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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/11/2015 / Quatro hipóteses para a queda de avião russo no Egito

Kogalymavia / Metrojet, Airbus A321 ...

Quatro hipóteses para a queda de avião russo no Egito ...


A companhia aérea russa Kogalymia afirmou nesta segunda-feira que a queda do Airbus A321 na Península do Sinai, no Egito, teria sido motivada por "ação externa", embora autoridades russas tenham afirmado que ainda é "prematuro" especular sobre as possíveis causas do desastre que não deixou sobreviventes.
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A aeronave caiu no último sábado logo após decolar do balneário Sharm El-Sheik, no Egito, com direção a São Petersburgo, na Rússia. Todos os 224 passageiros morreram.

Durante entrevista a jornalistas em Moscou nesta segunda-feira, o vice-diretor da companhia, que passou a operar com o nome fantasia de Metrojet em 2012, descartou falha técnica ou erro humano como causas do acidente.

"A única explicação razoável para o avião ter se desintegrado no ar é um impacto específico, uma influência puramente mecânica, física no aparelho", afirmou Alexander Smirnov.

Outro funcionário da companhia aérea, no entanto, reconheceu que a cauda do avião já havia sofrido avarias em 2001 depois de decolar.

Mas ele disse que o defeito foi reparado e não teria tido qualquer envolvimento no acidente.

A direção da companhia aérea insiste, no entanto, que o avião de 18 anos estava em pleno funcionamento.

Kamal disse não ter havido "relatos de que o avião apresentava falhas, e as checagens feitas antes da decolagem não revelaram nada de incomum".

Segundo o órgão de segurança aéreo egípcio, o avião sofreu uma avaria na cauda ainda na pista quando aterrissava em 2001, no Cairo. O problema levou três meses para ser resolvido.

O mesmo tipo de defeito provocou a queda do voo 123, da Japan Airlines, em 1985, o pior acidente individual na história da aviação mundial, quando 520 das 524 pessoas a bordo morreram.

Funcionários da Kogalymavia disseram, contudo, que o avião foi completamente reparado depois do incidente de 2011, e que o conserto não teve qualquer impacto na segurança do aparelho.

Erro humano?
A companhia aérea informou que o piloto –identificado como Valery Nemov– tinha mais de 12 mil horas de experiência de voo, incluindo quase 4 mil horas em Airbus A321, e que não havia razão para suspeitar que um "erro humano" tenha causado o desastre. Uma investigação conduzida por especialistas em aviação usando dados das caixas-pretas ainda não foi concluída.

Em uma entrevista a um canal de TV russo, no entanto, o chefe da Agência Federal de Aviação do país, Aleksandr Neradko, afirmou que ainda é prematuro especular sobre o que teria causado o desastre.

"Essas discussões... não são baseadas em fatos apropriados", disse Neradko.

Enquanto o mistério sobre o acidente continua, conheça quatro principais teorias por trás da queda da aeronave.

Falha técnica?
O primeiro-ministro do Egito, Sherif Ismail, afirmou que uma falha técnica teria sido a provável causa do acidente, mas que caberia aos investigadores "comprovar ou não" a tese.

Já o ministro da Aviação Civil do país, Hossam Kamal, disse não haver sinais de problemas a bordo da aeronave, contrariando relatos iniciais de que o piloto havia requisitado um pouso de emergência após problemas técnicos.

Na Rússia, a mulher do copiloto do avião, Sergei Trukhachev, afirmou à emissora local NTV que seu marido teria se queixado da condição do avião pouco antes da decolagem. Segundo ela, durante uma conversa por telefone, ele teria dito que a aeronave "deixava muito a desejar".

Mas as caixas-pretas do avião –tanto o CVR (Cockpit Voice Recorder, ou Gravador de Voz) quanto o FDR (de Flight Data Recorder, ou Gravador de Dados)– já foram encontradas e devem fornecer mais detalhes aos investigadores sobre os últimos minutos do avião.

A informação contida nelas também permitirá deduzir se qualquer ação tomada pela tripulação provocou o acidente, que aconteceu com o tempo bom.

Míssil?
Especialistas em segurança minimizaram a chance de que o avião tenha sido derrubado por jihadistas aliados ao grupo autodenominado "Estado Islâmico", que são ativos na área da Península do Sinai e reivindicaram a autoria do suposto atentado. A hipótese está sendo investigada por autoridades russas, que estão neste momento analisando os destroços da aeronave e o local da queda.

No entanto, o avião estava viajando acima do alcance máximo dos mísseis terra-ar que os jihadistas teriam. Este armamento é consideravelmente menos poderoso do que o Buk (sistema de defesa antiaéreo) que derrubou o voo MH17 da Malaysia Airlines na Ucrânia no ano passado.

Especialistas também levantaram dúvidas sobre por que o braço do "EI" no Sinai correria o risco de sofrer retaliação internacional pelo ataque quando seu objetivo é derrubar primeiramente o Estado egípcio.

O correspondente de segurança da BBC Frank Gardner diz que tanto a Rússia, que está lutando contra o "EI" na Síria, quanto o Egito, que busca desesperadamente atrair turistas devido à fragilidade da economia, esperam que o acidente não tenha sido causado por ataque terrorista.

Bomba a bordo? 
Uma análise das caixas-pretas ajudará os investigadores a determinar o que causou a queda abrupta do avião.

Nenhuma prova contundente surgiu até agora sugerindo que uma bomba a bordo tenha provocado a tragédia.

Além disso, na hipótese de ter sido um ataque suicida, não se sabe como o autor teria conseguido passar pelo forte esquema de segurança do aeroporto de Sharm El-Sheikh.

No entanto, um especialista afirmou à BBC que o estado dos destroços da aeronave indica que a possibilidade não pode ser descartada.

"Informações iniciais indicam que o avião se partiu em dois, o que não parece uma falha mecânica, mas talvez uma explosão a bordo", afirmou Michael Clarke, diretor-geral do think tank britânico Royal United Services Institute.

"Se tivesse de fazer uma suposição, estaria muito mais propenso a pensar que a tragédia foi provocada por uma bomba em vez de um míssil lançado do chão."

