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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/02/2016 / Turbina de avião pega fogo antes de decolagem no Aeroporto de Brasília

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Turbina de avião pega fogo antes de decolagem no Aeroporto de Brasília ...


Fogo começou quando aeronave se preparava para decolar para São Paulo. Uma das janelas do avião chegou a trincar; ninguém se feriu no incidente ...

A turbina de um avião da Gol pegou fogo neste domingo (14) enquanto a aeronave se preparava para decolar do Aeroporto de Brasília rumo a Congonhas, em São Paulo. A aeronave teve de ser esvaziada. Pelo menos uma das janelas do avião que fazia o voo 1415 chegou a ficar trincada. Ninguém se feriu. O aeroporto não foi fechado nem houve atraso de outros voos.

De acordo com passageiros, o incêndio começou quando o avião estava deixando a área de embarque para taxiar. Segundo a Gol, os 145 clientes foram realocados em dois outros voos com destino a São Paulo.

A Inframerica, consórcio que administra o aeroporto, informou que cinco carros dos bombeiros foram acionados para conter o fogo e que o acidente não gerou atraso no sistema.

“Na janela de trás subiu uma chama que "fumou" todas as janelas, na altura do [assento] 21C. O avião ficou completamente tomada pelo fogo. Os vidros trincaram. As pessoas se desesperaram, começaram a querer correr. Até que as labaredas foram controladas e pediram para a gente sentar”, afirmou ao G1 um passageiro, que não quis se identificar.

Ele disse que os passageiros não receberam nenhuma explicação sobre o que ocorreu. "Ficou muito quente, com muito cheiro de queimado. Demorou bastante para a gente desembarcar. O avião ficou parado, com o motor ligado e até agora não foi dado nenhum esclarecimento. Estamos apenas sendo reembarcados como bagagem”, afirmou.

O engenheiro Carlos Factore disse que houve desepero entre os passageiros. “Foi um pânico muito grande, um susto muito grande. Esquentou muito internamente e todo mundo tentou buscar uma saída na frente”, disse. “Eu voo muito e nunca passei por um susto desse. A gente fica preocupado depois disso”, continuou o passageiro, que foi realocado em um voo da TAM após o incêndio.

Segundo a cirurgiã-dentista Arseni Lázaro Facundes, quatro janelas trincaram. "Todos ficaram em pânico. No momento a única coisa em que pensei foi em sair de perto da janela. Fiquei muito assustada, trêmula."

Em nota, a Gol informou que foi identificada falha técnica no escapamento da turbina direita e que os danos foram apenas externos, em uma área próximo ao motor. "A aeronave estava em processo de reboque para a pista, mas não chegou a iniciar o taxi para a decolagem", afirmou a empresa.

"Os 145 clientes a bordo foram desembarcados normalmente e em segurança para serem reacomodados em outros voos da companhia e de outras aéreas, conforme disponibilidade", continuou. "A Gol reitera que preza pelos mais altos padrões de segurança, principal valor de sua política de gestão, e esclarece que a aeronave seguirá para manutenção."




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Turbina de avião pega fogo antes de decolagem no Aeroporto de Brasília

Fogo começou quando aeronave se preparava para decolar para São Paulo. Uma das janelas do avião chegou a trincar; ninguém se feriu no incidente.

Gabriel Luiz Do G1 Df

A turbina de um avião da Gol pegou fogo neste domingo (14) enquanto a aeronave se preparava para decolar do Aeroporto de Brasília rumo a Congonhas, em São Paulo. A aeronave teve de ser esvaziada. Pelo menos uma das janelas do avião que fazia o voo 1415 chegou a ficar trincada. Ninguém se feriu. O aeroporto não foi fechado nem houve atraso de outros voos.
ImagemDe acordo com passageiros, o incêndio começou quando o avião estava deixando a área de embarque para taxiar. Segundo a Gol, os 145 clientes foram realocados em dois outros voos com destino a São Paulo.
A Inframerica, consórcio que administra o aeroporto, informou que cinco carros dos bombeiros foram acionados para conter o fogo e que o acidente não gerou atraso no sistema.
“Na janela de trás subiu uma chama que "fumou" todas as janelas, na altura do [assento] 21C. O avião ficou completamente tomada pelo fogo. Os vidros trincaram. As pessoas se desesperaram, começaram a querer correr. Até que as labaredas foram controladas e pediram para a gente sentar”, afirmou ao G1 um passageiro, que não quis se identificar.
Ele disse que os passageiros não receberam nenhuma explicação sobre o que ocorreu. "Ficou muito quente, com muito cheiro de queimado. Demorou bastante para a gente desembarcar. O avião ficou parado, com o motor ligado e até agora não foi dado nenhum esclarecimento. Estamos apenas sendo reembarcados como bagagem”, afirmou.
O engenheiro Carlos Factore disse que houve desepero entre os passageiros. “Foi um pânico muito grande, um susto muito grande. Esquentou muito internamente e todo mundo tentou buscar uma saída na frente”, disse. “Eu voo muito e nunca passei por um susto desse. A gente fica preocupado depois disso”, continuou o passageiro, que foi realocado em um voo da TAM após o incêndio.
Segundo a cirurgiã-dentista Arseni Lázaro Facundes, quatro janelas trincaram. "Todos ficaram em pânico. No momento a única coisa em que pensei foi em sair de perto da janela. Fiquei muito assustada, trêmula."
Em nota, a Gol informou que foi identificada falha técnica no escapamento da turbina direita e que os danos foram apenas externos, em uma área próximo ao motor. "A aeronave estava em processo de reboque para a pista, mas não chegou a iniciar o taxi para a decolagem", afirmou a empresa.
"Os 145 clientes a bordo foram desembarcados normalmente e em segurança para serem reacomodados em outros voos da companhia e de outras aéreas, conforme disponibilidade", continuou. "A Gol reitera que preza pelos mais altos padrões de segurança, principal valor de sua política de gestão, e esclarece que a aeronave seguirá para manutenção."

