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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 07/10/2015 / Fábricas de blindados no Brasil estão de olho no mercado mundial

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Fábricas de blindados no Brasil estão de olho no mercado mundial ...


Iveco e Imbel querem investir em contratos no exterior, seguindo exemplo da Embraer, que fornece avião a três continentes ...

De olho no potencial de expansão das vendas da indústria de defesa e segurança, fabricantes em terras brasileiras investem para disputar nichos no mercado internacional. A Iveco se prepara para enviar ao Líbano 10 veículos blindados Guarani, fabricados sob encomenda do Exército brasileiro em Sete Lagoas, Região Central de Minas Gerais. Será o primeiro contrato de exportação da unidade pertencente à multinacional do grupo Fiat. Outros contratos estão sendo negociados com países sul-americanos.

A Embraer fornece o Super Tucano para países americanos, africanos e asiáticos. A empresa confirma ter 230 encomendas do avião, dos quais 190 já foram entregues. Além do Brasil, Colômbia, Guatemala, Senegal, Angola, Burkina Fasso e Estados Unidos estão entre os países que receberam unidades – a companhia não confirma os nomes dos seus parceiros comerciais. Fabricante de armas (pistolas, fuzis, explosivos, munições e outros equipamentos), a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), empresa pública vinculada ao Ministério de Defesa, que mantém uma unidade em Itajubá, no Sul de Minas, informa estar se preparando para que, em breve, possa entrar firme nesse mercado.

Segundo o porta-voz da Imbel, coronel Marcelo Muniz Costa, 2% do faturamento obtido no ano passado refere-se a compras de oportunidade por países africanos de componentes do Fusil Automático Leve (FAL). “Estamos finalizando a elaboração de um projeto estratégico para o período de 2017 a 2026. Com a sua implementação, pretendemos ampliar as exportações da empresa, atingindo uma proporção de 30% de embarques ao exterior”, afirma Costa.

A empresa terá pela frente a concorrência em alguns segmentos da Taurus, fabricante de revólveres, pistolas, rifles, carabinas e submetralhadoras. Com planta no Rio Grande do Sul, a empresa mantém exportações para os Estados Unidos. No primeiro semestre deste ano, as exportações somaram R$ 239,2 milhões, representando acréscimo de 33% em relação a igual período de 2014. Mais de 90% do total segue para os EUA.

O coordenador do curso de relações internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina, Lucas Rezende, afirma que, com a redemocratização do Brasil, a indústria bélica praticamente deixou de existir naquele momento. “Optou-se por, até mesmo as Forças Armadas, não compraram os produtos do mercado”, recorda. Nos últimos anos, com a retomada do crescimento da economia, fez-se necessária a retomada dos investimentos para proteger o território e a produção de riquezas do país, como o petróleo pré-sal.

Segundo o especialista, vizinhos sul-americanos, como Chile e Colômbia, têm feito investimentos consistentes em defesa, o que, de alguma forma, força o país a fortalecer-se também. “É preciso tratar o tema como questão de gente grande. Se o Brasil deseja se articular como grande potência, precisa ser forte”, diz o professor. E acrescenta: “É uma discussão ética global. O ideal seria fazer um manual de ética do mundo todo”.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Drone deve ajudar no combate a crimes ambientais em Maceió

Equipamento será utilizado nas operações realizadas pela Sempma. Secretaria quer ampliar raio de atuação em áreas de difícil acesso.

Carolina Sanches

As ações de fiscalização e combate a crimes ambientais em Maceió deve ganhar uma grande ajuda da tecnologia. A Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) anunciou, nesta terça-feira (6), a aquisição de um drone para ajudar a monitorar áreas de difícil acesso.
A informação foi repassada pelo secretário David Maia, durante o lançamento do concurso Cidade Sustentável, que pretende premiar a proposição de trabalhos acadêmicos para melhorar o desenvolvimento da cidade, aliando práticas inovadoras ao cuidado com o meio ambiente.
De acordo com o secretário, a ideia de investir em novas tecnologias para o trabalho da Sempma surgiu após a fiscalização de um hipermercado no bairro da Gruta de Lourdes, onde os fiscais tiveram dificuldade para constatar o dano ambiental causado pelo lançamento de efluentes em área proibida.
"Essa aquisição vai ajudar no monitoramento em áreas onde não temos acesso. Para isso, teremos uma equipe treinada da secretaria", disse David Maia, ao ressaltar que também foram adquiridas duas lanchas e duas motos aquáticas, para ampliar a atuação dos fiscais na água e em áreas de mangue, e um robô conhecido como tatuzinho, que vai ajudar na fiscalização por baixo da terra.
"Hoje nós temos veículos traçados, mas muitas vezes chegamos em um mangue ou em área de Mata Atlântica e não sabemos o que está por trás. Com o drone, isso vai ser resolvido".

Drone reforça combate à dengue em Resende, RJ

Dispositivo filma e transmite imagens aéreas para as equipes em terra. Prefeitura vistoria bairros que ainda apresentam índices altos da doença.

Para evitar uma nova epidemia de dengue em Resende, RJ, um drone vai auxiliar as equipes da Vigilância Sanitária, identificando imóveis que tenham focos do mosquito transmissor. O dispositivo, guiado por controle remoto, filma e transmite imagens aéreas para as equipes em terra.
"A gente tem encontrado bem menos larvas e até o tempo está colaborando com essa diminuição. A gente está em uma transição, na primavera, nessa transição de frio com o calor. Cada vez mais os dias estão ficando mais quentes e com as chuvas a gente vai aumentar a coleta de de água e se a gente não tomar cuidado vai aumentar bastante a proliferação do mosquito", explicou o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses, Rafael Rexende Carvalho.
A ação, que também conta com apoio de homens do Exército, faz parte de um cronograma que a prefeitura criou para vistoriar os bairros que ainda apresentam índices altos da doença. No último verão, foram registrados mais de 13 mil casos de dengue em Resende, que ficou entre as cidades mais infectadas em todo o estado.
"Esse exercício começou na quinta-feira passada e a gente a princípio espera terminar até dezembro. A gente está atuando agora, em uma época em que o mosquito não é fator principal. A gente quer coibir a proliferação desse mosquito", explicou o chefe de gabinete da prefeitura, Jaime Corrêa.

