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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 19/11/2015 / Rússia já considera o uso de tropas terrestres em território da Síria

Rússia já considera o uso de tropas terrestres em território da Síria ...


Igor Gielow ...

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Com ou sem cooperação com o Ocidente, a Rússia decidiu ampliar sua intervenção na Síria e já considera o uso de tropas terrestres.

O objetivo informal é tornar a situação estável do ponto de vista militar o suficiente até março, para então tentar iniciar a transição para a saída do ditador Bashar alAssad, aliado de Moscou.

A Folha apurou o cenário com interlocutores do Ministério da Defesa russo. Março surge como meta porque, a partir daí, o clima na Síria torna-se progressivamente inóspito para operações militares, mas ninguém irá comprometer-se com datas precisas.

 Desde que resolveu instalar-se na região de Latakia e atacar alvos em apoio ao Exército de Assad, esta é a semana mais importante para a campanha russa, a maior operação do país no exterior desde a invasão soviética do Afeganistão (1979-89).

Atacada pelo Estado Islâmico na sexta (13), a França pediu cooperação de Rússia e EUA contra a facção terrorista, que domina parte da Síria. A medida caiu como luva para a estratégia do presidente russo, Vladimir Putin, e pôs os EUA em xeque. A gestão Barack Obama denunciava a ação russa como desestabilizadora, até por ser focada em todos os inimigos de Assad – a quem Washington quer ver deposto, dando ajuda a rebeldes atacados por Moscou.

Já Putin, no mesmo dia em que admitiu, após inicialmente descartar, que o EI matou 224 pessoas ao explodir um Airbus russo em outubro, acenou ao colega francês François Hollande com "coordenação de ataques". Segundo a reportagem apurou, por ora isso se resume à troca de informações por comandos sobre quem ataca qual alvo. Isso pode até mudar, mas é uma hipótese.

No dia seguinte ao anúncio, a terça (17), o Kremlin ordenou seu maior ataque aéreo na história recente. Desta vez, os alvos são majoritariamente do EI, pelos relatos disponíveis e avalizados pela França, que usou caças.  Já a Rússia fez uma exibição de força para impressionar o Ocidente.

Usou caças bombardeiros baseados em Latakia e colocou pela primeira vez em serviço ao  mesmo tempo 23 bombardeiros estratégicos de longo alcance, que lançaram 34 mísseis de cruzeiro, inclusive o modelo furtivo ao radar Kh101, em sua primeira missão.

Segundo o editor da publicação moscovita "Exportações de Armas", Andei Frolov, o Kh101 "é o que há de melhor no arsenal russo do tipo". "É difícil avaliar sua eficácia, em especial sobre um alvo como o EI. É antes de tudo propaganda", diz. Participaram duas estrelas da antiga aviação soviética, criados para uma guerra nuclear com os EUA: os bombardeiros Tupolev Tu160 e Tu95, estreantes em combate.

Outro modelo usado a partir de uma base no sul da Rússia, o Tu22, já servira no Afeganistão, na Tchetchênia e na Geórgia. A Defesa russa já anunciou um reforço em Latakia, elevando talvez para 90 aeronaves a força residente.

GRUPO DE ASSAD
O rumor do uso de tropas intensificou-se, apesar das negativas do Kremlin, devido ao baixo desempenho do Exército de Assad, que estava em colapso antes do início da intervenção russa.

Além das tropas sírias, os russos apoiam do ar o Hizbullah libanês e forças clandestinas do Irã, todos do ramo xiita do islã, ao qual é afiliada a seita alauita de Assad que domina o governo e o oficialato em Damasco.

Em um mês e meio de campanha, a situação foi estabilizada, e houve vitórias importantes contra facções rivais de Assad. O EI, até aqui, pouco havia sido atingido. A avaliação no Kremlin é que talvez seja preciso entrar em solo para transformar a estabilidade em posição de força, para permitir colocar em ação um plano em que o grupo de Assad permaneça no jogo mesmo sem o ditador.

Para a Rússia, isso visa o objetivo estratégico de firmar-se no Oriente Médio como potência e negociar em melhores condições o fim das sanções ocidentais devido à intervenção na Ucrânia. Há cerca de 4.000 militares do país envolvidos na Síria, incluindo forças no Mediterrâneo e no mar Cáspio.

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Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL SPUTNIK BRASIL


Rússia pode ter usado na Síria míssil nunca antes mostrado

Relatos da imprensa russa revelam que mísseis de cruzeiro nunca antes mostrados publicamente pela Rússia foram flagrados nas suas primeiras missões a partir de bombardeiros estratégicos do país na Síria. Acredita-se que o foguete seja do modelo Raduga KH-101, de longo alcance.

O míssil, até recentemente em estágio de desenvolvimento, já estaria em serviço na Força Aérea russa. Não está claro se a aviação estratégica da Rússia lançou os foguetes contra alvos do Estado Islâmico na terça-feira (17).
“Por um lado, isso seria um ato de intimidação, por outro, testaria novas armas. Uma coisa é testar o lançamento de um ou dois mísseis, outra é realmente usá-lo em combate”, disse o especialista em defesa Konstantin Sivkov à RIA Novosti.
O perito acredita que a Rússia testará outros armamentos de ponta durante a sua campanha contra o terrorismo na Síria. O analista acrescentou que o Kh-101 poderia ser lançado a partir do território russo e atingir alvos na Síria, mas sistemas de lançamento terrestres para o novo míssil ainda não foram desenvolvidos.
Equipado com uma carga convencional, o Kh-101 tem um alcance máximo de 5.500 quilômetros (mais de 3400 milhas) e é capaz de viajar a uma velocidade máxima de 972 km/h. Sua precisão é de em torno de cinco a seis metros.
O míssil de cruzeiro provavelmente equipará os bombardeiros estratégicos Tupolev Tu-160 (Blackjack) e os Tupolev Tu-95. Pela primeira vez na história, estes modelos teriam participado de uma batalha real na terça-feira. O Ministério da Defesa da Rússia divulgou um vídeo posteriormente mostrando os aviões em ação na Síria.
O Kh-101 é um provável substituto do Kh-55, desenvolvido para fornecer capacidade de ataque terrestre convencional. Uma variação, conhecido como o Kh-102, leva uma ogiva nuclear. No início de outubro, a Rússia ganhou as manchetes depois de sua frota do Mar Cáspio lançar 26 mísseis de cruzeiro Kalibr e acertar todos os alvos do Estado Islâmico previstos.

Força Aérea dos EUA testa com sucesso bomba nuclear de gravidade

A Administração Nacional de Segurança Nuclear (NNSA na sigla em inglês) e a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF na sigla em inglês) completaram o terceiro teste de voo da versão não nuclear da bomba nuclear de gravidade B61-12 no polígono Tonopah Test Range, disse a NNSA em um comunicado publicado no seu site. O ensaio foi realizado em ambiente realista de voo guiado

Este teste é o último dos três testes de voo da B61-12 no quadro do programa de extensão do prazo de vida útil (Life Extension Program, em inglês, ou LEP).
O jornal Gazeta.ru diz que, apesar de os congressistas ainda não terem aprovado a alocação de fundos para o programa de produção desta arma, os especialistas têm certeza que a questão da sua produção já está decidida.
O teste da bomba B61-12 foi realizado a partir do avião F-15E Strike Eagle das Forças Armadas estadunidenses e “demostrou um desempenho eficaz em ambiente realista de voo guiado”, diz-se no comunicado.
As indicações iniciais revelaram que "todas as atividades programadas ocorreram com sucesso e que os dados da telemetria, rastreamento e vídeo foram devidamente recolhidos".
A bomba usada no teste incluía componentes não nucleares, não contendo urânio ou plutônio altamente enriquecido, o que corresponde às obrigações do tratado de testes nucleares, sublinhou a NNSA.
Embora a amostra de ensaio tivesse o kit de cauda guiado, a arma nuclear B61-12 não terá mais capacidades do que as antigas armas nucleares B61 e não é guiada por GPS.
A bomba B61-12 deve substituir os modelos precedentes B61, inclusive B61-3, B61-4, B61-7 e B61-10. O desenvolvimento da bomba B61-12 no quadro do programa de extensão do prazo de vida útil começou em fevereiro de 2012 como um programa conjunto da Administração Nacional de Segurança Nuclear e a Força Aérea dos Estados Unidos.

PORTAL G-1


Estudantes arrecadam equipamentos para ajudar brigadistas na Chapada

Campanha solidária tem pontos de coleta em Salvador e Feira de Santana. Brigadistas precisam de equipamentos como botas e roupas anti-chamas.