Corpo de advogado que estava em ultraleve é cremado no Maranhão

Cremação será às 15h deste domingo, no Cemitério Jardim da Paz. Entrega das cinzas será às 12h de segunda-feira (15), em São Luís.

Do G1 Ma

O corpo de Júlio Cézar de Moraes, um dos advogados que estavam no ultraleve que desapareceu na última terça-feira (9), será cremado na tarde deste domingo (14), em São Luís. Corpo do advogado foi encontrado na tarde deste sábado (13).
A cremação será realizada no cemitério Jardim da Paz, localizado na Estrada de Ribamar, Região Metropolitana de São Luís. A entrega das cinzas está prevista para acontecer até às 12h desta segunda-feira (15). A missa de sétimo dia também está prevista para acontecer nesta segunda em uma igreja católica no bairro São Cristóvão em São Luís.
Corpo encontrado
O corpo de um dos advogados que estavam no ultraleve que desapareceu na tarde da última terça-feira (9), em Arari, foi achado no fim da tarde deste sábado (13). O Instituto Médico Legal (IML) informou que o corpo encontrado é do advogado Júlio Cézar de Moraes, passageiro do ultraleve.
Segundo informações oficiais do Corpo de Bombeiros, o corpo foi avistado boiando no mar por uma equipe que estava vistoriando o local de jet ski, nas proximidades da Ilha dos Caranguejos, no norte do Maranhão. Ao perceber o corpo, eles repassaram a informação a um grupo de busca e salvamento da Força Aérea Brasileira (FAB), que estava acompanhando as investigações pelo ar. O corpo de Júlio Cézar de Moraes precisou ser içado pelo helicóptero.
Por conta do estado avançado de decomposição, a identidade da vítima foi confirmada após um Raio X que mostrou marcas de uma cirurgia que o advogado havia feito na cabeça. A família confirmou que a cremação será feita atendendo ao pedido do advogado. Não haverá velório.
O corpo de Bombeiros afirmou que as buscas continuarão na manhã deste domingo (14). Segundo corporação, as ações de busca vão se concentrar nas proximidades da Ilha do Caranguejo, local onde foram encontrados o primeiro corpo e partes da aeronave. O piloto José do Vale Filho ainda não foi achado.
Entenda o caso
Os advogados José do Vale Filho e Júlio Cezar de Moraes estão desaparecidos há quatro dias. A aeronave em que os dois viajavam decolou as 16h30 da última terça-feira (9). Logo depois da decolagem a torre de controle da aeronáutica perdeu contato.
No fim da tarde da quarta-feira (10) uma equipe da FAB, com apoio do Centro Tático Aéreo (CTA), conseguiu encontrar parte da cauda do ultraleve entre Estiva e Bacabeira. As buscas estão sendo coordenadas pela FAB e contam com a participação da Capitania dos Portos do Maranhão, Corpo de Bombeiros, CTA, Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) e Polícia Civil.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os destroços serão analisados por técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) do Pará, responsável pela investigação.

PORTAL VEJA.COM


Afeganistão inicia uso do jato brasileiro Super Tucano

Aeronave fabricada pela Embraer será utilizada nas missões de destruição de posições dos extremistas do Taleban e da Al-Qaeda

A aviação de ataque do Afeganistão começa a usar os A-29 Super Tucano, da Embraer, provavelmente na próxima semana - cerca de um mês antes do previsto, nas missões de destruição de posições dos extremistas do Taleban e da Al-Qaeda abrigados sob a cadeia de montanhas que ocupa a maior parte do país.
ImagemOs primeiros quatro A-29 chegaram à capital, Cabul, no dia 15 de janeiro. Eles foram recebidos pelo ministro da Defesa, Mohamed Masoon, e incorporados à Força Aérea afegã, planejada para ter 150 aeronaves, que está sendo formada com recursos americanos.
A presença dos Super Tucano na guerra de treze anos, que estaria agregando ao conflito os radicais do Estado Islâmico, é o resultado de uma complexa manobra diplomática. O governo dos EUA comprou o lote de vinte unidades - da Embraer Defesa e Segurança e de sua parceira local, a Sierra Nevada -, há três anos. O Pentágono é o contratante e está pagando 428 milhões de dólares pelo pacote que abrange peças de reposição, treinamento técnico e componentes.
Até novembro, a aviação afegã terá mais um esquadrão, somando oito Super Tucanos. No primeiro semestre de 2017, outros quatro vão entrar em ação. A frota será completada ao longo de 2018. O plano não termina aí. O Pentágono quer negociar uma segunda encomenda de 20 a 30 aviões, elevando o compromisso ao patamar de 850 milhões de dólares - a preço de hoje e sem alterações na configuração.