Após queda de avião, padre sofre parada cardiorrespiratória e morre

Aeronave caiu no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Outros dois ocupantes do monomotor ficaram feridos.

ImagemUm padre de 80 anos, passageiro da aeronave de pequeno porte que caiu na manhã desta terça-feira (6), na região do Taquari no Pantanal de Mato Grosso do Sul, morreu após uma parada cardiorrespiratória, de acordo com o capitão do Corpo de Bombeiros, Rafael Venâncio da Rocha. Ao G1, ele disse que a vítima sofreu fraturas com o acidente e estava sendo transferida para a Santa Casa de Campo Grande. Outros dois ocupantes ficaram feridos.
"Ele recebeu atendimento médico no Hospital Regional de Coxim. No momento em que ocorria a transferência para Campo Grande, o padre teve uma parada cardíaca. A vítima recebeu atendimento dos bombeiros e de um médico da FAB [Força Aérea Brasileira], que acompanhava a tripulação. Houve massagem cardíaca, mas ele não resistiu", afirmou o capitão. O procedimento de reanimação ocorreu por 40 minutos.
O sacerdote morava em Santa Maria (RS) e estava pescando no Pantanal com o sobrinho, um advogado que também estava no avião e ficou ferido.
O piloto foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande e está em observação. O advogado já teve alta médica.
Em nota, a FAB informou que a queda da aeronave Neiva EMB-721C (Sertanejo), matrícula PT-RAM, ocorreu por volta das 9h, a aproximadamente 1 km da cabeceira da pista da Fazenda Guanabara, que fica a 120 km de Coxim (MS).
Para o resgate, um helicóptero do Esquadrão Pelicano decolou da Base Aérea de Campo Grande, às 10h40, para resgatar os ocupantes. A princípio eles seriam encaminhados para Corumbá, a 419 quilômetros da capital sul-mato-grossense.
O Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) fará as investigações dos fatores contribuintes para o acidente.

Piloto é detido pela polícia suspeito de transportar drogas em helicóptero

Entorpecentes teriam sido levados de chácara de Ibiúna para São Roque. Suspeito confessou o transporte de drogas após ser abordado por policiais.

ImagemUm homem foi detido na manhã desta terça-feira (6) suspeito de transportar drogas em um helicóptero. Segundo a Polícia Militar, ele confessou o crime após ser abordado por policiais no aeroporto Bertram Luiz Leupolz, em Sorocaba (SP). A operação foi comandada pela Polícia Federal de Campinas. A polícia não informou que tipo de droga e nem a quantidade foram transportados.
De acordo com informações da PM, o piloto afirmou que levou um passageiro até uma área, na divisa entre Ibiúna e São Roque. O homem estaria carregando bolsas com o suposto entorpecente. Após ser deixar o passageiro no local, o piloto retornou para o aeroporto de Sorocaba, onde foi detido.
O helicóptero modelo R44, prefixo PRMOB, saiu de Sorocaba às 7h30 e foi abordado pelos policiais às 8h30, quando retornou. A aeronave foi vista por PMs que estavam no helicóptero Águia, durante outra operação da PM, e passou a ser monitorada por eles.
A polícia fez buscas na região para tentar localizar onde o helicóptero teria pousado para levar o passageiro, que não teve a identidade revelada, e a droga.
A aeronave foi levada para a base do Águia em Sorocaba. A Polícia Federal declarou que não vai dar informações sobre o caso para não atrapalhar a investigação, nem se o piloto vai ser preso. De acordo com a Polícia Militar, esta é a terceira vez que o piloto é detido pelo mesmo motivo.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Brasília - DF


Denise Rothenburg

Aldo e as Forças
Nas cerimônias de posse dos ministros, quem promete fazer a maior festa é o novo ministro da Defesa, Aldo Rebelo. Enquanto a maioria dos ministros optou por cerimônias discretíssimas nos próprios ministérios, Aldo pediu que a dele fosse no Clube Naval, nesta quinta-feira, às 11h.

REVISTA EXAME


Estes 20 países são donos de forças armadas poderosas


Em um abrangente estudo sobre o estado da globalização no planeta, o banco Credit Suisse dedicou parte da sua análise ao poder das forças armadas dos países que são considerados as maiores potências militares da atualidade e produziu um ranking para compará-las.
Para tanto, o banco precisou descobrir primeiro quais seriam essas potências. E o fez com base em levantamentos de entidades como o Instituto de Pesquisas da Paz de Estocolmo e Global Firepower (GFP), que produz um ranking anual próprio sobre o tema.
Uma vez determinados os países que fariam parte da análise do banco, foram então avaliadas as capacidades de suas forças armadas a partir de seis elementos principais: pessoal na ativa, tanques, aeronaves, helicópteros de ataque, porta-aviões e submarinos.
Esses elementos receberam pesos diferentes e, a partir daí, foram atribuídas pontuações para cada um deles. Tais resultaram no poderio militar total, sendo possível classificar as potências entre si. Veja abaixo:
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa Peso 5%
Tanques Peso 10%
Aeronaves Peso 20%
Helicópteros de ataque Peso 15%
Porta-aviões Peso 25%
Submarinos Peso 25%
Poderio militar total Média entre os indicadores







Vale lembrar que o fato de o Credit Suisse ter concedido pesos diferentes para os indicadores que avaliou resulta em grandes discrepâncias entre o seu ranking e aquele da GFP.E um dos países mais afetados por isso é a Alemanha, que está em 8º na lista da GFP e sequer consta entre as dez maiores potências segundo o banco.
“O país está abaixo do que o senso comum esperaria, pois conta com uma frota relativamente menor de porta-aviões e submarinos, indicadores que carregam mais peso em nosso índice”, explicou o estudo.
A entidade reconhece que não é fácil a tarefa de determinar a força das potências militares modernas e deixa ainda duas observações: a análise foi centrada apenas nestes vinte países e a dificuldade em se obter dados temporais não permite que a pesquisa consiga fazer comparações históricas entre eles.
Veja como ficou o ranking do Credit Suisse:
1. Estados Unidos
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,90
Tanques 0,86
Aeronaves 0,95
Helicópteros de ataque 0,95
Porta-aviões 0,95
Submarinos 0,95
Poderio militar total 0,94





 2. Rússia
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,81
Tanques 0,95
Aeronaves 0,90
Helicópteros de ataque 0,90
Porta-aviões 0,52
Submarinos 0,86
Poderio militar total 0,80





