bilhão).
Pendência
Mas o aval da agência só pode sair se a medida provisória que está na Casa Civil permitir que aeroportos possam renegociar contratos.
Nas versões anteriores da medida, só concessionárias de rodovias e ferrovias poderiam ter renegociações. O governo avalia agora se aeroportos poderiam ser incluídos.
Um dos motivos para a indefinição é que o Tribunal de Contas de União poderia barrar esses acordos por configurarem mudança do contrato.
Enquanto aguarda a decisão do governo, a concessionária se prepara para uma reestruturação acionária.
A Changi Airport esteve com o ministro Maurício Quintella (Transportes) para apresentar algumas saídas.
Em uma delas, assumiria o controle da Rio Galeão, comprando a participação da Odebrecht TransPort (31%) e trazendo para o negócio fundos de investimentos, que colocariam mais dinheiro no empreendimento.
Pessoas que acompanham as negociações afirmam que a Infraero não acompanharia essa injeção de recurso e teria diluída a sua participação, hoje de 49% do capital.
Essa é a saída para também salvar a estatal, que não tem dinheiro para acompanhar o fluxo de investimentos nos aeroportos privatizados e precisa reverter um prejuízo de R$ 3 bilhões registrado no ano passado.
Só no Galeão, ela teria de arcar com cerca de R$ 450 milhões no pagamento da outorgas, o que não aconteceu.
A saída da Infraero do Galeão será um teste. O plano é que ela se retire também dos demais aeroportos em que tem 49% de participação -Brasília, Guarulhos, Viracopos e Confins.
O que o Ministério dos Transportes estuda é uma redução na área de atuação da estatal, que ficaria somente com os aeroportos mais lucrativos, como Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP). A maior parte seria vendida à iniciativa privada.

Pódio não é permanente, diz Thiago Braz, ouro na Rio-2016


Paulo Roberto Conde

Nas últimas horas do dia 15 de agosto, Thiago Braz, 22, deixou o estádio olímpico, o rival francês e a si atônitos. Os olhos custaram a crer.
6,03 m.
A altura, bem superior a duas traves de futebol empilhadas (medem 2,44 m), entrou para a história do país.
Ao sobrepujá-la, Braz quebrou o recorde olímpico, tornou-se o detentor de uma das melhores marcas em todos os tempos e conquistou o ouro dos Jogos do Rio de Janeiro.
"Não acredito até agora que eu ganhei a medalha", confessou, mais de dois meses depois do feito, à Folha.
O ouro, um dos sete que o Brasil acumulou na Olimpíada, ganhou uma repercussão ainda maior devido às vaias do público ao vice-campeão Renaud Lavillenie, que disparou críticas aos torcedores -e foi novamente apupado na cerimônia de premiação.
Braz afirmou que, hoje, nem liga para o dissabor. E ainda alfinetou o adversário ao dizer que "o pódio não é um estado permanente".
Se por um lado reconheceu não ser próximo do francês, e admitir que talvez nunca o seja, de outro disse que o foco já está direcionado aos Jogos de Tóquio e ao seu novo maior objetivo: se tornar campeão mundial. Talvez no próximo ano, em Londres.
Ele concorre ao prêmio de melhor atleta do ano em votação da IAAF (federação internacional de atletismo), ao lado de outros nove atletas.
Nesta entrevista, o atleta, que tem voltado aos treinos e cuja próxima competição será em janeiro, contou sua relação com o técnico ucraniano Vitaly Petrov, como fracassos no passado ajudaram na conquista da medalha, que considera "um filho".