PORTAL R7


Turbina de avião pega fogo em voo de Brasília para SP

Incidente ocorreu com aeronave da Gol, que faria voo 1415, pouco antes da decolagem

Do R7

A turbina de um avião da Gol, que faria o voo 1415 entre Brasília e Congonhas, pegou fogo neste domingo (14) pouco antes de decolar do aeroporto da capital federal. A aeronave iria para São Paulo.
ImagemO incidente ocorreu no momento em que um veículo-auxiliar conduzia a aeronave para a pista, antes do início da decolagem, prevista para as 15h11, segundo a Infraero.
Os passageiros desembarcaram e a aeronave foi levada para manutenção. Não há informações sobre feridos.
A Inframerica, empresa que administra o aeroporto de Brasília, informou que os bombeiros foram acionados para conter o incêndio. Quatro carros de bombeiros e um de resgate da Inframérica prestaram o primeiro atendimento.
Segundo a empresa, não houve impacto operacional e, portanto, nenhum voo atrasou em decorrência do incidente.
A assessoria de imprensa da Gol afirma, em nota, que "foi identificada falha técnica no escapamento da turbina direita, danificando apenas externamente a fuselagem da aeronave". A empresa ainda informa que os passageiros foram desembarcados e que a aeronave será encaminhada para manutenção.
"A GOL informa que durante a partida do motor da aeronave que faria o voo G3 1415, entre os aeroportos de Brasília (DF) e Congonhas (SP), foi identificada falha técnica no escapamento da turbina direita, danificando apenas externamente a fuselagem da aeronave próxima ao motor.
A aeronave estava em processo de reboque para a pista, mas não chegou a iniciar o taxi para a decolagem. Os 145 clientes a bordo foram desembarcados normalmente e em segurança para serem reacomodados em outros voos da companhia e de outras aéreas, conforme disponibilidade.
A GOL reitera que preza pelos mais altos padrões de segurança, principal valor de sua política de gestão, e esclarece que a aeronave seguirá para manutenção."

JORNAL DO BRASIL


Nesta segunda-feira, FAB participa da 3ª etapa com combate ao Aedes aegypti


A terceira etapa da campanha em combate ao mosquito Aedes aegypti ocorrerá entre os dias 15 e 18 de fevereiro. Neste período, militares das Forças Armadas distribuirão material impresso com orientações à população de como prevenir a reprodução do mosquito e, acompanhados de agentes de saúde, farão visitas domiciliares para inspecionar possíveis focos de proliferação, orientando os moradores e, se for o caso, fazendo a aplicação de larvicida.
As aéreas de atuação da Aeronáutica neste etapa serão Jacarepaguá, Taquara, Santa Cruz e Guaratiba e nas cidades de Itaguaí e Petrópolis, além de localidades próximas a Base Aére a do Galeão, Base Aérea dos Afonsos e Centro.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Gol cancela decolagem de avião com princípio de incêndio em turbina


O voo 1415 da Gol, programado para decolar de Brasília às 15h20 deste domingo com destino ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, teve a operação cancelada quando a tripulação detectou chamas em uma das turbinas.
O incêndio foi percebido pela tripulação quando a aeronave fazia o pushback, operação em que um pequeno trator empurra o avião, em ré para que ele se posicione na pista de decolagem.
A Gol confirmou que durante a partida do motor da aeronave que faria o voo G3 1415 foi identificada uma falha técnica no escapamento da turbina direita, danificando apenas externamente a fuselagem da aeronave próxima ao motor. Segundo a companhia, a aeronave estava em processo de reboque para a pista, mas não chegou a iniciar o taxi para a decolagem.
A Gol disse que os 145 clientes a bordo foram desembarcados normalmente e em segurança para serem reacomodados em outros voos da companhia e de outras aéreas, conforme disponibilidade.
Segundo a assessoria de imprensa da Inframerica Brasilia, operadora do aeroporto, assim que as chamas fora percebidas, bem no início desse movimento, a aeronave retornou à posição inicial.
Cinco carros de bombeiros chegaram a ser acionados, como parte do procedimento padrão do terminal. Os passageiros desembarcaram, sem feridos.
A Inframerica disse que a operação no aeroporto de Brasília não foi afetada - sem registro de voos atrasados ou cancelados por causa do ocorrido com o avião da Gol.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Especialistas criticam mobilização nacional contra o Aedes

Governo mobiliza efetivo do Exército, Marinha e Aeronáutica para combater o mosquito em todo o país, mas especialistas dizem que panfletagem é insuficiente para resolver o problema