 3. China
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,95
Tanques 0,90
Aeronaves 0,86
Helicópteros de ataque 0,86
Porta-aviões 0,52
Submarinos 0,90
Poderio militar total 0,79





 4. Japão
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,38
Tanques 0,38
Aeronaves 0,76
Helicópteros de ataque 0,81
Porta-aviões 0,76
Submarinos 0,81
Poderio militar total 0,72





5. Índia
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,86
Tanques 0,81
Aeronaves 0,81
Helicópteros de ataque 0,19
Porta-aviões 0,76
Submarinos 0,76
Poderio militar total 0,69





6. França
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,33
Tanques 0,24
Aeronaves 0,67
Helicópteros de ataque 0,43
Porta-aviões 0,90
Submarinos 0,57
Poderio militar total 0,61





7. Coreia do Sul
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,76
Tanques 0,57
Aeronaves 0,71
Helicópteros de ataque 0,71
Porta-aviões 0,05
Submarinos 0,67
Poderio militar total 0,52





8. Itália
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,52
Tanques 0,33
Aeronaves 0,38
Helicópteros de ataque 0,57
Porta-aviões 0,76
Submarinos 0,43
Poderio militar total 0,52





9. Reino Unido
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,19
Tanques 0,14
Aeronaves 0,52
Helicópteros de ataque 0,67
Porta-aviões 0,52
Submarinos 0,57
Poderio militar total 0,5





10. Turquia
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,57
Tanques 0,67
Aeronaves 0,57
Helicópteros de ataque 0,57
Porta-aviões 0,05
Submarinos 0,67
Poderio militar total 0,47





11. Paquistão
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,71
Tanques 0,62
Aeronaves 0,48
Helicópteros de ataque 0,48
Porta-aviões 0,05
Submarinos 0,52
Poderio militar total 0,41





12. Egito
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,62
Tanques 0,76
Aeronaves 0,62
Helicópteros de ataque 0,38
Porta-aviões 0,05
Submarinos 0,14
Poderio militar total 0,34





13. Taiwan
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,43
Tanques 0,52
Aeronaves 0,43
Helicópteros de ataque 0,76
Porta-aviões 0,05
Submarinos 0,14
Poderio militar total 0,32





14. Israel
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,24
Tanques 0,71
Aeronaves 0,33
Helicópteros de ataque 0,38
Porta-aviões 0,05
Submarinos 0,33
Poderio militar total 0,32





15. Austrália
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,05
Tanques 0,05
Aeronaves 0,10
Helicópteros de ataque 0,24
Porta-aviões 0,52
Submarinos 0,43
Poderio militar total 0,30





16. Tailândia
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,48
Tanques 0,43
Aeronaves 0,24
Helicópteros de ataque 0,14
Porta-aviões 0,52
Submarinos 0,05
Poderio militar total 0,28





17. Polônia
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,14
Tanques 0,48
Aeronaves 0,19
Helicópteros de ataque 0,29
Porta-aviões 0,05
Submarinos 0,33
Poderio militar total 0,23





18. Alemanha
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,29
Tanques 0,19
Aeronaves 0,29
Helicópteros de ataque 0,33
Porta-aviões 0,05
Submarinos 0,14
Poderio militar total 0,19





19. Indonésia
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,67
Tanques 0,29
Aeronaves 0,05
Helicópteros de ataque 0,10
Porta-aviões 0,05
Submarinos 0,10
Poderio militar total 0,12





20. Canadá
Indicador Pontuação
Pessoal na ativa 0,10
Tanques 0,10
Aeronaves 0,14
Helicópteros de ataque 0,05
Porta-aviões 0,05
Submarinos 0,14
Poderio militar total 0,10






JORNAL VALOR ECONÔMICO


Odebrecht busca comprador para 40% da Mectron


Virgínia Silveira

A Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) decidiu vender 40% da Mectron, uma das principais empresas brasileiras do setor de defesa, que é fabricante de mísseis, sistemas de comunicação e equipamentos espaciais para as Forças Armadas. O presidente da ODT, André Amaro, disse que a companhia busca um parceiro internacional para entrar no capital e manter a sua característica de empresa de estratégica de defesa (EED), com 60% de capital nacional - exigência da Lei 12.598.
Amaro disse que o processo foi iniciado na semana passada com uma comunicação formal da ODT para as empresas com as quais o grupo já mantém algum tipo de relacionamento. A expectativa do executivo é que as negociações sejam concluídas em 120 dias. O grupo russo Rosoboronexport, segundo o Valor apurou, é um dos interessados, mas a Mectron também está sendo avaliada por empresas do setor de defesa da China, Estados Unidos e Europa. Alguns parceiros que a ODT tem para desenvolver projetos específicos, como a alemã Atlas Elektronik, do grupo ThyssenKrupp, que desenvolve em conjunto um torpedo pesado para a Marinha, também aparecem como potenciais interessados.
A francesa DCNS é parceira da ODT no programa de submarinos da Marinha, o Prosub. Juntas, elas controlam a Itaguaí Construções Navais (ICN), que está construindo dois estaleiros e uma base naval no município de Itaguaí, a 69 km do Rio de Janeiro. Os dois estaleiros vão produzir os submarinos do Prosub. As restrições orçamentárias do governo, segundo Amaro, impactaram os principais projetos da Mectron, que na semana passada precisou fazer um novo ajuste e dispensar mais 40 funcionários. Em maio deste ano, a empresa encerrou suas atividades no segmento espacial e dispensou 32 empregados.
O contrato de desenvolvimento das redes elétricas do foguete VLS, da Aeronáutica, foi descontinuado. A Mectron chegou a ter 550 empregados. Hoje, 320. A empresa, segundo o presidente da ODT, tem uma dívida total de R$ 260 milhões - R$ 150 milhões com a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e R$ 111 milhões com o acionista. Desde sua aquisição, em 2010, a ODT investiu R$ 350 milhões na Mectron. No ano passado, sua receita líquida foi de R$ 103 milhões e a previsão para este ano é de R$ 150 milhões. A companhia de defesa fechou 2014 com prejuízo de R$ 22 milhões. Amaro disse que a Mectron conta hoje com uma carteira de pedidos de R$ 800 milhões. Alguns projetos, apesar da redução da disponibilidade orçamentária do governo, ainda estão com os pagamentos em dia, embora abaixo do valor previsto originalmente no contrato.
É o caso do projeto Link BR-2, um sistema de comunicação segura por enlace de dados (data link) para a Força Aérea Brasileira (FAB). Em 2014, o projeto recebeu R$ 36 milhões, mas tinha previsão orçamentária de R$ 56 milhões. Este ano o projeto recebeu R$ 15 milhões, de um orçamento inicial de R$ 44,4 milhões. Entre os programas mais impactados pelas restrições orçamentárias, estão os mísseis MAA1-B (míssil ar-ar de quarta geração) e MAR (anti-radiação, para defesa contrata baterias anti-aéreas).
A definição de um parceiro e acionista, segundo Amaro, ajudará a Mectron a ter acesso a novas tecnologias e na sua inserção no mercado global. "Com a Mectron fortalecida e capitalizada, a ODT estará mais preparada para atender às demandas do mercado brasileiro quando houver um novo ciclo de aquisições no âmbito da Estratégia Nacional de Defesa (END)", afirmou o executivo.
A Mectron também é uma das parceiras da sueca Saab no programa de desenvolvimento dos caças Gripen, da FAB. Participará da integração dos armamentos da aeronave e do fornecimento do sistema de data link do caça. Também está no desenvolvimento do míssil A-Darter, feito em conjunto com a África do Sul. As dificuldades enfrentadas pela Mectron, segundo apurou o Valor, já preocupam a Saab, que teme comprometer o cronograma de desenvolvimento do projeto.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Série de João Barone resgata participação do Brasil na 2ª Guerra


