|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 29/01/2016 / Telescópio brasileiro para observação do Sol é lançado pela Nasa


Telescópio brasileiro para observação do Sol é lançado pela Nasa ...


A Nasa, agência espacial norte-americana, lançou com êxito um balão estratosférico que transporta dois equipamentos científicos voltados a estudar o Sol. Um dos equipamentos é o Solar-T: um telescópio fotométrico duplo, projetado e construído no Brasil por pesquisadores do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em colaboração com colegas do Centro de Componentes Semicondutores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo.

O outro equipamento é o experimento de raios X e gama GRIPS (sigla em inglês de Gamma-ray Imager / Polarimeter for Solar Flares), da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, no qual o Solar-T foi acoplado.

O lançamento foi feito em McMurdo, base dos Estados Unidos na Antártida, em 18 de janeiro, após sete tentativas frustradas, iniciadas em dezembro de 2015.

As tentativas anteriores falharam porque na hora do lançamento mudaram as condições de vento no solo, na atmosfera superior e na estratosfera (a 50 quilômetros do solo).

Feito com apoio da Fapesp, o Solar-T é o primeiro instrumento científico do gênero construído no país, após 15 anos de pesquisa e desenvolvimento.

"Estamos desenvolvendo um projeto em colaboração com o Instituto Lebedev de Moscou para instalar telescópios de detecção de frequências em terahertz na Estação Espacial Internacional, e o sucesso da missão do Solar-T é uma condição necessária para qualificarmos a tecnologia que desenvolvemos", explicou Pierre Kaufmann, pesquisador do CRAAM e coordenador do projeto.

O balão estratosférico transportando o Solar-T e o GRIPS - que juntos pesam mais de 3 toneladas - está voando a uma altitude de 40 mil metros e circum-navegará a Antártida por um período entre 20 e 30 dias.

Enquanto sobrevoar o continente gelado, o Solar-T deverá captar a energia que emana das explosões solares em duas frequências inéditas, de 3 e 7 terahertz (THz), que correspondem a uma fração da radiação infravermelha distante.

Logo após o rastreador de explosões solares ter sido acionado, no dia seguinte ao do lançamento do balão estratosférico, o equipamento já começou a enviar dados para a Terra, que são armazenados em dois computadores a bordo do equipamento e transmitidos compactados à Terra, por meio de um sistema de telemetria, valendo-se da rede de satélites Iridium.

Nova faixa de radiação
Situada no espectro eletromagnético entre a luz visível e as ondas de rádio, essa faixa de radiação permite observar mais facilmente a ocorrência de explosões associadas aos campos magnéticos das regiões ativas do Sol, que muitas vezes lançam em direção à Terra jatos de partículas de carga negativa (elétrons) aceleradas a grandes velocidades.

Nas proximidades do planeta, essas partículas atrapalham o funcionamento de satélites de telecomunicações e de GPS e produzem as auroras austrais e boreais.

A radiação das explosões nessa faixa do infravermelho distante também torna possível uma nova abordagem para investigar fenômenos que produzem energia em regiões ativas que ficam entre a superfície do Sol, a fotosfera, onde a temperatura não passa dos 5,7 mil graus, e as camadas superiores e mais quentes: a cromosfera, onde as temperaturas alcançam 20 mil graus, e a coroa, que está a mais de 1 milhão de graus.

Para fazer as medições, o Solar-T conta com um aparato composto por dois fotômetros (medidores de intensidade de fótons), coletores e filtros para bloquear radiações de frequências indesejáveis (infravermelho próximo e luz visível), que poderiam mascarar o fenômeno, e selecionar as frequências de 3 e 7 terahertz.

A navegação do balão estratosférico transportando experimento GRIPS com Solar-T - denominado de voo NASA 668N - pode ser acompanhada pelo site www.csbf.nasa.gov/map/balloon8/flight668N.htm.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL SPUTNIK BRASIL


"Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA" (EXCLUSIVO)

Neill Lochery, pesquisador britânico, no seu livro "Brasil: os Frutos da Guerra" mostrou os resultados da sua investigação histórica de um dos períodos mais importantes da história nacional e internacional, o período da Segunda Guerra Mundial, e revelou a grande contribuição deste período para a formação do Brasil moderno.

