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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/01/2016 / Curso para montar e pilotar drone varia de R$ 649 a R$ 7 mil


Curso para montar e pilotar drone varia de R$ 649 a R$ 7 mil ...

Aeronave ainda não foi regulamentada, mas estima-se que País tenha 100 mil drones; até 5 mil empregos devem ser criados na área ...

O engenheiro Reinaldo Modesto, de 41 anos, comprou um drone no ano passado para ajudá-lo no mapeamento de terrenos, uma das atribuições da empresa de topografia que administra em Jundiaí, no interior de São Paulo. Mas a aeronave “fugiu”. “Por imperícia, eu perdi o drone. Ele voou longe, assim como meu dinheiro. Em questão de segundos, a aeronave subiu 50 metros e nunca mais a vi.”

Um ano depois, o engenheiro voltou a se interessar pelo equipamento e decidiu investir em um curso teórico e prático sobre drones. “Agora a ideia é montar um e não mais comprar. E espero não perder mais nenhum”, diz.

Ainda sem regulamentação e sem uma habilitação oficial determinada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre quem pode operá-los, os drones estão criando um novo mercado no País: o de aulas de montagem e pilotagem para esse tipo de aeronave. Os cursos levantados pela reportagem custam de R$ 649 a R$ 7 mil, e têm módulos online e práticos, com duração de algumas horas a um mês.

“Os drones estão sendo vendidos em qualquer lugar, na Santa Ifigênia (centro), nas lojas de eletrodomésticos. É muito fácil comprar um, mas é perigoso se a pessoa não tiver recebido treinamento para operá-lo”, explica Ernando Bressan, publicitário e dono há três anos da Droneview.TV, que presta serviço de filmagem e mapeamento.

Desde janeiro, ele dá aulas mensais sobre as aeronaves em São Paulo. “As pessoas acham que basta a aula prática, mas essa é a parte mais fácil. Eu falo sobre como ingressar no mercado, as possibilidades em engenharia, cinema, publicidade e, claro, sobre segurança. Tem de preservar a privacidade, respeitar um limite de altura e manter uma distância segura de aeroportos”, afirma Bressan.

Estima-se entre 50 mil e 100 mil os veículos do tipo no País, mas não há um levantamento oficial feito pela Anac. A maior preocupação das autoridades - e dos cursos que estão surgindo - é com a segurança. Segundo Emerson Granemann, diretor da empresa de geoprocessamento MundoGEO e idealizador da primeira feira de drones no País, que ocorreu em São Paulo, em outubro, cerca de 20 mil profissionais oferecem hoje trabalho com Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants, nome técnico dos drones). No ano que vem, de 3 mil a 5 mil empregos devem ser criados.

Perfil. A escola onde o engenheiro Reinaldo Modesto fez seu curso é a Futuriste Tecnologias, aberta no ano passado em São Paulo. Raquel Molina, diretora executiva, diz que os alunos são, em geral, homens entre 25 e 35 anos - até hoje, somente uma mulher fez a capacitação. “Poucos vêm por hobby, como era no caso de aeromodelismo. Eles querem usar o aprendizado comercialmente”, afirma Raquel. Perfis variados têm buscado as aulas - na Droneview.TV, uma das turmas tinha até uma arqueóloga.

O crescimento da demanda na empresa de mapeamento aéreo G-Drones fez o geógrafo George Longhitano lançar a Escola Profissional de Vants, também na capital paulista, cuja primeira turma começará as aulas em fevereiro. “São três módulos que envolvem os conceitos técnicos, pilotagem, planejamento de missões aéreas, mapeamento e processamento de dados”, explica Longhitano. “Assim que a Anac regular o uso de drones vamos buscar a certificação para os alunos saírem com ‘diploma’”, diz.

A agência afirmou em nota que a área técnica está analisando as contribuições da população a respeito das normas sobre drones. A previsão é de que a regulamentação seja publicada até a Olimpíada no Rio.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Última ligação de piloto desaparecido após voo foi feita de MT, diz polícia

Última ligação de piloto desaparecido após voo foi feita de MT, diz polícia

A última ligação feita pelo piloto Reverson Luis Bonan, que foi visto pela última vez no dia 13 de dezembro após um voo na cidade de Ponta Porã (MS), foi feita para uma cidade de Mato Grosso. A informação é do delegado responsável pelo caso, Jarlei Inácio de Souza. O piloto agrícola tem 38 anos e fez o último contato com a família por meio de mensagem, no dia do desaparecimento, quando ele estava em Mato Grosso do Sul.
"Ele fez uma ligação às 21h42 num DDD que dá numa cidade de Mato Grosso, que inicialmente eu prefiro não dizer para não atrapalhar as investigações. Existe uma grande suspeita de que ele estivesse em Mato Grosso. Apesar de ter sido visto pela última vez em Ponta Porã no dia 13, nesse mesmo dia ele teve um contato de Mato Grosso. Então, possivelmente pegou uma aeronave daqui e se deslocou pra lá", disse Souza.
O delegado disse que a polícia trabalha com mais de uma hipótese para o caso. "Há a possibilidade de ele ter caído com a aeronave. Ou de repente [teve] algum desentendimento, algum problema que ainda não conseguirmos estabelecer", declarou Jarlei.
Reverson desapareceu no dia em que fez um voo numa fazenda de Ponta Porã. A esposa dele, Adriana Cristina da Silva, de 35 anos, com quem o piloto tem um filho, disse que naquele dia os dois estavam conversando por Whatsapp e que o piloto disse ter sofrido um acidente com o avião.
Ainda de acordo com a esposa, Reverson contou que tinha ferido uma costela e Adriana disse para ele procurar ajuda médica. O último contato dos dois foi uma mensagem SMS enviada pelo piloto por volta das 22h, na qual ele disse que o ferimento não era grave, que já tinha sido medicado e que naquele momento estavam sem sinal de internet.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Curso para montar e pilotar drone varia de R$ 649 a R$ 7 mil

