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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/10/2015 / Pronta para voar

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Pronta para voar ...


Uma das oficinas de manutenção de motores aeronáuticos mais eficientes do mundo fica no Brasil. Instalada em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, a GE Celma é a maior operação da GE na América Latina e conquistou clientes globais ao oferecer o menor prazo para revisão e reparo de turbinas

Em uma operação tão cara e complexa quanto a aviação comercial, tempo faz toda a diferença. Turbinas de companhias aéreas dos Estados Unidos, da Arábia Saudita, da Coreia do Sul e de outros países viajam milhares de quilômetros em busca de qualidade e, especialmente, agilidade. Estamos falando de dias de diferença: na GE Celma a entrega dos motores é feita em até 65 dias, enquanto a média global pode ultrapassar os 80. O prazo competitivo, no entanto, é apenas uma das qualidades que tornaram a empresa referência na aviação mundial.

Em média, a cada 15 mil ciclos – cada ciclo corresponde a uma decolagem e um pouso, independentemente da distância percorrida –, turbinas precisam fazer uma pausa para a revisão. A oficina brasileira é a responsável por essa operação: retira e entrega o motor na casa do cliente e cuida de toda a complicada logística de transporte porta a porta.

O relógio começa a correr no momento em que o motor deixa a asa do avião. Após desembarcar em Viracopos, Campinas (SP), a turbina viaja de caminhão até o porto seco de Resende (RJ), onde é feito o desembaraço alfandegário. De lá, segue para Petrópolis.

Para cumprir o cronograma apertado, a fábrica trabalha em três turnos, com fluxo contínuo de produção. A verticalização é uma aliada importante: 90% dos reparos são feitos na própria oficina, o que ajuda a controlar a qualidade e otimizar o tempo. “Nosso processo interno é muito eficiente, o que torna a empresa mais ágil. E agilidade é fundamental, pois 95% do nosso volume de trabalho vem do exterior. A maioria das oficinas espalha as peças pelo mundo e espera voltar”, explica Julio Talon, presidente da GE Celma. “Um dos segredos do que a gente faz aqui é não deixar que o cliente, nos Estados Unidos, por exemplo, perceba que nossa oficina está a mais de oito mil quilômetros de distância.”

A logística apurada e a precisão na oficina são virtudes reconhecidas internacionalmente. A fila de turbinas à espera de manutenção é longa, e a empresa deve abrir 100 novos postos de trabalho nos próximos meses. A projeção para este ano é revisar 400 motores, 11% a mais que em 2014.


Ilha de excelência
Um motor aeronáutico chega a ter 12 mil peças. A tecnologia é uma ferramenta fundamental, mas revisão e manutenção exigem muito da habilidade manual de técnicos, mecânicos e engenheiros. O sucesso na oficina é um reflexo do investimento em mão de obra qualificada (um mecânico aeronáutico leva cerca de quatro anos para ser treinado) e na permanência desses profissionais na empresa. Na GE Celma, a média do tempo de casa gira em torno dos 13 anos.

“A GE Celma é uma das poucas empresas que realiza todas as atividades envolvidas no processo de revisão – e isso simplifica muito o processo para o cliente”, diz Alexandre Silva, presidente do Conselho de Administração da Embraer. “É o que chamamos de one stop shop, uma característica muito importante, mas que, claro, não explica tudo. A GE Celma tem um corpo de funcionários fantástico, composto por pessoas muito bem treinadas, que trabalham com orgulho e prazer”, completa.

Quem começa a trabalhar lá assiste a uma série de palestras. Uma delas é feita pelo presidente Julio Talon, na empresa há 29 anos, e discute o tripé da competitividade formado por qualidade, prazo e custo.

Mas não é só discurso. A ideia é dividir essas preocupações com todos os níveis hierárquicos. Um exemplo são os custos. Para preservar peças sensíveis, funcionários ajudaram a criar soluções internas que já começam a fazer a diferença. No ano passado, durante um transporte dentro da oficina, a queda de uma peça sobre outra resultou em um prejuízo da ordem de R$ 1 milhão. O problema virou solução: a equipe desenvolveu soluções de proteção para evitar novos choques.

A utilização de ferramentas de gestão como o Six Sigma (conjunto de práticas para aprimorar o processo de produção) e o Lean (com foco na diminuição do desperdício) faz parte desse esforço para tornar as células mais funcionais e diminuir atalhos na oficina.