O especialista concedeu uma entrevista exclusiva à Sputnik Brasil na qual comentou não só o papel do Brasil na guerra contra o Eixo, mas também avaliou a possibilidade de o país se tornar um jogador ainda mais importante na arena internacional, assim como a aproximação norte-americana ao país latino-americano.
A Sputnik também contatou a editora Intrínseca que publicou o livro no Brasil, mas esta se recusou a apresentar o seu comentário sobre a obra de Neill Lochery.
Segue a íntegra da entrevista com o próprio autor.
Sputnik: Por que você acha que o tema levantado no livro poderia ser interessante no contexto da agenda política atual? Quais são as raízes do seu interesse pessoal no assunto?
Neill Lochery: Para mim, as raízes de olhar para o Brasil na Segunda Guerra Mundial realmente vieram do meu trabalho sobre Portugal e Lisboa na Segunda Guerra Mundial, o que, naturalmente, me levou para o Brasil. Pois Portugal foi um país neutro que teve ganhos econômicos massivos durante a guerra, mas, na realidade, não participou da guerra. Enquanto o Brasil era um país que eu acho que teve ganhos econômicos mais modestos durante a guerra, mas que lutou na guerra na Itália. Então, minhas raízes nesse sentido vieram de uma perspectiva pessoal.
E em termos de ser relevante na agenda política de hoje, claramente isso tem relevância. Um dos maiores objetivos do líder do Brasil na Segunda Guerra Mundial, o presidente Getúlio Vargas, era que o Brasil emergisse como superpotência econômica, política e militar dominante da América do Sul, da região latino-americana.
E também por desempenhar um papel importante nas relações internacionais e requisitar para o Brasil um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, por exemplo. O que era algo com o que o presidente Roosevelt aparentemente concordava, mas mais tarde renegou nas conferências pós-guerra no final da Segunda Guerra Mundial.
Eu acho que os brasileiros claramente tiveram uma ideia de onde eles queriam estar, eles queriam atuar internacionalmente. E hoje, em 2016, nós ainda vemos esta tensão. Eu penso no Brasil entre ser brasileiro, ser sul-americano e ainda querer desempenhar um papel maior internacionalmente.
S.: Qual foi o papel do Brasil na Segunda Guerra Mundial? Qual foi a contribuição da operação italiana liderada pela Força Expedicionária Brasileira?
ImagemN.L.: Bom, inicialmente, as forças brasileiras que foram enviadas à Itália eram compostas por cerca de 25 mil homens, incluindo pilotos da força aérea. Originalmente era pra eles serem enviados para um teatro mais silencioso da guerra. O plano original, creio eu, era para eles ir para a África do Norte. Mas na guerra os eventos mudam muito rapidamente e, assim, eles foram enviados para a Itália, onde o combate, como vocês sabem, estava longe de terminar. E, portanto, eles acabaram participando de algumas das mais sangrentas batalhas na frente italiana. E isso foi algo com o que os brasileiros, o exército brasileiro, creio que lidou muito bem. Suas vítimas foram maiores do que a maioria dos aliados, houve uma série de razões para isso. Mas eles fizeram muito bem, eu acho, em termos de desempenho na batalha.
Em termos de sua importância real para a guerra, eu acho que eles tiveram um papel importante na Itália. E é um papel que é muitas vezes esquecido em muitas histórias da Segunda Guerra Mundial. E especificamente as histórias da campanha italiana, que tendem a se concentrar sobre o tipo de esforços gerais dos aliados na Itália. Embora no Brasil o seu desempenho na guerra ainda seja muito destacado e você provavelmente já viu no Rio o memorial aos brasileiros que lutaram na guerra.
S.: Mesmo considerando a operação italiana, a participação brasileira foi menos significativa do que a da coalizão. No entanto, todas as partes do conflito mostraram grande interesse neste país. Qual é a razão para isso?
N.L.: Eu acho que o fato de que as partes mostraram grande interesse no Brasil foi em grande parte porque estrategicamente isso foi muito importante. E havia o medo, particularmente dos americanos, de que os alemães poderiam tentar aproveitar o Brasil, ou parte do Brasil, tendo-o como uma espécie de plataforma de lançamento de ataques contra os Estados Unidos.
Também havia o medo na América do nazismo se efetivar no Brasil, havia uma grande comunidade alemã, imigrante alemães morando no Brasil, muitos dos quais tinham simpatizantes e você pode ver isso no tipo de manifestações que eles organizavam, as demonstrações políticas que eles organizavam.
O Brasil foi muito importante para os americanos, obviamente, por conta do Atlântico Sul também. Era uma porta de entrada para o sul do Atlântico. E isso foi muito importante para o transporte, foi também muito importante para os americanos se prepararem para o fim da guerra no Dia D. Assim, o controle sobre Atlântico Sul era visto como muito importante e havia um número de submarinos alemães que operavam na área.
Em termos da participação brasileira na Itália, ok, era pequena numericamente e você poderia argumentar que era principalmente simbólica, mas ainda assim era importante. Um comandante brasileiro realizou uma das primeiras rendições de alemães na Itália, por exemplo. Então, eu acho que é errado diminuir o papel dos brasileiros nos combates na Itália, apesar de eu aceitar: em um contexto mais amplo você pode argumentar que, dada a escala dos ataques dos aliados na Itália, e posteriormente com Dia D, o papel brasileiro não foi tão grande quanto o dos principais países aliados.
S.: Também era usado um conceito do Brasil como um quintal dos Estados Unidos. E parece que hoje este contexto é desatualizado. Então quais são as perspectivas do país para ganhar impulso não só a nível regional, mas também internacionalmente?
N.L.: Sim, está é uma questão muito boa. Eu acho que a melhor resposta para isso é, antes de tudo, dizer o que deu errado. Os Estados Unidos se deslocaram do Brasil após a Segunda Guerra Mundial e isto causou muito desconforto aos brasileiros. Houve um senso de abandono pelos EUA. As necessidades da Guerra Fria rapidamente substituíram as necessidades da Segunda Guerra Mundial para os americanos e eles pretendiam desenvolver laços com outros países ou focar mais atenção em outros países. Então o Brasil ficou muito confinado mais uma vez a uma espécie de um tipo de país menos centrado nos EUA. E acho que eles têm que olhar para novas alianças tanto geograficamente na América do Sul quanto internacionalmente.
E em grande medida isso realmente não aconteceu, eu tenho que ser honesto. A principal razão eu acho que tem sido a política interna do Brasil. E o fracasso, na verdade, em desenvolver as mais as instituições democráticas até recentemente, a incerteza política no período do regime militar tornou muito difícil para o Brasil receber boas-vindas internacionalmente.
Nos dias atuais eu acho claramente que o Brasil tem intenções maciças de ser reconhecido internacionalmente e ele está olhando para muito além da América do Sul, em direção a instituições internacionais como a ONU.
Mas como diz Stefan Zweig, o Brasil será sempre o país para o futuro e o futuro nunca chegou. É só chegar o momento em que nós pensamos que algo vai se materializar no Brasil que, em seguida, vemos a economia voltar à recessão e nós vemos o Brasil voltando muito para dentro novamente - grandes debates políticos sobre a corrupção, etc. e sobre a sucessão. E esses debates tendem a assumir qualquer tipo de debates filosóficos mais profundos sobre onde o Brasil deve estar internacionalmente.

PORTAL G-1


Drones são usados por bombeiros de São Paulo para combater incêndios

Na Campus Party, prefeitura falou de caça ao Aedes Egypt contra dengue. GCM programa início de sobrevoos para as próximas semanas.

Helton Simões Gomes

Os drones são a nova arma do Corpo de Bombeiros no combate a incêndios e outras ocorrências na cidade de São Paulo. Desde setembro de 2015, quando entraram em operação as duas aeronaves usadas pela corporação, os veículos aéreos não tripulados (vants) já foram usados em 20 grandes operações, afirmou Capitão Otávio Rodrigo Barelli nesta quinta-feira (28) durante a Campus Party.
ImagemAinda este ano, a Guarda Civil Metropolitana e a Secretaria de Saúde de São Paulo planejam testes para monitoramento e combate ao mosquito Aedes Egypt, respectivamente.
Até o início da apresentação dos Bombeiros, o incêndio em uma empresa de papel, em 1º de janeiro, havia sido a última atuação do drone. antes do fim da discussão, porém, dois bombeiros que acompanhavam Barelli deixaram o palco e levaram o drone.
De acordo com o capitão, uma das aeronaves a serviço dos Bombeiros foi cedida pela Prefeitura de São Paulo e custou menos de R$ 8 mil; a outra foi doada pela Receita Federal. Eles auxiliam os 2,1 mil bombeiros que atuam na capital paulista. "O número parece expressivo, mas é insignificante perto do tamanho dessa cidade", comentou Barelli.
A operação aérea usando os vants é coordenada com a Aeronáutica que flexibilizaram as regras para a operação imediata, diz Barelli - as regras publicadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) no ano passado determinam que os voos sejam comunicados com antecedência. "Não dá pra gente programar incêndio, né", diz Barelli.
"A gente considera que a regulamentação é aberta e ampla, mas existe a regulamentação." Durante uma ocorrência, os drones são enviados para sobrevoar e uma área em que há incidentes. As imagens captadas são transmitidas em tempo real para o piloto. Com isso, economizam dinheiro, ao evitar o deslocamento de helicópteros, e tempo, ao facilitar a decisão de onde atuar primeiro.
Saúde
A Secretaria de Saúde da cidade de São Paulo planeja para fevereiro o início do uso de um drone para encontrar focos do mosquito Aedes Egypt, vetor de doenças, como dengue, chikungunya e zica, associada ao nascimento de crianças com microcefalia.
O drone ainda não foi adquirido. Segundo Ana Claudia Ferreira, do Núcleo de Mídias Sociais e Tecnologia da pasta, a secretaria estuda se compra ou fabrica seu próprio drone.
De acordo com Ana, a estratégia é sobrevoar casas reincidentes em não eliminar focos do mosquito e pontos potenciais para o surgimento ou disseminação do inseto, como borracharias ou lugares abandonados. "Não é um voo controlado em cima de um campinho. É uma responsabilidade muito grande", diz Ana.
GCM
A GCM também não possui seu vant, mas tem expectativa de iniciar testes nas próximas semanas. O intuito é levar o monitoramento feito por câmeras fixas a áreas de manancial, de risco, de invasão e de descarte irregular de resíduos.
A Guarda também analisa como operar sua aeronave dentro das normas liberadas pela Aeronáutica. "O que a gente não pode esquecer é que o drone é uma máquina. E máquinas falham. E se ele parar de funcionar em cima de uma plateia? Vai cair em cima das pessoas. por isso, temos de trabalhar com segurança", comentou o diretor da central de telecomunicações, inspetor Expedito Marques.