Maria Clara Moreira

João Barone, 53, nunca serviu no Exército. Teve a sorte, nas palavras dele, de não ter sido convocado ao tirar seu certificado de reservista, por excesso de contingente. A dispensa pode ter impedido sua incursão na vida militar, mas nem por isso o baterista do Paralamas do Sucesso deixou de dedicar anos ao estudo de parte da história bélica do Brasil: o papel dos pracinhas —os soldados sem patente da Força Expedicionária Brasileira— na Segunda Guerra Mundial.
O fascínio tem uma ligação pessoal. Seu pai, João de Lavor Reis e Silva, morto em 2000 aos 83 anos, foi um dos 25 mil soldados enviados para combater na Itália, embora não mencionasse o assunto com frequência.
"Não querer falar sobre as experiências de guerra era um comportamento comum entre os ex-combatentes", explica o músico. "A gente [ele e os três irmãos mais velhos idealizava muito a figura do meu pai. Ele era o herói de guerra silencioso que tirou os alemães das montanhas da Itália". Barone traçou o resgate de sua relação com o pai em A Minha Segunda Guerra (ed. Panda Books), seu primeiro livro, lançado em 2006.
O músico-escritor voltou ao tema em sua segunda obra, 1942 - O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida (2013, ed. Nova Fronteira). É esse livro que serve de referência para a série documental homônima, que estreia hoje (6) no canal sob demanda Philos, dividida em quatro capítulos. "A participação brasileira na guerra foi o momento em que entramos no século 20. Minha tentativa é fazer com que reconheçamos essa página da nossa história, que passa despercebida e desvalorizada nos currículos escolares", diz.
O primeiro episódio recria o contexto histórico em 1942, quando o governo de Getúlio Vargas flertava com o fascismo antes de declarar apoio aos Aliados; o segundo aborda os preparativos para a expedição à Itália; no terceiro, relata a experiência dos combatentes sob fogo; já o quarto e último capítulo traz as vitórias da FEB, o retorno ao Brasil e a queda da campanha no esquecimento do imaginário popular.
Na direção de seu terceiro documentário —ele já assinou Um Brasileiro no Dia D e O Caminho dos Heróis—, Barone recorre a imagens de arquivo (como o encontro entre Vargas e Roosevelt em Natal e cenas do submarino italiano que atacou o litoral brasileiro) e entrevistas com ex-combatentes para recuperar a campanha histórica. Em outro recorte, o diretor conversa com personalidades como Pedro Bial, Marcelo Madureira, Bi Ribeiro, William Waack, Luiz Fernando Veríssimo e Arthur Dapieve —todos relacionados, em maior ou menor grau, ao tema. Bial é filho de judeus convertidos que fugiram do Holocausto. William Waack foi correspondente de guerra em conflitos recentes e escreveu As Duas Faces da Glória, sobre os soldados da FEB.
O diplomata Jorge Carlos Ribeiro, pai de Bi Ribeiro, baixista do Paralamas, também é entrevistado. Ele era criança quando seu pai servia na embaixada brasileira em Berlim. "Ele lembra como começou a guerra e os bombardeios ingleses sobre Berlim. Conta que se escondiam no porão e saíam pela rua para catar estilhaços de bomba e como correram para o Brasil quando foram rompidas as ligações diplomáticas", revela o diretor. Ao buscar imagens de arquivo para seu projeto, Barone descobriu uma carência "muito grande" de registros. A solução foi recorrer a uma abordagem mais artística, que pudesse ser usada para dar um rigor temático.
Ainda assim, o diretor encontrou algumas raridades durante a pesquisa. "Para minha surpresa, encontrei coisas como uma filmagem inédita do governo americano dos aviadores brasileiros lutando no final da guerra. Um dos que fez mais missões, tenente Alberto Torres, voou 99 delas enquanto a FAB e o primeiro esquadrão de caça operavam dentro de uma esquadrilha americana", comenta.
Barone viajou à Itália em abril com alguns dos pracinhas, agora com mais de 90 anos, para filmar os festejos de 70 anos do fim da Segunda Guerra. "Os brasileiros são até hoje muito lembrados nas regiões em que passaram. Esse é o legado mais legal." Legado pouco conhecido por aqui, segundo o diretor. Ele lamenta o ostracismo ao qual esse capítulo da história brasileira foi relegado. "Costumo dizer que, dos 25 mil soldados que foram para a guerra, poderíamos ter ouvido 25 mil histórias diferentes: histórias da política vigente e das pessoas que viveram aqueles tempos."
Com "1942", Barone tenta tirar o tema do gueto em que esteve escondido do grande público. "Nossa História merece", conclui.
NA TV
1942 - O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida
QUANDO estreia hoje (6) no canal sob demanda Philos

