NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 09/04/2016 / Quando o céu é o limite, regulamentar é preciso
Quando o céu é o limite, regulamentar é preciso ...
Geovane Machado Alves ...
Evento debaterá, no Sul, legalização dos drones e da aviação comercial ...
Um jovem acessa o site de sua marca de  tênis preferida, escolhe o modelo que mais lhe agrada e finaliza a  compra. Em seguida, vai para o pátio de casa e coloca no local informado  o sinalizador onde deverá pousar um drone com o produto. A cena não é  de nenhum filme de ficção científica. Já começa a fazer parte da  realidade de muitos norte-americanos acostumados a conviver com os  “entregadores vindos do céu”.
A Amazon tem testado um sistema de entrega de mercadorias por meio de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs). O Google, por sua vez, vem recrutando pilotos para a operação desses equipamentos.
A Amazon tem testado um sistema de entrega de mercadorias por meio de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs). O Google, por sua vez, vem recrutando pilotos para a operação desses equipamentos.
Em diversos países, os drones já são  utilizados para entregar pizzas, monitorar o trânsito ou filmar eventos,  ampliando, cada vez mais, sua presença no cotidiano. Não há dúvidas,  portanto, do enorme potencial econômico e operacional dessas aeronaves.  De acordo com a Consumer Electronics Association (CEA), em 2014 as  vendas de drones alcançaram em torno de US$ 84 milhões e 250 mil  unidades.
Para 2018, a CEA prevê que as vendas destes equipamentos nos EUA alcançarão a marca de US$ 300 milhões e cerca de um milhão de unidades. Matéria recente do Washington Post revela estimativas da Federal Aviation Administration (FAA), em uma visão conservadora, de que dentro de uma década os drones privados constituirão uma indústria de US$ 90 bilhões.
Para 2018, a CEA prevê que as vendas destes equipamentos nos EUA alcançarão a marca de US$ 300 milhões e cerca de um milhão de unidades. Matéria recente do Washington Post revela estimativas da Federal Aviation Administration (FAA), em uma visão conservadora, de que dentro de uma década os drones privados constituirão uma indústria de US$ 90 bilhões.
No Brasil, não há estatísticas  oficiais, mas se calcula que existam entre 50 mil e 100 mil drones em  operação. E a tendência, assim como no mercado norte-americano, é de  expansão. De um lado, números e operações que avançam; de outro, um  vácuo regulatório que precisa ser debatido. Nos Estados Unidos, a  discussão envolvendo a regulamentação de aeronaves não-tripuladas tem  se intensificado bastante nos últimos anos, devido ao crescimento do  setor.
Fontes dentro da própria indústria de drones admitem os grandes riscos de acidentes com essas aeronaves. Uma pesquisa do Centro de Estudos do Drone do Bard College visualizou 519 drones entre 21 de agosto do ano passado e 31 de janeiro. Desse total, 36% foram considerados eventos de quase-colisão, que é quando a aeronave não-tripulada passa a 150 metros de um avião.
Fontes dentro da própria indústria de drones admitem os grandes riscos de acidentes com essas aeronaves. Uma pesquisa do Centro de Estudos do Drone do Bard College visualizou 519 drones entre 21 de agosto do ano passado e 31 de janeiro. Desse total, 36% foram considerados eventos de quase-colisão, que é quando a aeronave não-tripulada passa a 150 metros de um avião.
O Brasil já começou a editar normas  e pensar em regulamentação para o setor, principalmente no âmbito da  Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Mas ainda há muito que avançar  em termos de legislação e fiscalização.
No final de 2015, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), órgão central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, aprovou a edição da ICA 100-40 [sigla de Instrução do Comando da Aeronáutica, nesse caso, relativa aos sistemas de aeronaves remotamente pilotadas] que prevê que todos os voos de drones deverão ter autorização do DECEA – exatamente como no caso das aeronaves tripuladas.
No final de 2015, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), órgão central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, aprovou a edição da ICA 100-40 [sigla de Instrução do Comando da Aeronáutica, nesse caso, relativa aos sistemas de aeronaves remotamente pilotadas] que prevê que todos os voos de drones deverão ter autorização do DECEA – exatamente como no caso das aeronaves tripuladas.