MP pede mais explicações sobre acidente de Campos à Aeronáutica

Após relatório final, procurador dá 15 dias para respostas a sete questões. Procurada, Aeronáutica disse que responderá ao MP no prazo estipulado.

Camila Bomfim

O procurador Thiago Lacerda Nobre, do Ministério Público Federal em Santos, pediu à Aeronáutica sete novas explicações sobre a queda do avião que, em agosto de 2014, matou o ex-governador e então candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, e mais seis pessoas.
Responsável pelas investigações, Nobre encaminhou as indagações na última segunda-feira (25) para o chefe do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRVP-SP), tenente-coronel Aviador Jarbas de Oliveira Pinto.
No documento, o procurador dá 15 dias para que o órgão responda. Procurado pela TV Globo, o Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRVP-SP) informou que todas as informações solicitadas serão respondidas, por ofício ao Ministério Público Federal, no prazo estipulado.
No último dia 19, oficiais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), divulgaram o relatório final da investigação do acidente.
Sem apontar um motivo específico, o Cenipa relacionou os principais fatores que contribuíram para a queda do avião: a atitude dos pilotos, as condições meteorológicas adversas, a desorientação espacial e a indisciplina de voo. Há outros fatores que podem ter contribuído, mas não ficaram comprovados.
O procurador pede mais esclarecimentos justamente sobre os pontos inconclusivos. No pedido, Thiago Lacerda Nobre quer saber “por qual razão o Operador de Estação da Aeronáutica, responsável pela "Rádio Santos" no dia da queda da aeronave não possuía Certificado de Habilitação Técnica, CHT, válido, bem como se esta situação é comum em outras estações aeronáuticas”, diz o ofício.
Nobre pede ainda ao SRVP-SP que diga se o militar que estava na função continua sem CHT ou se situação foi regularizada.
O MPF pergunta , ainda, “por qual razão o NDB RR estava inoperante na data do incidente e por qual razão não havia NOTAM a respeito da inoperância deste auxílio à segurança”.
O sistema NDB emite sinais de rádio, considerados por especialistas imprecisos. NOTAM é a notificação sobre problemas ou qualquer incidente em equipamentos no avião.
Por fim, o procurador quer saber se foi feita alguma sindicância sobre os problemas descritos e outros relacionados à imprecisão de informações transmitidas aos pilotos e falhas de comunicação sobre condições climáticas, equipamentos com defeito ou inoperantes. E pede cópia integral desses documentos.
Apesar de o Cenipa já ter apresentado relatório final sobre as causas do acidente que matou Eduardo Campos, as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público prosseguem - daí o pedido de informações feito pelo procurador.
Os fatores do acidente, segundo a FAB
Leia abaixo os principais fatores que contribuíram para o acidente, segundo o relatório final da Aeronáutica:
Indisciplina de voo: o Cenipa aponta que, sem motivo conhecido, houve um desvio da aeronave no momento da descida.
Atitude dos pilotos: no momento de aproximação do solo, o fato de os pilotos terem feito um trajeto diferente do programado mostra que eles não aderiram aos procedimentos previstos, o que terminou gerando a necessidade de arremeter.
Condições meteorológicas: segundo o Cenipa, as condições do tempo "estavam próximas dos mínimos de segurança", mas isso, por si só, não implicava riscos à operação. De acordo com o órgão, os pilotos deveriam ter consultado o boletim meteorológico mais recente, pouco antes da decolagem.
Desorientação: de acordo com o Cenipa, estavam presentes no momento da colisão diversas condições que eram favoráveis a uma desorientação espacial, como redução da visibilidade em função das condições meteorológicas, estresse e aumento da carga de trabalho em função da realização da arremetida, falta de treinamento adequado e uma possível perda da consciência situacional, entre outros.
Familiares
Após a apresentação do relatório, o advogado que representa as famílias do piloto e do copiloto, Josmeyr Oliveira, afirmou ao G1 que os parentes ficaram "inconformados” com a análise do Cenipa.
Para o advogado, o documento deposita toda a culpa pela tragédia sobre os pilotos e não avança sobre possíveis falhas da própria aeronave.
"Um ponto diferencial do relatório seria realizar um simulador de voo nas mesmas condições daquele dia, pegando a perspectiva das aeronaves. A resposta que o Cenipa nos deu é que tentaram (simular), mas a empresa contratada pelo fabricante não permitiu em razão da investigação em curso da Polícia Federal", declarou Oliveira.
O chefe da investigação da Aeronáutica, tenente-coronel Raul de Souza, disse que não é possível dizer que houve "100% de falha humana".
Responsabilidades
O chefe do Cenipa, brigadeiro Dilton José Schuck, afirmou que a função dos técnicos que investigaram o acidente era identificar os fatores que contribuíram ou que podem ter contribuído para a queda do avião, e não atribuir culpa a ninguém.
"Não é finalidade nossa identificar aqui culpa ou responsabilidades de quaisquer pessoas ou instituições. Nosso trabalho é voltado para prevenção", esclareceu.
A comissão de investigação da Aeronáutica foi composta por 18 especialistas das áreas operacional (pilotos, meteorologista e especialista em tráfego aéreo, por exemplo), humana (médico e psicólogo) e material (engenheiros aeronáutico, mecânico e de materiais).

JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ


Alagamentos provocam traumas

Ajuda Humanitária oferece assistência psicológica gratuita às vítimas das enchentes