Avião da Turma da Mônica fará voos nacionais a partir de outubro

Avianca lança avião da Turma da Mônica para comemorar 80 anos do cartunista Mauricio de Sousa

ImagemDepois de estampar o rosto em caixinhas de suco, xícaras e embalagens de xampu, Mônica, Cebolinha e Cascão agora ilustrarão um avião. A partir deste mês, a companhia Avianca colocará no ar um Airbus A320 personalizado da Turma da Mônica.
A ação comemora o aniversário do pai dos personagens, o cartunista Mauricio de Sousa, que completa 80 anos no dia 27 de outubro. Por fora, a aeronave é revestida por um adesivo com as principais figuras das histórias em quadrinhos, como se estivessem a bordo do avião –o desenhista aparece como piloto.
Por dentro, as portas dos banheiros, os compartimentos de bagagem de mão, os carrinhos de comida (chamados de "troleys") e outros assessórios também levam estampas customizadas. Durante o voo, os passageiros ainda assistirão a episódios e lerão gibis da turma.
A Avianca não divulgou exatamente quando a ação termina, mas diz que o avião ficará no ar pelo menos até o segundo semestre de 2016. Segundo a empresa, ele "realizará voos regulares nas mais diversas rotas brasileiras onde a companhia opera".
OUTRAS TURMAS
A Turma da Mônica não foi a única atração que ganhou um avião só seu no Brasil. Pouco antes da estreia da animação "Minions", em junho, a Azul também colocou adesivos dos seres amarelos em uma de suas aeronaves.
Em 2011, foi a vez de Blu, a arara-azul protagonista do filme "Rio". A TAM transformou um Airbus A320 no personagem, e personalizou as poltronas, janelas e compartimentos de bagagens com o tema da animação para voos domésticos e internacionais.
Na última Copa do Mundo, os grafiteiros Osgêmeos retrataram a torcida brasileira no Boeing 737 que transportou a seleção brasileira, da Gol. Assim como o avião da Mônica, ele continuará voando até 2016.

JORNAL DO SENADO


Pracinhas devem ganhar status de heróis nacionais

Projeto aprovado em comissão propõe que ex-combatentes na 2ª Guerra sejam incluídos no Livro dos Heróis da Pátria

A COMISSãO DE Educação e Cultura (CE) aprovou ontem, em turno suplementar, substitutivo de Dário Berger (PMDB-SC) ao projeto de Paulo Paim (PT-RS) que inclui os pracinhas, ex-combatentes brasileiros na 2ª Guerra mundial, no Livro dos Heróis da Pátria. Como tramitava em decisão terminativa na CE, a proposta (PLS 4/2015) será enviada à Câmara se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado.
JORNAL ESTADO DE MINAS


Problema em avião da Gol atrasa desembarque em Montes Claros e assusta passageiros

Aeronave decolou do Aeroporto de Confins e pouso teve atraso de cerca de 25 minutos.

Luiz Ribeiro, Rafael Passos

Um avião da Gol que seguia de Belo Horizonte para Montes Claros, no Norte de Minas, nessa segunda-feira, apresentou um problema antes do pouso. Conforme relatos de passageiros, a aeronave ficou sobrevoando a cidade durante 25 minutos, o que atrasou o desembarque e assustou passageiros.
De acordo com testemunhas, o comandante do voo avisou a todos que estavam na aeronave sobre o transtorno e disse que o procedimento de pouso seria realizado sem risco para os passageiros. Logo após o desembarque, o avião retornou para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, e foi levado para o Centro de Manutenção de Aeronaves (CMA) da companhia.
O voo 1479 decolou do Aeroporto de Confins às 17h50 e tinha chegada prevista para as 18h45. A assessoria de comunicação da Gol informou que o avião apresentou uma "limitação técnica", mas não detalhou qual foi o problema. O número de passageiros a borda da aeronave também.

Fábricas de blindados no Brasil estão de olho no mercado mundial

Iveco e Imbel querem investir em contratos no exterior seguindo exemplo da Embraer, que fornece avião a três continentes

ImagemDe olho no potencial de expansão das vendas da indústria de defesa e segurança, fabricantes em terras brasileiras investem para disputar nichos no mercado internacional. A Iveco se prepara para enviar ao Líbano 10 veículos blindados Guarani, fabricados sob encomenda do Exército brasileiro em Sete Lagoas, Região Central de Minas Gerais. Será o primeiro contrato de exportação da unidade pertencente à multinacional do grupo Fiat. Outros contratos estão sendo negociados com países sul-americanos.
A Embraer fornece o Super Tucano para países americanos, africanos e asiáticos. A empresa confirma ter 230 encomendas do avião, dos quais 190 já foram entregues. Além do Brasil, Colômbia, Guatemala, Senegal, Angola, Burkina Fasso e Estados Unidos estão entre os países que receberam unidades – a companhia não confirma os nomes dos seus parceiros comerciais. Fabricante de armas (pistolas, fuzis, explosivos, munições e outros equipamentos), a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), empresa pública vinculada ao Ministério de Defesa, que mantém uma unidade em Itajubá, no Sul de Minas, informa estar se preparando para que, em breve, possa entrar firme nesse mercado.
Segundo o porta-voz da Imbel, coronel Marcelo Muniz Costa, 2% do faturamento obtido no ano passado refere-se a compras de oportunidade por países africanos de componentes do Fusil Automático Leve (FAL). “Estamos finalizando a elaboração de um projeto estratégico para o período de 2017 a 2026. Com a sua implementação, pretendemos ampliar as exportações da empresa, atingindo uma proporção de 30% de embarques ao exterior”, afirma Costa.
A empresa terá pela frente a concorrência em alguns segmentos da Taurus, fabricante de revólveres, pistolas, rifles, carabinas e submetralhadoras. Com planta no Rio Grande do Sul, a empresa mantém exportações para os Estados Unidos. No primeiro semestre deste ano, as exportações somaram R$ 239,2 milhões, representando acréscimo de 33% em relação a igual período de 2014. Mais de 90% do total segue para os EUA.
O coordenador do curso de relações internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina, Lucas Rezende, afirma que, com a redemocratização do Brasil, a indústria bélica praticamente deixou de existir naquele momento. “Optou-se por, até mesmo as Forças Armadas, não compraram os produtos do mercado”, recorda. Nos últimos anos, com a retomada do crescimento da economia, fez-se necessária a retomada dos investimentos para proteger o território e a produção de riquezas do país, como o petróleo pré-sal.
Segundo o especialista, vizinhos sul-americanos, como Chile e Colômbia, têm feito investimentos consistentes em defesa, o que, de alguma forma, força o país a fortalecer-se também. “É preciso tratar o tema como questão de gente grande. Se o Brasil deseja se articular como grande potência, precisa ser forte”, diz o professor. E acrescenta: “É uma discussão ética global. O ideal seria fazer um manual de ética do mundo todo”.