Do G1 Ba

Para ajudar os brigadistas que precisam de equipamentos para combater as chamas na Chapada Diamantina, grupos de estudantes organizam uma campanha de doação em Salvador e Feira de Santana. A região é atingida por incêndio há mais de uma semana e os brigadistas voluntários pedem ajuda para realizar o combate.
Uma das organizadoras da campanha, a estudante de Humanidades Rebeca Vicente, faz um apelo para a arrecadação de materiais devido à gravidade do dano ambiental causado pelo incêndio. “A gente está precisando que a população se mobilize. É para salvar a natureza que é nosso futuro”, pede.
A campanha recebe alimentos para os brigadistas, além de materiais para combater o fogo, como botas e macacão anti-chamas, abafador, facão, corda, pilha e lanterna de cabeça.
Segundo Rebeca, os postos de coleta na capital baiana são na Biblioteca Central e nas faculdades de Letras e Geologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), todas no campus de Ondina.
Em Feira de Santana, estudantes recebem doações na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e Faculdade Nobre (FAN). Ela informa que os interessados podem entrar em contato com os números (71) 98523-6532 e (75) 99193-5574.
Combate ao fogo
Na terça-feira (17), um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou à Chapada para ajudar no combate ao incêndio. A aeronave carregou 20 toneladas de material de apoio para chamas. A FAB atua ainda com 20 militares para colaborar com a ação.
O avião da Força Aérea é capaz de comportar até 12 mil litros de água. Ao todo, são sete aviões e dois helicópteros que atuam no combate ao incêndio na Chapada. O governador Rui Costa sobrevoou a região.
O combate à chamas tem sido feito principalmente com apoio de brigadistas voluntários da região. O presidente da Brigada de Resgate Ambiental de Lençóis (Bral), Augusto Galinares, afirmou ao G1 que falta de equipamentos para que os voluntários possam combater as chamas.
“Estamos precisando de botas, meias, luvas. Nós trabalhamos nas piores condições, sem roupas adequadas. Contamos com facão, com as mãos, os pés, abafador, e as bombas em que carregamos 20 litros de águas nas costas. Estamos exaustos, mas estamos indo de novo”, afirmou. Segundo ele, a brigada está disponível para receber doações de materiais para o combate às chamas.
Este é o segundo grande incêndio registrado no Parque Nacional em menos de três meses. Em setembro, o fogo demorou uma semana para ser controlado e destruiu uma área de cerca de nove mil campos de futebol. Agora a estimativa inicial é de que cerca de dois mil hectares de vegetação tenham sido afetados. 

Embraer prevê demanda de US$ 259 bi em jatos executivos em 10 anos

Fabricante de aviões projeta demanda de 9,1 mil aeronaves no período. Previsão aponta número de entregas maior que da última década.

A fabricante de aviões Embraer prevê uma demanda de 9,1 mil jatos executivos, avaliados em US$ 259 bilhões, nos próximos dez anos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (16) na Convenção e Encontro Anual da Associação Nacional de Aviação Executiva (National Business Aviation Association 2015), em Las Vegas, nos Estados Unidos.
A previsão aponta que o número de entregas deve superar as encomendas e valor da última década, ocasião em que foram vendidos cerca de 8.190 jatos por US$ 198 bilhões.
Segundo a empresa, a projeção é reflexo de uma alta potencial do mercado americano. Os aviões leves e de médio porte devem ter maior participação nas vendas, representando cerca de dois terços das entregas totais - o equivalente a demanda de 4.850 jatos e US$ 130 bilhões.
A Europa e a África devem responder por 2,1 mil encomendas em dez anos, representando US$ 64 bilhões.
Jatos executivos
Na modalidade jatos executivos, a Embraer, que está há dez anos no mercado, comercializa os jatos da linha Phenom, Legacy e Lineage. A empresa tem 930 aeronaves em operação em mais de 60 países.

PF investiga plano de voo de avião com drogas interceptado pela FAB

Polícia em Araçatuba (SP)investiga para quem droga seria entregue. Avião foi interceptado na noite de segunda-feira em Gabriel Monteiro (SP).

Do G1 Rio Preto E Araçatuba

A Polícia Federal em Araçatuba (SP) investiga o plano de voo do avião interceptado pela Força Aérea Brasileira (FAB), na noite de segunda-feira (16), em Gabriel Monteiro (SP), para saber para onde os aproximadamente 350 quilos de pasta base de cocaína que estavam na aeronave seriam levados. Dois homens foram presos: o piloto, de 46 anos, e um comerciante de 48, que estava no avião. Em depoimento nesta terça-feira (17) eles afirmaram que a droga seria entregue em uma cidade do interior paulista, mas não revelaram qual.
O avião começou a ser seguido na região nordeste do Mato Grosso do Sul e foi perseguido pelos aviões da FAB até Gabriel Monteiro (SP). Ainda de acordo com policiais, não foi confirmado se um dos suspeitos seria proprietário do avião. A polícia investiga agora, para quem os entorpecentes seriam entregues e em qual cidade do interior de São Paulo, a droga iria.
Entenda o caso
Um avião com aproximadamente 350 quilos de pasta base de cocaína foi flagrado pela Força Aérea Brasileira (FAB) no estado de Mato Grosso do Sul e interceptado na zona rural de Gabriel Monteiro, na região de Araçatuba, na noite de segunda-feira (16). O piloto da aeronave e um comerciante foram presos.
Segundo a FAB, a aeronave Sêneca EMB-810C, matrícula PT-WHM, foi interceptada no nordeste do Mato Grosso do Sul e acompanhada por caças até a cidade do noroeste do Estado, quando foi obrigada a pousar em uma fazenda, onde funciona uma oficina de aviões na zona rural.
Além de equipes da FAB, a Polícia Federal também participou da ação e chegou a atirar contra o avião – um procedimento normal que tem como objetivo alertar o piloto para cumprir a determinação de descida, segundo a Força Aérea.
De acordo com o delegado que investiga o caso, os dois não quiseram falar a origem da droga, avaliada pela polícia em R$ 7 milhões. O piloto ganharia R$ 50 mil pelo transporte e o comerciante, US$ 100 mil para entregar a droga. A dupla foi presa por tráfico internacional e encaminhada à cadeia de Penápolis (SP).

Incêndio na Chapada atinge 15 mil hectares e ameaça biodiversidade

Eugênio Spengler afirma que fogo coloca em risco fauna, flora e rios. Secretaria de Meio Ambiente acredita que incêndio é criminoso.

“As perdas são muito grandes. Talvez não se possa superar [danos]”. Assim o secretário de Meio Ambiente da Bahia (Sema), Eugênio Spengler, define os prejuízos que os incêndios espalhados pelo Parque Nacional da Chapada Diamantina provocam em todo o estado. Identificado pelas equipes de combate no dia 12 de novembro, o fogo já consumiu mais de 15 dos 152 mil hectares de vegetação entre os municípios de Andaraí, Ibicoara, Itaetê, Lençóis, Mucugê e Palmeiras, cerca de 10% do total. A destruição de orquídeas, a morte de animais e impacto sobre as nascentes são apontados como as principais consequências do incêndio.

Localizada no Centro da Bahia, a Chapada Diamantina é apontada pela Superintendência de Fomento ao Turismo (Bahiatursa) como coração do estado. Embora vital, Spengler detalha que a região está ferida. O Rio Paraguaçu, por exemplo, responsável por parte do abastecimento das regiões metropolitanas de Salvador e Feira de Santana, sofre com os impactos do fogo.

“A Chapada é uma caixa d´água, podemos chamar assim. Aqui nascem muito rios. Um deles é o Rio Paraguaçu, que abastece grande parte da região metropolitana de Salvador e da região metropolitana de Feira de Santana. Cerca de três milhões e 500 mil pessoas são abastecidas por ele [nessas localidades]”, explica.
Por conta dos incêndios, houve destruição de vegetação que fica na nascente do rio. “Vai demorar alguns anos para ser recuperada. Daqui a pouco vai chover, e isso [a falta de vegetação na nascente] compromete com erosão e assoreamento. A quantidade e a qualidade da água pode ser afetada”, estima.

Além do rio, o secretário de Meio Ambiente, Eugênio Spengler, afirma que os incêndios destroem exemplares da flora. Há grande preocupação com as orquídeas. Conforme a BahiaTursa, há 50 espécies da planta em toda a região. “Ainda não tem números, mas ainda temos mortes de cobras, de aves ainda com ninho, felinos, insetos. São muitas perdas”, resume.

No momento mais crítico do incêndio, que foi registrado na sexta-feira (13), Spengler revela que o fogo atingiu uma extensão de 15 quilômetros. No município de Ibicoara, onde cerca de 3,6 mil hectares foram destruídos pelo fogo, o incêndio já foi debelado. A Secretaria de Meio Ambiente ainda tem registro de combate ao fogo nas cidades de Palmeiras, Lençóis, Mucugê e Seabra (cidade não integra o Parque, mas fica no entorno).
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), entidade que gerencia o parque, os focos estão localizados no Morro do Pai Inácio (na divisa entre Lençóis e Palmeiras), Morro Branco (Vale do Capão, em Palmeiras), Guiné e Três Barras (Mucugê).
De acordo com o secretário Eugênio Spengler, há indícios de que o incêndio tenha origem criminal. “Esse incêndio começou numa localidade chamada Mucugezinho, às margens da BR-242. Pelas características, foi intencional. O combustível usado [por quem provocou] pouco importa. O período é seco e a umidade é baixa. Um fósforo aceso acende as labaredas”, define.