Pedro L. Macêdo

A comunidade afetada pelas chuvas da semana passada em Goiânia receberão auxílio psicoterápico da ABRAPAHP (Associação Brasileira de Programas de Ajuda Humanitária Psicológica) - grupo de profissionais que presta apoio a pessoas que sofrem traumas psicológicos causados por catástrofes. As famílias que tiveram as casas invadidas pela enchente, e que ficaram desalojadas, vão receber apoio psicológico qualificado, que busca resultado a curto prazo.
Com a chuva forte e constante do início da semana passada, os ribeirões Anicuns, Meia-Ponte e Cascavel transbordaram, alagando nove bairros da capital. Mais de 700 pessoas tiveram suas casas invadidas pela água e ficaram desalojadas.
De acordo com especialistas
Com o ocorrido, muitas das vítimas podem acabar desenvolvendo traumas psicológicos, dos mais simples aos mais complexos. Esses distúrbios também independem da idade, sendo que tanto crianças como adultos e idosos podem, igualmente, sofrer danos psicológicos e emocionais.
O termo trauma psicológico pode ser compreendido como uma experiência de natureza excepcionalmente catastrófica, que colocou em risco a segurança ou a integridade física de uma pessoa ou de um ente querido dessa pessoa. A partir disso, o indivíduo desenvolve um estresse pós-traumático que começa a persegui-lo de forma que não o permita mais seguir sua vida normalmente.
É a partir disso que surge a necessidade de um tratamento psicoterápico. Em casos de catástrofes naturais, como as que atingiram Santa Catarina em 2008, e em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, em 2011, existem casos em que pessoas deixam de sair de casa pelo simples fato de estar chovendo ou por estar ventando forte.
Por isso a ABRAPAHP de Goiânia, coordenada pela psicóloga Priscilla Fonseca, reuniu uma equipe de 11 profissionais para o atendimento à comunidade atingida pela chuva. “A estimativa é de que todas as pessoas que forem buscar o tratamento conosco, no próximo final de semana, obtenham resultados positivos e que possam superar o ocorrido da melhor e mais rápida forma possível”, afirma. A comunidade será atendida na Igreja Batista Independente da Vila São Paulo.
Equipe
Em São Paulo, no ano de 2008, nasceram os chamados PAHPs, Programas de Ajuda Humanitária Psicológica, coordenados pela psicoterapeuta Ana Maria Zampieri. Com o tempo, por meio de parcerias e da boa vontade de profissionais da psicologia, vários outros grupos se formaram com o mesmo intuito, e depois se unificaram em uma associação. Hoje, os principais apoiadores são a Força Aérea Brasileira (FAB), a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e o Rotary Club International.
Método
Os profissionais que são associados à causa da ABRAPAHP são treinados por meio de um curso chamado “Intervenção Psicológica em Crises e Catástrofes”. Além disso, os psicoterapeutas fazem uso do EMDR, sigla que, em português, significa Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares.
O princípio fundamental da terapia com EMDR é que a saúde básica existe dentro de cada indivíduo e o que o método pretende é tirar o bloqueio causado pelas imagens, crenças e sensações corporais negativas provocadas pelo evento, e permitir que o estado normal de saúde da pessoa surja novamente. Os resultados clínicos são obtidos com rapidez e estudos recentes indicam o sucesso e a manutenção das conquistas terapêuticas.
Doações aos afetados pela enchente
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), em parceria com a Rádio Terra, CEASA, HP Transportes e COMURG começou a recolher, desde segunda-feira (25) doações para as famílias atingidas pelos alagamentos ocorridos nos últimos temporais em Goiânia. Roupas usadas e novas, alimentos, água mineral e produtos de higiene serão coletados e entregues às famílias.
Os pontos de arrecadação estão localizados na Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, no segundo piso do Paço Municipal; na HP Transportes na Vila União; e no Diretório Acadêmico de Comunicação (DACOM) da UFG. Quem não tiver disponibilidade de se deslocar para os pontos de arrecadação, poderá ligar na SMS, através do número 3524 1511 para agendamento do cata treco.
Trabalho preventivo
A Comurg já fez a limpeza dos entulhos dos bairros e as atividades foram intensificadas com a estiagem. A lama que se espalhava pelas ruas também foi retirada e descartada em aterros. A população que perdeu móveis e objetos por causa da enchente estão depositando-os na porta de suas residências e a companhia está recolhendo diariamente esses objetos descartados.
“Já realizamos a lavagem das ruas, além de também fazer a limpeza das redes pluviais e desentupimento dos bueiros. Os diques de contenção de água também foram limpos e reorganizados. Acreditamos que essas medidas preventivas podem evitar prováveis enchentes no futuro”, diz Ailson Alves, diretor operacional da Comurg.

PORTAL BRASIL


Militares da FAB combatem o Aedes aegypti em diversos pontos do País

Prevenção No Distrito Federal, militares da Aeronáutica atuaram em ações de conscientização

A região de Brazlândia (DF) foi a primeira área do Distrito Federal (DF) que ganhou apoio de militares da Força Aérea Brasileira para atuar no combate ao mosquito Aedes aegypti, nesta quinta-feira (28). Um grupo de 40 soldados do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Brasília (BINFAE-BR) se dividiram em quatro equipes para ajudar no trabalho de conscientização.
De acordo com dados da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde de Brazlândia, mais 200 casos de dengue já foram confirmados na região. Devido ao alto índice da doença, mais de 8 mil domicílios devem ser visitados nos próximos dias, com a ajuda de militares do Exército e da Marinha. Novas áreas de atuação devem ser definidas nos próximos dias.
Florianópolis (SC)
A Base Aérea de Florianópolis (BAFL), em conjunto com a prefeitura aeronáutica de Florianópolis (PAFL) e o Batalhão de Infantaria (BINFA-25) também atuou contra o mosquito da dengue nesta quinta-feira. Um mutirão com cerca de cem militares verificou todas as áreas sob responsabilidade da base aérea da capital catarinense.
Foram recolhidos materiais capazes de acumular água, ou seja, possíveis criadouros do mosquito. O objetivo é conscientizar o público interno sobre a importância da prevenção ao aparecimento de focos do Aedes aegypti.
Belém
Os militares da Base Aérea de Belém (BABE) iniciaram nesta quinta-feira (28) mutirão de combate ao Aedes aegypti nas instalações da unidade. A vigilância será repetida duas vezes por semana. A ação faz parte da campanha da Força Aérea Brasileira para contribuir com a erradicação das doenças transmitidas pelo inseto.
A BABE desenvolve trabalho interno de manutenção das instalações com responsabilidades distribuídas entre todo o efetivo. O Esquadrão de Infraestrutura (EIE) tem o apoio dos "síndicos" de Soldado Filho/BAFLsetores, que são militares que atuam como agentes de monitoramento da limpeza e conservação das áreas abertas dos prédios e hangares. O trabalho realizado por eles tem contribuído para eliminar focos de proliferação do mosquito, bem como para conscientizar os setores da importância do trabalho coletivo para evitar a ocorrência de doenças em toda a comunidade.
"A ação de coleta seletiva se integra na campanha de combate ao mosquito, pois dá-se o destino correto aos materiais descartados na Base Aérea. Os resíduos coletados aqui são destinados à reciclagem, evitando, assim, que se tornem novos focos de proliferação do mosquito em aterros ou em vias públicas externas à Unidade", explica o Tenente Patrick Assunção de Oliveira, síndico do prédio da Seção de Telemática (STEL/EC).