Luciane Evans

Foram 220 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica batendo à porta de 3 milhões de residências brasileiras, ao mesmo tempo em que ministros visitavam 26 estados e o Distrito Federal. Ontem, o Brasil deu início a uma mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti, convocando as forças armadas para as ruas e o primeiro escalão federal para as cidades endêmicas. Em Minas, 11 mil militares foram às ruas entregar panfleto. Apesar do esforço, especialistas dizem que medidas como essas são “mais do mesmo” e insuficientes para minimizar os efeitos de um problema tão grave quanto a epidemia de dengue, com a qual o país convive há décadas.
Já são no Brasil 73.872 notificações da doença. Em Minas, com 46.589 casos prováveis (entre confirmados e suspeitos), há 104 cidades com sinais de epidemia da enfermidade, com registro de três mortes já este ano. Na capital mineira, onde há 2,3 mil casos e duas mortes causadas pela dengue, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, ao lado do prefeito Marcio Lacerda, visitou o posto de saúde São José Operário, no Bairro Nova Vista, onde já são 183 casos notificados este ano, sendo 27 confirmados para a dengue. Na Região Leste, até ontem, havia 375 confirmações.
O ministro chegou por volta das 9h. E, antes disso, funcionários da prefeitura pintaram os muros da unidade de saúde e, às pressas, fizeram podas na área verde do posto. Barbosa garantiu que, mesmo em tempos de cortes orçamentários, não faltarão recursos para o combate ao mosquito. “Vamos cortar em outras coisas e vamos preservar os recursos para combater essas doenças.”
Desmoralização
O infectologista Carlos Starling considera esse tipo de ação ruim para o Exército. “É uma corporação extremamente importante, mas corre o risco de ficar desmoralizada pelo mosquito”, comenta o infectologista Carlos Starling. Ele diz que a presença de ministro e militares nas ruas é como tampar o sol com a peneira. “São necessários recursos adequados para o sistema de saúde e estruturá-lo. Coisa que eles não fizeram antes e tentam, agora, em uma atitude desesperada, mostrar que estão fazendo alguma coisa. Vivemos uma epidemia da maior seriedade há vários anos”, ressalta.
Três casas foram visitadas pelo ministro, prefeito, agentes epidemiológicos e militares. Em uma delas, havia uma vítima do mosquito. O aposentado Anísio da Conceição, de 76 anos, contou que está se recuperando da dengue que o atingiu na semana passada. “Aqui no bairro está tendo uma infestação. Há lotes vagos abandonados que, provavelmente, abrigam o mosquito. É um perigo, porque passei muito mal esses dias.”
Segundo o infectologista Antônio Carlos Toledo, pontualmente, as panfletagens podem gerar um pequeno efeito no número de casos esperados, mas “o problema da dengue não é informação”. Para Toledo, há mais de 10 anos que as pessoas estão informadas sobre os cuidados com a doença. “Isso adiantou alguma coisa?”, questiona. “A vacina é um grande avanço, temos tecnologia. Ações, como o controle biológico podem ajudar nesse combate.”
Em dezembro, foi decretado estado de emergência na capital mineira para o Aedes. “Criamos uma coordenação chefiada pela Defesa Civil, com 4 mil pessoas mobilizadas, visitamos quase 100 mil domicílios”, comentou o prefeito Marcio Lacerda. Ele ressaltou que não tem havido dificuldades em relação ao atendimento nas unidades públicas de saúde, nem de medicamentos para os pacientes.
SEM CORTES Aliviada com a garantia de que não haverá cortes no orçamento para o combate à dengue, a secretária-adjunta da Secretária de Estado de Saúde (SES), Alzira de Oliveira, conta que, em Minas, estão previstos gastos de R$ 82 milhões para a guerra contra o Aedes aegypti. O valor é 24% maior do que o usado nos dois últimos anos, quando foram gastos R$ 66 milhões. O estado pretende, até o final deste mês, visitar 100% das residências mineiras.
ImagemVESTIDO DE AEDES AEGYPTI - Em Montes Claros (Norte de Minas), 160 soldados do Exército, junto com agentes municipais de saúde, participaram da orientação aos moradores nas ações do Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti. Além de cartazes e folhetos explicativos, chamou a atenção da população um personagem caracterizado do mosquito transmissor da dengue, vivido pelo bailarino Jean Santana, que atraiu os olhares, principalmente das crianças. Ele "desfilou" com as equipes de mobilização contra a dengue no Bairro Maracanã, uma das áreas mais populosas da cidade. O personagem acompanhou a vistoria dos agentes na casa de Teresa Lozada Gabilanes, que recebeu recomendação para evitar os focos no seu quintal. "Achei muito boa essa campanha.Tenho vasos de plantas,mas sempre evito os focos do mosquito", disse. A professora Jandira Ramos Moura, do mesmo bairro, recebeu a visita de soldados do Exército e elogiou a iniciativa. "É muito bom envolver o Exército. A população realmente saber dos cuidados para evitar a proliferação da dengue e de outras doenças", afirmou Jandira. (foto: Luiz Ribeiro / EM / D.A Press)