Procurado pelo G1, o secretário de Meio Ambiente da cidade de Lençóis, Andrés Iglesias, disse que ainda não há um diagnóstico oficial sobre os impactos dos incêndios na visitação. “Temos informações extra-oficiais de que há uma queda nas ocupações nestes leitos. Como temos um turismo de caminhadas, as pessoas ficam receosas”, explica. Apesar do fogo, ele conta que nenhuma área de visitação da cidade está fechada para o turismo e informa que região mais próxima de incêndio fica a oito quilômetros da sede do município.

Ney Paulo Pereira dos Santos, que é gerente do Hotel Cantos das Águas, afirma que nenhuma reserva do empreendimento foi cancelada. “Algumas pessoas ligam, procuram saber se o incêndio foi controlado. Mas, não tivemos cancelamento”, pondera.

Brasil está preparado para "excelente segurança" na Olimpíada, diz Cardozo

Ministro deu a declaração ao responder sobre o risco de terrorismo. Ele citou a Copa de 2014 como referência de boa segurança.

O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse neste quarta-feira (18), ao responder a uma pergunta sobre risco de terrorismo no Brasil, que o país está "plenamente preparado" para um excelente padrão de segurança” nas Olimpiadas do Rio no ano que vem.

Cardozo participou, em Brasília, da Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito. Após o evento, ele respondeu a perguntas de jornalistas.
O tema da segurança nas Olimpíadas ganhou ainda mais relevância após os atentados em Paris, na última sexta (13). Para Cardozo, apesar de o Brasil não ter histórico de atos de terrorismo, o país precisa estar preparado.

"Nós permanecemos na mesma atuação que tivemos. Nós tivemos contato com os órgãos de inteligência internacional e posso afirmar a vocês que o Brasil está plenamente preparado para um excelente padrão de segurança nessas olimpíadas", disse o ministro.

“O Brasil não tem muitos casos [de terrorismo], mas isso não afasta a importância de acompanhar toda a situação mundial e de tomarmos todas as medidas necessárias", continuou.
Cardozo citou como como exemplo de segurança em grandes eventos as ações do ano passado, durante a Copa do Mundo. Para ele, a segurança na Copa foi muito bem avaliada e o Brasil vai repetir o êxito nos jogos do Rio no ano que vem.

“Recordo que tivemos já para a Copa do Mundo todo um trabalho de interação com as polícias internacionais no desenvolvimento de uma matriz de responsabilidade no nosso país que agregou não só as forças do Ministério da Justiça, mas também do Ministério da Defesa, na perspectiva de termos um trabalho sempre na área de inteligência e na execução de medidas de segurança com relação a questão do terrorismo. Essa mesma matriz se repetirá agora nas Olimpíadas e nós permanecemos na mesma atuação", afirmou o ministro.

Segundo ele, as parcerias entre a Polícia Federal e órgãos de inteligência de outros países tem contribuído na formação dos agentes brasileiros. "Isso nos capacita em larga medida a enfrentar qualquer situação que por ventura ocorra com o Brasil", conclui Cardozo.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


SP vai usar drones contra a dengue


Preocupada com a possibilidade de uma nova epidemia de dengue no próximo verão, a Prefeitura de São Paulo vai usar drones para tentar rastrear possíveis focos do mosquito Aedes aegypti na cidade.

Segundo o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, a pasta já pediu autorização para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a utilização dos equipamentos e pretende iniciar o uso dos aparelhos no mês que vem. "A ideia é usar os drones em imóveis estratégicos, geralmente de baixa circulação de pessoas, que têm a entrada dificultada, como laboratórios, fábricas, e, a partir daí, programar ações de visitas nesses locais", disse o secretário na tarde de ontem, durante a apresentação do plano de ação da Prefeitura contra a dengue.

Com os drones, será possível monitorar imóveis que tenham recipientes com água parada e destampados, possíveis focos do mosquito. Serão usados drones da secretaria e de outros órgãos municipais, como os da Guarda Civil.

As áreas monitoradas pelos aparelhos serão definidas com base em visitas que estão sendo feitas nas casas de pessoas que tiveram dengue neste ano. Até ontem, 25 mil imóveis jáhaviam sido fiscalizados, nos quais foram encontrados 552 recipientes com larvas. A região com o maior índice larvário foi a zona norte da capital ~ neste ano, a região concentrou 32,6% dos 100 mil casos da capital.

Como informado pelo Estado no último dia 14, o plano de ação da Prefeitura inclui ainda a aplicação de larvicidas em milhares de imóveis, a entrada forçada em propriedades cujos donos se recusarem a abrir as portas para os agentes municipais, a realização detestes rápidos de diagnóstico e a instalação de dez tendas para atendimento a pessoas infectadas. Neste ano, a capital registrou 23 mortes por dengue.
JORNAL ESTADO DE MINAS


Chegada da lama faz Colatina suspender captação de água do Rio Doce

Prefeitura, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Exército instalaram pontos de distribuição de água na cidade. A lama deve chegar a Linhares, onde fica a foz do Rio Doce, no fim de semana

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A lama que toma conta do Rio Doce, decorrente do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, no dia 5 de novembro, chegou nesta quarta-feira a Colatina, no Espírito Santo, suspendendo a captação de água do rio. O município de 120 mil habitantes começou a adotar medidas alternativas para o abastecimento.
A prefeitura, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e o Exército instalaram pontos de distribuição de água na cidade. “Estamos com caixas sendo colocadas no município. Em vários bairros temos reservatórios que serão abastecidos com carros-pipa”, disse o prefeito de Colatina, Leonardo Deptulsk
Além do abastecimento por meio de caminhões-pipa, tanques de armazenamento e distribuição de água, a prefeitura faz a captação em lagoas da região, perfura poços artesianos e constrói adutoras para amenizar o problema. Mesmo com as ações, a expectativa é de que o abastecimento alternativo atinja somente 30% da necessidade da população. Não há previsão de quando a água voltará a ser captada do Rio Doce.
“Temos que poupar muita água. Ninguém sabe quando vai ser normalizado. Mas acredito que vai demorar muito para o rio ser recuperado. A gente também não tem certeza da qualidade de água”, disse a estudante Angélica Rodrigues.
Colatina é a segunda cidade capixaba com o abastecimento interrompido após a onda de lama que se formou com o rompimento da barragem em Mariana e contamina o Rio Doce. Em Baixo Guandu, a captação foi suspensa na manhã dessa segunda-feira. Segundo a prefeitura, o abastecimento de água na cidade foi normalizado depois que a companhia de abastecimento fez obras para a captação de água de outros rios.
Uma das cidades mais prejudicadas foi Governador Valadares. O município mineiro está em situação de calamidade pública há mais de 10 dias. Cerca de 280 mil pessoas ficaram sem acesso à água potável por uma semana. A população, pega de surpresa, fez filas para comprar água mineral.
“Aos poucos, o abastecimento começa a se normalizar. Mas ainda estamos economizando ao máximo e muita gente tem que recorrer às garrafas de água mineral distribuídas em vários pontos da cidade”, disse a moradora Danni Farias. A lama deve chegar a Linhares, onde fica a foz do Rio Doce, no fim de semana.

JORNAL DO SENADO


Código de Ciência e Tecnologia deve ser votado na próxima semana


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, pediu que o Senado agilize a votação do projeto que cria o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Ele foi recebido ontem
pelo presidente do Senado, Renan Calheiros.
O PLC 77/2015 cria regras para permitir que as instituições públicas no Brasil exerçam com maior eficiência o papel de principais geradoras de conhecimento científico. A ideia é facilitar a aproximação do setor público com o privado em busca da inovação.
O projeto que tramita nas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Ciência e Tecnologia (CCT) deve ser apreciado na próxima quarta-feira no Plenário do Senado.
Renan disse que os avanços tecnológicos são fundamentais para garantir competitividade aos produtos brasileiros e se comprometeu a acelerar a  votação do texto, que é um dos itens da Agenda Brasil, pauta de propostas para retomar o crescimento do país.
O projeto estabelece que o poder público apoiará a criação de ambientes promotores da inovação, como incubadoras de empresas, parques e polos tecnológicos, que terão as próprias regras para selecionar as empresas ingressantes.
Tanto os governos federal, estaduais e municipais quanto as instituições científicas e tecnológicas públicas e as agências de fomento poderão ceder o uso de imóveis para a instalação desses ambientes.
A proposta aumenta de 240 horas/ano para 416 horas/ano a quantidade de tempo remunerado dedicado a pesquisas por professores de instituições federais de ensino superior. E prevê que o pesquisador público docente sob regime de dedicação exclusiva poderá exercer atividades remuneradas de pesquisa na iniciativa privada.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Bomba em latinha derrubou avião russo, afirma Estado Islâmico