PORTAL UOL


Telescópio brasileiro para observação do Sol é lançado pela Nasa


Nasa, agência espacial norte-americana, lançou com êxito um balão estratosférico que transporta dois equipamentos científicos voltados a estudar o Sol. Um dos equipamentos é o Solar-T: um telescópio fotométrico duplo, projetado e construído no Brasil por pesquisadores do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em colaboração com colegas do Centro de Componentes Semicondutores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo.
O outro equipamento é o experimento de raios X e gama GRIPS (sigla em inglês de Gamma-ray Imager / Polarimeter for Solar Flares), da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, no qual o Solar-T foi acoplado.
O lançamento foi feito em McMurdo, base dos Estados Unidos na Antártida, em 18 de janeiro, após sete tentativas frustradas, iniciadas em dezembro de 2015. As tentativas anteriores falharam porque na hora do lançamento mudaram as condições de vento no solo, na atmosfera superior e na estratosfera (a 50 quilômetros do solo).
Feito com apoio da Fapesp, o Solar-T é o primeiro instrumento científico do gênero construído no país, após 15 anos de pesquisa e desenvolvimento.
"Estamos desenvolvendo um projeto em colaboração com o Instituto Lebedev de Moscou para instalar telescópios de detecção de frequências em terahertz na Estação Espacial Internacional, e o sucesso da missão do Solar-T é uma condição necessária para qualificarmos a tecnologia que desenvolvemos", explicou Pierre Kaufmann, pesquisador do CRAAM e coordenador do projeto.
O balão estratosférico transportando o Solar-T e o GRIPS - que juntos pesam mais de 3 toneladas - está voando a uma altitude de 40 mil metros e circum-navegará a Antártida por um período entre 20 e 30 dias.
Enquanto sobrevoar o continente gelado, o Solar-T deverá captar a energia que emana das explosões solares em duas frequências inéditas, de 3 e 7 terahertz (THz), que correspondem a uma fração da radiação infravermelha distante.
Logo após o rastreador de explosões solares ter sido acionado, no dia seguinte ao do lançamento do balão estratosférico, o equipamento já começou a enviar dados para a Terra, que são armazenados em dois computadores a bordo do equipamento e transmitidos compactados à Terra, por meio de um sistema de telemetria, valendo-se da rede de satélites Iridium.
Nova faixa de radiação
Situada no espectro eletromagnético entre a luz visível e as ondas de rádio, essa faixa de radiação permite observar mais facilmente a ocorrência de explosões associadas aos campos magnéticos das regiões ativas do Sol, que muitas vezes lançam em direção à Terra jatos de partículas de carga negativa (elétrons) aceleradas a grandes velocidades.
Nas proximidades do planeta, essas partículas atrapalham o funcionamento de satélites de telecomunicações e de GPS e produzem as auroras austrais e boreais.
A radiação das explosões nessa faixa do infravermelho distante também torna possível uma nova abordagem para investigar fenômenos que produzem energia em regiões ativas que ficam entre a superfície do Sol, a fotosfera, onde a temperatura não passa dos 5,7 mil graus, e as camadas superiores e mais quentes: a cromosfera, onde as temperaturas alcançam 20 mil graus, e a coroa, que está a mais de 1 milhão de graus.
Para fazer as medições, o Solar-T conta com um aparato composto por dois fotômetros (medidores de intensidade de fótons), coletores e filtros para bloquear radiações de frequências indesejáveis (infravermelho próximo e luz visível), que poderiam mascarar o fenômeno, e selecionar as frequências de 3 e 7 terahertz.
A navegação do balão estratosférico transportando experimento GRIPS com Solar-T - denominado de voo NASA 668N - pode ser acompanhada pelo site www.csbf.nasa.gov/map/balloon8/flight668N.htm.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Como SP está usando drones para tentar resolver problemas


Isabel Seta De São Paulo

A cidade de São Paulo adotou o uso de drones (veículos controlados remotamente) em vários órgãos para monitorar desde grandes incêndios a focos de dengue.
Em palestra na tarde desta quinta-feira (28) na Campus Party, acampamento de tecnologia que acontece até domingo (31) em São Paulo, o Comando de Bombeiros Metropolitano apresentou as aplicações dos drones no combate de incêndios.
O equipamento é usado para gerenciar e monitorar grandes ocorrências - como o incêndio que atingiu uma fábrica de papel na zona Leste da cidade na madrugada do primeiro dia do ano.
"O benefício do drone é que ele reduz o custo do uso de aeronaves da Polícia Militar e reduz o risco dos nossos homens", explicou o capitão Barelli, do corpo de bombeiros.
"Com um equipamento simples temos imagens em tempo real e podemos localizar a frente do incêndio que precisamos combater", completa. Segundo ele, é preciso informar a aeronáutica antes de erguer voo.
Os quadricópteros também serão usados pela Secretaria de Saúde para monitorar pontos estratégicos de foco do mosquito transmissor da dengue e da zyka, o Aedes aegypti - como borracharias, ferrarias e locais com carros abandonados.
"Em 2015 foram registrados 100,4 mil casos de dengue, então estamos falando mesmo de uma guerra contra o mosquito. Queremos articular o uso de drones com o que a prefeitura já tem feito", explicou Ana Clara Ferrari, da Secretária de Saúde.
O drone, que já foi autorizado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), será usado, por exemplo, para monitorar residências com possíveis focos do mosquito que já foram notificadas por dois anos, mas não tomaram as providências. Segundo Ferrari, são 1.400 residências reincidentes na cidade.
A central de videomonitoramento da Guarda Civil Metropolitana é outro órgão da cidade que deve começar a usar drones para produzir imagens da cidade. Segundo o inspetor Espedito, há alguns desafios, como respeitar a distância mínima das pessoas e manter o equipamento no campo visual do piloto. 

Infraero fecha maior acordo comercial de sua história


Maria Cristina Frias

A Infraero acaba de celebrar o maior contrato comercial de sua história, no valor de R$ 345,8 milhões. A licitação é para a construção e a administração de um edifício-garagem no aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba (PR).
O lance vencedor foi feito pela administradora de estacionamentos Pare Bem, e o contrato tem prazo de 25 anos. A segunda colocada ofereceu R$ 241,8 milhões.
A vencedora vai investir outros R$ 54 milhões na construção e na adequação do futuro edifício e também será responsável pela gestão da fatia restante do estacionamento atual, sem cobertura.
"A construção se justificava por haver 18 estacionamentos privados ao redor do aeroporto. Grande parte da demanda acabava direcionada para empresas no entorno", diz André Luis Marques de Barros, diretor da estatal.
A estrutura vai ter 80,3 mil m², com três pavimentos e 2,4 mil vagas. As obras serão concluídas em até 30 meses.
A administradora que venceu em Curitiba também disputou uma concessão em Maceió (AL) e ficou em segundo lugar em uma concorrência semelhante para o terminal de Porto Alegre (RS), de acordo com a Infraero.
"Nem todos os nossos aeroportos têm capilaridade suficiente que justifique a instalação de um edifício-garagem, mas a meta é que todos eles tenham vagas cobertas."
A Infraero estuda ainda para este ano licitações para a implantação de unidades com garagem, hotel e shopping que deverão atender os terminais de Congonhas (em São Paulo) e o da Pampulha, em Belo Horizonte (MG).