Especialistas em segurança reiteram que essa hipótese só poderá ser completamente descartada após a análise minuciosa dos destroços e do local da queda.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL A TRIBUNA (ES)


Corte de orçamento prejudica projetos da Marinha do Brasil

Construção do submarino de propulsão nuclear será adiada e renovação da esquadra nacional está suspensa

Fernanda Balbino

Os cortes de orçamento do Governo Federal já afetam os planos da Marinha do Brasil. O projeto de renovação da esquadra, que incluía a compra de 27 embarcações, está suspenso e o sonho nacional de construir o primeiro submarino de propulsão nuclear do Hemisfério Sul, aguardado há 35 anos, será adiado. A Força Armada ainda precisou fazer ajustes nos cronogramas de patrulha naval para garantir a segurança das águas brasileiras.
“Temos que enfrentar essa realidade e precisamos dar a nossa contribuição, nos adaptando às novas condições de orçamento que recebemos. O que não podemos é desistir e nos desesperar. Agora, sem dúvida nenhuma, uma série de projetos da Marinha sofrerá atrasos e vamos enfrentar tal situação com essa repactuação e com esse replanejamento dos cronogramas de nossos projetos”, destaca o comandante da Marinha do Brasil, o almirante-de-esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira.
Em 2015, a previsão era de que R$ 320 milhões fossem destinados especificamente para o projeto de construção do primeiro submarino nuclear brasileiro. De acordo com o cronograma inicial, a embarcação seria lançada ao mar em 2025.
No entanto, neste ano, apenas R$ 250 milhões foram repassados pelo Governo. A previsão para 2016 também não é muito animadora. Com isso, vários planos precisaram ser revistos, inclusive a construção do reator nuclear. E não há previsão para a conclusão do projeto.
O lançamento do submarino nuclear brasileiro vai proporcionar à Marinha mais capacidade e agilidade para patrulhar e defender a zona costeira do País. A alta capacidade de mobilidade, já que o motor nuclear atinge maior velocidade, é uma característica que permite a patrulha em grandes extensões, como é o caso da costa do Brasil.
Segundo o almirante-de-esquadra, ainda há outro desafio, que é o tecnológico. “Estamos aprendendo sozinhos. Ninguém ensina a gente, pelo contrário. Há uma forte oposição do mundo, dos países que detêm a tecnologia nuclear, de transferir qualquer coisa para os trabalhos do Brasil”.
 Patrulha
A intensificação da fiscalização das atividades relacionadas à exploração de petróleo na região de alto-mar também foi prejudicada pelo corte no orçamento da Marinha do Brasil. A patrulha continua. Porém, o plano de construção de 27 navios, que também seriam utilizados para este fim, foi suspenso por tempo indeterminado.
Esses novos navios substituiriam embarcações como o Navio de Desembarque Doca (NDD) Ceará, que já tem 59 anos de uso e deve deixar de navegar nos próximos dois anos. O NDD Rio de Janeiro é outros que já foi aposentado pela Armada.
“Realmente, uma das áreas mais afetadas é a nossa capacidade de exercer a patrulha naval no pré-sal, com área afastada, de 150 milhas da costa. Então, estamos diminuindo a quantidade de dias de mar que nós passamos naquela área e também reduzindo a encomenda de navios que se faziam necessários para que tenhamos uma patrulha eficaz na área do pré-sal”, destaca o comandante da Marinha.


PORTAL SPUTNIK BRASIL


Opinião: Não há clima nas Forças Armadas para a aventura do golpe

O cientista político Antônio Marcelo Jackson, da Universidade Federal de Ouro Preto, comenta a entrevista concedida ao “Estadão” pelo comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas, e afirma não ver possibilidade de um golpe como o de 1964

Arnaldo Risemberg

Dias após reunir oficiais de alta patente para tecer críticas à Presidência da República e à administração política do país, o general de quatro estrelas Antônio Hamilton de Martins Mourão foi exonerado da Chefia do Comando Militar do Sul, sediado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e designado pelo comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas, para atuar em Brasília, na Secretaria de Economia e Finanças do Exército.
Em entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo”, o General Villas Bôas disse que a sua decisão de exonerar o General Antônio Mourão do Comando Militar do Sul é exemplar, para que novos incidentes como esse não venham a ocorrer. Além disso, Eduardo Villas Bôas disse que quem fala pelo Exército é seu comandante-geral, no que diz respeito ao aspecto institucional.
Ao analisar os fatos para a Sputnik Brasil, o cientista político Antônio Marcelo Jackson, professor da Universidade Federal de Ouro Preto, MG, afirmou que, do ponto de vista dos princípios do Exército e das Forças Armadas em geral, o General Eduardo Villas Bôas agiu de forma certa: “Como militar da ativa e com a responsabilidade de estar à frente de um dos principais comandos da Força Terrestre do país, o General Antônio Mourão tinha consciência dos seus atos e sabia que romper com a hierarquia é algo inadmissível no meio militar.”
A seguir, a entrevista com o cientista político Antônio Marcelo Jackson.
Sputnik: Poucos dias depois da exoneração do General Antônio Mourão, o General Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, concedeu entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo” na qual declarou que quem tem que fazer alguma manifestação de ordem institucional pela Força Terrestre é seu comandante e que a atitude tomada em relação ao General Antônio Mourão foi exemplar para que a sua atitude não seja repetida por outros oficiais. Como o senhor analisa estas questões?
Antônio Marcelo Jackson: Não podemos perder de vista que, ao falarmos de democracia, nós estamos pensando democracia de um cenário mais geral, em relação à sociedade inteira, mas é possível, e acaba acontecendo isso em todos os lugares, a existência de órgãos não necessariamente democráticos dentro da própria democracia, ou seja, existem certas instituições em que o funcionamento, por sua natureza, não é preso a valores democráticos, republicanos ou o nome que se queira dar. O Exército é um desses elementos. A fala do General Eduardo Villas Bôas – quando ele diz que a fala oficial do Exército é institucional e deve ser feita pelo seu comandante, no sentido de ele estar tratando de uma instituição chamada Exército – em sua fala ele tem toda a razão, porque o Exército não é democrático, nunca foi, nem é em lugar nenhum do mundo. Nunca teremos um soldado debatendo com um general se alguma coisa deve ou não ser feita. O papel do Exército é seguir o seu comandante-chefe, que no caso das repúblicas é o presidente da República ou o primeiro-ministro, conforme for. A fala dele está certa.
S: O que lhe parece o fato de o General Mourão ter reunido oficiais do Sul do país para analisar o quadro político? Ele agiu como cidadão, agiu como comandante militar ou exerceu apenas o seu direito de se manifestar?
AMJ: Como cidadão é lógico que ele tem todo o direito de falar o que ele quiser, ninguém pode tolher este direito. O problema todo – e aí voltamos à fala do General Villas Bôas, que é o atual comandante do Exército, subordinado de forma direta ao Ministro da Defesa Aldo Rabelo e de forma mais do que indiscutível, à Presidente Dilma Rousseff – é que na medida em que temos um general falando isso e naquele momento esse general é o comandante das forças no sul, essa fala dele, por mais privada que fosse, não era uma fala feita para um grupo de amigos num churrasco no final de semana, havia uma reunião de oficiais, por mais informal que fosse essa reunião. Na medida em que ele reúne um grupo de oficiais de patente igual ou próxima à dele, da mesma instituição e apresenta uma declaração como essa, sem dúvida ele está quebrando uma regra básica da instituição militar, que é a hierarquia. De fato o General Villas Bôas o destituiu e o colocou em um cargo meramente burocrático, o que para ele é uma demissão exemplar, a fala do Villas Bôas está certíssima, isso é real, ele [o General Mourão] não poderia ter feito isso.
S: As declarações do General Antônio Mourão e a consequência dos seus atos podem provocar reações semelhantes por parte de outros oficiais generais e patentes correspondentes?
AMJ: Eu vou levar a sério e ao pé da letra a declaração do atual comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas. Ele disse, primeiro, que é uma crise ética, e essa crise ética, me parece, passa pelo Exército na medida em que o General Mourão deu essa declaração lamentável, ele feriu a ética aí. As instituições, por outro lado, deveriam demonstrar que são mais sólidas, coisa que também o General Villas Bôas defende, e ao punir com a exoneração o General Antônio Mourão ele demonstra que a sua fala funciona, ou seja, as instituições devem falar mais alto, as instituições estão mais sólidas no Brasil. Quando você me pergunta se isto estimula outros de igual patente a apresentarem este tipo de comportamento, eu respondo que esta atitude do General Villas Bôas vai contra isso. Ele deixa claro que existe uma hierarquia que deve ser cumprida. Quando voltamos no tempo e pensamos no golpe militar de 1964, ele não foi um golpe do Exército, foi de facções do Exército, e depois existiu uma caça às bruxas dentro do próprio Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Essa hierarquia também foi quebrada em 64 e essa atitude que o General Villas Bôas apresenta agora é para que essa hierarquia não seja quebrada. Existe uma regra, existe uma hierarquia, existe uma ordem a ser cumprida.
S: Há clima no Brasil e nas Forças Armadas para que 1964 venha a se repetir?
AMJ: Não, porque as próprias Forças Armadas reconhecem isso. Estou me prendendo somente às falas do General Eduardo Villas Bôas, ele deu uma declaração em que diz que para o golpe de 64 ele até encontra alguma justificativa, porém os militares pagam até hoje por esse golpe. São condenados publicamente por esse golpe e por todos os erros que aconteceram depois. Não vejo possibilidade alguma, clima algum, nas Forças Armadas.