Assim, se adota a premissa de que  um drone é uma aeronave e, portanto, deve obedecer à regulamentação  existente na aviação brasileira. Mesmo os voos no interior de  prédios e construções fechadas, ainda que parcialmente, incluindo  ginásios, estádios e arenas a céu aberto, são de total responsabilidade  do proprietário da estrutura ou do locatário do imóvel e deverão estar  autorizados.
Os operadores de drones também deverão avalizar a sua operação mediante a contratação de seguro e podem responder criminalmente por colocar a vida a perigo, impedir ou dificultar a navegação aérea, por exemplo.
Os operadores de drones também deverão avalizar a sua operação mediante a contratação de seguro e podem responder criminalmente por colocar a vida a perigo, impedir ou dificultar a navegação aérea, por exemplo.
A urgência de se pensar na  regulação de uma atividade que avança a passos rápidos no país foi um  dos motivadores para a realização do 1º Simpósio Nacional de Direito  Aeronáutico, que acontece na próxima sexta-feira (15), em Porto Alegre  (RS), por iniciativa do escritório Freitas Macedo Advogados.
Além dos drones, outros temas atuais da aviação serão debatidos, como acidentes aéreos, tributação de aeronaves, importação de peças, aviação comercial, aviação agrícola, táxi aéreo e legislação relativa a aeroportos.
Além dos drones, outros temas atuais da aviação serão debatidos, como acidentes aéreos, tributação de aeronaves, importação de peças, aviação comercial, aviação agrícola, táxi aéreo e legislação relativa a aeroportos.
A indústria aeronáutica é um excelente  exemplo de quão rápida tem sido a evolução e a transformação dos  paradigmas da sociedade em que vivemos. Por isso, a importância de  promover um espaço qualificado que contribua para o debate e a  divulgação das questões emergentes no campo do direito aplicado a essas  atividades.
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Empresa mineira desenvolve campo de força contra drones
A empresa desenvolveu um equipamento capaz de bloquear e assumir o controle do drone; O bloqueador foi desenvolvido em parceria com Manaus Instituto de Tecnologia (MIT) e a Universidade Estadual do Amazonas (UEA)
Natália Oliveira
Ao mesmo  tempo em que traz tranquilidade, facilidade e comodidade, a tecnologia,  se mal utilizada, também pode oferecer perigos. Pensando nisso, a empresa mineira Polsec, que fornece aparelhos de segurança há 20 anos, desenvolveu  um sistema para coibir o mau uso de uma das tecnologias mais utilizadas  nos últimos tempos: os drones. A empresa desenvolveu um equipamento  capaz de bloquear e assumir o controle do drone.
“Nosso intuito é usar esse  equipamento em prol da segurança pública. Um drone em cima de um estádio  pode ser utilizado para jogar produtos químicos no campo, por exemplo  ou ele pode ser usado para o tráfico de drogas. Outras vezes ele é  utilizado sobrevoando casas e invadindo a privacidade das pessoas”  explica o presidente da empresa especialista em tecnologia de  inteligência e contra inteligência Renato Werner.
O bloqueador foi desenvolvido no Brasil,  durante meses de pesquisa da Polsec em parceria com Manaus Instituto de  Tecnologia (MIT) e a Universidade Estadual do Amazonas (UEA). Werner  explica que vários países, principalmente os que sofrem ataques, já  estão preocupados com os perigos dos drones. Um exemplo é a Holanda que  treinou águias para derrubar o equipamento em caso de mau uso.
“Nós sabemos que hoje o acesso aos drones  é muito grande e ao mesmo tempo que essa tecnologia é benéfica ela pode  trazer muitos problemas para a sociedade. Uma das nossas  preocupações é com mau uso deles durante as Olimpíadas no Brasil. O  evento tem histórico de ataques terroristas. Esse é um perigo real.  Esperamos atuar em prol da segurança durante o evento”, afirma Werner.