Curitiba tem o aeroporto mais bem avaliado do país em 2015


O Aeroporto de Curitiba (PR) recebeu as melhores notas dos passageiros na pesquisa permanente de Satisfação de Passageiros promovida pela Secretaria de Aviação Civil.
No levamento realizado no último trimestre de 2015, o aeroporto administrado pela estatal Infraero teve nota média de 4,52 num ranking que vai até 5. A pesquisa avalia 47 itens nos 15 maiores aeroportos e ouve cerca de 50 mil passageiros ao ano. Os outros dois aeroportos mais bem avaliados do país estão no Estado de São Paulo: Campinas e Guarulhos, com notas de 4,48 e 4,41, respectivamente. Ambos são concedidos a operadores privados.
Na média de todos os aeroportos, o país continua a ter um crescimento da avaliação positiva dos aeroportos. No trimestre passado, a nota média chegou a 4,16, a maior desde o início da pesquisa em 2013. O valor menor já registrado foi de 3,75. Dos 15 aeroportos, 12 estão com nota acima de 4, o que é considerado um bom indicador. Em 2013, apenas cinco unidades do país estavam com notas acima de 4.
Segundo o ministro da Aviação Civil, Guilherme Ramalho, as notas têm subido na medida que os investimentos feitos pelos concessionários privados e pela Infraero ficam prontos. Quando as unidades estão em obras, as notas caem.
Segundo ele, é necessário em 2016 investir na melhoria de itens que são permanentemente mal avaliados, como custo de transporte, alimentação e uso do wi-fi.
"A pesquisa é feita para justamente dar mais transparência aos problemas e incentivar os concessionários para que adotem medidas", afirmou Ramalho.
QUEDA
Ramalho afirmou que a perspectiva para este ano é que o setor seja afetado pela crise e não tenha crescimento do número de passageiros, o que vinha ocorrendo com frequência desde o início da década passada. Em relação à qualidade de atendimento dos aeroportos, o ministro acredita que isso não terá efeito imediatos já que o processo de melhoria e aumento da infraestrutura é contínuo.
A preocupação, segundo ele, é com a retomada do crescimento do número de passageiros. Ele confirmou que o governo está estudando mudanças nas regras de direitos do passageiros para incentivar a entrada de empresas de baixo custo no país.
Segundo ele, medidas como o fim da obrigatoriedade de oferecer transporte de uma mala de até 23 kg por passageiros podem reduzir os preços e incentivar a entrada de novas companhias no país, ajudando assim a manter o crescimento do número de passageiros.
"Queremos fazer isso sem tirar direitos. Mas queremos dar mais opções aos passageiros. Há um perfil de passageiros que prefere pagar menos e ter menos benefícios", afirmou Ramalho. que acredita que essas mudanças podem estar com os debates terminados até o fim desse semestre.
PRINCIPAIS PROPOSTAS DE MUDANÇAS
BAGAGEM
Franquia de bagagem de mão: aumenta direito mínimo para 10kg (hoje o máximo é 5kg)
Bagagem extraviada: redução de 30 para 7 dias em voos domésticos
o Caso passageiros esteja fora do seu domicílio, extravio de bagagem gera pagamento imediato pela empresa de R$ 570
Flexibilização gradual da franquia de bagagem despachada (hoje o mínimo é 23 kg)
DESISTÊNCIA OU CANCELAMENTO DA PASSAGEM
Direito de desistência: até 24h da compra com 100% de reembolso
Manutenção do trecho de retorno: se o passageiro cancelar a ida até 2h antes do voo
Proibição de cumulação de multas de reembolso/cancelamento/remarcação
Multas não poderão superar o valor da tarifa

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Governo vai mexer em regulação para atrair novas companhias aéreas, diz ministro

Anac deve colocar nova proposta de regulação em consulta pública no próximo mês

André Borges Brasília

 A Secretaria de Aviação Civil (SAC) prepara uma nova regulação do setor aéreo para atrair novas companhias internacionais, expandir o número de destinos de voos e aumentar a concorrência. Segundo o ministro da SAC, Guilherme Ramalho, no próximo mês a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve pôr em consulta pública uma nova proposta de regulação.
"Queremos criar condições regulatórias para que o preço das passagens seja menor e para que novas empresas entrem no País", disse Ramalho. "Essa regulação trará as melhores condições possíveis. O intuito é oferecer um ambiente de maior concorrência e mais rotas e voos para os passageiros."
A expectativa é de que as novas regras sejam publicadas nos meses seguintes e que grandes internacionais passem a atuar no País ainda neste ano. "São avanços regulatórios importantes. Temos que permitir que as empresas mais baratas se posicionem como quiser", comentou Ramalho.
Apesar da mobilização da SAC, as mudanças atacam apenas questões de concorrência como, por exemplo, a possibilidade de companhias aéreas darem desconto flexíveis para quem não transporta bagagens e para quem realizar check in via internet.
Falta mexer, no entanto, nas regras sobre a entrada de investimento estrangeiro. Hoje uma empresa internacional só pode ter, no máximo, 20% do capital de uma empresa aérea que atue no Brasil. A mudança dessa regra depende do Congresso Nacional.
Segundo Guilherme Ramalho, há projetos de lei em tramitação no Congresso que já tratam desse assunto e o governo deve analisar como apoiar a derrubada dessa trava. 

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL O DIA (PI)


Piauiense morre ao ser atingido por hélice no Maranhão

O piauiense de 79 anos, Sotero Felipe, morreu ao ser atingido pela hélice de uma aeronave no Aeroclube de São Luís, no Maranhão. O acidente aconteceu na última segunda-feira (26), o senhor estava colocando um calço no trem de pouso da aeronave quando aconteceu o acidente.
A vítima ainda chegou a ser socorrida e encaminhada pelo SAMU para a o Hospital Djalma Marques, mas não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada. De acordo com o filho de Felipe, Alan George do Nascimento, o senhor trabalhava no Aeroclube desde a década de 70. “O piloto desligou o avião, mas a hélice não parou totalmente. O corte foi muito profundo”, relata.
Procurada, a assessoria de imprensa da Infraero disse que o órgão foi notificado sobre o caso e que uma equipe de investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) vai até o aeroporto para apurar as causas e classificar o acidente.

REVISTA PÚBLICO (PORTUGAL)


Brasil mobiliza tropas para combater o mosquito que transmite o Zika

Kathleen Gomes (Rio de Janeiro)
Acção surge no momento em que as críticas à inacção do governo brasileiro contra a propagação do Zika se avolumam
O Brasil fez uma declaração de guerra esta semana. O “inimigo número um do país”, como lhe chamou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, é o mosquito Aedes aegypti, responsável pelas epidemias de Zika e dengue que assolam o Brasil. O ministro da Defesa acaba de anunciar uma acção militar contra o Aedes para o próximo dia 13 de Fevereiro, que mobilizará 220 mil tropas do Exército, Marinha e Força Aérea.
O objectivo é informar a população sobre métodos de prevenção contra a proliferação do mosquito, que se reproduz em focos de água limpa e parada. Estima-se que 80% dos viveiros deste mosquito se encontram dentro das casas das pessoas, como pratos de vasos de plantas ou garrafas de água destapadas.
A meta da campanha militar, que basicamente consiste na distribuição de folhetos educativos porta-a-porta, é chegar a três milhões de residências localizadas nas grandes capitais estaduais e em três centenas de municípios mais afectados pelo vírus responsável por uma das maiores crises de saúde do Brasil nas últimas décadas. O contingente militar que vai participar dessa acção de combate ao Aedes representa 60% das Forças Armadas brasileiras. Numa segunda etapa, entre 15 e 18 de Fevereiro, 50 mil militares irão acompanhar técnicos de saúde pública para inspeccionar e erradicar eventuais focos de proliferação do mosquito.
Desde Dezembro que o exército brasileiro foi mobilizado para combater o Aedes, mas com uma participação de menor escala e mais localizada. A mobilização agora anunciada é a primeira acção com um carácter nacional e surge no momento em que as críticas à inacção do governo brasileiro contra a propagação do Zika se avolumaram. Na segunda-feira o ministro da Saúde Marcelo Castro admitiu que o país “está a perder feio a guerra” contra o Aedes, uma declaração que, segundo a imprensa brasileira, incomodou a Presidente Dilma Rousseff por soar como uma derrota do governo.
Não há dados precisos sobre o número de brasileiros infectados com este vírus - entre meio milhão e um milhão e meio, segundo as estimativas. Mas o dado mais alarmante é o aumento substancial de recém-nascidos com microcefalia, uma malformação em que os bebés nascem com cérebros e cabeças abaixo da média. Mulheres picadas pelo Aedes e infectadas com o Zika, em particular durante os primeiros três meses de gravidez, parecem ter uma maior probabilidade de terem bebés com microcefalia. O Ministério da Saúde brasileiro já confirmou a existência de uma ligação entre a microcefalia e o Zika, embora vários especialistas alertem para a necessidade de mais estudos.
Até 2014, o Brasil tinha uma média de 150 casos de microcefalia por ano. De Outubro de 2015 até ao momento, o número de casos confirmados chegou aos 270, segundo o mais recente boletim do Ministério da Saúde, divulgado esta quarta-feira. No entanto, só seis dos 270 casos têm uma relação comprovada com o Zika. Outros 3.448 casos suspeitos de microcefalia foram notificados, mas ainda estão por apurar.
O Zika deixou de ser uma crise brasileira no último mês: propagou-se por toda a América Latina. Na quarta-feira, a Presidente Dilma Rousseff, que se encontrava no Equador para participar numa cimeira de países latino-americanos e caribenhos, anunciou que os ministros da Saúde do Mercosul irão reunir-se na próxima semana no Uruguai para discutir medidas de combate ao Aedes e ao vírus Zika. Segundo a Folha de S. Paulo, Dilma afirmou que considera participar pessoalmente no encontro por causa da importância do tema. Questionada sobre a declaração do seu ministro da Saúde de que o país “está a perder feio” a luta contra o Aedes, Dilma respondeu que ele quis dizer foi que “se a população não participar, nós perdemos essa guerra”
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou no início desta semana que o governo vai distribuir gratuitamente repelentes às 400 mil mulheres grávidas que beneficiam do programa Bolsa Família. Mas a medida foi anunciada antes de ser discutida com fabricantes e de saber se estes têm capacidade para fornecer a quantidade pretendida sem comprometer o mercado. No início de Dezembro, o ministro já tinha anunciado uma medida idêntica, garantindo que os repelentes seriam produzidos pelo laboratório farmacêutico do exército. No dia seguinte, o exército esclareceu que não tinha capacidade para uma produção de tão grande escala.