OUTRAS MÍDIAS


DIÁLOGO


Brasil e Colômbia estabelecem novas regras para aeronaves remotamente pilotadas

Andréa Barretto
Em sintonia com os avanços tecnológicos e o aumento da utilização de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), Brasil e Colômbia estão atualizando regras relativas ao emprego desses dispositivos em atividades civis e militares.
ImagemO Brasil expediu um conjunto de regras – a Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100-40 – em novembro de 2015, com o objetivo principal de garantir operações seguras e coordenadas entre aeronaves tripuladas e aeronaves remotamente pilotadas. A ICA 100-40 esclarece os procedimentos necessários para voos de RPA, define parâmetros e os enquadramentos técnicos de cada aeronave e descreve as regras a que estão submetidas as aeronaves RPA quando estão em movimento, explicou o Tenente-Coronel Sandro Bernardon, comandante do Esquadrão Hórus, a unidade responsável pela frota de RPA da Força Aérea Brasileira (FAB).
A instrução ICA 100-40 estabelece limites de velocidade e altitude para as aeronaves, dependendo do seu peso máximo de decolagem – peso máximo que uma aeronave está certificada para decolagem em segurança. Também determina limitações para o emprego de RPA em áreas povoadas ou com aglomeração de pessoas. Para voos nessas condições, são feitas exigências específicas.
O registro da RPA deve ser feito junto à Agência Nacional de Aviação Civil que mantém as mesmas definições anteriores, mas as exigências devem mudar já que a agência está atualizando seu banco de dados e considerando a necessidade de mais informações. Além disso, para a RPA entrar em operação, os pedidos de decolagem devem ser feitos ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo, ligado ao Comando da Aeronáutica, órgão que formulou a ICA 100-40.
A ICA 100-40 vale tanto para aeronaves remotamente pilotadas de uso civil quanto militar, quando ambas operam em um espaço aéreo civil. No entanto, para voos em operações de caráter estritamente militar – como treinamentos e missões –, normalmente é estabelecida uma Área de Operações, espaço para o qual são definidas regras específicas de coordenação e segurança.
A aeronave Hermes 900 foi adquirida pela FAB em 2014. A Hermes 900 pode chegar a uma altitude de 9 quilomêtros e tem autonomia de voo de até 30 horas, contra as 16 horas da Hermes 450.
“Os órgãos gerenciadores do tráfego aéreo e as aeronaves civis se adequam nestas regras e, nestes casos, não prevalece a ICA 100-40 para as RPA militares”, explica o Ten Cel Bernardon.
Colômbia também atualiza suas regras
A Colômbia também renovou recentemente suas regras de voos para RPA dentro de seu espaço aéreo. Em julho de 2015, a Colômbia publicou a Circular nº 002, que cria e detalha os requisitos gerais de aeronavegabilidade do ar, que são os requisitos técnicos necessários para que uma RPA seja considerada capaz de cruzar os céus colombianos de forma segura. O documento define ainda parâmetros de voo como distância mínima de pessoas e edificações, limites de velocidade e altitude, e peso máximo para aeronaves.
Com abrangência estritamente civil, as normas publicadas pelo Departamento Administrativo de Aeronáutica Civil da Colômbia seguem as orientações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), organismo das Nações Unidas responsável pelo desenvolvimento seguro e ordenado da aviação civil mundial. A Colômbia é membro da OACI, assim como o Brasil, que se baseou nesses regulamentos internacionais para criar a instrução ICA 100-40.
“A OACI estabeleceu uma série de recomendações e prazos para que se avance na regulamentação do emprego de aeronaves remotamente pilotadas até o ano de 2018”, destacou a Assessoria de Imprensa da Força Aérea Colombiana (FAC) em entrevista por email.
As regras da Colômbia para operações militares com veículos aéreos não tripulados são definidas pelo FAC. No ano passado, a FAC atualizou o Regulamento Aeronáutico Colombiano para Aviação de Estado, documento que trata da atividade aviatória que utiliza aeronaves – incluindo as remotamente pilotadas – pelos militares, serviços aduaneiros e a polícia.
“Foram estabelecidos níveis de operação tático, operacional e estratégico, em relação aos quais definiram-se parâmetros referentes ao peso máximo das aeronaves remotamente pilotadas, altitude, velocidade e espaços aéreos autorizados, sempre visando a segurança das operações”, informou a Assessoria de Imprensa da FAC sobre a parte dos regulamentos que aborda a RPA.
Missões militares se ampliam com o emprego de RPA
Tanto no Brasil como na Colômbia, as aeronaves remotamente pilotadas têm sido fundamentais para ampliar o cumprimento das missões militares. A Colômbia já utiliza RPA há 10 anos.
“Desenvolvemos a proteção da infraestrutura crítica do país (oleodutos, vias terrestres, sistemas eletrônicos etc.) e realizamos operações de busca e salvamento, identificação de áreas afetadas pela mineração ilegal, proteção de parques nacionais, entre outras atividades de segurança ambiental”, afirmou a Assessoria de Imprensa da FAC, acrescentando que não podia revelar o número de RPA que possui.
A FAB tem uma frota de cinco RPA, que estão sob o comando do Esquadrão Hórus, criado em 2011 e sediado na Base Aérea de Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul. São quatro aeronaves do modelo Hermes 450 e uma Hermes 900.
As RPA são equipadas com sensores de monitoramento, reconhecimento e vigilância e têm sido empregadas em missões de defesa e segurança. Por exemplo, foram utilizadas durante a Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2014 para monitorar as principais áreas de circulação de pessoas, enviando imagens em tempo real para um centro de controle onde eram recebidos por profissionais de defesa.
Em 2016, as aeronaves do Esquadrão Hórus também vão participar da segurança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Rio de Janeiro. “Serão utilizadas as mesmas técnicas e táticas já utilizadas anteriormente, baseadas em normas e acordos operacionais”, antecipa o Ten Cel Bernardon.