Diogo Bercito Enviado Especial A Bruxelas

A organização terrorista Estado Islâmico reivindicou mais uma vez nesta quarta-feira (18), por meio de sua revista oficial, o atentado ao avião russo que foi derrubado no deserto do Sinai no mês passado.
A publicação inclui a fotografia do explosivo supostamente utilizado no ataque.
A justificativa para o ataque aparece na introdução do número 12 da revista, chamada "Dabiq". O EI relaciona a queda do avião russo às intervenções da Rússia na Síria.
"Uma bomba foi contrabandeada para dentro do avião, levando à morte de 219 russos e outros cinco cruzados, apenas um mês depois da decisão inconsciente [de atacar essa organização terrorista]", segundo o texto.
A revista "Dabiq" circula desde o ano passado, quando o Estado Islâmico declarou seu califado em um território que inclui partes da Síria e do Iraque. A publicação, de produção sofisticada, tem edição em inglês —facilmente encontrada na internet.
O explosivo que aparece na terceira página da revista parece ter sido escondido em uma latinha de alumínio dourada de Schweppes Gold, como a de um refrigerante.
Não foi possível averiguar a veracidade da informação, nem a possibilidade de um explosivo escondido nesse tipo de recipiente realmente derrubar uma aeronave.
PUBLICAÇÃO
O Estado Islâmico frequentemente utiliza a revista "Dabiq" para publicar informações sobre suas ações terroristas. Foi ali, por exemplo, que essa organização justificou teologicamente a decisão de queimar vivo um piloto jordaniano, em janeiro.
A revista tem uma diagramação profissional, ao contrário do que era feito na "Inspire", a publicação da Al Qaeda. O conteúdo é redigido a partir de uma série de conceitos específicos do islã radical, e dialoga com um público que está familiarizado com essa terminologia.
Costuma haver, nas páginas de "Dabiq", uma série de justificações religiosas para as ações do Estado Islâmico, cuidadosamente costuradas com tradições centenares do islã. Há, além disso, páginas com notícias sobre os seus inimigos.
A edição número 12 inclui, ainda, uma entrevista com um radical na Somália chamado Abu Muharib, que critica as forças dos "cruzados" na região. Os termos relacionados às batalhas medievais entre cristãos e muçulmanos são recorrentes na revista.

Governo vai estudar novo aeroporto em São Paulo, diz secretário do PAC


Da Reuters

O secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz, disse em evento da CCR nesta quarta-feira (18) que o governo federal voltará a estudar o tema da construção de um novo aeroporto na região metropolitana de São Paulo.
Em outubro, a CCR anunciou que assumiu os direitos de um contrato de opção de compra de um terreno para o aeroporto. O projeto batizado de Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo), em Caieiras, fica a cerca de 30 quilômetros da capital paulista e depende de aval regulatório do governo federal.
"A gente sabe que é um investimento importante para o Estado, é um momento em que estamos procurando novos investimentos", disse Muniz.
No entanto, ele afirmou ainda não ter uma posição mais definida sobre o tema, acrescentando apenas que se trata de um investimento que está "no radar" e "é importante que seja viabilizado".
Estudos preliminares encomendados pela CCR indicam que o novo aeroporto pode ter capacidade para tráfego de 50 milhões a 60 milhões de passageiros por ano, incluindo voos domésticos e internacionais, disse à Reuters em outubro o diretor de novos negócios da CCR, Leonardo Vianna, estimando os investimentos no projeto como sendo da ordem de R$ 7 bilhões a R$ 8 bilhões.
O novo aeroporto vai disputar mercado com Guarulhos, atualmente administrado por um consórcio que tem entre os principais sócios a Invepar, que por sua vez tem o grupo OAS entre os principais investidores. O terminal em Caieiras também vai disputar mercado com o aeroporto Viracopos, em Campinas, administrado por companhia que tem entre os maiores acionistas os grupos Triunfo e UTC Participações.
Em apresentação a investidores divulgada mais cedo, a CCR afirma que Viracopos é "muito distante", a cerca de 100 quilômetros da capital e que o terminal em Guarulhos estará saturado em cerca de 5 anos. Segundo a CCR, o deslocamento da capital para o Nasp leva, em média, 31 minutos a menos do que a ida até Guarulhos, no caso de 80 por cento da população com renda acima de cinco salários mínimos.
A CCR afirmou ainda na apresentação que o projeto do Nasp prevê construção de 17 mil vagas para veículos, duas pistas paralelas com capacidade para 62 movimentos por hora.

Coluna Painel


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O Planejamento pediu que os demais ministérios elaborem uma lista com todos os pagamentos que seriam atrasados caso o governo seja obrigado a cortar mais de R$ 100 bilhões para cobrir, de uma vez, o rombo fiscal deste ano.

Rússia já considera o uso de tropas terrestres em território da Síria


Igor Gielow

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Com ou sem cooperação com o Ocidente, a Rússia decidiu ampliar sua intervenção na Síria e já considera o uso de tropas terrestres.
O objetivo informal é tornar a situação estável do ponto de vista militar o suficiente até março, para então tentar iniciar a transição para a saída do ditador Bashar alAssad, aliado de Moscou.
A Folha apurou o cenário com interlocutores do Ministério da Defesa russo. Março surge como meta porque, a partir daí, o clima na Síria torna-se progressivamente inóspito para operações militares, mas ninguém irá comprometer-se com datas precisas. Desde que resolveu instalar-se na região de Latakia e atacar alvos em apoio ao Exército de Assad, esta é a semana mais importante para a campanha russa, a maior operação do país no exterior desde a invasão soviética do Afeganistão (1979-89).

Atacada pelo Estado Islâmico na sexta (13), a França pediu cooperação de Rússia e EUA contra a facção terrorista, que domina parte da Síria. A medida caiu como luva para a estratégia do presidente russo, Vladimir Putin, e pôs os EUA em xeque. A gestão Barack Obama denunciava a ação russa como desestabilizadora, até por ser focada em todos os inimigos de Assad –a quem Washington quer ver deposto, dando ajuda a rebeldes atacados por Moscou.
Já Putin, no mesmo dia em que admitiu, após inicialmente descartar, que o EI matou 224 pessoas ao explodir um Airbus russo em outubro, acenou ao colega francês François Hollande com "coordenação de ataques". Segundo a reportagem apurou, por ora isso se resume à troca de informações por comandos sobre quem ataca qual alvo. Isso pode até mudar, mas é uma hipótese.

No dia seguinte ao anúncio, a terça (17), o Kremlin ordenou seu maior ataque aéreo na história recente. Desta vez, os alvos são majoritariamente do EI, pelos relatos disponíveis e avalizados pela França, que usou caças.  Já a Rússia fez uma exibição de força para impressionar o Ocidente.
Usou caças bombardeiros baseados em Latakia e colocou pela primeira vez em serviço ao  mesmo tempo 23 bombardeiros estratégicos de longo alcance, que lançaram 34 mísseis de cruzeiro, inclusive o modelo furtivo ao radar Kh101, em sua primeira missão.
Segundo o editor da publicação moscovita "Exportações de Armas", Andei Frolov, o Kh101 "é o que há de melhor no arsenal russo do tipo". "É difícil avaliar sua eficácia, em especial sobre um alvo como o EI. É antes de tudo propaganda", diz. Participaram duas estrelas da antiga aviação soviética, criados para uma guerra nuclear com os EUA: os bombardeiros Tupolev Tu160 e Tu95, estreantes em combate.
Outro modelo usado a partir de uma base no sul da Rússia, o Tu22, já servira no Afeganistão, na Tchetchênia e na Geórgia. A Defesa russa já anunciou um reforço em Latakia, elevando talvez para 90 aeronaves a força residente.
GRUPO DE ASSAD
O rumor do uso de tropas intensificou-se, apesar das negativas do Kremlin, devido ao baixo desempenho do Exército de Assad, que estava em colapso antes do início da intervenção russa.

Além das tropas sírias, os russos apoiam do ar o Hizbullah libanês e forças clandestinas do Irã, todos do ramo xiita do islã, ao qual é afiliada a seita alauita de Assad que domina o governo e o oficialato em Damasco.