JORNAL DA CÂMARA


Aprovado projeto que facilita confisco de bens de quem financia terrorismo

Proposta cria ação judicial específica para bloqueio de valores de pessoas e empresas citadas pelo Conselho de Segurança da ONU. Atualmente, esses casos tramitam em ação ordinária, que segue regras do Código de Processo Civil.

O Plenário da Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (6) a votação do Projeto de Lei 2020/15, do Poder Executivo, que cria um tipo de ação, na Justiça brasileira, para bloqueio de bens, direitos e valores de pessoas ou empresas objeto de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). Esses bloqueios são normalmente utilizados para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.
Os deputados rejeitaram emenda do Senado ao projeto, e a matéria seguirá para a sanção presidencial.
Os senadores propunham a retomada de texto semelhante ao original, mudado pelo relator da matéria na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), quanto a qual órgão caberá a propositura da ação.
O Senado pretendia remeter essa atribuição tanto à Advocacia-Geral da União (AGU) quanto ao Ministério Público Federal (MPF). O projeto aprovado pela Câmara permite apenas à AGU propor a ação.
Para o relator, o bloqueio de ativos de indivíduos e entidades designadas pelo Conselho de Segurança é medida que atende diretamente os interesses do Ministério das Relações Exteriores, representado pela AGU.
Ação ordinária
Atualmente, as resoluções do conselho são cumpridas por meio de ação ordinária, que segue o rito estabelecido no Código de Processo Civil, sem nenhuma especificidade. O governo argumenta que esse sistema gera atrasos no cumprimento das resoluções internacionais, prejudicando as investigações de crimes graves e colocando o Brasil sob pressão internacional.
O texto também permite a aplicação da ação nos casos de cooperação jurídica entre países.
Homologação de sentença
O texto aprovado pela Câmara também determina a homologação, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), de sentença estrangeira que provoque a perda definitiva dos bens bloqueados. A regra foi incluída pelo Plenário na primeira votação do projeto, em 4 de agosto, por emenda do deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
Arthur Oliveira Maia lembrou que o projeto permite a liberação de recursos para o pagamento de despesas para a subsistência do interessado e de sua família, atendendo ao princípio da razoabilidade.
Procedimentos
De acordo com o texto aprovado, assim que a resolução for recebida, a AGU terá 24 horas para propor a ação de indisponibilidade de bens de pessoas ou empresas.
O juiz também terá 24 horas para decidir se manda bloquear imediatamente os bens. Se ele deferir o pedido e o bloqueio for realizado, o interessado será comunicado para apresentar, no prazo de dez dias, seus argumentos contra o bloqueio.
Para efetivar a indisponibilidade dos bens e direitos, o juiz comunicará a decisão às entidades e aos órgãos reguladores e fiscalizadores, que adotarão as providências para o cumprimento das ordens judiciais.
O bloqueio será efetivado por qualquer empresa ou pessoa listada na Lei 9.613/98, sobre crimes de lavagem de dinheiro.
Além de bancos, corretoras e bolsas de valores e agências de câmbio, também estão sujeitas ao cumprimento da decisão judicial seguradoras, administradoras de cartões de crédito, empresas de arrendamento mercantil, pessoas físicas ou jurídicas que atuem na intermediação da transferência de atletas, aqueles que comercializam bens de luxo ou imóveis, entre outros.
As medidas serão adotadas também, no que couber, pelas corregedorias de Justiça dos estados e do Distrito Federal, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), pelas capitanias dos portos, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e por outros órgãos de registro público competentes.
Comunicados
O projeto prevê a troca de informações entre as entidades, o juiz, o Ministério da Justiça e o Ministério das Relações Exteriores para que o andamento das ações chegue ao conhecimento do Conselho de Segurança da ONU. O conselho também será informado sobre sentenças condenatórias relacionadas à prática de atos terroristas.
A perda definitiva dos bens ou valores bloqueados ocorrerá após a decisão sobre o fato que originou o bloqueio ter transitado em julgado, em processo nacional ou estrangeiro.
Em caso de expiração ou revogação da sanção pelo Conselho de Segurança, caberá ao Ministério da Justiça comunicar o juiz para que este determine o fim do bloqueio.
Isso valerá ainda no caso de o nome da pessoa cujos bens foram bloqueados ter sido excluída das resoluções do conselho.
Venda antecipada
Os bens sujeitos a qualquer grau de deterioração ou depreciação ou de difícil manutenção deverão ser vendidos antecipadamente em leilão, e o dinheiro será depositado em conta bancária remunerada.
O projeto prevê que o interessado será intimado sobre a avaliação dos bens colocados à venda e terá dez dias para se manifestar.
Após dirimidas eventuais divergências sobre o valor do bem, ele será alienado em leilão ou pregão por valor mínimo de 75% da avaliação. Desse montante, serão deduzidos os tributos e as multas incidentes sobre o bem vendido.
Recomendações internacionais
Segundo o governo, a proposta atende a convenções internacionais das quais o Brasil é signatário. Na América Latina, Argentina, Bolívia, Colômbia, México e Uruguai já adotam em seus ordenamentos jurídicos instrumentos legais com o mesmo objetivo do projeto.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL ABC DO ABC (SP)


Consórcio discute fomento para a área de Defesa da Região

Prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, participou do encontro, na sede do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, em Santo André