MILITARY.COM (EUA)


Super Tucanos Provide Major Boost to Afghanistan Air Force

Slobodan Lekic
KABUL, Afghanistan -- Afghan leaders and US military commanders are hailing the arrival of the Afghan air force s first four light-attack aircraft as a major boost to the nation s military capabilities.
Imagem"Today, one of Afghanistan s wishes has been fulfilled," President Ashraf Ghani said during a Feb. 11 ceremony to mark the rollout of the Embraer/SNC A-29 Super Tucano. "The first phase of rebuilding the Afghan air force has now been completed."
The Super Tucanos will be the first Afghan warplanes capable of delivering 250- and 500-pound free-fall and laser-guided precision bombs, a vital requirement in interdicting and defeating the Taliban guerrillas.
The A-29 is also armed with two wing-mounted, .50-caliber machine guns. In addition to the bombs, it can carry pods equipped with two more machine guns, a 20 mm automatic cannon or air-to-ground rockets.
The planes are scheduled to go into action in late March or early April, when four more will be delivered. In all, 20 aircraft are on order under a US-funded $427 million contract and are to be delivered by 2018.
Defense Minister Masoom Stanikzai said the planes are likely to be used first in southern Helmand, the opium-rich province where the Taliban have taken large swaths of territory from overwhelmed government forces, and in the eastern province of Nangarhar, where Islamic State militants have been trying to establish a foothold.
With the formal end of the NATO combat mission at the end of 2014, most allied air assets were pulled out, and the new rules of engagement for the smaller train-and-advise Resolute Support mission limit what coalition aircraft can do.
That has left many of the missions they performed to the Afghan air force, a service re-established as part of the armed forces in 2008.
Casualty evacuations and the ferrying of troops, ammunition and supplies have fallen to the fledgling Afghan air force and its fleet of helicopters, light transports and freighters.
Although the air force also operates four Mil Mi-35 Krokodyl helicopter gunships and 28 MD-530 close-air attack choppers, military commanders have complained that they lacked an aircraft able to drop heavy bombs on guerrillas hidden in strong points or other hardened shelters.
That s where the new Super Tucanos are expected to excel. The tandem-seat turboprops are optimized for ground-attack missions in Afghanistan s hot, high and dusty environment. The planes are equipped with sophisticated avionics, including head-up displays, computer-controlled all-glass cockpits and infrared thermal-imaging devices that help pilots detect objects on the ground at night or in fog. They can also carry a large bomb load and can loiter for long periods over potential targets.
"Looking at Afghanistan s military situation now, these planes can play a very big role in the fight," air force spokesman Mohammad Bahadur said, adding that they represented a "huge boost" to overall military capabilities.
The first Super Tucanos to arrive were accompanied by their four pilots, who trained at Moody Air Force Base, Ga., for the past year, and by a group of maintainers who spent nine months at the base. Plans call for a total of 30 pilots and 90 maintainers to be trained at Moody by 2018.
"I am very proud to be part of this effort," said Siawash, an electronics maintainer who just returned to Kabul in January after a nine-month training course at Moody. He declined to give his full name due to concern about possible Taliban threats to him and his family.
The Afghan fliers were accompanied back to Afghanistan by American pilots and mechanics from the 81st Fighter Squadron, a training unit based at Moody. All the US instructors are former fighter-bomber pilots with considerable experience on A-10 Thunderbolt IIs, F-15E Strike Eagles and F-16 fighter bombers.
"We re not only teaching them how to fly and maintain airplanes but also advising them how to stand up the attack squadron and integrate it into the wider war effort," said Jason, an Air Force lieutenant colonel who gave only his first name as he could not be fully identified under Air Force rules.
The introduction of the A-29 was a key "building block" that will not just boost the capabilities of the air force and the Afghan military, which relies on air support, but will also familiarize Afghan crews with an advanced aircraft and allow them to transition to even more sophisticated jets in the future, coalition officers said.
"We re giving them a capability with advanced avionics. The A-29 is well-suited for this place and will enable them to utilize the expertise for other platforms down the road," said Brig. Gen. Chris Craig, commander of the US and NATO mission to train the Afghan air force. "This is just a tough, tough place to fly airplanes in, (and) the A-29 was the right airplane right now."