AGÊNCIA REUTERS


Avião da American Airlines pega fogo durante decolagem em aeroporto de Chicago


Timothy Mclaughlin

CHICAGO (Reuters) - O motor de uma aeronave da American Airlines pegou fogo quando estava prestes a decolar do aeroporto OHare, em Chicago, na sexta-feira, o que levou a tripulação a abortar a decolagem e tirar os passageiros através de rampas de emergência, disseram autoridades.
Não houve feridos graves relatados no incidente, que ocorreu apenas algumas horas antes de um acidente semelhante, sem relação, em Fort Lauderdale, Flórida, onde o trem de pouso de um avião de carga da FedEx entrou em colapso, o que provocou um incêndio que foi rapidamente extinto.
A empresa disse mais tarde que os pilotos da FedEx estavam seguros.
O voo 383 da American Airlines, um Boeing 767 com destino a Miami com 161 passageiros e uma tripulação de nove pessoas, estava em uma pista do aeroporto de OHare quando o motor do lado direito do avião pegou fogo, disseram as autoridades.
O avião estava totalmente carregado com 19,5 quilos combustível, que estava vazando quando os bombeiros chegaram à aeronave, disse Timothy Sampey, comissário-assistente da equipe de incêndio do aeroporto, em uma entrevista coletiva.
A empresa aérea informou que sete passageiros e um membro da tripulação foram levados a um hospital com ferimentos leves.

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Sem investimento, aeroporto mantém características de 60 anos atrás