JORNAL CORREIO DE NOTÍCIAS (RS)


Combate ao Aedes aegypti intensificado em Canoas e FAB realiza mutirão

Equipes da Vigilância em Saúde de Canoas realizam um intenso trabalho de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e o zika vírus. No verão, historicamente, aumentam as infestações, muitas vezes provocadas por acúmulo de água de pancadas de chuvas.
Nesta semana, equipes de pulverização passaram pelo bairro Fátima, pela Base Aérea e pelo V Comar, essas duas últimas com extensas áreas onde os agentes de saúde da Prefeitura de Canoas auxiliaram na colocação de larvicida em locais com acúmulo de água, como ralos e fossos. Segundo a Vigilância em Saúde, em 2015 foram 71 bloqueios (pulverizações) e, neste ano, já foram 11, totalizando 82 bloqueios. No próximo dia 1º de fevereiro, caso não chova, serão realizadas duas pulverizações, uma na Base Aérea (Vila Cassino) e mais uma no bairro Fátima.
“A pulverização é feita quando um paciente é notificado, oficialmente, como suspeito ou confirmado com dengue, chikungunya ou zika, e para evitar que, caso, alguma fêmea do mosquito Aedes tenha picado essa pessoa e esta mesma fêmea pique outra pessoa, iniciando, assim, a circulação viral, que é quando o vetor se contamina com o ser humano e começa a transmitir o vírus para outras pessoas através da picada ou dos ovos que ela coloca que já estão com o vírus e, consequentemente, novos mosquitos nascerão com o vírus. O bloqueio tenta quebrar este ciclo”, comenta o médico veterinário Jean Pierre Maillard, da Vigilância em Saúde de Canoas.
O envolvimento da comunidade é fundamental para o sucesso das equipes de saúde no combate aos focos do mosquito. Além dos cuidados que precisam ser tomados para evitar o nascimento das larvas, o morador deve permitir o acesso dos agentes aos imóveis e acatar as orientações prestadas por eles. Todos os servidores, tanto os Agentes de Endemia como os Agentes Comunitários de Saúde estão identificados com coletes verdes e crachás. O morador que tem dúvidas ou quer avisar sobre uma área infestada ou com risco de infestação, deve entrar em contato com a Unidade de Endemias, pelo telefone: (51) 3463 2936.
Em Canoas, FAB realiza mutirão de combate ao mosquito Aedes Aegypti
O efetivo do Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR) em Canoas, entrou na guerra contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e o zika vírus. A ação desenvolvida nesta terça-feira (26/01) fez uma varredura na área militar de 600 mil metros quadrados para buscar locais com possível acúmulo de água, ambiente propício para a proliferação do mosquito.
Agentes de saúde da Prefeitura de Canoas auxiliaram na colocação de larvicida em locais com acúmulo de água, como ralos e fossos.
A finalidade da campanha é a conscientização e a responsabilidade social dos militares, atuando de forma eficaz na prevenção e contenção das doenças.
De acordo com o Tenente-Coronel Airton Nogueira da Gama Seraphim, a ação foi realizada em função da gravidade das consequências decorrentes de uma eminente epidemia de dengue, febre chikungunya e zika. “Além da eliminação de diversos focos de proliferação do mosquito, o maior legado é a conscientização do efetivo e de seus familiares sobre a importância de trabalharmos juntos com sociedade local visando ao bem-estar e saúde coletiva”, explica o coordenador.
Entre os itens verificados nos edifícios estão condicionadores de ar, vasos de plantas, geladeiras. Na área externa, os militares verificaram áreas de mata, serviços de manutenção, de lazer e também destinadas a residências de militares, entre outras. No total, foram recolhidos 45 sacos de lixo contendo materiais descartáveis. Participaram da ação, cerca de 500 militares.
Quem participou do mutirão acredita que ações dessa natureza são importantes. Para o Capitão da Reserva Hira Lunkes da Silva, todos devem se engajar no combate deste problema: órgãos governamentais, entidades civis e a participação da população atuando principalmente na prevenção. “Já levei o exemplo para minha casa, parentes, vizinhos e amigos, mobilizando-os nos cuidados a serem adotados, de forma a impedir a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Se houver o engajamento de todos, fica mais fácil vencermos a batalha”, afirma.
Participaram militares do V COMAR, Hospital de Aeronáutica de Canoas (HACO), Prefeitura de Aeronáutica de Canoas (PACO) e Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V).

D24am (MANAUS)