Impulsionar a cadeia produtiva vinculada à indústria de Defesa da região foi um dos principais temas discutidos na assembleia mensal de prefeitos realizada nesta segunda-feira (5), na sede do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, em Santo André. A proposta é aproveitar o parque industrial instalado no ABC, um dos maiores do País, para criar novas perspectivas e gerar empregos para esse segmento econômico.
Durante o encontro foi apresentado aos prefeitos estudo que dimensiona o potencial competitivo da região na área de Defesa. O documento foi feito graças à parceria entre o Consórcio, Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, presente à reunião, busca, desde 2009, inserir a região na cadeia produtiva de Defesa. Como uma das estratégias de fomento na indústria da Defesa, São Bernardo terá uma fábrica de aeroestruturas que produzirá partes do caça Gripen, da empresa sueca Saab. Ainda nesta área, a cidade conta com a empresa Omnysis (ligada ao grupo Thales) que fornece tecnologia no setor de radares e sonares.
De acordo com o estudo, atualmente o ABC tem 28 empresas que já fornecem produtos ou serviços para o segmento de Defesa. O documento também indica que outras 199 empresas poderiam ser fornecedoras indiretas.
Esses e outros resultados do estudo foram entregues em setembro ao então ministro da Defesa, Jaques Wagner, recentemente substituído no cargo por Aldo Rebelo. O novo ministro será convidado a conhecer a atuação e os trabalhos do Consórcio.
O secretário-executivo da entidade regional, Giovanni Rocco, disse que o conteúdo do estudo não pode ser revelado ainda. De acordo com ele, participaram do levantamento empresas, de diversos segmentos, que faturam mais de R$ 50 milhões por ano. “O principal objetivo agora é saber o que elas precisam e, assim, definir estratégias para que se incorporem ao setor”, explicou.
O presidente do Consórcio e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão, disse que a área de inovação abre novas perspectivas para o desenvolvimento da região. “Esperamos que 2016 seja um ano de crescimento e temos que aproveitar esta oportunidade.”
Antes de iniciar os trabalhos, os prefeitos foram recebidos por 40 crianças dos Conselhos Mirins de Santo André, que representam mais de 1,4 mil conselheiros mirins. Eles entregaram um documento com propostas para melhorar a qualidade de vida da população em áreas como saúde, educação e mobilidade.

SITE COXIM AGORA (MS)


Avião cai em fazenda no Pantanal e deixa três feridos

Maikon Leal

ImagemUm avião modelo Embraer Sertanejo 721 C caiu na manhã desta terça-feira (06) com três pessoas abordo no Pantanal sul-mato-grossense, há aproximadamente 150 quilômetros de Coxim no sentido Noroeste, na Fazenda Dois de Maio, já nos limites territoriais de Corumbá.
Estavam na aeronave Luiz Eduardo Pradebom, de 46 anos, Ernesto Pradebom, 80 anos e José de Arimatéria, eles retornavam de uma pescaria no Pantanal e quando o avião estava decolando, apresentou uma falha mecânica e acabou caindo, ainda na propriedade.
As vítimas foram socorridas por um helicóptero do Esquadrão Pelicano da FAB (Força Aérea Brasileira) até o Aeroporto Municipal de Coxim, onde um avião também da FAB os aguardavam para encaminhá-los à Capital, no entanto, no momento em que estava recebendo atendimento na aeronave, Ernesto sofreu uma parada cardíaca e foi transportado ao Pronto Socorro do Hospital Regional Dr. Álvaro Fontoura Silva em Coxim pelo militares do Corpo de Bombeiros e SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

PORTAL R3


ITA tem recorde de inscrições para o Vestibular 2016

O número de inscritos para o Vestibular 2016 do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) foi recorde. A instituição, localizada em São José dos Campos (SP) e dedicada ao ensino de engenharia, registrou aproximadamente 12.400 inscritos. O número representa um aumento de 59% em relação ao ano passado, quando 7.792 se inscreveram para a seleção. De acordo com dados do ITA, a média de inscritos dos últimos 10 anos ficou em 7.194.
Segundo o coordenador do vestibular do ITA, professor Luiz Carlos Rossato, o aumento se deve ao fato de que estudantes de regiões mais afastadas do País têm tomado conhecimento da qualidade de ensino e da estrutura oferecida aos alunos, que inclui alimentação gratuita e alojamento no campus a valores módicos. Para o professor, os auxílios de que dispõe o ITA, aliados ao alto nível acadêmico, são estímulos para que estudantes de outras localidades escolham se mudar para São José dos Campos (SP) para estudar engenharia. Neste ano, a equipe de divulgação institucional participou de feiras por todo o País, distribuiu materiais gráficos regionalizados e contou com o apoio de órgãos do governo federal para a veiculação de um vídeo sobre o vestibular em canais da televisão aberta.
“O número de candidatos que vai fazer a prova em Belém (PA) aumentou de 154 no ano passado para mais de 600, ou seja, quadruplicou. Em Manaus (AM), o número mais que duplicou. Já em localidades como Brasília, por exemplo, ficou mais ou menos estável”, afirma o professor.
Esse acréscimo de 4.608 candidatos em relação ao Vestibular 2015 vai trazer mudanças na logística do concurso, que estava sendo planejado com base na prova anterior. “Temos alguns desafios à frente, como reavaliar os locais para aplicação do teste, o número de fiscais e debater parcerias para transporte de provas e pessoal, com auxílio de unidades aéreas da FAB, para que nós consigamos, assim como nos outros anos, alcançar 100% de transparência e idoneidade no concurso”, analisa o professor Rossato.
As provas escritas serão realizadas nos dias 15, 16, 17 e 18 de dezembro em 23 cidades por todo o País. Serão cobrados conhecimentos objetivos e dissertativos de física, química, matemática, português e inglês, além de uma redação.