Adriano Fernandes E Anny Malagolini

Em quatro anos, o Aeroporto de Campo Grande recebeu R$ 16 milhões de investimentos, mas apesar disto, itens básicos continuam ignorados, como a acessibilidade. Embora localizado em uma Capital e seu fluxo de passageiros tenha alcançado 1 milhão por ano, o cenário ainda é de interior.
Para se ter ideia, há 63 anos – desde que foi criado – a forma de embarque é a mesma. O passageiro precisa se descolar pela pista até a aeronave. Problema maior é para os deficientes físicos, ou quem tenha sua mobilidade física reduzida.
As cadeiras de rodas, por exemplo, são oferecidas pelas companhias aéreas, que se encarregam de fazer o transporte do passageiro do terminal ao avião, e vice-versa.
Além de gerar queixas entre os usuários, a situação deixa o aeroporto fora das principais pesquisas de satisfação de passageiros. A Infraero não tem sequer o conhecimento de nenhum tipo de ranking que liste o terminal de Campo Grande em termos de qualidade ou satisfação.
A equipe de reportagem do Campo Grande News conversou com passageiros que utilizam o aeroporto da Capital, que puderam opinar sobre cenário e apontar melhorias.
Entre os frequentadores, é quase unânime a opinião de que o aeroporto comporta a demanda, levando em consideração a baixa quantidade de atrasos ou de filas – que costuma ocorrer em regiões metropolitanas, como São Paulo.
As críticas atingem principalmente a falta de acessibilidade, como a ausência do ELO, sistema de conectores climatizados projetado para fazer a interligação ao nível do solo entre salas de embarque e desembarque e aeronaves, permitindo que os passageiros, inclusive os deficientes ou com mobilidade reduzida, transitem ao mesmo tempo, com conforto, segurança e acessibilidade, ao entrar ou sair dos aviões.
A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) informou que chegou a estudar a implantação na Capital, mas o projeto foi abortado “por tempo indeterminado”. O acordo previa que, para sair do papel, seria necessário realizar adequações no sistema elétrico do terminal.
A empresa acrescentou que aguardava a repasses de recursos do Governo Federal para realização da melhoria, sem a verba, a instalação foi suspensa.
O último grande investimento que o terminal recebeu foi em 2014, de R$ 13 milhões, mas apenas para a reforma da pista das aeronaves. O projeto de ampliação do aerporto foi engavetado.
Durante a apresentação da reforma, o órgão condicionou o investimento de R$ 500 milhões no projeto para dobrar a capacidade.
Passageiros - A forma de embarque há alguns anos já foi motivo até de adiamento da viagem do pecuarista Luis Carlos de Oliveira, de 55 anos. “Deixei de viajar com minha mãe, na época com 75 anos, pelo receio de ter de levá-la a pé pela pista até o avião. Chega ser humilhante para um cadeirante, por exemplo, mas também compromete o fluxo de qualquer pessoa e crianças e idosos em dias de chuva, principalmente. Critico apenas essa falta de acessibilidade no aeroporto em plena Capital de um Estado”, pontua.
Para a bancária carioca Darlene Lara, de 35 anos, o tamanho do terminal sempre foi o que mais a impressionou se comparado aos outros aeroportos por quais já passou. “Por ser uma capital interiorana, entendo que pode até comportar a demanda, mas por exemplo, eu fui no único restaurante que tem aqui e não achei a bebida que eu gosto. Se você anda pela estrutura do terminal são poucas as opções de lojas de souvenires, de opções para entretenimento do turista. Então eu creio que talvez esse quesito pudesse ser melhorado”, comenta.
O terminal tem 22 lojas, incluindo restaurante, pizzaria, agências de viagens e locação de veículos, além de estandes, lojas de artesanato e de atendimento ao turista. “Fora o tamanho eu acho que ele é adaptável a estrutura da capital.
O estacionamento, por exemplo, eu acredito que já ficou pequeno”, conta o engenheiro ambiental Vilmar Maldonado, de 27 anos. Nascido na Capital, mas morando há 6 anos no Rio de Janeiro ele comenta que visitas a cidade natal são frequentes. Ele ainda acrescenta que desembarcar em um aeroporto menor que o de outras cidades, também tem suas vantagens. “Eu nunca tive problema de atrasos de voo ou extravio de bagagens, por exemplo. O que é recorrente em aeroportos maiores”, conclui.
Abandono - Há pelo menos cinco anos, as estruturas em forma de tuiuiús, que fazem o cartão postal em frente ao aeroporto de Campo Grande não são consertadas. Uma forte chuva em 2011 levou a obra ao chão, e enquanto Infraero e administração municipal não se acertam sobre quem deve fazer o reparo, a escultura continua quebrada.
Aos outros dois monumentos que completam o trio de tuiuiús, também estão deteriorados, com rachaduras e aparentemente sem manutenção. A Infraero informou que o monumento, embora localizado numa área em frente ao terminal de passageiros da cidade, não é de sua responsabilidade.
No início deste ano, a empresa avisou que a Prefeitura de Campo Grande foi avisada sobre a situação e aguardava retorno do município quanto à possibilidade daquele órgão realizar a revitalização das esculturas.
As esculturas conhecidas como Monumento Pantanal Sul foram construídas em 1999, pelo artista plástico Cleir Ávila Ferreira Júnior. A Infraero patrocinou a realização do projeto, cujo valor, àquela época, foi de R$ 110 mil.
Investimentos - Entre 2012 e 2016, foram investidos aproximadamente R$ 16 milhões no Aeroporto de Campo Grande. Parte dos recursos (R$ 13.192.394,41), foram gastos na contratação de serviços técnicos de engenharia para recuperação das taxiways “Charlie”, “Delta” e “Echo” e da pista de pousos e decolagens, com instalação de Grooving em toda sua extensão, além de reparos no pátio de aviação geral.
Com a reforma da sala de desembarque e sanitários do saguão no terminal de passageiros, foram investidos R$ 1.318.563,01. Entre as melhorias previstas para o próximos dois anos no Aeroporto Internacional de Campo Grande, estão a reforma do sistema de pátios, revitalização do sistema de climatização do terminal de passageiros e investimentos em acessibilidade, segundo a Infraero.
De janeiro a setembro de 2016, foram registrados 967,7 mil embarques e desembarques.