Aeronave ainda não foi regulamentada, mas estima-se que País tenha 100 mil drones; até 5 mil empregos devem ser criados na área

Mônica Reolom

O engenheiro Reinaldo Modesto, de 41 anos, comprou um drone no ano passado para ajudá-lo no mapeamento de terrenos, uma das atribuições da empresa de topografia que administra em Jundiaí, no interior de São Paulo. Mas a aeronave “fugiu”. “Por imperícia, eu perdi o drone. Ele voou longe, assim como meu dinheiro. Em questão de segundos, a aeronave subiu 50 metros e nunca mais a vi.”

Um ano depois, o engenheiro voltou a se interessar pelo equipamento e decidiu investir em um curso teórico e prático sobre drones. “Agora a ideia é montar um e não mais comprar. E espero não perder mais nenhum”, diz.

Ainda sem regulamentação e sem uma habilitação oficial determinada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre quem pode operá-los, os drones estão criando um novo mercado no País: o de aulas de montagem e pilotagem para esse tipo de aeronave. Os cursos levantados pela reportagem custam de R$ 649 a R$ 7 mil, e têm módulos online e práticos, com duração de algumas horas a um mês.
“Os drones estão sendo vendidos em qualquer lugar, na Santa Ifigênia (centro), nas lojas de eletrodomésticos. É muito fácil comprar um, mas é perigoso se a pessoa não tiver recebido treinamento para operá-lo”, explica Ernando Bressan, publicitário e dono há três anos da Droneview.TV, que presta serviço de filmagem e mapeamento.
Desde janeiro, ele dá aulas mensais sobre as aeronaves em São Paulo. “As pessoas acham que basta a aula prática, mas essa é a parte mais fácil. Eu falo sobre como ingressar no mercado, as possibilidades em engenharia, cinema, publicidade e, claro, sobre segurança. Tem de preservar a privacidade, respeitar um limite de altura e manter uma distância segura de aeroportos”, afirma Bressan.
Estima-se entre 50 mil e 100 mil os veículos do tipo no País, mas não há um levantamento oficial feito pela Anac. A maior preocupação das autoridades - e dos cursos que estão surgindo - é com a segurança. Segundo Emerson Granemann, diretor da empresa de geoprocessamento MundoGEO e idealizador da primeira feira de drones no País, que ocorreu em São Paulo, em outubro, cerca de 20 mil profissionais oferecem hoje trabalho com Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants, nome técnico dos drones). No ano que vem, de 3 mil a 5 mil empregos devem ser criados.
Perfil. A escola onde o engenheiro Reinaldo Modesto fez seu curso é a Futuriste Tecnologias, aberta no ano passado em São Paulo. Raquel Molina, diretora executiva, diz que os alunos são, em geral, homens entre 25 e 35 anos - até hoje, somente uma mulher fez a capacitação. “Poucos vêm por hobby, como era no caso de aeromodelismo. Eles querem usar o aprendizado comercialmente”, afirma Raquel. Perfis variados têm buscado as aulas - na Droneview.TV, uma das turmas tinha até uma arqueóloga.
O crescimento da demanda na empresa de mapeamento aéreo G-Drones fez o geógrafo George Longhitano lançar a Escola Profissional de Vants, também na capital paulista, cuja primeira turma começará as aulas em fevereiro. “São três módulos que envolvem os conceitos técnicos, pilotagem, planejamento de missões aéreas, mapeamento e processamento de dados”, explica Longhitano. “Assim que a Anac regular o uso de drones vamos buscar a certificação para os alunos saírem com ‘diploma’”, diz.
A agência afirmou em nota que a área técnica está analisando as contribuições da população a respeito das normas sobre drones. A previsão é de que a regulamentação seja publicada até a Olimpíada no Rio. 

PUC no Paraná abre 1ª pós-graduação do País focada em drones

Curso terá 18 meses de duração e será 20% presencial; objetivo é formar profissionais preocupados com a segurança, diz coordenador

Mônica Reolom

A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) será a primeira no Brasil a abrir um curso de pós-graduação focado nos drones. Ele será 80% a distância e 20% presencial e terá 18 professores para 17 disciplinas.
“Esse é um mercado que exige profissional capacitado de imediato. Quem tiver treinamento terá um diferencial muito grande em relação aos concorrentes”, explica o professor de Agronomia Luiz Carlos Balcewicz, coordenador do novo curso.
"Os Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados) surgiram com aplicação basicamente na área militar e, depois, começaram a ser descobertas aplicações na área civil que trouxeram grandes vantagens em diversas áreas, além de reduzir custos e melhorar serviços", afirma o professor.
“No entanto, ao mesmo tempo em que se abriu um mercado (para drones), surgiu a preocupação com a segurança. Até hoje, não tivemos acidentes graças aos cuidados que estão sendo aplicados, mas, quando se libera geral a compra, as pessoas começam a abusar. Por isso, nosso objetivo é qualificar pessoas eticamente responsáveis”, diz Balcewicz.
O objetivo, conforme descrição do curso no site, é "formar especialistas capazes de contribuir para a aplicação correta das tecnologias intensificadas com o advento dos Vants e Drones".
Com 60 vagas abertas a profissionais de qualquer área, o curso será teórico e prático, começará em abril do ano que vem e terminará em setembro de 2017. As mensalidades vão custar R$ 340.



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