Em um mês e meio de campanha, a situação foi estabilizada, e houve vitórias importantes contra facções rivais de Assad. O EI, até aqui, pouco havia sido atingido. A avaliação no Kremlin é que talvez seja preciso entrar em solo para transformar a estabilidade em posição de força, para permitir colocar em ação um plano em que o grupo de Assad permaneça no jogo mesmo sem o ditador.
Para a Rússia, isso visa o objetivo estratégico de firmar-se no Oriente Médio como potência e negociar em melhores condições o fim das sanções ocidentais devido à intervenção na Ucrânia. Há cerca de 4.000 militares do país envolvidos na Síria, incluindo forças no Mediterrâneo e no mar Cáspio.
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MINISTÉRIO DA DEFESA


Sistema integrado de informações irá ajudar nos jogos olímpicos de 2016


ImagemCom o objetivo de planejar as atividades voltadas para a segurança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, integrantes do Sistema Nacional de Mobilização (SINAMOB) reuniram-se, nesta terça-feira (17), para apresentar uma ferramenta operacional do Sistema de Informações Gerenciais de Logística e Mobilização de Defesa (SIGLMD).
Esta ferramenta irá proporcionar que o Ministério da Defesa, atuando de modo ordenado com nove ministérios, possa reunir informações em um sistema integrado. As informações compiladas deverão ser utilizadas para tomada de decisão em diversas situações, como calamidades, desastres naturais, atentado terrorista e possíveis contaminações por agentes químicos. No caso dos jogos de 2016, elas irão ajudar a garantir a segurança e a integridade dos atletas, comissões técnicas, turistas, jornalistas e chefes de Estado no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, São Paulo e Manaus, locais em que vão acontecer os eventos olímpicos.
A Mobilização Militar é parte integrante do Sistema Nacional de Mobilização (SINAMOB) prevista na Lei n° 11.631, de 27 de dezembro de 2007, que reúne um conjunto de atividades planejadas, orientadas e empreendidas pelo Estado visando ao aumento rápido de recursos humanos e materiais disponíveis para a Defesa.
De acordo com o Chefe de Logística, Tenente-Brigadeiro-do-Ar, Antonio Carlos Moretti Bermudez, os riscos são mínimos, mas podem acontecer. “Muito mais que os riscos, são aqueles que não planejamos, como os imprevistos. Por este motivo, iremos precisar ainda mais que os elos envolvidos estejam preparados para reunir informações e atender de forma eficaz”, afirmou.
Para o Subchefe de Coordenação de Logística e Mobilização, Brigadeiro-do-Ar Alcides Teixeira Barbacovi, é fundamental que se deixe um legado. “O objetivo é deixarmos uma ferramenta que seja usada em qualquer sistema e em qualquer situação de emergência que o país sofra. O nosso objetivo agora são os jogos olímpicos, mas o legado é que qualquer problema que tenhamos, o centro de coordenação logística fique como um local onde encontremos as respostas para mitigá-los”, defendeu o brigadeiro Babacovi.
Sistema de Informações Gerenciais de Logística e Mobilização de Defesa (SIGLMD)
O SIGLMD, desenvolvido pelo Centro de Análise e Sistemas Navais (CASNAV) da Marinha do Brasil, já foi utilizado nas duas últimas Operações Ágata 10 e 9, ambas em 2015. O sistema agregador de informações foi instalado em novembro do ano passado. Para os eventos de 2016, a ideia é criar uma conexão entre o sistema militar com os sistemas dos demais ministérios, com atualização de informações imediata e de uso conjunto. O objetivo é capacitar o país a realizar ações estratégicas no campo da defesa nacional.
O sistema aprofunda as relações de conhecimento que podem ser usadas na defesa do país, Operações de Garantia da Lei da Ordem (GLO) e em grandes eventos. Ele contará com informações dos ministérios da Fazenda; da Ciência, Tecnologia e Inovação; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; das Comunicações; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; das Minas e Energia; do Trabalho e Previdência Social; da Saúde; dos Transportes e do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Também participaram da reunião, o vice-chefe de Logística, General de Divisão José Orlando Ribeiro Cardoso; o Subchefe de Mobilização, General de Divisão Antonio Maxwell de Oliveira Eufrásio, representantes das Forças Armadas e dos ministérios envolvidos.

Rebelo visita empresa de alta tecnologia na área da defesa


Fernanda Melazo

Em viagem ao município de São Carlos (SP), nesta quarta-feira (18/11), o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, disse que a cidade paulista constitui-se em um importante polo de indústrias de alta tecnologia. Rebelo visitou a sede da empresa Opto Eletrônica, homologada como Empresa Estratégica de Defesa (EED) e referência em inovação de tecnologias de uso dual (militar e civil, notadamente na área da saúde).
"A Opto é uma das poucas empresas do Brasil de alta tecnologia que se desenvolve com competência dual", afirmou Rebelo. A empresa atua nas áreas aeroespacial e de defesa, médica e de lentes e filmes finos. É a única empresa nacional dotada de capacitação tecnológica Optrônica para projetos de espaço e defesa.
Acompanhado do prefeito de São Carlos, Paulo Altomani, o ministro conheceu as instalações da empresa. Em seguida, visitou a prefeitura, onde concedeu entrevista à imprensa. Rebelo afirmou que tem como missão valorizar a vocação de São Carlos para a indústria de alta tecnologia.
"O Brasil não terá condição de se manter entre as dez maiores economias do mundo sem um polo dinâmico de alta tecnologia", disse, acrescentando que a indústria de alta tecnologia gera empregos também de alta tecnologia, tributos, crescimento econômico. "Vamos valorizar a vocação de São Carlos para a indústria de alta tecnologia na área de defesa e em outras áreas. Essa indústria é importante para a cidade, o Estado e o País", disse.
O ministro estava acompanhado do diretor de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, brigadeiro José Augusto Crepaldi.

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Prefeitura estuda parceria com o Exército para utilizar sistemas de informações


Flávia Lima

A prefeitura da Capital está firmando pacto com o Exército a adesão ao SISNACC (Sistema Nacional de Comunicações Críticas). A parceria irá garantir a administração municipal, o acesso às informações do Sistema de Radiocomunicação Digital Troncalizado e do Sistema de Monitoramento de Fronteiras. Os sistemas já foram utilizados, com sucesso, durante a Copa do Mundo no país, auxiliando as polícias.
Hoje, 20 cidades brasileiras são cobertas pelo sistema de rádio e vários órgãos federais e estaduais têm demonstrado interesse em estabelecer parcerias para que seja possível o compartilhamento das informações.
Entre os órgãos que já aderiram aos sistemas estão a Receita Federal, Força Aérea Brasileira, Departamento Penitenciário Nacional, Força Nacional de Segurança, Polícia Civil do Distrito Federal e secretarias de Segurança Pública do Piauí e Paraná, além da PM de Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Caso as negociações avancem, Campo Grande será a primeira cidade do país a ter uma Guarda Civil Municipal utilizando um sistema de alta tecnologia de telecomunicações totalmente digital, a exemplo de países como Inglaterra e Estados Unidos.
Nesta primeira fase o Exército fez a cedência de toda a sua infraestrutura de rede, cedendo também diversos aparelhos comunicadores transceptores digitais com tecnologia GPS para que a Guarda Civil possa fazer uso, testando seu alcance e durabilidade. Como possui um protocolo digital e criptografado, o sistema impede totalmente que a rede possa ser invadida e seus dados copiados.

AGÊNCIA SENADO


Comissão debate contratação de companhias aéreas pelo governo


Da Redação

Em audiência pública nesta quarta-feira (18), a Comissão Regional de Desenvolvimento e Turismo (CDR) debateu as novas diretrizes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para a contratação direta de companhias aéreas sem intermediação das agências de viagem. Adotada em 2014 pelo ministério, a medida é analisada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por meio da Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas (Selog), que fiscaliza as contratações públicas.
O senador Hélio José (PSD-DF) cobrou transparência na contratação desse tipo de serviço. Ele sugeriu o debate na comissão após ter sido procurado pela Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav).
— Nosso grande objetivo é tentar uma situação que não gere tanto desemprego e que garanta a transparência e preços realmente vantajosos à administração pública federal. Um meio termo para propiciar que o setor volte a ser competitivo — afirmou.
A contratação de passagens aéreas, como afirmou o titular da Selog, Frederico Julio Goepfert Junior, é peculiar e sempre exigiu um controle diferenciado. A diretora de Compras e Contratações do MPOG, Virgínia Bracarense afirmou que havia necessidade de maior controle sobre as atividades de pesquisa e emissão de bilhetes, com opções mais baratas.
Já o vice-presidente da Abav do Distrito Federal, Hugney Velozo, reclamou que as classes não foram ouvidas pelo ministério, que também não levou em conta as irregularidades apontadas. Ele argumenta que a medida descumpre a Lei das Licitações e permite a formação de cartel.
O advogado do Sindicado das Empresas de Turismo do DF, Jonas Lima, também participou do debate e apontou que mais fatores devem ser levados em conta além da comparação de bilhetes no mesmo voo.