PORTAL G-1


Adolescente que caiu de ultraleve tentou manobra arriscada, diz polícia

Garoto de 17 anos voava de trike ultraleve quando a asa se desprendeu. Acidente em Mirassol (SP) foi registrado como homicídio culposo.

G1 Rio Preto E Araçatuba

A Polícia Civil e o Seripa investigam o que causou a queda de um trike ultraleve (tipo de asa delta com triciclo motorizado) na manhã de segunda-feira (2), em Mirassol (SP). Com a queda, o adolescente Marlon Git Viana, de 17 anos, morreu. O enterro dele foi na tarde desta desta terça-feira (3), no cemitério de Mirassol.
De acordo com o delegado Jairo Benett, moradores que viram o acidente disseram que o adolescente tentou uma manobra arriscada. "Testemunhas que presenciaram a queda da aeronave disseram que a vítima foi desenvolver manobras de aterrisagem com o equipamento e acabou perdendo o controle. Com isso, as asas se desprenderam e o ultraleve começou a perder altitude, o que ocasionou uma queda brusca”, diz.
Segundo a polícia, Marlon e um amigo, Eli Emerson da Silva Sparapani, de 26 anos, foram juntos ao aeroclube de Mirassol, por volta das 6h de segunda-feira. Os dois decolaram no aparelho. Quando atingiram a altura desejada, o amigo saltou de paraquedas, enquanto Marlon continuou o voo até a asa se soltar, provocando a queda.
Uma mulher disse à polícia ter visto o ultraleve girando no ar e, em seguida, a asa se desprendendo do triciclo.
A polícia apurou que o adolescente pegou o ultraleve escondido do pai, que tinha ido passar o fim de semana prolongado em uma chácara.
Pessoas que moram perto do aeroclube dizem que ouviram o barulho da queda. A artesã Rosangela Monteiro conta que ficou bastante assustada. "A gente saiu correndo para ver e, logo em seguida, já chegou o resgate. Ficamos bastante assustados. Um menino muito novo", lamenta.
Peritos foram até o terreno baldio onde a asa caiu. Depois, estiveram no pátio de uma fábrica de móveis, onde foi parar o restante do ultraleve. Segundo a polícia, a aeronave era experimental e não tinha registro. Ela ficava guardada no aeroclube da cidade e pertencia ao pai de Marlon.
O microempresário Anísio Lopes de Oliveira, que é amigo da família de Marlon, disse que faltou um pouco de conhecimento do perigo. "O Marlon sabia o que fazia, mas não tinha consciência do perigo que tinha o ultraleve. Acabou fazendo uma manobra que acabou custando a vida dele."
Os laudos do Seripa devem ser entregues em 30 dias para a Polícia Civil. O acidente foi registrado como homicídio culposo. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), nenhum menor de 18 anos pode ter licença para pilotar e para transportar paraquedistas é preciso uma autorização especial. A Polícia Civil e a aeronáutica vão atrás dessa documentação.

Exército começa Operação Fronteira Sul 2015 em Foz do Iguaçu, no Paraná

Ações reforçam fiscalização contra crimes como contrabando e narcotráfico. Barreiras estão sendo montadas nas pontes da Amizade e Tancredo Neves.

O 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, iniciou nesta terça-feira (3) a Operação Fronteira Sul 2015, coordenada pelo Comando Militar do Sul (CMS). A ação em regiões limítrofes do país tem como objetivo reforçar o combate a crimes como o contrabando e o tráfico de drogas e de armas. Além de Foz do Iguaçu, haverá bloqueios em outros pontos de fronteira do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Barreiras estão sendo montadas nas pontes internacionais da Amizade, na fronteira com o Paraguai, e Tancredo Neves, na Argentina. Serão montados postos de fiscalização ainda em rodovias como a BR-277, avenidas no Centro da cidade e estradas vicinais para a vistoria de pessoas e de veículos que circulam pela região trinacional.
Segundo o comando, a operação não tem data para ser encerrada.

Reunião define data para retirada de destroços de avião que caiu na Barra

Acidente matou piloto durante show de esquadrilha no sábado, em Salvador. Operação de retirada vai reunir Marinha, Força Aérea e bombeiros.

G1 Ba

Os destroços da aeronave que caiu no mar da Barra, em Salvador, e que causou a morte do piloto André Textor, 30 anos, durante uma apresentação aérea serão retirados da água em uma operação marcada para a manhã de quarta-feira (4). A informação foi divulgada após reunião realizada na tarde desta terça (3) entre o Comando do 2º Distrito Naval, a Base Aérea da capital baiana e o Corpo de Bombeiros da Bahia.
Conforme planejamento, mergulhadores do Corpo de Bombeiros tentarão trazer os destroços da aeronave até a superfície com o auxílio de "lift bags" (sacos de elevação). Em seguida, os materiais recolhidos serão içados para o Navio-Balizador “Tenente Boanerges”, da Marinha do Brasil.
 Os destroços recuperados serão transportados para a Base Aérea de Salvador por meio terrestre e ficará à disposição do 2º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA-2), organização militar da Força Aérea Brasileira sediada em Recife, para análise e investigação dos fatores que contribuíram para o acidente.
Aeronave estava apta
A aeronave estava em condições normais, apta a voar e com inspeções em dia, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O piloto André Textor era membro da "Esquadrilha Textor Air Show". O corpo dele foi enterrado na manhã de segunda-feira (2), em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, onde morava.
As investigações sobre o acidente já foram iniciadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, mas ainda não há informações sobre as possíveis causas da queda.
Uma reunião será realizada pela FAB na tarde desta segunda-feira para determinar os procedimentos da apuração, inclusive para decidir sobre a possível retirada dos destroços, localizados no domingo (1º). A aeronave PR-ZVX, de modelo Slick 540, pesava 795 kg.
Segundo a Marinha, o local onde foram encontrados os destroços é monitorado por uma equipe da Capitania dos Portos na manhã desta segunda.