Globo Esporte


Dia 5 JMM: judô na frente; ciclismo e esgrima conquistam medalhas inéditas

ImagemO último dia de disputas no judô rendeu ao Brasil mais cinco medalhas na 6ª edição dos Jogos Mundiais Militares. O ouro de Eduardo Bettoni, as pratas de Walter Costa dos Santos (+100 kg) e Maria Portela (até 70 kg) e os bronzes de Nadia Bagnatori Merli (até 78 Kg) e Rochele Nunes (mais de 78 kg) deixaram o país como o líder geral no quadra de medalhas da modalidade. Ao todo, foram 11 (cinco de ouro, três de prata e três de bronze), duas a mais do que a China, três do que a Rússia e quatro do que a Coreia do Sul.
Mas não foi só o esporte que orgulhou a delegação brasileira. O ciclismo e a esgrima conquistaram duas inéditas medalhas, ambas douradas: Magno do Prado Nazaret (prova contra o relógio) e Renzo Agresta (sabre). Ana Paula Polegatch pedalou forte e só foi superada pela russa Natalia Boyarskaya. O quinto dia dos JMM ainda teve o ouro de tiro por equipes, na prova de fogo central, e duas vezes no atletismo, com Rosângela Santos (100m rasos) e com Darlan Romani (arremesso de peso).
As 11 medalhas do dia fizeram o Brasil permanecer no segundo lugar no quadro de medalhas: são 10 de ouro, seis de prata e três de bronze (19 no total), atrás da Rússia, com 34 medalhas (18 de ouro, sete de prata e nove de bronze). A China está em terceiro lugar, com 21, porém menos medalhas douradas (seis de ouro, três de prata e 12 de bronze). A dona da casa Coreia do Sul ocupa o quarto lugar com total de 13 (três de ouro, três de prata e sete de bronze).
Judô brasileiro domina estrangeiros
Considerado o esporte mais forte do Brasil ao lado da natação, o judô se despediu dos Jogos Mundiais Militares confirmando seu favoritismo e o primeiro lugar geral da modalidade. Das cinco medalhas desta terça-feira, Eduardo Bettoni (até 90kg) foi o único a levar a dourada. Ele derrotou na decisão o argelino Rachid Assameur.
- Eu já saiba que não seria fácil. Todos os atletas que competiram eram de um nível alto, e minha categoria (até 90 kg) era a mais cheia. Mas estou bem treinado e bem preparado, e isso valeu. O foco agora é treinar cada vez mais, pensando nos Jogos Olímpicos de 2016 - afirmou o judoca.
O sargento Walter Costa dos Santos (mais de 100 kg) despachou três adversários, antes de cair para o também argelino Mohammed Tayeb, aos 2m59 do golden score. Com uma luta a menos, a sargento Maria Portela (até 70 kg) foi outra derrotada na decisão. O revés veio para a russa Alena Prokopenko. A bela Nadia Bagnatori Merli (até 78 Kg) ficou com o bronze ao bater a chinesa Hui Zhen, assim como Rochele Nunes (+78 kg) que levou a melhor sobre Gantogos Garmaa, da Mongólia.
Ciclismo e esgrima trazem medalhas inéditas
O sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), Magno do Prado Nazaret, pode se orgulhar de ser o único militar na história do país detentor de uma medalha dourada no ciclismo. Ele fechou a prova contra o relógio, com o tempo de 42s05, e desbancou o iraniano Behnam Khalilikhosroshahi (42m22). Na disputa feminina, a sargento Ana Paula Polegatch ficou com a prata (35m02). O ouro foi da russa Natalia Boyarskaya (33m43).
O esgrimista Renzo Agresta também foi o primeiro brasileiro a subir no lugar mais alto do pódio na história brasileira do esporte dentro dos JMM. Ele conseguiu tal feito ao derrotar o italiano Giovanni Repetti na decisão de sabre por 15 a 4. Depois de levar o ouro, Renzo foi carregado nos ombros e jogado para cima.
- Estou muito feliz. Acredito que essa medalha representa o momento de evolução pelo qual a esgrima vem passando. É uma experiência incrível. É o melhor resultado da minha carreira - declarou Agresta.
Equipe de tiro leva ouro
Maior patente da delegação brasileira e porta-bandeira na cerimônia de abertura, o coronel Júlio Almeida avisara que a equipe brasileira de pistola central (25m) brigaria por medalha nestes JMM. Dito e feito. Na madrugada desta segunda para terça (de Brasília), ele e os tenentes-coronéis Emerson Duarte e José Carlos Iengo Batista levaram o bicampeonato da prova, disputada na cidade de Daegu.
Rosângela Santos leva ouro e lembra Valesca Popozuda
No atletismo, a velocista Rosângela Santos assegurou a medalha de ouro nos 100m, com direito a recorde do campeonato. Ele cravou 11s17, ficando à frente da ucraniana Natalia Ohrebniak (11s46) e da polonesa Marika Julianna Popowicz Drapala (11s50). Antes de receber a premiação, a brasileira imitou o gesto lançado pela funkeira Valesca Popozuda e deu um beijo no ombro.
- Estou bastante emocionada. Não esperava o tempo, foi bastante forte em relação ao que eu vinha treinando. Estava preocupada em estar bem aqui, porém não me machucar para o ano que vem. Estou muito contente em poder ter levado essa medalha pra casa - afirmou Rosângela.
Não foi apenas nos 100m rasos que o Brasil subiu no alto do pódio. Na prova do arremesso de peso, Darlan Romani superou seus rivais ao atingir a marca de 20m08. Bob Bertemes, de Luxemburgo, e o búlgaro Georgi Stoyanov Ivanov ficaram com a prata e o bronze, respectivamente.
- É um sonho subir no pódio e ouvir o Hino do Brasil tocar. É muito gratificante. A gente trabalha duro, sempre quer ganhar, mas quando chega, acaba ficando sem palavras, é algo muito emocionante, é uma história a mais para contar - disse Romani.
ImagemBasquete segue invicto
O Brasil segue invicto na modalidade. Em três jogos, o time comandado por Alberto Bial conquistou três vitórias. A última delas contra a Grécia, por 83 a 75, com 23 pontos dos armadores Davi Rossetto e Hélio. Os brasileiros fecharam a primeira fase na liderança do Grupo B. Na próxima quinta-feira, o adversário será o Canadá, pelas quartas de final do torneio. A equipe tenta o bicampeonato.
- Foi um jogo emocionante. Um jogo lá e cá. Perdemos o Leozão, com cinco faltas, e o time se superou, jogou um bolão. O Davi e o Hélio estão estraçalhando. Ambos têm revezado bem na armação da equipe e colocando o time para jogar um basquete como o Brasil gosta: alternando velocidade e um jogo mais armado, com muita inteligência. O Hélio com a experiência e o Davi com a juventude. Deu uma química muito boa para a armação da equipe e também na pontuação, até porque os dois foram o cestinha. A Coreia do Sul ganhou dos Estados Unidos na prorrogação. Está pintando aí, se passarmos pelo Canadá, na quinta-feira, uma semifinal contra os Estados Unidos, na sexta. É um timaço também. Vamos esperar para ver o que dá - declarou Bial.


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