PORTAL UOL


Embraer anuncia certificação de avião agrícola pela Anac


ImagemA Embraer anunciou nesta quarta-feira (18) que o avião agrícola Ipanema 203 recebeu certificação de tipo da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Segundo a fabricante, a nova aeronave já poderá ser entregue aos clientes para operar nas lavouras.
A sexta versão da aeronave Ipanema possui dois metros a mais de envergadura de asa em relação ao modelo anterior, o Ipanema 202, lançado em 2005.
A primeira entrega da aeronave, voltada para a pulverização de lavouras, está prevista para acontecer ainda neste ano.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Dispensa de visto na Olimpíada não terá “efeitos nocivos", diz Cardozo


Leticia Casado

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o esquema de segurança na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, vai repetir o elaborado para a Copa do Mundo de 2014. Por diversas vezes, ele afirmou que o país está preparado para combater eventuais planos de ações terroristas e que o governo monitora as fronteiras para impedir a entrada de armamento pesado no território nacional.
Cardozo disse ainda que a política de dispensar visto para visitar o Brasil durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 no Rio não terá “efeitos nocivos”, pois a dispensa será analisada em parceria com órgãos de inteligência dos outros países O projeto de lei que estabelece a isenção já passou pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, e agora espera a sanção da presidente Dilma Rousseff.
Questionado sobre o crescimento do Estado Islâmico, Cardozo respondeu que “o Brasil tem adidos da Polícia Federal em vários locais do mundo e relação intensa de análise e troca de informações em larga medida para eventualmente enfrentar situações que ocorram”.
“No Brasil, nunca ocorreu [atentado], o que não quer dizer que não tenhamos que ficar atentos e não tenhamos ações nesse sentido.”
Durante entrevista a jornalistas, Cardozo disse que o Brasil é seguro e não precisa mudar o plano antiterror. “O Brasil está plenamente preparado para dar um excelente padrão de segurança durante a Olimpíada.”
Ele afirmou que o governo brasileiro mantém contato com órgãos de inteligência internacional. “Na Copa do Mundo, tivemos todo um trabalho de integração de polícia e o desenvolvimento de uma matriz de responsabilidade que agreg ou não só as forças do ministério da Justiça mas também ministério da Defesa e Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em trabalho de inteligência.”
Sobre o controle de fronteiras, por onde entram armas de grosso calibre no país, Cardozo disse que é um “desafio”, mas que existe um monitoramento: “O Brasil tem um desafio, temos mais de 16 mil km de fronteiras terrestres e 8 mil marítimas, o que nos coloca desafio, mas tudo isso está sendo objeto de ações permanentes de acompanhamento.”
Ele disse que não pode comentar questões de inteligência. “Posso afirmar mas não posso entrar em detalhes, questões de inteligência não posso divulgar mas tudo isso está sendo objeto de acompanhamento rigoroso das autoridades”, afirmou o ministro. “Os olhos dos órgãos de segurança do Brasil estão atentos para tudo, para eventuais situações terroristas, para os chamados lobos solitários. Já estávamos atentos para isso.”

Argentina fecha acordo nuclear de US$ 15 bi com a China


Marli Olmo

A presidente Cristina Kirchner encerrará a gestão com um financiamento chinês bilionário. A menos de um mês de encerrar o mandato, o governo argentino assinou acordos para investimento de US$ 14,5 bilhões para construir duas usinas nucleares no país. Desse total, a China financiará 85% com prazo de pagamento de 18 anos.
O governo argentino aproveitou a reunião de cúpula do G-20 na Turquia para firmar os acordos que começaram a ser negociados em meados do ano passado, durante viagem do presidente Xi Jinping a Buenos Aires.
Nos últimos meses, os entendimentos com o governo chinês foram questionados por analistas, pela oposição e por ambientalistas em razão da falta de detalhes da negociação. Mas, como resultado da força da bancada de deputados kircheneristas, os acordos foram aprovados pelo Congresso em fevereiro.
O pacote negociado com os chineses também prevê a instalação de uma estação espacial em Neuquén, ao sul do país. A oposição reclamava a necessidade de pelo menos proibir o uso da estação espacial para fins militares.
O acordo firmado esta semana na Turquia prevê que a usina que receberá a maior parte dos recursos (US$8,5 bilhões), utilizará urânio enriquecido, uma tecnologia não disponível na Argentina, segundo analistas. A segunda usina absorverá US$ 6 bilhões.
Entre empresários, a maior preocupação é que os acordos contenham causas que obriguem a Argentina a contratar empresas e até mão de obra da China. O governo não confirma esses detalhes. O Ministério da Economia destaca que as obras vão "garantir ao país o abastecimento energético no futuro".
"O maior problema dessas negociações é não apresentar nenhuma clareza do que foi efetivamente acertado e nos parece muito estranho a pressa em assinar os papéis quando faltam poucos dias para a entrada de um novo governo", destaca Emilio Apud, analista para a área de energia da Libertad & Progreso.
O acordo foi assinado pelos três ministros que representaram Cristina no  encontro do G-20 - Axel Kicillof, da Economia, Julio de Vido, doPlanejamento, e o chanceler Hector Timerman.
Cristina deixa para o sucessor um país amarrado com os chineses. Além das obras na área de energia, estão também previstos contratos com estatais chinesas da área ferroviária. Essa negociação envolve financiamentos em torno de US$ 4 bilhões. Desse total, US$ 2,4 bilhões já foram acertados por meio de uma carta de intenções assinada pelo governo argentino e a China Machenery Engineering Corporation para investimento em transporte de carga.
Outra amarra está nas reservas do Banco Central argentino. Segundo cálculos de economistas, dos pouco mais de US$ 26 bilhões que sobrarão nas reservas em moeda estrangeira quando o sucessor de Cristina assumir o cargo, em 10 de dezembro, metade é formada por yuan. Trata-se da soma de vários "swaps" (trocas de moeda) que o governo fechou com os chineses.
O "swap" foi a forma encontrada pelo governo para tentar aliviar a perda de reservas, que têm servido também para financiar o gasto público.

Grupo Thales vai fabricar dois radares no Brasil


Virgínia Silveira

A Thales vai produzir no Brasil dois radares primários de banda L, para controle do espaço aéreo, que estão sendo fornecidos dentro de um contrato histórico com o governo da Bolívia, avaliado em € 185 milhões. A empresa vai implantar o sistema completo e integrado de controle de tráfego aéreo na Bolívia por meio de radares, o que ainda não existia, informou o vicepresidente da Thales na América Latina, Ruben Lazo.
Os radares, com alcance operacional de aproximadamente 220 milhas náuticas de raio (401 km), permitirão à Bolívia fazer o monitoramento de todos os voos naquele país, além de poder detectar aeronaves ilícitas e controlar melhor o tráfico de drogas e o contrabando. O contrato prevê um total de 13 radares. A partir de dezembro, segundo Lazo, a Thales começa a implementar a segunda fase de transferência de tecnologia para o Brasil, para um radar secundário, envolvendo tecnologia mais avançada de controle de tráfego aéreo, a ser exportada daqui.
Em 20 de janeiro, a empresa inaugura um centro de acústica, dedicado à transferência de tecnologia de sonares, para o programa de submarinos da Marinha. O centro, que terá investimento de R$ 15 milhões, está sendo instalado na fábrica da Omnisys, braço industrial do grupo francês no Brasil, localizada em São Bernardo do Campo (SP).
Apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor de defesa no Brasil, com cortes de verbas, o vicepresidente da Thales afirma que o grupo francês mantém os planos de expansão para o país e segue adiante com a missão de dobrar o tamanho da empresa na América Latina nos próximos cinco anos.
Com 50 anos de operação na região, a Thales tem 650 funcionários na região. "Trabalhamos com mais de 30 países da região e somente este ano conquistamos projetos em 14 deles", disse o vicepresidente. A empresa está reforçando sua base na América Latina, sediada em São Paulo, e já iniciou um processo de busca e capacitação de novos talentos para desenvolver seus negócios na região.
"Acabamos de assinar com a Embraer o contrato comercial de fornecimento do sistema inercial do jato militar KC390", comentou. Na América Latina, segundo Lazo, a Thales Brasil comemora a assinatura de novos contratos com o México, El Salvador, Honduras, Nicaragua e Costa Rica.
Outro contrato relevante no Brasil é o do satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas (SGDC), que está sendo produzido para o governo brasileiro. O fornecimento do satélite, dos sistemas de apoio terrestre e o seu lançamento estão avaliados em R$ 2,2 bilhões.

Este ano, segundo o executivo, a empresa exportou do Brasil dois radares de banda L para a Bulgária, 4 para a China, um para Omã e outro para a Jamaica. A filial também fez a modernização de 18 radares de trajetografia instalados em território francês.
Em 2014, a Thales renovou o contrato para a manutenção dos radares de controle de tráfego aéreo instalados no país, para apoiar os grandes eventos esportivos Copa do Mundo e Olimpíadas. "Até o momento foram feitas 466 manutenções e reparos e a expectativa é de que até o final do contrato, em 2016, sejam realizadas um total de 600 manutenções", explicou.

No período da Copa do Mundo, segundo o executivo, 116 radares fornecidos pela empresa estavam instalados e em funcionamento em todo o território brasileiro. A empresa também fechou contrato com a Cidade do México para a renovação do projeto Cidade Segura (dobrou o número de câmeras usadas no controle da criminalidade) e de fornecimento de radares de controle de vigilância costeira para a Jamaica.
Ele destaca ainda o contrato de fornecimento do sistema de serviços e radares para a América Central, via Cocesna (Corporação Centroamericana de Serviços de Navegação Aérea), da qual fazem parte Bolívia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica.
A expansão na América Latina está centrada em quatro pontos: melhoria da cobertura geográfica (novos escritórios no Panamá, Bolívia e Equador); nova reorganização das operações com a criação de subregiões; novos produtos e acesso ao mercado via parcerias. Uma delas, com a Avibras.