A "Esquadrilha Textor Show", da qual o piloto era membro, é um grupo de aviação particular que faz acrobacias formada por três aeronaves. Cada uma delas é pilotada por um familiar, pai e dois filhos. O piloto da aeronave que caiu é um dos filhos. Eles participavam do encerramento das comemorações pelo mês da Asa e o dia do Aviador, em Salvador. A esquadrilha é sediada em Rio Verde, interior de Goiás, e os três tripulantes são gaúchos.
Destroços
As partes do avião foram localizadas na região do Farol da Barra por uma equipe de mergulhadores da Empresa Submerso Esportes Aquáticos no domingo (1º). De acordo com Robson Oliveira, instrutor de mergulho e proprietário da empresa, as buscas foram iniciadas às 6h, mas apenas no fim da manhã os destroços foram encontrados.
"Levamos a manhã inteira para achar. Estava a aproximadamente três quilômetros da costa e a uma profundidade de 11 metros. Estávamos com autorização da Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros ajudou muito a gente", relatou o instrutor.
Segundo ele, uma lancha da Capitania dos Portos e duas pessoas do Corpo de Bombeiros deram apoio aos mergulhadores.
"Foi como achar agulha no palheiro. Não tinha referência nenhuma, apenas o vídeo situando onde o avião tinha caído, que foi aproximadamente a 500 metros da costa, mas só achamos fora da costa. Foi muito difícil de encontrar os destroços", disse Robson Oliveira.
Outros destroços do avião que se soltaram após colisão contra o mar foram levados pela correnteza e recuperados pela Marinha próximos à região do Yacht Clube da Bahia, na Ladeira da Barra, na manhã deste domingo.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Compras entregues por drones devem se tornar realidade em 2017

Gigantes como Google e Amazon já testam serviços de entrega expressa que prometem levar produto ao cliente por drones até 30 minutos após a conclusão da compra on-line

Você está preparado para comprar um produto e receber a entrega por meio de um drone? Se a resposta foi não, é bom se preparar. Rápido. O serviço de entregas por drone da Alphabet, empresa do grupo Google, deve ser lançado em 2017. Isso deve obrigar o comércio on-line a uma gigantesca transformação e a pergunta é: quais são as empresas à frente disso? Atualmente em teste na Austrália, o Projeto Wing, do Google, está usando drones especialmente desenhados para carregar pacotes e fazer entregas.
A gigante do varejo Amazon também está testando um sistema chamado de Prime Air, que usa uma miniatura não-tripulada de aeronave com GPS para levar pacotes aos consumidores pelo ar. Isso tornaria possível fazer entregas expressas de verdade, ou seja, em até 30 minutos a partir do momento da confirmação da compra.
Para isso, claro, o objeto comprado terá de pesar menos que cinco libras (aproximadamente 2,5 kg), ser pequeno o suficiente para caber no "compartimento de carga" que o equipamento possui e o local de entrega precisa estar a, no máximo, 10 milhas (16,09 km) do centro de distribuição.
A chinesa Alibaba, rival do Amazon, também conduz experimentos com um serviço chamado Taobao, mas só pequenos pacotes de gengibre e chá estão disponíveis para entrega. Enquanto a tecnologia para entregas com drones já é uma realidade e vem crescendo em sofisticação, no entanto, as regras para aviação ainda mantêm restrições para a circulação de drones em áreas populadas.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Com cortes na Defesa e no Judiciário, leitores simulam R$ 23 bi de superávit em 2016


Cristian Klein

Fossem os políticos de Brasília, os leitores que já participaram do Simulador Orçamentário - ferramenta lançada pelo Valor e pela Fundação Getulio Vargas (FGV) - a peça orçamentária de 2016, em vez de um déficit de R$ 30 bilhões, como enviado pelo governo federal ao Congresso, teria um superávit de R$ 23 bilhões - equivalente a 0,4% do PIB estimado.O resultado faz parte do balanço preliminar da Diretoria de Análises e Políticas Públicas (Dapp/FGV) sobre o serviço, que funciona como um jogo cujo desafio é, no mínimo, zerar o rombo previsto no projeto de lei orçamentária para o próximo ano.
Na primeira semana, o Simulador Orçamentário recebeu 470 propostas enviadas por assinantes por meio do portal do Valor e do Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor. A partir de agora, poderá ser acessado por todos os interessados. Basta o preenchimento de um cadastro pelo site do Valor (www.valor.com.br).
O "corte médio" no Orçamento de 2016 foi de R$ 53 bilhões. Em números absolutos, os maiores cortes se concentraram nos ministério da Defesa (R$ 11 bilhões) e das Cidades (R$ 8 bilhões) e no Poder Judiciário (R$ 4,5 bilhões). Em termos proporcionais, as maiores reduções se concentraram na Presidência da República (71,8% do orçamento discricionário do órgão), no Legislativo (69,6%) e novamente no Judiciário (64%).
Por outro lado, os órgãos mais preservados foram os ministérios dos Portos, Minas e Energia e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Essas pastas, na visão dos leitores, mereceriam até acréscimos de recursos em relação ao projeto enviado pelo governo, respectivamente, de R$ 430 milhões, R$ 380 milhões e R$ 370 milhões.
No Orçamento Geral da União, os recursos discricionários - não obrigatórios e passíveis de cortes - representam menos de 9% do total, o que reduz a margem de manobra e torna o equilíbrio das contas públicas bem complicado.
No entanto, o Ministério da Defesa, que responde pelas Forças Armadas, tem um dos maiores orçamentos discricionários, de 38% em relação ao total destinado à pasta. No resultado parcial do Simulador, os leitores diminuíram 63% dessas verbas livres da Defesa.
Por coincidência ou não, o Poder Judiciário, que está no centro da agenda de ajuste fiscal defendida pela administração federal, é outro campeão das tesouradas dos leitores. O governo tenta manter no Congresso os vetos da presidente Dilma Rousseff aos aumentos dos servidores do Judiciário, que chegariam a 78%. "O resultado pode indicar um descontentamento com o nível dos salários nesse Poder", afirma o pesquisador Amaro Grassi, da Dapp.
O Simulador permite que o usuário financie novas despesas com o aumento de impostos. No entanto, apenas 11% dos leitores que completaram a simulação optaram por esse caminho, o que reforça o sentimento de rejeição à elevação da carga tributária como forma de se equilibrar o Orçamento. Atualmente, o governo defende a recriação da CPMF, uma iniciativa que tem encontrado forte resistência no Congresso.
Na nova fase, o Simulador Orçamentário passa a disponibilizar a opção em que o usuário demonstra o interesse em rediscutir os gastos mínimos obrigatórios dos órgãos e ministérios.
Até o fim do ano, a equipe da Dapp fará uma análise dos orçamentos propostos pelos leitores e debaterá os resultados em seminário. O estudo será enviado aos participantes.