Segundo ele, o equipamento desenvolvido  pela empresa é capaz de detectar o sinal do drone e bloquear o controle  dele. “Os drones possuem um sistema de segurança para não cair. Então  depois que bloqueamos o controle ele pode ficar parado no ar esperando  comunicação ou pode voltar para o lugar de onde ele saiu, sem colocar em  risco a vida de outras pessoas”, explica Werner. O trabalho é feito sem  interferir em outros sinais como os de wi fi e de celulares.
Além do aparelho bloqueador a empresa  também oferece treinamento de operação que pode ser vendido para  autoridades e órgãos governamentais que têm legitimidade e capacidade de  operar.
Após quase dois meses, laudo sobre queda de avião no AC não está pronto
"Não existe prazo para o término das investigações", disse Força Aérea. Família de vítima do acidente diz que ela precisa passar por nova cirurgia.
Caio Fulgêncio (g1 Acre)
Quase dois  meses após a queda de um bimotor em Manoel Urbano, no interior do Acre, a  Força Aérea Brasileira (FAB) ainda não tem previsão para o fim das  investigações e divulgação de um parecer sobre o acidente. A aeronave  caiu no dia 10 de fevereiro deste ano e deixou sete pessoas feridas,  entre elas, Luana Vieira, de 24 anos, e dois filhos.
Por meio da assessoria de  comunicação, a FAB voltou a afirmar que a "investigação do acidente está  em andamento" e que "não existe prazo para o término, o que varia de  acordo com a complexidade do acidente".
O órgão acrescentou que a apuração -  realizada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes  Aeronáuticos (Cenipa) - "tem como finalidade a prevenção de acidentes".
Ao G1, a família de Luana, que já passou  por uma cirurgia, diz que ela vai precisar se submeter a outro  procedimento ainda sem data. A irmã da mulher, Luciene Santos, fala que a  recuperação tem sido em casa.
"Ela vai ter que fazer um enxerto no  olho, mas não é feito no estado. O médico disse que ela tem que voltar  em maio para uma consulta antes do encaminhamento. Minha irmã está se  recuperando em casa, tomando os medicamentos, mas ficou com problemas de  visão", diz.
O dono do bimotor e pai do piloto,  Mario Jorge Matos, de 59 anos, afirma que esteve em Cuiabá (MT), local  onde abriram o motor da aeronave. "Veio um engenheiro da FAB e o Cenipa.  Abriram o motor numa oficina autorizada pela Anac [Agência Nacional de  Avião Civil], mas não saiu nenhuma conclusão", diz.
Sobre o piloto Maycon dos Santos, de 28  anos, que fazia o voo, Matos diz que ele ainda não voltou a voar. O  filho do empresário ainda espera a autorização da Anac para voltar a  trabalhar.
Entenda o caso
O avião caiu em fevereiro deste ano em  Manoel Urbano, distante 215 km da capital Rio Branco. Sete pessoas  feridas deram entrada no hospital do município em decorrência do  acidente.
Uma equipe da Cenipa, centro que integra  da FAB, de Manaus (AM) chegou a ir ao local do corrido para coletar  dados para uma investigação, que deve mostrar as causas da queda.  Raimundo Sampaio - pai de Luana Vieira, de 23 anos - disse que a  aeronave estaria com carga acima do permitido, que é de 2.073 kg.
Aeronáutica abre concurso para 70 vagas de nível médio
Vagas são para oficiais aviadores, intendentes e de infantaria. Aprovados vão fazer o curso de formação em Pirassununga (SP).
A  Aeronáutica abriu as inscrições para o Exame de Admissão aos Cursos de  Formação de Oficiais Aviadores, Intendentes e de Infantaria da  Aeronáutica do ano de 2017.
São 20 vagas para aviação (ambos os  sexos), 35 para intendência (ambos os sexos) e 15 para infantaria  (somente para o sexo masculino). Os candidatos devem ter ensino médio  concluído.
As inscrições devem ser feitas até o dia 25 de abril pelo site http://concursos.epcar.aer.mil.br. O valor da taxa é de R$ 70.