BLOG DO SILVÉRIO ALVES


Força Aérea Brasileira chega a São Paulo do Potengi para combater o Mosquito da Dengue 

A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Saúde, convoca a população para contribuir com as ações de combate ao Mosquito Aedes Aegypti.
Militares da Força Aérea Brasileira chegarão a São Paulo do Potengi nesta segunda-feira, 15 de fevereiro, para um mutirão de combate ao mosquito, responsável pela transmissão da Dengue, Chinkungunya e do Zika Vírus. Serão 20 homens vindos da Base Aérea de Natal, que atuarão durante quatro dias em cerca de 2.400 residências de nossa cidade.
Eles terão o auxílio direto dos Agentes de Vigilância Ambiental, de membros da Ordem DeMolay e do Grupo de Escoteiros.

INFODEFENSA.COM


A Força Aérea Brasileira unifica em um novo centro de monitoramento de seu espaço aéreo

O Núcleo do Centro de Gerenciamento Técnico (NuCGTEC) no Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ), monitora desde o início deste ano todos os equipamentos de radar, auxílios à navegação, meteorologia, telecomunicações e tecnologia da informação operacional relativas ao Espaço Aéreo Brasileiro.
A nova unidade é responsável pelas atividades relacionadas ao suprimento e à manutenção de equipamentos de controle do espaço aéreo, de detecção de defesa aérea e controle de tráfego aéreo, além de equipamentos de telecomunicações do Comando da Aeronáutica.
De acordo com um dos responsáveis pela implantação do centro, Coronel Engenheiro Dalmo José Braga Paim, o local disponibiliza informações mais precisas e em tempo real a diversas unidades. “O núcleo poderá realizar intervenções remotas nos equipamentos e sistemas, além de fornecer indicadores para apoio ao planejamento, analisar riscos para supressão de vulnerabilidades, gerenciar as manutenções preventivas e controlar as corretivas”, explicou Coronel Paim.
As instalações do NuCGTEC proporcionam a integração de equipamentos ao Sistema de Gerenciamento Técnico do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). A operação ocorre em uma sala de monitoramento com um telão composto por 21 telas de 72 polegadas cada, ou seja, com 10,50m de comprimento por 3,30m de largura.
Os profissionais conseguem visualizar todos os radares e demais equipamentos que compõem a infraestrutura de controle do espaço aéreo. Além disso, possui um auditório e uma sala técnica equipada com uma infraestrutura de redes de última geração.

AVIATION WEEK


Embraer to Roll Out Next-Gen E-Jet Next Week

The first E-Jet E2 to be presented to the public will be the up-to-106-passenger E190-E2, which has its first flight scheduled for the second half of 2016 and entry into service in 2018. The other two aircraft of the second generation, the E195-E2 and E175-E2, are scheduled to enter service in 2019 and 2020, respectively.
Imagem“It will be gratifying to see the first E190-E2 leave the hangar towards the tests that will lead to the inaugural flight,” says Paulo Cesar Silva, President & CEO, Embraer Commercial Aviation. “The second generation of E-Jets will allow current and future operators to incorporate aircraft that are even more modern, with significant reduction in operating cost and unmatched passenger comfort.”
With an investment of USD 1.7 billion, the E-Jets E2 program was launched in June, 2013. Since then, the E2s have achieved a backlog of 267 firm orders, in addition to 373 options and purchase rights, having airlines and leasing companies among its customers. Currently, the family of E-Jets is in operation with some 70 customers in 50 countries.
The E2 program reaffirms Embraer’s commitment to maintain its leadership position in the 70 to 132-seat aircraft segment, the company says. The aircraft will have state-of-the-art Pratt & Whitney PurePower Geared Turbofan high bypass ratio engines (PW1700G on the E175-E2, PW1900G on the E190-E2 and E195-E2).
Combined with new aerodynamically advanced wings, full fly-by-wire flight controls, and improvements to other systems, the E2s will deliver significant reductions in fuel burn, maintenance costs, emissions, and external noise.
Meanwhile, Embraer cut the first metal for the E195-E2 in mid-January, with goals of first flight in 2017, and first deliveries during the first half of 2019.

BRASIL247.COM


Super Tucanos prontos para o combate no Afeganistão

Força Aérea do Afeganistão começa a fazer uso dos aviões A-29 Super Tucano, produzidos pela Embraer, na próxima semana em missões de ataques contra posições de militantes do Taleban e da Al-Qaeda; missões serão realizadas um mês antes do previsto inicialmente; aeronaves foram adquiridas pelos EUA e repassadas ao governo afegão em um negócio avaliado em US$ 428 milhões
247 - A Força Aérea do Afeganistão começa a fazer uso dos aviões A-29 Super Tucano, produzidos pela Embraer, na próxima semana em missões de ataques contra posições do Taleban e da Al-Qaeda. Uso das aeronaves acontece um mês antes do previsto.
Os primeiros quatro Super Tucanos chegaram ao país no dia 15 de janeiro e fazem parte de um conjunto de 150 aeronaves que foram adquiridas pelo governo norte-americano e que serão repassados ao Afeganistão. Os EUA compraram um lote de 20 aviões da Embraer em um negócio avaliado em US$ 428 milhões.
Até novembro, outras quatro aeronaves serão entregues e mais quatro serão encaminhados em 2017. Os EUA planejam comprar um novo lote para repassar ao Afeganistão em um contrato que pode chegar a US$ 850 milhões.