JORNAL A TARDE (BA)


Resgate de destroços de avião inicia nesta quarta-feira


Jessica Sandes

O Comando do 2º Distrito Naval, a Base Aérea de Salvador e o Corpo de Bombeiros do Estado da Bahia decidiram, em uma reunião realizada na tarde desta terça-feira, 3, que vão iniciar a operação conjunta para recuperar os destroços da aeronave PR-ZVX, de Robson André Textor, nesta quarta, 4.
A previsão é a que o trabalho seja concluído ainda nesta manhã.Por meio de nota, as instituições informaram que um grupo de mergulhadores do Corpo de Bombeiros tentará reflutuar os destroços do avião até a superfície da água com o auxílio de lift bags (sacos de elevação), para posterior içagem do material, recolhido para o navio-balizador "Tenente Boanerges", da Marinha do Brasil.
"O material recuperado será transportado para a Base Aérea de Salvador, por meio terrestre, e ficará à disposição do 2º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-2), Organização Militar da Força Aérea Brasileira sediada em Recife, Pernambuco, para posterior análise e investigação dos fatores contribuintes do acidente", indicou a nota.
Não há previsão para a conclusão da investigação e representantes das instituições afirmaram que ainda não é possível identificar a causa do acidente.
De acordo com a assessoria da Marinha, do último domingo até esta quarta, uma equipe da Capitania dos Portos fez um plantão próximo à área em que a aeronave caiu. O objetivo foi garantir a integridade dos destroços, para que nenhum material se perdesse devido à intervenção de banhistas.
O acidente
Durante apresentação no "Sábado Aéreo" , no dia 31 de outubro - evento de comemoração ao Dia do Aviador, celebrado em 23 do mesmo mês -, André Textor morreu devido a ferimentos provocados pela queda do avião PR-ZVX, que conduzia durante o espetáculo de acrobacias aéreas, na Barra.
A aeronave colidiu com o mar depois de realizar diversas manobras no ar e afundou logo após a queda. André foi resgatado por mergulhadores do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) e levado ao Hospital Português, no mesmo dia, mas não resistiu.
Ele integrava a Esquadrilha TextorShow,  apresentava-se pelo Brasil com o pai e o irmão e já havia feito mais de 350 shows acrobáticos no país. O corpo dele foi velado na cidade em que vive a família, em Rio Verde, Goiás, no dia 2 deste mês.
Nas redes sociais,  familiares lamentaram a tragédia e agradeceram o amparo recebido. "Queridos amigos, obrigada pelo apoio. Sem palavras pra retribuir o carinho. Pedimos oração para ele, esposa e para as crianças", publicou a irmã Daniela Textor.
O piloto deixa uma filha de 2 anos e mulher, grávida da segunda filha.

PORTAL TERRA


Quatro hipóteses para a queda de avião russo no Egito


A companhia aérea russa Kogalymia afirmou nesta segunda-feira que a queda do Airbus A321 na Península do Sinai, no Egito, teria sido motivada por "ação externa", embora autoridades russas tenham afirmado que ainda é "prematuro" especular sobre as possíveis causas do desastre que não deixou sobreviventes.
publicidade
A aeronave caiu no último sábado logo após decolar do balneário Sharm El-Sheik, no Egito, com direção a São Petersburgo, na Rússia. Todos os 224 passageiros morreram.
Durante entrevista a jornalistas em Moscou nesta segunda-feira, o vice-diretor da companhia, que passou a operar com o nome fantasia de Metrojet em 2012, descartou falha técnica ou erro humano como causas do acidente.
"A única explicação razoável para o avião ter se desintegrado no ar é um impacto específico, uma influência puramente mecânica, física no aparelho", afirmou Alexander Smirnov.
Outro funcionário da companhia aérea, no entanto, reconheceu que a cauda do avião já havia sofrido avarias em 2001 depois de decolar.
Mas ele disse que o defeito foi reparado e não teria tido qualquer envolvimento no acidente.
A direção da companhia aérea insiste, no entanto, que o avião de 18 anos estava em pleno funcionamento.
Kamal disse não ter havido "relatos de que o avião apresentava falhas, e as checagens feitas antes da decolagem não revelaram nada de incomum".
Segundo o órgão de segurança aéreo egípcio, o avião sofreu uma avaria na cauda ainda na pista quando aterrissava em 2001, no Cairo. O problema levou três meses para ser resolvido.
O mesmo tipo de defeito provocou a queda do voo 123, da Japan Airlines, em 1985, o pior acidente individual na história da aviação mundial, quando 520 das 524 pessoas a bordo morreram.
Funcionários da Kogalymavia disseram, contudo, que o avião foi completamente reparado depois do incidente de 2011, e que o conserto não teve qualquer impacto na segurança do aparelho.

Erro humano?
A companhia aérea informou que o piloto –identificado como Valery Nemov– tinha mais de 12 mil horas de experiência de voo, incluindo quase 4 mil horas em Airbus A321, e que não havia razão para suspeitar que um "erro humano" tenha causado o desastre. Uma investigação conduzida por especialistas em aviação usando dados das caixas-pretas ainda não foi concluída.
Em uma entrevista a um canal de TV russo, no entanto, o chefe da Agência Federal de Aviação do país, Aleksandr Neradko, afirmou que ainda é prematuro especular sobre o que teria causado o desastre.
"Essas discussões... não são baseadas em fatos apropriados", disse Neradko.
Enquanto o mistério sobre o acidente continua, conheça quatro principais teorias por trás da queda da aeronave.

Falha técnica?
O primeiro-ministro do Egito, Sherif Ismail, afirmou que uma falha técnica teria sido a provável causa do acidente, mas que caberia aos investigadores "comprovar ou não" a tese.
Já o ministro da Aviação Civil do país, Hossam Kamal, disse não haver sinais de problemas a bordo da aeronave, contrariando relatos iniciais de que o piloto havia requisitado um pouso de emergência após problemas técnicos.
Na Rússia, a mulher do copiloto do avião, Sergei Trukhachev, afirmou à emissora local NTV que seu marido teria se queixado da condição do avião pouco antes da decolagem. Segundo ela, durante uma conversa por telefone, ele teria dito que a aeronave "deixava muito a desejar".
Mas as caixas-pretas do avião –tanto o CVR (Cockpit Voice Recorder, ou Gravador de Voz) quanto o FDR (de Flight Data Recorder, ou Gravador de Dados)– já foram encontradas e devem fornecer mais detalhes aos investigadores sobre os últimos minutos do avião.
A informação contida nelas também permitirá deduzir se qualquer ação tomada pela tripulação provocou o acidente, que aconteceu com o tempo bom.

Míssil?
Especialistas em segurança minimizaram a chance de que o avião tenha sido derrubado por jihadistas aliados ao grupo autodenominado "Estado Islâmico", que são ativos na área da Península do Sinai e reivindicaram a autoria do suposto atentado. A hipótese está sendo investigada por autoridades russas, que estão neste momento analisando os destroços da aeronave e o local da queda. 
No entanto, o avião estava viajando acima do alcance máximo dos mísseis terra-ar que os jihadistas teriam. Este armamento é consideravelmente menos poderoso do que o Buk (sistema de defesa antiaéreo) que derrubou o voo MH17 da Malaysia Airlines na Ucrânia no ano passado.
Especialistas também levantaram dúvidas sobre por que o braço do "EI" no Sinai correria o risco de sofrer retaliação internacional pelo ataque quando seu objetivo é derrubar primeiramente o Estado egípcio.
O correspondente de segurança da BBC Frank Gardner diz que tanto a Rússia, que está lutando contra o "EI" na Síria, quanto o Egito, que busca desesperadamente atrair turistas devido à fragilidade da economia, esperam que o acidente não tenha sido causado por ataque terrorista.

Bomba a bordo? 
Uma análise das caixas-pretas ajudará os investigadores a determinar o que causou a queda abrupta do avião.
Nenhuma prova contundente surgiu até agora sugerindo que uma bomba a bordo tenha provocado a tragédia.
Além disso, na hipótese de ter sido um ataque suicida, não se sabe como o autor teria conseguido passar pelo forte esquema de segurança do aeroporto de Sharm El-Sheikh.
No entanto, um especialista afirmou à BBC que o estado dos destroços da aeronave indica que a possibilidade não pode ser descartada.
"Informações iniciais indicam que o avião se partiu em dois, o que não parece uma falha mecânica, mas talvez uma explosão a bordo", afirmou Michael Clarke, diretor-geral do think tank britânico Royal United Services Institute.
"Se tivesse de fazer uma suposição, estaria muito mais propenso a pensar que a tragédia foi provocada por uma bomba em vez de um míssil lançado do chão."
Especialistas em segurança reiteram que essa hipótese só poderá ser completamente descartada após a análise minuciosa dos destroços e do local da queda.

JORNAL DA CÂMARA


Estatuto de Controle de Armas de Fogo vai a Plenário

Texto substitutivo foi aprovado pela comissão especial, com destaque que permite prisão por porte ilegal de arma mesmo em caso de legítima defesa

A Comissão especial da Câmara dos Deputados que analisou mudanças no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) aprovou nesta terça-feira (3) a criação do Estatuto de Controle de Armas de Fogo, revogando o estatuto vigente. O texto aprovado, que segue para a análise do Plenário, é um substitutivo do relator, deputado Laudivio Carvalho (PMDB-MG), para o Projeto de Lei (PL) 3722/12 e outros 47 projetos apensados.
O novo estatuto assegura a todos os cidadãos que cumprirem os requisitos mínimos exigidos em lei o direito de possuir e portar armas de fogo para legítima defesa ou proteção do próprio patrimônio. Atualmente, ao requerer o registro, o interessado precisa declarar a efetiva necessidade da arma, o que permite que a licença venha a ser negada pelo órgão expedidor.
O texto aprovado também reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas no País; estende o porte para outras autoridades, como deputados, senadores e agentes de segurança socioeducativos; e retira os impedimentos para que pessoas que respondam a inquérito policial ou a processo criminal possam comprar ou portar arma de fogo.
Divergências
Para o relator, as mudanças atendem à vontade da maioria dos brasileiros, que, segundo ele, teve os direitos sequestrados com a edição do Estatuto do Desarmamento, em 2003. “O que queremos é devolver ao cidadão de bem seu direito de defender a própria vida, da sua família e a sua propriedade, já que o Estado é ineficiente”, defende Carvalho.
“A aprovação deste ‘estatuto de armamento ou de descontrole das armas’ significa uma confissão de falência do Poder Público. Estamos dizendo: ‘graças à nossa incompetência, defendam-se vocês, vivam em um faroeste, porque somos incompetentes”, disse o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), ao criticar a redução da idade mínima para a compra de armas no País.
Alteração do texto base
O único destaque aprovado nesta terça-feira, de autoria da Rede, suprime a parte do substitutivo que impedia a prisão em flagrante por porte ilegal ou disparo de arma de fogo se a arma fosse registrada e houvesse evidências do seu uso em situação de legítima defesa. Assim, a prisão por porte ilegal de arma de fogo continua podendo ser lavrada, mesmo em caso de legítima defesa. Todos os demais destaques foram rejeitados.
O substitutivo aprovado determina ainda que para comprar uma arma de fogo o interessado não deverá possuir condenações criminais pela prática de infração penal dolosa (intencional), nas esferas estadual, federal, militar e eleitoral. Na prática, pessoas que respondam a inquérito policial, a processo criminal ou que sejam condenadas por crime culposo (não intencional) vão poder comprar e portar arma de fogo. "A condenação de quem quer que seja ocorrerá ou não ao final do processo. Manter esse dispositivo seria condenar previamente alguém sobre o qual o Poder Judiciário ainda não se pronunciou”, justificou Carvalho.
Atualmente, o Estatuto do Desarmamento nega a posse e o porte de armas para pessoas que respondam a inquérito policial, a processo criminal ou tenham antecedentes criminais. O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) sustentou que a proposta é um atestado de falência do Estado. “Vamos abrir mão de construir um aparato de segurança e dizer aos nossos filhos para que eles se armem?”, perguntou.
Por outro lado, o autor do projeto principal (PL 3722/12), deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC) avaliou que é preciso respeitar o direito da maioria da população, que, em 2005, votou por meio de referendo contra a proibição do comércio de armas no País. “Vou dizer aos meus filhos que estamos resgatando o nosso direito. Não estamos armando ninguém.”

Orçamento aprova crédito de R$ 950 milhões para cinco ministérios

Medida provisória segue para análise do Plenário da Câmara

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou, nesta terça-feira (3), a Medida Provisória 697/15, que destina R$ 950,2 milhões para cinco ministérios. O parecer do relator, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), foi pela aprovação do texto, que seguirá agora para análise do Plenário da Câmara dos Deputados. Depois, a proposta ainda terá de passar pelo Plenário do Senado.
Conforme a MP, o Ministério da Integração Nacional receberá R$ 610 milhões para atender a populações vítimas de desastres naturais, como seca no Nordeste e chuvas excessivas e alagamento nas regiões Norte e Sul.
A medida destina também R$ 300 milhões para o Ministério das Relações Exteriores. Os recursos serão utilizados no pagamento de aluguéis de imóveis, salários de auxiliares locais e auxílio-moradia de servidores de 227 representações diplomáticas no exterior (embaixadas, consulados e escritórios).
Refugiados
A MP 697/15 destina ainda recursos para três ministérios:
- Justiça: R$ 15 milhões para financiar assistência a refugiados e a solicitantes de refúgio, principalmente sírios e haitianos, por meio do estabelecimento de parcerias com estados, municípios, organizações da sociedade civil, entidades e organismos internacionais;
- Transportes: R$ 19 milhões para realização de obras emergenciais de reparo nos terminais fluviais de Manacapuru e Humaitá, ambos no Amazonas, danificados pela cheia que atingiu a região Norte neste ano; e
- Defesa: R$ 6,2 milhões para financiar ações de manutenção da ordem, a cargo das Forças Armadas, em quatro municípios do Mato Grosso do Sul (Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista e Ponta Porã) onde ocorrem conflitos entre fazendeiros e índios da tribo Guarani-Kaiowá.

Comissão aprova reformas no sistema da Justiça Militar da União


A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou o Projeto de Lei 7683/14, do Superior Tribunal Militar (STM), que promove reformas no sistema de Justiça Militar da União. A principal delas é o deslocamento da competência pelo julgamento de civis para o juiz federal da Justiça Militar. Hoje quem julga esses casos são os Conselhos de Justiça.
Também passa a ser competência do juiz federal da Justiça Militar julgar habeas corpus, habeas data e mandado de segurança, referente à matéria criminal, impetrado contra ato de autoridade militar. Excetuam-se dessa regra apenas os atos praticados pelos oficiais-generais, que continuam na alçada do Superior Tribunal Militar.
Corregedoria
A organização da corregedoria na Justiça Militar também muda. As atividades de orientação judiciário-administrativa, fiscalização e inspeção das auditorias passam a ser exercidas por um ministro-corregedor, cargo a ser ocupado pelo vice-presidente do Superior Tribunal Militar. Hoje essas tarefas ficam a cargo de um juiz de primeira instância.
Mudanças
O relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), apresentou algumas alterações ao texto principal. A primeira emenda acrescenta entre as competências do ministro do STM a de julgar o mandado de segurança contra ato de oficial general praticado em razão da ocorrência de crime militar.
“A alteração aperfeiçoa o texto, uma vez que, pelas mesmas razões que justificam ampliar a competência do ministro do STM em relação ao julgamento de habeas corpus e habeas data, mostra-se coerente atribuir ao ministro do STM a competência para julgar esse mandado de segurança, uma vez que a decisão também exige, que o julgador alie o conhecimento técnico-jurídico com o conhecimento das peculiaridades da carreira militar”, explicou o parlamentar.
Outra emenda acrescenta à Lei 8.457/92 a previsão de aprovação em exame psicotécnico para o cargo da magistratura e que deve ser realizado com o emprego de procedimentos científicos destinados a aferir a compatibilidade das características psicológicas do candidato, com o perfil psicológico do cargo de juiz federal da Justiça Militar, cujos critérios objetivos deverão ser detalhados no edital de abertura do concurso ou em edital específico.
Tramitação
Em regime de prioridade, o projeto ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.

PORTAL BRASIL


Força Aérea está pronta para ajudar na segurança da Rio 2016

Até os Jogos Olímpicos, mais duas turmas serão formadas para compor novos membros do pelotão de choque

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 poderão contar com a presença de mais de mil integrantes do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Galeão (BINFAE-GL). Os militares estão preparados para atuar em ações de segurança e defesa de regiões estratégicas na capital fluminense. O batalhão está localizado às margens do aeroporto do Galeão.
O chefe de operações do batalhão, capitão Alexandre Fontoura, conta que a operação terá três níveis de ação: normalidade, indisponibilidade parcial e indisponibilidade total dos órgãos de segurança pública. “Este é o último grande evento da série de eventos que tivemos nos últimos anos. Hoje se estamos preparados é por conta dos anteriores. Nossa tropa está pronta”, afirmou.
Autoridades
A presença de autoridades mundiais não é novidade para a organização que está inserida na BAGL. O local já foi ponto de entrada de personalidades internacionais como o Papa Francisco e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
As principais preocupações do Batalhão de Infantaria são em relação às manifestações violentas, ações de terrorismo e tráfico de drogas. Para isso, a unidade é a única da FAB que realiza o Curso de Operações de Controle de Distúrbios, que tem a participação de militares de todo o Brasil. O curso tem como objetivo apresentar técnicas para dispersar multidões em manifestações violentas e restabelecer a ordem.
Reforço
Como em outros grandes eventos sediados no Rio de Janeiro, os cães do Pelotão de Cães de Guerra também irão reforçar a segurança na cidade. São doze cães das raças pastores belgas mallinois, labradores e um pastor alemão que realizam atividades de faro de explosivos e entorpecentes e ataque.

OUTRAS MÍDIAS


DIÁLOGO - REVISTA MILITAR DIGITAL


Força Aérea e Marinha do Brasil fazem salvamentos marítimos conjuntos

Por Adriana Weaver
Não havia terra à vista e os tubarões pareciam mesmo dispostos devorar o navegador depois de já terem destruído o leme de sua pequena embarcação. Quando Ebrahim Hemmatnia achou que o fim estava próximo, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) surgiu no horizonte.
Iraniano naturalizado holandês, Hemmatnia teve o sonho de navegar ao redor do mundo interrompido no fim de janeiro, a quase 1.000 quilômetros do litoral do estado do Rio Grande do Norte. Batizada de boatbike, sua embarcação é um barco-bicicleta de 6 metros de comprimento capaz de andar na terra e na água. O plano de Hemmatnia era pedalar todo o planeta, atravessando continentes e oceanos, sempre próximo à Linha do Equador.
“Eram uns 20 tubarões. Eles estavam me seguindo por horas e, assim que danificaram o leme, eu fiquei à deriva. Comecei, então, a mandar sinais de rádio pedindo ajuda”, conta Hemmatnia, considerado o primeiro ciclista de oceano do mundo. “Quando vi o avião, soube que estava a salvo. Poucas horas depois, fui resgatado por um barco da Marinha do Brasil.”
A cena do avião se aproximando foi filmada por Hemmatnia e provoca arrepios . Mas, para os militares do Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAV), o chamado de Esquadrão Orungan, são cenas rotineiras.
Esquadrão Orungan salva vidas
Desde janeiro de 2014, o esquadrão realizou 11 resgates, principalmente no sudeste do Brasil. Baseado na cidade de Salvador (BA), o Esquadrão Orungan conta hoje com nove aeronaves e 180 militares. Aproximadamente 60% são tripulantes, entre homens e mulheres, distribuídos em diversas funções a bordo, como pilotos, mecânicos e observadores.
Todos trabalham em cooperação com a Marinha do Brasil. No caso do salvamento de Hemmatnia, o avião P-3AM Orion fez contato visual com o náufrago às 17h55m e se manteve na área até as 23h20m, quando o navio pesqueiro Ouled Si Mohand chegou. Logo depois, o Navio Patrulha Macau, da Marinha, fez o resgate do ciclista.
“Nós fazemos exercícios conjuntos de treinamento com a Marinha, como as Operações UNITAS, Fraterno, Aderex e Atlântico”, diz o 1º Tenente Cláudio Henrique Falcão dos Santos, do Esquadrão Orungan. “Quando há um incidente marítimo em que o SALVAMAR (serviço de busca e salvamento da Marinha) vislumbra apoio de aeronave de busca da FAB, o Comando de Defesa Aereoespacial Brasileiro (COMDABRA) aciona o meio de busca mais adequado ao tipo de incidente.”
Esforço ampliado
O Esquadrão Orungan é um dos três esquadrões que fazem parte da Aviação de Patrulha da FAB. Os outros dois são Esquadrão Phoenix, que fica em Belém (PA), e Esquadrão Netuno, baseado em Florianópolis (SC). Todos usam aviões com sensores e radares modernos para patrulhar a costa 24 horas por dia. Sua principal tarefa é defender os interesses do país, o que inclui riquezas marítimas como as reservas petrolíferas da camada pré-sal. Mas os salvamentos e o combate a crimes ambientais e atividades ilícitas também fazem parte da rotina.
“Em coordenação com a Marinha, nós fazemos um patrulhamento ostensivo das nossas águas (…) e prevenimos a ocorrência de atividades ilícitas, como tráfico de drogas ou crimes ambientais”, disse o Brigadeiro Roberto Pitrez, comandante da Segunda Força Aérea (II FAE), no Dia da Aviação de Patrulha, 22 de maio.
As aeronaves de patrulha da FAB também integram uma rede conhecida como SAR, do inglês “Search and Rescue” [busca e salvamento]. Procuram naufrágios, barcos ou aviões perdidos e acidentes em alto mar. A tecnologia dos sensores e radares a bordo ajudam na busca e localização de vítimas. Além disso, militares especializados, conhecidos como observadores SAR, realizam uma busca visual de pessoas ou objetos que podem estar à deriva, como foi feito no resgate de Hemmatnia.
A área marítima total monitorada é de 13,5 milhões de quilômetros quadrados, bem maior do que o próprio território continental brasileiro, que tem 8,5 milhões de quilômetros quadrados. Para cobrir todo esse território, as aeronaves P-3AM têm capacidade de fazer voos com até 16 horas de duração, o que significa que podem ir à África e voltar.
“Percorrendo grandes distâncias com velocidade, a FAB consegue cobrir uma área maior e de forma mais rápida”, disse o Brigadeiro Pritez à Agência Força Aérea. “As informações obtidas pelas aeronaves são repassadas aos navios da Marinha que podem, então, concentrar seus esforços nos locais indicados.”

DIÁLOGO - REVISTA MILITAR DIGITAL


Brasil e Paraguai cooperam para frustrar ataques biológicos, químicos e nucleares

Por Holger Alava
As forças de segurança do Brasil e do Paraguai continuarão avançando em sua história de trabalho conjunto para prevenir ataques não convencionais com armas químicas, biológicas e nucleares depois que os dois países se juntaram para manter o Papa Francisco em segurança durante sua visita ao Paraguai, de 10 a 12 de julho.
O 1° Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear do Brasil (DQBRN) trabalhou em coordenação com a Comissão Nacional para a Prevenção e Resposta a Emergências Biológicas do Paraguai (CONAPREB) para evitar potenciais ataques terroristas contra o Papa ou o público maciço de seus eventos, incluindo uma missa a céu aberto para 1 milhão de fiéis em seu último dia no país sul-americano.
“Durante essas grandes aglomerações, nunca excluímos a possibilidade de um ataque com armas biológicas”, diz o Coronel Jorge Mieres, porta-voz das Forças Armadas do Paraguai. “Há sempre uma possibilidade latente de risco. Sempre esperamos que isso não ocorra porque, se ocorresse, seria catastrófico.”
Preparação e treinamentos intensivos
O Batalhão DQBRN e a CONAPREB estavam bem preparados para a visita do Papa. O Batalhão lidou com a multidão que compareceu à Copa do Mundo de 2014 e à Copa das Confederações em 2013, ambas no Brasil.
Em setembro, o Batalhão DQBRN, que prestará segurança durante os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, realizou um ensaio de seu Plano de Contingência para Ataque Nuclear a fim de que as instituições públicas, forças de segurança e a população em geral saibam como responder a um ataque ou acidente nuclear com radiação potencialmente mortal. Três meses antes, em junho, o grupo lançou uma operação que simulou a evacuação de uma vítima de ataque biológico. O curso foi organizado pela Escola de Instrução Especializada, com sede no Rio.
“O trabalho do DQBRN pode ser visto em todos os âmbitos de atividades das Forças Armadas do Brasil durante grandes eventos internacionais”, diz um comunicado das Forças Armadas do Brasil.
Preparação para as Olimpíadas de 2016
Os militares brasileiros colocarão em prática sua experiência ao garantir a segurança das Olimpíadas, de 5 a 21 de agosto. “O Brasil sediará os Jogos olímpicos em 2016 e há um consenso entre os estudiosos do assunto de que não há país que esteja livre de atentados terroristas”, escreveu o Coronel Márcio Luiz do Nascimento Pereira Abreu no EBlog , o blog do Exército Brasileiro.
No artigo A Ameaça Terrorista QBRN , o Cel Abreu explicou que grandes grupos terroristas podem não estar interessados em atacar o Brasil, mas “os chamados ‘lobos solitários’ poderiam atuar livres de qualquer preocupação de retaliação por não representarem uma organização ou grupo específico, o que aumenta a possibilidade de ocorrência de atentados sem distinção de países”. Segundo ele, é “fundamental que o Brasil esteja preparado para responder a um incidente desta natureza” e, principalmente, que esteja consciente desta vulnerabilidade comum a todos os países e que coopere para as atividades preventivas de não proliferação. “[Isto vai] garantir a segurança da população e a integridade das instalações vitais para o Estado Brasileiro.”
Experiência positiva
Os membros da CONAPBREB que trabalharam com o Batalhão DQBRN durante a visita do Papa ao Paraguai se beneficiaram da experiência, de acordo com o Cel. Mieres.
“A CONAPREB lança mão das lições aprendidas com o treinamento dentro e fora do país (especificamente com o Brasil e a Argentina).Temos uma parceria muito estreita com o Brasil que lida com o adestramento de pessoal para importantes eventos e certas capacidades especiais.”
A missão da CONAPREB, que engloba representantes do governo e do setor privado, é tomar as precauções necessárias para evitar e responder de forma adequada a emergências decorrentes de incidentes biológicos, químicos e nucleares – acidentais ou intencionais – que exercem impacto na segurança nacional e no meio ambiente do Paraguai.
“Este corpo especializado oferece um efeito multiplicador de suas experiências e conhecimentos a outras instituições. Por exemplo, acompanha de perto o tema dos desastres naturais e está na vanguarda em equipes especializadas”, diz o Cel Mieres.
Treinamento conjunto
A cooperação entre o Brasil e o Paraguai vai além das equipes especializadas, como o Batalhão DQBRN e a CONAPREB.
De 21 de novembro a 12 de dezembro de 2014, por exemplo, nove membros das Forças Armadas Paraguaias treinaram em uma unidade da Força Aérea Brasileira no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA-LS), em Minas Gerais.
Os militares paraguaios participaram de um treinamento sobre como manter os sistemas hidráulicos, eletrônicos e pneumáticos do Tucano T-27, um avião de fabricação brasileira e utilizado pela Força Aérea Paraguaia no combate ao narcotráfico.
As sessões de treinamento permitiram que os técnicos paraguaios monitorassem o funcionamento de partes específicas da aeronave, como o trem de pouso e os assentos ejetáveis.



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