O processo seletivo é composto por prova  de escolaridade, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste  de aptidão à pilotagem militar – somente para os candidatos que optaram  pelo CFOAV, teste de avaliação do condicionamento físico e validação  documental.
Se aprovado em todas as etapas, o  candidato irá realizar o curso de formação na Academia da Força Aérea,  em Pirassununga (SP), como cadete da Aeronáutica. O curso tem duração de  quatro anos e após a sua conclusão o cadete será nomeado  aspirante-a-oficial e poderá seguir na carreira militar.
As provas serão em Belém, Recife,  Salvador, Natal, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Barbacena (MG), São  Paulo, Curitiba, Campo Grande, Pirassununga (SP), Porto Alegre,  Brasília, Manaus, Porto Velho e Boa Vista no dia 10 de julho.
Veja informações sobre cada curso:
CFOAV: o curso é caracterizado pela  instrução de voo, com o objetivo de preparar o Cadete Aviador à  pilotagem militar. Essa instrução aérea segue um programa de treinamento  e de avaliação de desempenho como piloto, para formar e selecionar o  aviador militar, fomentando o desenvolvimento do espírito combativo do  futuro Oficial Aviador. Confere ao diplomando, ainda, a graduação de  Bacharel em Ciências Aeronáuticas, com habilitação em Aviação Militar.
CFOINT: o curso é caracterizado pela  formação administrativa, com o objetivo de preparar o Cadete Intendente  ao desempenho de funções para gerir as atividades financeiras e  logísticas das Organizações Militares da Força Aérea. Confere ao  diplomando, ainda, a graduação de Bacharel em Ciências da Logística, com  habilitação em Intendência da Aeronáutica.
CFOINF: o curso é caracterizado pela  instrução de combate em terra, com o objetivo de preparar o Cadete de  Infantaria ao desempenho de funções para gerir as atividades  desenvolvidas nas Unidades de Infantaria, incluindo as tarefas de  operações especiais, emprego de tropa, de autodefesa das Organizações da  Força Aérea e de defesa antiaérea.
Tripulantes de avião militar japonês desaparecido são achados mortos
Avião militar havia desaparecido na província de Kagoshima. Exército deslocou equipe de 20 investigadores até o local do acidente.
O  Ministério da Defesa do Japão informou nesta sexta-feira (8) que  encontrou os corpos dos seis tripulantes do avião militar desaparecido  na quarta-feira na província de Kagoshima, no sudoeste do país, depois  que o mesmo sumiu dos radares pouco depois da decolagem.
As autoridades japonesas detectaram os  primeiros destroços da aeronave na quinta-feira, em um monte da região,  onde os trabalhos de resgate se prolongaram até que todos os corpos  fossem encontrados, sem que houvesse sobreviventes, explicou um  funcionário do Ministério em declarações veiculadas pela agência  "Kyodo".
A aeronave decolou na quarta-feira da  base aérea de Kanoya, em Kagoshima, às 13h15 locais (1h15 de Brasília),  mas desapareceu dos radares e perdeu contato com a estação de controle  logo depois, por volta das 14h30 locais (2h30 de Brasília), cerca de 10  quilômetros ao norte da base.
A aeronave das Forças Navais de  Autodefesa do Japão, um jato U-125 de 15 metros de comprimento e  equipado com dois motores, realizava um voo de teste para comprovar o  estado dos sistemas eletrônicos da aeronave.
A gravação da última comunicação  entre o controlador de voo na base e o piloto, um homem de  aproximadamente 40 anos com cerca de 6.000 horas de voo acumuladas,  publicada pelo Ministério da Defesa e divulgada pela emissora pública  "NHK", não mostra nenhuma anormalidade.
O exército deslocou uma equipe de 20 investigadores até o local do acidente para ajudar a desvendar as causas do acidente.