PORTAL BRASIL


Força Aérea capacita 30 especialistas em operações com cães de guerra

Esse será o último curso oferecido nesses moldes. A FAB trabalha, agora, em uma legislação que vai padronizar a doutrina de emprego de cães para as unidades de todo o País

O Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Recife (Binfae-RF) formou trinta novos especialistas em cinofilia, cinotecnia e condução de cães farejadores.
O curso teve duração de três semanas e capacitou os militares para emprego do cão de guerra em diversas atividades de segurança.
Além de pessoal da própria Força Aérea Brasileira, foram formados representantes do Exército e da Guarda Municipal de Vitória de Santo Antão (PE).
De acordo com o Tenente Marco Aurélio Souto, coordenador do estágio, cinofilia se refere ao estudo da criação canina (vacinação, cuidados veterinários, etc.) e cinotecnia ao treinamento e adestramento dos cães.
Durante o estágio, foram ministradas instruções como pista de obstáculos, técnicas verticais (como rapel), condução dos cães de faro, comandos de disciplina e ataque e transposição de cursos de água.
O veterinário afirma que esse será o último curso oferecido nesses moldes, pois a Força Aérea Brasileira (FAB) está trabalhando em uma legislação que vai padronizar a doutrina de emprego de cães para as unidades de todo o País. A partir de 2017, o Binfae-RF irá centralizar o curso de adestradores.
Já o estágio de condutores de cães será realizado pelos comandos aéreos regionais. A grande diferença é que está em processo final de aprovação pelo Comando-Geral de Operações Aéreas (Comgar) uma Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) para padronização das operações com cães na FAB.
O documento foi elaborado a partir de um currículo e de um manual construídos pelo Binfae-RF com a colaboração de médicos veterinários e operadores de diversos canis da FAB, além de outros órgãos. Até agora, o emprego de cães na FAB era organizado por normas regionais.
"Com essa nova ICA, que deve ser assinada nos próximos meses, de Manaus a Santa Maria, falaremos a mesma língua no que se refere ao funcionamento dos canis", explica o Tenente Souto.
O emprego do cão nas operações militares é de grande relevância. O veterinário afirma que as principais Forças Armadas no mundo, como a Royal Air Force, valem-se dos cães para aproximadamente 70% das suas operações.
"Para se ter uma ideia, o Exército Israelense utiliza cães à frente das suas unidades de patrulha, para identificação de minas terrestres", exemplifica.

RÁDIO CBN


Acidente da TAM: após 20 anos, regras mudaram e famílias ainda buscam indenizações

Tragédia deixou 99 mortos em outubro de 1996. Apesar do relatório da aeronáutica ter apontado as causas do acidente, ninguém foi responsabilizado criminalmente.