Campanha "SOS Mariana Manaus" enfrenta burocracia para enviar donativos a MG

Com início em 14 de novembro de 2015, ação social já arrecadou cerca de 4 mil litros de água, em garrafões, segundo organizadores.
Manaus - A campanha "SOS Mariana Manaus", criada para ajudar pessoas atingidas pela lama após o rompimento de barragens da empresa Samarco na cidade de Mariana, em Minas Gerais, enfrenta "problemas burocráticos" para o envio do material arrecadado. Com início no dia 14 de novembro de 2015, a ação social, que arrecada garrafões de água de 20 litros, já conseguiu cerca de quatro mil litros no total, segundo os organizadores.
"Além da distância, temos que depender da decisão da Defesa Civil. Só poderemos enviar se eles autorizarem que a Força Aérea Brasileira faça esse transporte", disse a assistente fiscal e organizadora da campanha, Samyla Sabrina, 23.
Samyla também contou que entrou em contato com a Defesa Civil do Amazonas, na última terça-feira (26), e foi informada de que o envio dos garrafões de água teria um custo muito alto para o governo, e não teria como o órgão autorizar o envio. Ainda segundo a assistente fiscal, a Defesa Civil aconselhou o envio das doações para comunidades ribeirinhas do Estado.
Questionada se havia tido falta de organização na campanha, em relação ao envio dos garrafões, Samyla acredita que não seja culpa deles, e não esperava que fosse um processo tão longo. "Nós organizamos de uma forma boa. O problema é ter que depender de instituições. Sempre entro em contato, mas, infelizmente, não tivemos como enviar para Mariana", lamentou.
A organizadora deve se reunir com a Defesa Civil do Estado, na próxima sexta (29), para saber o destino dos donativos, que, para ela, irão para comunidades ribeirinhas que precisam de água. Ela também informou que uma quantia em dinheiro foi arrecadada pela campanha por pessoas que não puderam doar garrafões. "Vamos enviar uma quantia em dinheiro que arrecadamos na campanha para Mariana", destacou.
Defesa Civil do Amazonas
A assessoria da Defesa Civil informou que o órgão não faz o envio de ajuda humanitária de campanhas promovidas fora da instituição, para outros estados, por não ter meios de transporte para isso.
A orientação do órgão para campanhas como essa é de que seja feita uma arrecadação em dinheiro a fim de evitar custos logísticos.
O órgão também pediu que um aviso prévio seja feito à Defesa Civil do Estado quando ações deste tipo forem realizadas, para que as informações necessárias sejam repassadas.
"SOS Minas"
Outra campanha realizada em Manaus para ajudar a cidade de Mariana é a "SOS Minas". A iniciativa realizou um bazar com venda de roupas, sapatos e acessórios que permitiu a arrecadação de R$ 5 mil para os desabrigados, de acordo com a organizadora do movimento, a publicitária Fabiana Andrade. O evento aconteceu no dia 28 de novembro de 2015, na Praça da Polícia, Centro de Manaus.
Já a publicitária e organizadora da "SOS Minas", Jaqueline Santos, 23, informou que o valor arrecadado foi enviado para a entidade "Jovens com uma Missão (Jocum)". Segundo ela, o dinheiro foi usado na reconstrução de lugares afetados e para a limpeza da lama. "Eles nos agradeceram por uma mensagem no Facebook e fotos deles fazendo limpeza e tudo mais. É muito gratificante", finalizou.

JORNAL GOIÁS AGORA


Governador busca novos investimentos para Goiás 

Empenhado em trazer mais investimentos para Goiás, o governador Marconi Perillo participou de três audiências na tarde desta quarta-feira, dia 27, em Brasília. O governador visitou o Banco de Brasília (BRB), o Comando da Aeronáutica e o BNDES. Com diretores e com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, Marconi falou sobre o leilão da Celg e os investimentos na companhia.
“Tratamos sobre o leilão e os investimentos que devem ser feitos na empresa para que ela melhore sua demanda e a prestação de serviço.” Durante a audiência, Marconi prestou contas sobre os investimentos que realizou em Goiás com o empréstimo de R$ 1,5 bilhão. Marconi solicitou ao BNDES recursos para novos empréstimos em investimentos de infraestrutura, mas os valores e prazos ainda serão definidos com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.
Banco de Brasília
No Banco de Brasília, Marconi convidou o presidente, Vasco Gonçalves, para comparecer à próxima reunião do Consórcio do bloco dos estados do Brasil Central, em Goiânia, no dia 5 de março. O BRB é o banco oficial do Bloco. Gonçalves afirmou que o convite mostra que o Banco tem credibilidade além das fronteiras do Distrito Federal. “O consórcio é importante para os seis estados que compõem o bloco. Vamos preparar uma proposta interessante para apresentar aos governadores.”
ImagemCaças Gripen
No Comando da Aeronáutica, Marconi conversou com o comandante Nivaldo Rossato para adiantar a negociação de levar a manutenção dos caças suecos Gripen para Anápolis. O governador apresentou ao comandante a localização da Plataforma Logística e da pista do Aeroporto de cargas. “Discutimos projetos relacionados à Base Aérea que irá abrigar novos caças e novos grupamentos de aviões de defesa, o que é fundamental para que Anápolis tenha a base aérea mais importante do País”, defendeu.
Os caças serão montados na região de São José dos Campos (SP) e o Governo de Goiás busca a instalação da fábrica de manutenção das aeronaves. A reunião é o desdobramento da conversa que Marconi teve com o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, no final do ano passado.
O objetivo é montar o centro de manutenção dos caças na Plataforma Logística de Anápolis. Para Goiás, a instalação da unidade abriria portas para a atração de outras empresas. Segundo o governador, Goiás oferece ao governo federal o que ninguém pode oferecer no Brasil, que é uma plataforma e um aeroporto pronto com todas as licenças em dia.
O governo estadual defende que Anápolis possui as condições necessárias para receber o centro de manutenção dos caças por ter a Base Aérea e o Aeroporto de Cargas com a pista de 3,3 quilômetros.

DEFESA.NET


Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas recebe embaixador da França 

Nesta terça-feira (26), o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), almirante Ademir Sobrinho, discutiu os preparativos relativos à segurança dos Jogos Olímpicos Rio 2016, entre outros temas, com o embaixador da França no Brasil, Laurent Bili.
Durante o encontro, o chefe do EMCFA se mostrou solidário e preocupado com os ataques ocorridos, em novembro, na França. Sobre os jogos que irão acontecer no Brasil, o almirante informou que o Ministério da Defesa já finalizou o planejamento contraterrorismo para o evento.
Ademir também citou a instalação da antena que fará o controle remoto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGCD), primeiro equipamento do tipo totalmente controlado pelo governo brasileiro. O chefe do EMCFA agradeceu à Marinha francesa pela recepção oferecida na ocasião da aquisição pelos dois países do navio multipropósito.
Também estiveram presentes no encontro, o adido de Defesa e Naval, Yannick Rest, o chefe de Assuntos Estratégicos do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general Gerson Menandro , o comandante da 2ª Divisão do Exército, general Décio Luís Schons, e o capitão-de-mar-e-guerra Sobrinho.



PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


La Tripulación del portaaviones São Paulo reducida al mínimo y su reforma pospuesta


Javier Bonilla

El Comando de Operaciones Navales ordenó al Comando en Jefe de la Flota la presentación de un plan para reducir la tripulación de portaviones São Paulo (A12) dentro de los próximos 30 días, manteniendo exclusivamente un grupo de mantenimiento y vigilancia a bordo. La medida busca, aparentemente, adecuar el gasto del navío a la situación presupuestaria actual brasilena, ya que no se contempla la disponibilidad de recursos para acometer la modernización del portaaviones en 2018.
Oficialmente, el Comando de Operaciones Navales aclara que la decisión de reducir la dotación del portaaviones São Paulo tiene como objetivo distribuir a otras naves de la Flota a su tripulación, al menos la que no participe directamente en sus futuras reparaciones, para mantener vigente el entrenamiento de este personal. "El portaaviones se mantendrá activo, pero no operará", dice también la nota oficial, en lo se ve por muchos como una fórmula estadisticamente utilizada por diversos cuerpos navales para proceder finalmente a desprogramar la unidad.
De su presupuesto anual, la Marina brasilena consume algo más del 88% en retribuciones al personal y rubros conexos, restándole poco más de 11% para inversiones y mantenimiento.




Leia também:









Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented