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Rio 2016 vai receber mais de 1,2 milhão de pessoas só nos aeroportos e empresas de ground handling adotarão esquema de pool



Rio 2016 vai receber mais de 1,2 milhão de pessoas só nos aeroportos e empresas de ground handling adotarão esquema de pool ...

Em 15.09, em Brasília, estiveram reunidos os principais envolvidos nas operações aeroportuárias para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do próximo ano. Companhias aéreas e empresas prestadoras de serviços auxiliares – ground handling – decidiram que vão operar no mesmo formato da Copa de 2014, em pool para garantir as operações em segurança.

“As empresas de serviços auxiliares vão trabalhar em conjunto para garantir atendimento aos voos, mas priorizando a segurança, com funcionários das empresas usando sempre os próprios equipamentos para o suporte em solo”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo).

A estimativas da Secretaria de Aviação Civil (SAC) apontam para um público superior a 2,3 milhões de pessoas durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016, sendo que deste total, 1,2 milhão vão chegar de avião. O evento também tem outras peculiaridades que vão impactar as operações aéreas. Entre carga e bagagem, serão processados 500 mil volumes só nos Jogos Olímpicos e as operações para a paraolimpíada terão características únicas. “Em jogos paraolímpicos, já se sabe que o volume de carga processado é ainda maior porque os atletas que usam cadeiras de rodas, por exemplo, levam três, uma para competir, uma reserva e a de uso normal”, disse o presidente da Abesata.

Para garantir o embarque e desembarque, um novo terminal no Galeão vai agilizar o processo com acesso direto de portadores de deficiência física ao saguão do aeroporto. “Pela lentidão do processo, decidimos restringir o uso do ambulift. Uma nova tecnologia chamada Aviramp vai ser testada”, explicou Miguel.

O início das operações de coordenação aeroportuária para os Jogos Olímpicos começa dia 5 de julho do próximo ano, um mês antes da abertura justamente por causa dos eventos preparatórios. E só se encerra em 28 de setembro, quando terminam os jogos Paraolímpicos. “Estamos muito satisfeitos de ver o trabalho feito em conjunto, companhias aéreas, empresas de serviços auxiliares e autoridadades. Nós da Abesata vamos estar presentes na sala master do CGNA (Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea) ao longo de todo o período de operações e isso é fundamental”, disse o presidente da entidade.

A princípio, os aeroportos afetados durante o período dos jogos  - Galeão e Santos Dumont no Rio de Janeiro, obviamente, Guarulhos e Congonhas em São Paulo, Viracopos em Campinas, e ainda os aeroportos de Salvador, Manaus, Brasília e Confins. Mas ainda serão definidos os aeroportos para voos alternados, que também serão incluídos nas operações especiais.


Participaram da reunião, convocada pela Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias  (Conaero), além do presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo), Ricardo Aparecido Miguel, representantes de todas as empresas associadas, VitSolo, Orbital, Proair, entre outras, além da BR Aviation e da Shell. Ana Helena Mandelli, diretora do setor de aviação do Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes), também esteve presente. A abertura ficou a cargo de Marlon Ferreira e Thiago Meirelles da Secretaria de Aviação Civil.

Novos simulados para avaliar os riscos e demandas das operações para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 serão realizados a partir de março do próximo ano.

Saiba mais sobre o segmento de serviços auxiliares

No Brasil, as chamadas Esatas (Empresas de  Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) estão presentes em 70% das operações da aviação comercial, seja na realização de serviços operacionais (abastecimento de água, catering, carregamento de bagagem etc), serviços de proteção, serviços de emergência  e serviços comerciais.  Os dados fazem parte do levantamento do 1.° Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos, lançado no fim do ano passado.

Ao todo existem hoje 211 empresas de Esatas no Brasil, sendo que a maior parte está em São Paulo, 70 companhias, seguido de Minas Gerais, com 45, Rio de Janeiro, 36, e Rio Grande do Sul, com 31 empresas do setor. A maioria se concentra na prestação de serviços operacionais para as empresas aéreas regulares, 147 empresas, mas muitas estão envolvidas com outros serviços, tais como atendimento de aeronaves (60), limpeza de aeronaves (50), movimentação de carga (50), atendimento e controle de embarque de passageiros (38), entre outros. 


Mais informações em www.abesata.org


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