Elaine Freires

‘Lembro do fogo, pessoas correndo, cadáveres pendurados e o pessoal desesperado’. Na Rua Luís Orsini de Castro, no Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, as memórias do dia 31 de outubro de 1996 estão vivas entre os moradores.
O marceneiro Edson Comin, de 56 anos, ajudou no atendimento às vítimas. ‘A gente nunca esquece, só quem viveu sabe. Foi a coisa mais horrível da minha vida’, lembra.
O avião Fokker 100 da TAM decolou às 8h26 com destino ao Rio de Janeiro. A bordo, 90 passageiros e seis tripulantes. Mas a dois quilômetros do aeroporto de Congonhas, a aeronave colidiu com um prédio de dois andares. Em seguida, atingiu outro edifício de três andares, arrancando telhados de um sobrado e mergulhando no asfalto, como lembra Nice Melquíades, que trabalhava numa loja no momento do acidente.
Na queda, a aeronave destruiu oito casas e matou, além de toda a tripulação, outras três pessoas que estavam na rua. No momento do resgate, os bombeiros retiraram os corpos, praticamente irreconhecíveis. Quase todos os passageiros apresentaram como causa principal da morte a quebra da coluna vertebral devido ao impacto a 300 km/h no solo.
O acidente com o Fokker 100 da TAM foi o primeiro desse porte no Brasil. A partir dele uma série de discussões foram abertas no país, como a viabilidade de construir aeroportos em áreas urbanas. O professor de transporte aéreo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Jorge Leal Medeiros, afirma que o debate é comum em momentos de tragédias, mas que a localização de terminais em regiões residenciais é comum em todo o mundo. ‘Existe uma relação de atração e repulsa dos aeroportos em áreas residenciais, mas quando se coloca a segurança em primeiro lugar não há necessidade de retirá-los dessas regiões’, afirma.
O acidente com o voo 402 também abriu precedentes que mudaram totalmente os parâmetros judiciais para indenização de parentes. Há 20 anos, o valor do seguro obrigatório que a companhia aérea tinha de pagar para familiares de vítimas era de R$ 14 mil. Já nos Estados Unidos, o valor estava em US$ 120 mil à época.
A Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos conseguiu na Justiça aumentar o seguro que, atualmente, está em R$ 66 mil. Portanto, mais próximo dos padrões internacionais.
A secretária-executiva da entidade, Sandra Assali, perdeu o marido na tragédia, mas em meio ao sofrimento, se engajou na luta pelos direitos dos familiares. ‘Nunca vi uma família que não busca um culpado, mas muitas vezes o resultado frustra’.
Uma sequência de falhas provocou a perda de controle da aeronave que caiu no bairro do Jabaquara. A primeira foi a abertura do reverso durante a decolagem. O mecanismo em forma de guarda-chuva existe para frear o avião no momento do pouso, mas, naquele dia, abriu na hora errada. O reverso da turbina direita provocou o recuo brusco da haste que acelera ou reduz o motor da aeronave. Sinais sonoros e visuais que alertariam para o problema não se manifestaram na cabine de comando.
Atualmente no Equador, para dar aulas de segurança de voo, o brigadeiro do Ar Carlos Alberto da Conceição, responsável pelo relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, conta que o isolamento de uma área urbana foi um dos principais desafios à época. ‘Tivemos muitas dificuldades para isolar o local porque a área é residencial, foram várias dificuldades. O acidente foi um divisor de águas em muitos parâmetros’.
As famílias lutaram por anos para receber os seus direitos e, passados 20 anos, algumas indenizações ainda não foram pagas aos moradores e parentes de vítimas. O relatório final do Cenipa fez recomendações de segurança às fabricantes do reverso, do avião Fokker e à companhia aérea TAM. Porém, na esfera criminal, a investigação foi arquivada nos últimos anos sem ter apontado um responsável pela tragédia que matou 99 pessoas.
Em nota, a antiga TAM, que agora se chama LATAM informou que a empresa e as demais entidades envolvidas mudaram completamente após o acidente. A companhia revisou seus procedimentos e hoje possui um plano de gerenciamento de crise estruturado.

PORTAL GLOBO.COM


Amanda Gontijo é madrinha da Esquadrilha de voo da Força Aérea

Ex-BBB foi nomeada em cerimônia na Academia da Força Aérea, na cidade de Pirassununga, interior de São Paulo.

Luciana Tecido

Amanda Gontijo foi nomeada madrinha da Esquadrilha de voo da Força Aérea Brasileira (FAB). A posse aconteceu na Academia da Força Aérea em Pirassununga, interior de São Paulo, na sexta-feira, 28. Além da ex-BBB, também já foram madrinhas Sabrina Sato, Ana Hickman, Ivete Sangalo e Kelly Key.
Durante o evento, com a presença dos cadetes aviadores da base, Amanda recebeu um cachecol, um dogtag (plaqueta metálica de identificação) com seu nome gravado, uma identificação militar de aviador e um buquê de rosas. Ela também assistiu a uma aula sobre como é a formação e o trabalho dos oficiais.
“Ter essa oportunidade de conhecer e ser recebida por eles é muita honra. Saber um pouco da Força Aérea Brasileira e ser escolhida como madrinha, então, é como se fosse um sonho. Conheci os aviões da esquadrilha da fumaça, a sala de aula deles, as técnicas… Foi demais! Foi muito bom receber o carinho dos cadetes e com toda certeza irei me esforçar para estar com eles na formatura. Foi gratificante e fico extremamente agradecida e feliz pelo convite da Força Aérea Brasilera”, disse ela.


JORNAL O DIA


Coluna Esplanada: Forças Armadas lutam por verbas para novos equipamentos

A saída, além do próprio Orçamento, são as emendas parlamentares para 2017

Brasília - A despeito do tão propalado ‘sucateamento’ das Forças Armadas, Exército, Marinha e Aeronáutica lutam para conseguir verbas para compra de novos equipamentos. A saída, além do próprio Orçamento, são as emendas parlamentares para 2017. O Exército pediu R$ 355,4 milhões para compra de mísseis Astros 2020, da Avibras, e R$ 593 milhões para blindados Guarani, da Iveco. A Marinha quer R$ 521 milhões para continuar o submarino nuclear — via DCNS e Odebrecht.
Decolando
A Força Aérea Brasileira pediu ao Congresso R$ 600 milhões para aquisição do avião cargueiro KC 390, da Embraer.
Retorno
Se a FAB conseguir, a Embraer recupera os US$ 200 milhões que pagou para encerrar investigação contra pagamento de propina no exterior.
Boleto no protesto
O Ministério de Relações Exteriores solicitou ao Congresso R$ 6 milhões para o Itamaraty ‘montar estrutura consular’ em alguns países. Mas é para pagar contas.
Inteligência...
A Comissão de Controle de Atividades de Inteligência do Senado recebeu pedidos de emendas para a Agência Brasileira de Inteligência e da Polícia Federal para reforço do caixa e pessoal. A Abin quer fazer concurso. A direção da PF pediu R$ 80 milhões para reformas.
...milionária
A Abin pretende comprar ano que vem computadores com criptografia de última geração. Custarão R$ 10 milhões. O Exército pediu R$ 70 milhões na Implantação de Sistema de Defesa Cibernética para a Defesa Nacional.
Estratégia
O que se comenta na Polícia Federal, que não engoliu a reviravolta da Operação Métis no STF, é que Renan tenta blindar o Senado como território sagrado com foro privilegiado. Só que o foro é para pessoas, não instituições.
Porta a porta
Esta é a linha de defesa que a PF e o MPF tentarão mostrar para convencer os ministros do Supremo.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL BRAGANÇA NEWS (SP)


Tecnologia: Estão abertas as inscrições para o “I Seminário de Guerra Cibernética do Comando da Aeronáutica”

Estão abertas até o dia 30 de novembro, as inscrições para o I Seminário de Guerra Cibernética do Comando da Aeronáutica (COMAER). O evento, marcado para o dia 08 de dezembro, será realizado no Auditório do Grupamento de Apoio de Brasília (GAP-BR), localizado na Esplanada dos Ministérios. As inscrições devem ser feitas pelo site www.cyber.fab.mil.br. As vagas são limitadas.
O principal objetivo do encontro, aberto ao público em geral, é apresentar o cenário atual e perspectivas futuras de assuntos como quinto domínio de guerra, vulnerabilidade da internet das coisas, guerra cibernética nas olimpíadas e paralimpíadas e outros temas relacionados à segurança da informação.
Durante a programação do seminário, coordenado pelo Centro de Computação da Aeronáutica de Brasília (CCA-BR), está previsto um painel sobre os desafios das Organizações Militares na defesa cibernética nacional em tempos de paz e conflito.
“A expectativa é dar visibilidade ao tema Defesa Cibernética no âmbito do COMAER, apresentando os conceitos básicos envolvidos, destacando seus reflexos imediatos na missão da FAB, as ameaças a que estamos sujeitos e como o COMAER tem tratado a proteção cibernética de seus ativos mais críticos por meio do CCA-BR”, explica o Coronel Robson Luis Lopes dos Santos, chefe do CCA-BR.

O encontro, segundo o Coronel Robson,será importante para evidenciar a urgência e a importância do preparo do COMAER para atuar no espaço cibernético em duas frentes principais: proteção dos meios necessários ao cumprimento de sua missão; e obtenção de vantagens estratégicas para alavancar as ações nos domínios aéreo e espacial.
O seminário, conforme explica o chefe do CCA-BR, será um veículo fundamental para divulgação de todo o trabalho realizado pelo COMAER na área de proteção cibernética, iniciado em 2008 com planejamento de conclusão até 2020.
Pretende-se, ainda, realizar um relato sobre a implantação e consolidação do Centro de Tratamento de Incidentes de Redes de Computadores da Força Aérea Brasileira (CTIR.FAB), mostrando os resultados obtidos durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos RIO2016.
“Adicionalmente, serão apresentados alguns importantes conceitos referentes às próximas fases do trabalho de ampliação da capacidade de proteção cibernética do COMAER, especialmente no tocante à resiliência das estruturas críticas de TI do COMAER e à expansão da capacidade de monitoramento e resposta a incidentes de redes de computadores”, ressalta o Coronel Robson.
CCA-BR- O encontro marca o 33º aniversário do Centro de Computação da Aeronáutica de Brasília – CCA-BR. A organização, subordinada à Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (DTI), tem em sua missão a Gestão da Segurança Cibernética, sendo responsável pela defesa cibernética e tratamento de incidentes relacionados no âmbito do COMAER.
Serviço: I Seminário de Guerra Cibernética
Dia: 08 de dezembro
Horário : 09 às 17 horas
Local: Auditório do Grupamento de Apoio de Brasília (GAP-BR)
Endereço: Esplanada dos Ministérios Bloco “M” – Edifício Anexo – Subsolo – Brasília (DF)

JORNAL DIA A DIA (MS)