JORNAL DE NOTÍCIAS (PORTUGAL)


Laser faz avião regressar a Londres

Um avião com destino a Nova Iorque regressou ao aeroporto de Heathrow, em Londres, pouco depois de ter descolado, após um raio laser ter sido apontado na sua direção.
As forças de segurança foram alertadas pelas "informações dando conta de um raio laser apontado para um avião que tinha partido de Heathrow" na noite de domingo, detalhou um porta-voz.
O aparelho da companhia Virgin Atlantic com destino a Nova Iorque sobrevoava a Irlanda quando recebeu a indicação para voltar para trás.
Um membro da tripulação advertiu os controladores aéreos que um dos pilotos tinha tido "um problema de saúde pouco após o incidente envolvendo um laser [ocorrido] depois da descolagem", segundo os registos áudio.
Centenas de incidentes envolvendo raios laser apontados a aviões são registados anualmente, de acordo com a Autoridade de Aviação Civil britânica.
Um homem foi preso no início do mês depois de um raio laser verde ter sido apontado aos cockpits de diversos aviões que sobrevoavam Kent, no sudeste de Inglaterra, indicou a polícia.

JORNAL DO COMÉRCIO (RS)


A insegurança pública que atormenta o Rio Grande

Editorial
Esse é o panorama que se observa no Rio Grande do Sul, começando por Porto Alegre, quando o assunto é segurança pública. Evidentemente que casos de homicídios, latrocínios, furtos e roubos de automóveis e drogadição não começaram nos últimos anos. Mas, em décadas passadas, ocorrendo um crime, por exemplo, de homicídio na Capital, o assunto dominava o noticiário por dias. Era anormal.
Anos depois, quando os programas de inclusão social, as cotas universitárias e em concursos e a construção de milhões de moradias para a camada de baixa renda dos brasileiros, realmente, incluíram uma parte da população em um patamar superior, eis que jamais antes paradoxalmente na história do Brasil foram cometidos tantos atentados contra pessoas, patrimônio e sistema bancário como nos três últimos anos. Mesmo dando um bom desconto pelos reflexos da crise socioeconômico que abala o Brasil desde o final de 2014, algo não tem conexão com a realidade da nação. Por isso, aqui, a Secretaria de Segurança do Estado está sendo cobrada diuturnamente por mais ação. Por meio dela, o governador José Ivo Sartori (PMDB).
O fato é que os gaúchos não querem mais passividade da autoridade policial e, tudo indica, a Brigada Militar e a Polícia Civil têm atuado bastante, diante da audácia crescente dos meliantes. Não há mais hora, lugar ou situação para que qualquer um dos porto-alegrenses seja a próxima vítima. O triste é quando se ouve, lê ou vê que o consolo é sintetizado com um simplismo acaciano, na base do "ainda bem que foi apenas um bem, o melhor é continuar vivo". Claro é que, e disso não se duvida.
No entanto, está irritando o conselho repetitivo do "não reaja", enviado diariamente a todos nós, gaúchos, como um mantra que, ao fim e ao cabo, dá mais liberdade aos que atacam as pessoas, seja nas ruas ou em domicílios. Ninguém mais está disposto a ouvir as teorias sobre desigualdades e que "os erros do capitalismo selvagem, o neoliberalismo, os banqueiros e as elites são os culpados pela formação de hordas de delinquentes".
E se antes eram quase só os homens que transgrediam as leis, hoje temos casais atuando juntos na senda do crime. Quanto às drogas, não podemos esquecer os que as consomem e por elas pagam um bom preço, alimentando o nefasto comércio, que está na base da maioria dos homicídios registrados na Capital e no Interior do Estado. Piorando o quadro, o Estatuto do Desarmamento provou que agiu, de fato, em favor dos transgressores contumazes. Claro, não se prega um ambiente de faroeste em Porto Alegre ou qualquer outra cidade gaúcha, com pistoleiros trocando tiros à luz do dia. Isso cabe aos agentes e autoridades policiais.
Os milhares de brasileiros que viajaram e ainda viajam ao exterior veem policiais fardados nas grandes capitais do mundo. Além disso, a Brigada Militar tem mais de 150 anos. Porém, nossas extensas fronteiras não têm fiscalização eficiente e, por elas, o contrabando de armas, drogas e produtos flui diariamente, Rio Grande do Sul incluído. Usar a Marinha, o Exército e a Força Aérea para blindar rios, rodovias e o espaço aéreo é fundamental, pois. Então, basta de teorias filosóficas sobre a violência e suas causas, eis que as consequências nós as sentimos cotidianamente. Basta de insegurança pública.



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