Novos voos
Há quatro anos a empresa começou a montar os motores CF34 para equipar aviões da família 190 da Embraer. Segundo Talon, a experiência bem-sucedida com a Embraer foi determinante para atrair o contrato da estatal chinesa Comac, fechado no ano passado. O contrato prevê a montagem de 30 motores que irão equipar o avião ARJ21. Duas unidades já foram entregues. A expectativa é que esses motores façam o caminho inverso e voltem à serra fluminense para manutenção, daqui a alguns anos. “A GE Celma é a maior exportadora de serviço de alta tecnologia do país. Todo mundo só importa da China, mas nós exportamos até para lá”, diz Talon.

Para os próximos cinco anos, a meta é investir 100 milhões de dólares em projetos de expansão. O primeiro passo foi dado no ano passado com a inauguração de uma nova planta, a GE Celma II, destinada à montagem de novos motores e revisão dos motores GEnx. O motor GEnx é o mais moderno da GE Aviation, equipando o Boeing 787, e a fábrica petropolitana é a segunda oficina habilitada a trabalhar na revisão do modelo, além da GE Caledônia, na Escócia.

“Nossos grandes desafios para o futuro são manter o portfólio, trabalhar para o crescimento no volume de revisão da linha GEnx e assim consolidar a abertura do mercado europeu, asiático e do Oriente Médio.”




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS


Pronta para voar

Uma das oficinas de manutenção de motores aeronáuticos mais eficientes do mundo fica no Brasil. Instalada em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, a GE Celma é a maior operação da GE na América Latina e conquistou clientes globais ao oferecer o menor prazo para revisão e reparo de turbinas

Em uma operação tão cara e complexa quanto a aviação comercial, tempo faz toda a diferença. Turbinas de companhias aéreas dos Estados Unidos, da Arábia Saudita, da Coreia do Sul e de outros países viajam milhares de quilômetros em busca de qualidade e, especialmente, agilidade. Estamos falando de dias de diferença: na GE Celma a entrega dos motores é feita em até 65 dias, enquanto a média global pode ultrapassar os 80. O prazo competitivo, no entanto, é apenas uma das qualidades que tornaram a empresa referência na aviação mundial.

Em média, a cada 15 mil ciclos – cada ciclo corresponde a uma decolagem e um pouso, independentemente da distância percorrida –, turbinas precisam fazer uma pausa para a revisão. A oficina brasileira é a responsável por essa operação: retira e entrega o motor na casa do cliente e cuida de toda a complicada logística de transporte porta a porta.
ImagemO relógio começa a correr no momento em que o motor deixa a asa do avião. Após desembarcar em Viracopos, Campinas (SP), a turbina viaja de caminhão até o porto seco de Resende (RJ), onde é feito o desembaraço alfandegário. De lá, segue para Petrópolis.
Para cumprir o cronograma apertado, a fábrica trabalha em três turnos, com fluxo contínuo de produção. A verticalização é uma aliada importante: 90% dos reparos são feitos na própria oficina, o que ajuda a controlar a qualidade e otimizar o tempo. “Nosso processo interno é muito eficiente, o que torna a empresa mais ágil. E agilidade é fundamental, pois 95% do nosso volume de trabalho vem do exterior. A maioria das oficinas espalha as peças pelo mundo e espera voltar”, explica Julio Talon, presidente da GE Celma. “Um dos segredos do que a gente faz aqui é não deixar que o cliente, nos Estados Unidos, por exemplo, perceba que nossa oficina está a mais de oito mil quilômetros de distância.”
A logística apurada e a precisão na oficina são virtudes reconhecidas internacionalmente. A fila de turbinas à espera de manutenção é longa, e a empresa deve abrir 100 novos postos de trabalho nos próximos meses. A projeção para este ano é revisar 400 motores, 11% a mais que em 2014.
Ilha de excelência
Um motor aeronáutico chega a ter 12 mil peças. A tecnologia é uma ferramenta fundamental, mas revisão e manutenção exigem muito da habilidade manual de técnicos, mecânicos e engenheiros. O sucesso na oficina é um reflexo do investimento em mão de obra qualificada (um mecânico aeronáutico leva cerca de quatro anos para ser treinado) e na permanência desses profissionais na empresa. Na GE Celma, a média do tempo de casa gira em torno dos 13 anos.
“A GE Celma é uma das poucas empresas que realiza todas as atividades envolvidas no processo de revisão – e isso simplifica muito o processo para o cliente”, diz Alexandre Silva, presidente do Conselho de Administração da Embraer. “É o que chamamos de one stop shop, uma característica muito importante, mas que, claro, não explica tudo. A GE Celma tem um corpo de funcionários fantástico, composto por pessoas muito bem treinadas, que trabalham com orgulho e prazer”, completa.