Começa dia 3 em SJCampos a Competição SAE BRASIL AeroDesign

Ray Santos
Estudantes de cinco regiões brasileiras construíram aviões exclusivamente para a competição, que será realizada de 3 a 6 de novembro, em São José dos Campos (SP).
Mais de 1,3 mil universitários de Norte a Sul do Brasil (18 Estados e Distrito Federal) e do Exterior (Venezuela, México e Polônia) chegam na próxima semana, em São José dos Campos, SP, para participar da 18ª Competição SAE BRASIL AeroDesign. Na bagagem, trazem aviões radiocontrolados projetados e construídos exclusivamente para a competição. Ao todo estão inscritas 95 equipes, que representam 77 instituições de ensino. A competição de engenharia será realizada entre os dias 3 e 6 novembro, no DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial).
Este ano, o Comitê Técnico da competição criou novos desafios para as três categorias. Na Classe Regular, pela primeira vez aviões deverão ter dimensões compatíveis com o espaço definido por um cone com base de 2,5 metros de diâmetro e altura de 75 centímetros. Além disso, aeronaves estão liberadas para transportar como carga útil materiais de quaisquer tipo e dimensões – exceto chumbo. A categoria continua restrita a aeronave monomotor.
Na Classe Advanced, os aviões deverão crescer o conteúdo de eletrônica embarcada. Além do tempo de voo, os sistemas a bordo deverão computar a velocidade. Cai por terra a restrição de peso vazio, mas, quando carregadas, aeronaves não deverão exceder 35 Kg. Permanecem de livre escolha o tipo de propulsão (combustão ou elétrica) e o número de motores, assim como deixa de existir a limitação de máxima cilindrada para o grupo motopropulsor. Em contrapartida, a área total das hélices não poderá ultrapassar 0,052 m². Da mesma forma que na Classe Regular, aeronaves poderão transportar como carga útil materiais de quaiquer tipo e dimensões – exceto chumbo.
Na Classe Micro, bolas de tênis não são mais obrigatórias e as aeronaves poderão transportar como carga útil materiais de quaiquer tipo e dimensões – exceto chumbo. Outra novidade é a possibilidade de alijar a carga durante os voos – ganharão pontuação adicional as equipes que conseguirem realizar alijamentos com sucesso. Nesta categoria não há restrição de geometria ou número de motores – todos elétricos – porém, a partir de agora, as equipes deverão ser capazes de desmontar o avião depois de voo, e transportá-lo desmontado em caixa de volume de 0,1 m³.
Participantes – Das 95 equipes inscritas, 88 são brasileiras e representam 18 Estados, mais o Distrito Federal. O Estado líder em participação é São Paulo, com 22 equipes, seguido de Minas Gerais, com 17, e Rio Grande do Sul, sete. Rio de Janeiro e Paraná serão representados por seis equipes cada. Santa Catarina conta com cinco equipes. Rio Grande do Norte aparece com quatro equipes. Pernambuco e Distrito Federal possuem três equipes cada. Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso e Paraíba, com duas. Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí e Sergipe têm uma equipe cada. Do Exterior, quatro equipes são da Venezuela, duas do México e uma da Polônia.
O número de inscrições, limitado a 95 equipes, objetiva preservar a segurança de competidores e público interessado, e a eficiência operacional.
Torneio de Acesso – Para as equipes não sorteadas, a SAE BRASIL criou o Torneio de Acesso, para participação à distância por meio do envio de vídeo de voo e plantas técnicas. O ingresso é obrigatório caso a equipe que não tenha sido sorteada para este ano deseje competir ano que vem em São José dos Campos. As três primeiras equipes colocadas receberão troféus ao final do Torneio de Acesso. O Torneio, como o próprio nome diz, será uma fase classificatória para as novas equipes e para as que não se desempenharam bem na Competição SAE BRASIL Aerodesign.
Provas – Na Competição SAE BRASIL AeroDesign, as avaliações são realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Voo, conforme regulamento. Ao final do evento, duas equipes da Classe Regular, uma da Advanced e uma da Classe Micro, que obtiverem as melhores as pontuações, ganharão o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2017, nos EUA, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações: oito primeiros lugares na Classe Regular, quatro na Classe Advanced e um na Classe Micro. A SAE Aerodesign East Competition é realizada pela SAE International, da qual a SAE BRASIL é afiliada.
Organizado pela Seção Regional São José dos Campos, da SAE BRASIL, o Projeto AeroDesign é um programa de fins educacionais que tem como principal objetivo propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes e futuros profissionais da engenharia da mobilidade, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes, formadas por estudantes de graduação e pós-graduação de Engenharia, Física e Tecnologia relacionada à mobilidade.
“As competições estudantis da SAE BRASIL são desenvolvidas para motivar os jovens aspirantes à carreira de engenharia, desafiando-os a gerir o projeto de um avião em todos os seus aspectos, da gestão administrativo-financeira do projeto à inovação”, analisa Frank Sowade, presidente da SAE BRASIL.
Reconhecida pelo Ministério da Educação, a competição conta com o patrocínio das empresas Grupo Airbus, Altair, Boeing, Embraer, GE, Honeywell, Parker, Rolls-Royce, Saab e United Technologies. Também conta com o apoio das instituições ADC Embraer, DCTA, ITA, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Prefeitura de São José dos Campos.
18ª Competição SAE BRASIL AeroDesign
Dia 3 – das 8h30 às 17h – solenidade de abertura, showroom dos projetos e apresentações orais das equipes no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) – Prédio de Eletrônica e Computação.
Dias 4, 5 e 6 – das 7h30 às 18h – Competição de voo no Aeroporto do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) – aberta ao público. Entrada pela avenida Faria Lima, ao lado do MAB, em São José dos Campos/ SP.
18ª Competição SAE BRASIL AeroDesign
3 a 6 de novembro
Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) – São José dos Campos/ SP
Total de equipes inscritas = 95
№ estrangeiras = 7
№ de equipes brasileiras: 88
№ de instituições de ensino: 77
№ equipes: Classe Micro: 25 / Classe Regular: 60 / Classe Advanced: 10



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