STF determina corte de vantagens e limita salários de servidores


Adriana Aguiar E Maíra Magro

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem que as verbas pessoais recebidas pelos servidores públicos não podem ultrapassar, com o salário, o teto constitucional de R$ 33,7 mil, equivalente ao vencimento dos ministros do STF. As verbas pessoais incluem adicionais por tempo de serviço, quinquênios, sexta parte, prêmio de produtividade e gratificações.

O STF estima que há atualmente nos tribunais cerca de 2,6 mil casos de servidores que recebem verbas pessoais além do teto. Como a decisão foi tomada pelo mecanismo da repercussão geral, valerá para todos os casos semelhantes levados à Justiça. Os ministros concluíram que esses benefícios compõem o valor do salário e por isso não podem ir além do teto. A decisão se aplica inclusive às verbas pessoais incorporadas aos salários antes da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, que fixou o teto remuneratório dos servidores públicos. Ficou de fora do julgamento, porém, o pagamento das chamadas verbas indenizatórias como auxíliomoradia e diárias, por exemplo, que funcionam como restituição de despesas.
Os ministros fizeram a ressalva, porém, de que valores já recebidos não devem ser devolvidos com base no princípio da boafé.

O teto foi estipulado em 2003 pela Emenda Constitucional nº 41. O dispositivo diz que a remuneração, o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos não poderão exceder o valor mensal previstos  para os ministros do Supremo Tribunal Federal. Para os municípios, o limite é o subsídio do prefeito, e para os Estados e Distrito Federal corresponde ao subsídio mensal do governador, incluindo as vantagens pessoais.

O recurso analisado é do Estado de São Paulo contra decisão do Tribunal de Justiça (TJSP) que havia mantido a remuneração, com vantagens pessoais inclusas, de um servidor aposentado. A Corte havia reconhecido o direito adquirido do aposentado porque as vantagens concedidas eram anteriores à emenda de 2003.

A relatora, ministra Rosa Weber, afirmou que o Pleno já analisou situação semelhante em outubro de 2014, em caráter de repercussão geral. Na ocasião, a maioria dos ministros entendeu que a incidência do teto remuneratório é imediata e sem ressalvas. Na época, a discussão, que teve como relator o ministro Teori Zavascki, era se o funcionário público poderia continuar a receber o valor nominal das verbas sem o limite remuneratório previsto na Emenda nº 41.

Para a ministra, o julgamento do ano passado superou a jurisprudência anterior que autorizava o recebimento das vantagens pessoais sem limitações.

Durante o debate, foram feitas duras críticas ao pagamento de "penduricalhos" ao funcionalismo público. O ministro Teori Zavascki defendeu que a discussão também deveria incluir as verbas indenizatórias. "No Brasil, precisamos colocar um ponto final nessa questão do teto. Estamos saindo por subterfúgios para fugir do estabelecimento de teto remuneratório. Não chamamos mais de verba pessoal, mas de verbas indenizatórias. Está na hora da sociedade brasileira respeitar a Constituição", disse.

O ministro Gilmar Mendes também defendeu um debate mais amplo. Ele mencionou que, atualmente, praticamente todos os juízes recebem auxílio moradia e em alguns casos, como em Goiás, inclusive de forma retroativa.

"Veja a que ponto nós chegamos", criticou. Ele apontou que o Judiciário está sempre pedindo para receber essas verbas, para equiparar seus vencimentos ao dos integrantes do Ministério Público. E criticou os procuradores por terem defendido, recentemente, o direito de tomar voos em classe executiva. "Veja o delírio. O país imerso numa crise, discutindo se paga ou não Bolsa Família, e a gente discute se procurador tem direito ou não a andar de primeira classe. Veja que nós perdemos o paradigma. As nações ricas não têm esse paradigma. Perdemos os referenciais e precisamos sofrer um choque. Vamos acionar o desconfiômetro, vamos olhar a legislação. Estamos obviamente dando mau exemplo", afirmou Mendes
A ministra Cármen Lúcia ressaltou que ainda existem magistrados que ganham mais do que isso. "Com as verbas indenizatórias se paga o que não deve", disse.

O ministro Marco Aurélio foi o único que votou em sentido contrário ao tema gratificações. Para o magistrado, o Supremo sempre apontou que no teto dos vencimentos não estariam incluídas as vantagens pessoais. "Inúmeros pensionistas acreditaram no Supremo. Mas o Supremo agora assenta que ele cansou de proclamar que o limite não prevalece. Os que tiveram vantagens receberão até aqui e não receberão mais."

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL RONDONIAOVIVO.COM


ESPECIAL - O chupa-cabras e o serviço secreto brasileiro

Um jovem observa a multidão de fiéis. São milhares de pessoas em procissão sob o forte sol da Amazônia. Ao fundo está a Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré em Belém do Pará, onde acontece a tradicional festa do Círio de Nazaré. Uma banca de Tacacá serve como ponto de encontro com uma bonita garota. Não são namorados, muito menos se conhecem. Ela é um ‘contato’ que vai ajuda-lo na sua missão de investigar aparição de supostos óvnis e chupa-cabras na ilha de Marajó. Corre o ano de 2006 e o jovem rapaz é um colaborador da Abin – Agência Brasileira de Inteligência, recrutado na sua escola em Brasília.
Este é o mote para uma revista em quadrinhos, publicada em novembro de 2006. O personagem principal tem o codinome AJA – Agente jovem da Abin, um estudante secundarista da capital federal.
O HQ faz parte de um antigo projeto da agência, o Programa ‘Escola Conhecendo a Abin’, cujo publicação piloto foi iniciada em 2005. O foco era mostrar como trabalha o serviço secreto brasileiro, “visando conscientizar e a valorizar a Atividade de Inteligência junto aos jovens que poderão ser futuros profissionais de Inteligência”.
Foram impressas três edições em gráfica própria, com tiragem de 400 exemplares cada, distribuídos em seis escolas de Brasília. O publico alvo eram crianças entre 10 e 15 anos, além dos filhos de servidores do órgão.
Compõe o acervo digital no site da agencia, três enredos de ficção em forma de revista de quadrinhos, "O agente jovem da ABIN contra os piratas do Amazonas” de 2005, "O agente jovem da ABIN contra os chupa-cabras na ilha de Marajó” em 2006 e "O agente jovem da ABIN na corrida em defesa do PAN RIO 2007".
Pois bem, voltando ao HQ do “Chupa-Cabras” no Pará.
A dupla de estudantes recrutados vai de barco para um hotel fazenda na selva. No restaurante, o rapaz enviado de Brasília percebe a presença de um ‘oriental’. Fotografa o estrangeiro com uma caneta espiã. Na sequencia vão até a recepção do hotel, inventam uma mentirinha sobre uma pesquisa escolar e conseguem saber quem são os ‘gringos’. Ao final, descobre-se que na verdade trata-se de uma tríade chinesa que tem atividades criminosas em todo o mundo e realiza tráfico de cocaína em grande escala. E sim, e os Chupa-Cabras? Os ‘seres de outro planeta’ eram um disfarce da organização criminosa para afastar intrusos enquanto escondiam a droga em urnas mortuárias indígenas.
OPERAÇÃO PRATO
O roteiro da historia em quadrinhos da Abin lembra a operação Prato realizada entre os meses de outubro e dezembro de 1977, também no estado do Pará. Documentos oficiais guardados no Arquivo Nacional em Brasília e documentos extraoficiais vazados e divulgados pela mídia são os principais registros da operação que investigou o aparecimento e movimentação de OVNIs, nos municípios de Vigia, Colares e Santo Antônio do Tauá.
A população também relatava estranhos fenômenos associados aos supostos OVNIs, chamados pela população de "chupa-chupas". Os ribeirinhos teriam sofrido ataques com raios de luz, causando queimaduras, perfurações na pele e mortes. Na época as investigações dos fenômenos foram realizadas pelos extintos Serviço Nacional de Informações – SNI e o Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica.
AJA
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Abin em Brasilia e eniviou algumas perguntas sobre a revista em quadrinhos. Foi confirmado por telefone o recebimento dos questionamentos, mas posteriormente não atenderam mais as ligações, muito menos responderam o e-mail.