REVISTA AMANHÃ (RS, SC, PR)
Quando o céu é o limite, regulamentar é preciso
Geovane Machado Alves
Evento debaterá, no Sul, legalização dos drones e da aviação comercial
Um jovem acessa o site de sua marca de  tênis preferida, escolhe o modelo que mais lhe agrada e finaliza a  compra. Em seguida, vai para o pátio de casa e coloca no local informado  o sinalizador onde deverá pousar um drone com o produto. A cena não é  de nenhum filme de ficção científica. Já começa a fazer parte da  realidade de muitos norte-americanos acostumados a conviver com os  “entregadores vindos do céu”. A Amazon tem testado um sistema de entrega  de mercadorias por meio de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs). O  Google, por sua vez, vem recrutando pilotos para a operação desses  equipamentos. 
Em diversos países, os drones já são  utilizados para entregar pizzas, monitorar o trânsito ou filmar eventos,  ampliando, cada vez mais, sua presença no cotidiano. Não há dúvidas,  portanto, do enorme potencial econômico e operacional dessas aeronaves.  De acordo com a Consumer Electronics Association (CEA), em 2014 as  vendas de drones alcançaram em torno de US$ 84 milhões e 250 mil  unidades. Para 2018, a CEA prevê que as vendas destes equipamentos nos  EUA alcançarão a marca de US$ 300 milhões e cerca de um milhão de  unidades. Matéria recente do Washington Post revela estimativas da  Federal Aviation Administration (FAA), em uma visão conservadora, de que  dentro de uma década os drones privados constituirão uma indústria de  US$ 90 bilhões.
No Brasil, não há estatísticas  oficiais, mas se calcula que existam entre 50 mil e 100 mil drones em  operação. E a tendência, assim como no mercado norte-americano, é de  expansão. De um lado, números e operações que avançam; de outro, um  vácuo regulatório que precisa ser debatido. Nos Estados Unidos, a  discussão envolvendo a regulamentação de aeronaves não-tripuladas tem  se intensificado bastante nos últimos anos, devido ao crescimento do  setor. Fontes dentro da própria indústria de drones admitem os grandes  riscos de acidentes com essas aeronaves. Uma pesquisa do Centro de  Estudos do Drone do Bard College visualizou 519 drones entre 21 de  agosto do ano passado e 31 de janeiro. Desse total, 36% foram  considerados eventos de quase-colisão, que é quando a aeronave  não-tripulada passa a 150 metros de um avião.
O Brasil já começou a editar normas  e pensar em regulamentação para o setor, principalmente no âmbito da  Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Mas ainda há muito que avançar  em termos de legislação e fiscalização. No final de 2015, o  Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), órgão central do  Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, aprovou a edição da ICA  100-40 [sigla de Instrução do Comando da Aeronáutica, nesse caso,  relativa aos sistemas de aeronaves remotamente pilotadas] que prevê que  todos os voos de drones deverão ter autorização do DECEA – exatamente  como no caso das aeronaves tripuladas. 
Assim, se adota a premissa de que  um drone é uma aeronave e, portanto, deve obedecer à regulamentação  existente na aviação brasileira. Mesmo os voos no interior de  prédios e construções fechadas, ainda que parcialmente, incluindo  ginásios, estádios e arenas a céu aberto, são de total responsabilidade  do proprietário da estrutura ou do locatário do imóvel e deverão estar  autorizados. Os operadores de drones também deverão avalizar a sua  operação mediante a contratação de seguro e podem responder  criminalmente por colocar a vida a perigo, impedir ou dificultar a  navegação aérea, por exemplo.
A urgência de se pensar na  regulação de uma atividade que avança a passos rápidos no país foi um  dos motivadores para a realização do 1º Simpósio Nacional de Direito  Aeronáutico, que acontece na próxima sexta-feira (15), em Porto Alegre  (RS), por iniciativa do escritório Freitas Macedo Advogados. Além  dos drones, outros temas atuais da aviação serão debatidos, como  acidentes aéreos, tributação de aeronaves, importação de peças, aviação  comercial, aviação agrícola, táxi aéreo e legislação relativa a  aeroportos.
A indústria aeronáutica é um excelente  exemplo de quão rápida tem sido a evolução e a transformação dos  paradigmas da sociedade em que vivemos. Por isso, a importância de  promover um espaço qualificado que contribua para o debate e a  divulgação das questões emergentes no campo do direito aplicado a essas  atividades.