Jornal da Chapada (BA)


Aeronaves da FAB reforçam combate a incêndio na Chapada Diamantina

O reforço dos aviões da FAB foi anunciado no último domingo pelo governador Rui Costa
Uma aeronave Hércules C-130 e um helicóptero Super Puma da Força Aérea Brasileira (FAB) começaram a atuar no combate aos incêndios florestais na Chapada Diamantina, nesta quarta-feira (18). Segundo a Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) são 11 aeronaves – sete aviões e quatro helicópteros – a serviço do programa Bahia Sem Fogo, sendo utilizados para lançamento de rajadas de água sobre a área atingida, transporte dos bombeiros e brigadistas às áreas de difícil acesso, além de monitoramento aéreo para subsidiar os rumos do combate.
O reforço dos aviões da FAB foi anunciado no último domingo (15) pelo governador Rui Costa. A aeronave é equipada com cinco tanques de água e dois tubos que se projetam pela porta traseira, com capacidade de levar até 12 mil litros de água e processo de recarga considerada rápida, cerca de doze minutos. O secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, que se encontra na Chapada coordenando os trabalhos do Bahia Sem Fogo, ressaltou a dedicação integral da equipe no combate os incêndios. “O balanço das ações até o momento é positivo. Constatamos a diminuição considerável dos focos, mas a atenção continua redobrada”.
A coordenadora de Fiscalização Preventiva do Inema e perita em incêndios florestais, Fabíola Cotrim, fez um balanço das ações nos últimos dias. “Estamos com frentes concentradas nos municípios de Mucugê e Palmeiras, com a utilização da aeronave da FAB e dos aviões Air Tractor enviados pelo Governo do Estado. Também foram disponibilizados pelo Exército Brasileiro três carros-pipas, quatro jipes marruá para o transporte de equipamentos e pessoal”.
Ação preventiva
Até o momento foram controlados os principais focos de incêndios registrados entre os municípios de Lençóis e Palmeiras, na BR-242, nas proximidades do Rio Mucugezinho, nas localidades de Campo São João, Morrão e Cercado, mas os brigadistas continuam no local como ação preventiva para que não haja reignição.

CORREIO (BA)


Aviões da FAB reforçam trabalho de bombeiros e brigadistas que combatem incêndios na Chapada

Uma aeronave e um helicóptero entraram em operação na manhã desta quarta-feira (18); Fogo continua em quatro áreas
ImagemO combate ao fogo que ainda consome a vegetação em quatro áreas na Chapada Diamantina, Centro da Bahia, ganhou o reforço de dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) na manhã desta quarta-feira (18). Uma aeronave C-130 Hércules, com capacidade para 12 mil litros de água e um helicóptero Super Puma, com espaço para 16 passageiros, entraram em operação nesta manhã, reforçando o trabalho dos cerca de 200 bombeiros, brigadistas voluntários e militares da FAB que atuam no combate às chamas que já duram mais de 25 dias. 
Além dos aviões da FAB – que trouxeram 20 toneladas de equipamentos entre compressores, piscinas, moto-bombas empilhadeira e fontes de força -, outras 11 aeronaves Air Tractor enviadas pelo governo do Estado - sete aviões com capacidade para 2 mil litros de água e quatro helicópteros - estão sendo utilizados no combate aos focos de incêndio, que ainda permanecem sem controle nas áreas do Morro Branco, Barro Branco, Parque dos Cristais e Mucugê. Também foram disponibilizados pelo Exército Brasileiro três carros-pipas, quatro jipes marruá para o transporte de equipamentos e pessoal.
Segundo informações do titular da Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema), secretário Eugênio Spengler, os aviões estão fazendo lançamento de água nos locais atingidos pelo foco com o intuito de reduzir as chamas. “O avião Hércules já fez três lançamentos de água hoje nas áreas em chamas. Foram 36 mil litros de água na região de Mucugê e do (Vale) do Capão. Além disso os outros aviões estão fazendo uma média de 15 voos diários e lançam cerca de 180 mil litros de água por dia, que estamos captando do rio Utinga”, explicou.
Ainda de acordo com o secretário, até o momento, o fogo já foi controlado nas áreas do Morro do Pai Inácio, Cercado, margens da BR 242, Campo de São João, Mucugezinho, Morrão, Morro do Camelo e Ibicoara. “Nesse momento, o nosso objetivo é apagar o incêndio, mas já estimamos que foram mais de 17 mil hectares de vegetação queimados. Só em Ibicoara foram 3.600 hectares em quatro dias de fogo”, disse.
Investigações
O governado Rui Costa, que sobrevoou a região afetada pelos incêndios na manhã de ontem, solicitou que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) apurasse as causas do incêndio. Em reunião com prefeitos de cidades afetadas pelo fogo, o governador disse que "há indícios de que (os incêndios) foram provocados intencionalmente" e determinou que peritos da Polícia Civil fossem até a região.
O Departamento de Polícia Técnica da Polícia Civil (DPT) informou que peritos irão sobrevoar o local para dar início as apurações. O DPT, no entanto, não soube dizer quantos peritos participarão das investigações e quando elas terão início.
De acordo com o César Gonçalves, chefe substituto do Parque Nacional da Chapada Diamantina, ainda não é possível determinar quantos hectares do Parque foram destruídos pelas chamas. “Estamos focando em controlar os três pontos de incêndio em Mucugê, no Capão e na região entre Lençóis e Palmeiras”, explicou Gonçalves. De acordo com ele, o Parque corresponde a um total de 152 mil hectares de terra.
O acesso às áreas atingidas pelo fogo é uma das principais dificuldades enfrentadas pelos bombeiros, que conta com o apoio das aeronaves para lançar água sobre as chamas. “Um percurso muito longo estafaria o pessoal antes do combate. A aeronave permite que os militares cheguem inteiros a essas regiões além de possibilitar o transporte de uma quantidade maior de equipamentos”, disse o comandante-geral do Corpo de Bombeiros da Bahia, coronel Francisco Luiz Telles de Macedo.
Representantes da Associação de Condutores de Visitantes do Vale do Capão (ACV-VC) que atual como brigadistas voluntários também relatam a dificuldade de acesso aos locais afetados. “São horas de caminhada e poucos recursos. Aeronaves estão dando apoio. São locais de difícil acesso e perigosos. Estamos tentando conter as chamas para que elas não alcancem as casas dos moradores. O sol está muito forte, o que tem dificultado o trabalho”, relatou um dos brigadistas.
Até a próxima segunda-feira (23) não há previsão de chuva para a região da Chapada Diamantina. De acordo com o meteorologista Marcelo Pinguheiro, da Agência Clima Tempo, uma massa de ar seco impedirá a ocorrência de chupas na região. “Temos uma massa de ar seco e quente atuando sobre o Centro Leste e Norte que dificulta a formação de nuvens carregadas. A massa de ar seco pode propiciar a propagação do fogo na região", explicou. 
Dano Ambiental
De acordo com o secretário Eugênio Spengler, os danos ambientais provocados pelos incêndios na chapada podem ser irreversíveis. “Talvez a vegetação atingida não se recupere, ou, caso isso aconteça, levará anos”, avaliou.
Região com bioma diversificado, o fogo destruiu áreas de Caatinga, Cerrado, e Mata Atlântica. “A Chapada é uma região de transição de biomas, que não sobrou muita coisa. Por possuir árvores mais altas, a porção de Mata Atlântica tem resistido um pouco mais, mas a parte mais baixa, como as de caatinga e cerrado, foram todas consumidas pelo fogo”, disse.
Além da perda de vegetação, o secretário também destacou que os incêndios na Chapada também terão impactos em nascentes de rios que banham a região. Um dos mais importantes, o rio Paraguaçu, possui afluentes que abastecem as cidades de Feira de Santana e parte da Região Metropolitana de Salvador. De acordo com ele, a quantidade e a qualidade da água sofrerão impactos. “Como a perda da vegetação, o risco de erosão em leitos de rios e córregos se intensifica”, conclui.

ANAC


Brasil entre melhores avaliados em segurança operacional

Auditores da OACI concluíram trabalho em 13/09
Brasília, 18 de novembro de 2015 – A auditoria presencial da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) informou, na última sexta-feira (13/11), que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) alcançou 96,49% de conformidade no Universal Safety Oversight Audit Programme - Continuous Monitoring Approach (USOAP CMA), programa lançado em resposta às preocupações sobre a adequação da vigilância da segurança operacional da aviação civil em todo o mundo. O resultado preliminar obtido pela Agência coloca o país em quarto lugar no ranking de segurança operacional da aviação em todo o mundo, ficando atrás apenas da Coreia do Sul, de Cingapura e dos Emirados Árabes Unidos. A nota oficial da ANAC será comunicada pela OACI em 2016.
A nota obtida pela ANAC neste ano demonstra a evolução da Agência, a evolução de sua maturidade institucional e o aprimoramento da segurança operacional da aviação civil no país. Terceiro maior mercado de aviação do mundo, o Brasil deu um salto de 17 posições no ranking de segurança operacional da aviação civil em relação à última auditoria realizada pela OACI. Em 2009, a Agência obteve nota de 87,6% e passou a ocupar a 21ª posição nessa avaliação. A próxima auditoria da OACI no Brasil deve ocorrer em 2017.
O USOAP tem como objetivo promover a segurança operacional da aviação global por meio de auditorias e missões presenciais regulares dos sistemas de vigilância de segurança em todos os 191 Estados-Membros da OACI. A auditoria foi realizada na sede da ANAC, em Brasília na última semana (9 a 13/11). Esses resultados demonstram o empenho dos servidores da Agência na regulação e gerenciamento da segurança operacional. Vale lembrar que em julho passado a ANAC também obteve bom desempenho na auditoria do USAP (Universal Security Audit Program), programa similar da OACI direcionado à área de security (segurança contra atos de interferência ilícita), alcançando 97% de conformidade. Por se tratar de segurança contra atos de interferência ilícita, a OACI não divulga ranking nesse caso.



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