THE PORTUGAL NEWS ONLINE (PT)
Old aircraft need replacing
Portugal’s defence minister, Azeredo Lopes, has said that Portugal is still interested in buying Embraer KC-390 aircraft to replace the air force’s current C-130.
The current C-130 aircrafts are said to  only have approximately another 10 more years of useful life available,  hence the desire of the ministry to replace these craft.
Acknowledging that a “decision is going  to have to be taken sooner or later”, Azeredo Lopes said the C-130 “are  already several decades old” and they are currently “being upgraded to  meet NATO standards”.
“I believe that [the C-130], with  modernisation, regardless of whether one or two may have to be scrapped,  can only be used for another 10 years or so”, he said.
The minister was talking after a visit to the two Embraer plants in Evora that make parts for the KC-390.
Portugal is involved in the KC-390  project through the Innovation and Industry Excellence Centre  (development and tests) and the Embraer units in Alverca and Evora  (construction and components).
Portugal is in the same situation  as some 30 other countries, who have all signed a letter of intention to  buy up to six KC-390, aircraft.
REVISTA OPERACIONAL (RJ)
Colégio Brigadeiro Newton Braga celebra 56 anos
No último dia 08 foi realizada, nas  instalações do Colégio Brigadeiro Newton Braga, solenidade alusiva ao  aniversário de 56 anos desta tradicional instituição de ensino do  Comando da Aeronáutica.
Rafael Sayão
Subordinado ao Terceiro Comando  Aéreo Regional (III COMAR), o colégio possui aproximadamente 1500 alunos  da 1ª série do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio. A  história da instituição teve início no final de 1950, quando três  militares perceberam a necessidade de criar uma instituição onde os  filhos de militares e civis da Força Aérea Brasileira pudessem ter  acesso a uma instituição de ensino de qualidade. Em 4 de abril de  1960, em galpões adaptados para funcionar como salas de aula, o CBNB  iniciou suas jornada de sucesso. Diante do aumento na demanda, o colégio  foi transferido para o antigo Quartel da Polícia da Aeronáutica no ano  de 1962. Em 1969, a atual sede da instituição foi construída e desde  então a instituição vem colecionando vitórias de seu corpo discente. Nos  últimos anos, os alunos do CBNB obtiveram êxito em competições de  âmbito nacional nas áreas de Astronomia e Astronáutica, Química,  Matemática e História e sua 1ª série do Ensino Fundamental ficou em  primeiro lugar na avaliação nacional de alfabetização do MEC.
A solenidade de comemoração dos 56 anos  do CBNB foi presidida pelo Cel Wilson Chaves Costa, chefe do Gabinete do  III COMAR, e contou com a presença do Ten Cel Esp Fot Erasmo Ferreira  de Souza Filho, diretor geral do colégio, do Ten Cel Alexandre de  Carvalho Ribeiro (II Força Aérea), do Ten Cel Fábio Reith Werneck  (DIRMAB) e do Ten Cel PM Odair Sandro Tallala Blanco, comandante do 17°  BPM. Além destes, estavam presentes autoridades, corpo de alunos, corpo  docente, banda de música do CBNB, funcionários e ex-alunos da  instituição. Na ocasião, o novo pátio das bandeiras foi inaugurado e  merecidas homenagens foram prestadas a professores e antigos servidores  da unidade.
RICTV - RECORD PARANÁ ONLINE (PR)
Queda de paramotor na área rural de Londrina mata uma pessoa
 
Homem era bombeiro aposentado e havia comprado o equipamento na última quinta-feira
Um paramotor caiu no final da tarde  desta sexta-feira (08) em uma plantação de milho na cidade de Londrina,  região norte do Paraná. O piloto da aeronave, identificado como José  Carlos dos Santos, de 57 anos, morreu na hora.
A vítima era bombeiro aposentado e havia  comprado o paramotor na última quinta-feira (07). No momento do  acidente, ele estava voando com o apoio de um instrutor em terra .
O Corpo de Bombeiros ainda está no local  realizando a perícia nos escombros do acidente. O corpo foi recolhido  pelo Instituto Médico Legal (IML) de Londrina.
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