Quem começa a trabalhar lá assiste a uma série de palestras. Uma delas é feita pelo presidente Julio Talon, na empresa há 29 anos, e discute o tripé da competitividade formado por qualidade, prazo e custo.
Mas não é só discurso. A ideia é dividir essas preocupações com todos os níveis hierárquicos. Um exemplo são os custos. Para preservar peças sensíveis, funcionários ajudaram a criar soluções internas que já começam a fazer a diferença. No ano passado, durante um transporte dentro da oficina, a queda de uma peça sobre outra resultou em um prejuízo da ordem de R$ 1 milhão. O problema virou solução: a equipe desenvolveu soluções de proteção para evitar novos choques.

A utilização de ferramentas de gestão como o Six Sigma (conjunto de práticas para aprimorar o processo de produção) e o Lean (com foco na diminuição do desperdício) faz parte desse esforço para tornar as células mais funcionais e diminuir atalhos na oficina.

Novos voos
Há quatro anos a empresa começou a montar os motores CF34 para equipar aviões da família 190 da Embraer. Segundo Talon, a experiência bem-sucedida com a Embraer foi determinante para atrair o contrato da estatal chinesa Comac, fechado no ano passado. O contrato prevê a montagem de 30 motores que irão equipar o avião ARJ21. Duas unidades já foram entregues. A expectativa é que esses motores façam o caminho inverso e voltem à serra fluminense para manutenção, daqui a alguns anos. “A GE Celma é a maior exportadora de serviço de alta tecnologia do país. Todo mundo só importa da China, mas nós exportamos até para lá”, diz Talon.
Para os próximos cinco anos, a meta é investir 100 milhões de dólares em projetos de expansão. O primeiro passo foi dado no ano passado com a inauguração de uma nova planta, a GE Celma II, destinada à montagem de novos motores e revisão dos motores GEnx. O motor GEnx é o mais moderno da GE Aviation, equipando o Boeing 787, e a fábrica petropolitana é a segunda oficina habilitada a trabalhar na revisão do modelo, além da GE Caledônia, na Escócia.
“Nossos grandes desafios para o futuro são manter o portfólio, trabalhar para o crescimento no volume de revisão da linha GEnx e assim consolidar a abertura do mercado europeu, asiático e do Oriente Médio.”
PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


La Fuerza Aérea Brasileña realiza pruebas intensivas del armamento no guiado en sus helicópteros MI-35


Javier Bonilla

El Escuadrón Poti (2º/8º GAV), que opera los helicópteros de ataque MI 35 / AH-2 "Sabre" de la Fuerza Aérea de Brasil , está ejecutando el Ejercicio Operacional Zarabatana VI. 65 militares trabajan para mejorar las técnicas específicas de empleo del armamento aire-tierra de las aeronaves, como el misil 9M120 Ataka, con 6 km de rango, cohetes y el cañón Gryazev Shipunov GSH-23L, con una tasa de fuego de 3.400 disparos por minuto (los dos tubos juntos), cuya velocidad de proyectil es 715m/s. El depósito de municiones de dicha arma comprende hasta 470 cartuchos y se pueden proporcionar con proyectiles de alto explosivo/fragmentación, anti-blindaje o anti-blindaje/ incendiarios, entre otras posibilidades, y cohetes (no guiados) de 80mm B-8V- 20 A con cabezas de guerra.
El ejercicio se lleva a cabo en el stand de tiro del Campo de Pruebas Brigadeiro Veloso (CPBV), al sur del norteño estado amazónico de Pará. Por primera vez, la unidad aérea evaluará el comportamiento y el poder destructivo de dos de sus armamentos activos – los citados cohetes B-8V- 20 A y el cañón con proyectil explosivo. Los primeros helicópteros,tras el contrato suscrito en 2008, arribaron en 2010 y los últimos en 2014. Los ejercicios operacionales como el Zarabatana se enmarcan en la etapa de implementación del helicóptero en la Fuerza Aérea de Brasil.
En la edición anterior (Zarabatana V) destacó, además de un uso general del armamento con aciertos de casi el 100 %, el uso intensivo de gafas NVG , habilitado el helicóptero para el uso de las ANVIS-9 (M949), Geofizika ONV-1. En esta oportunidad también serán calificados tripulantes en el uso de los dispositivos de visión nocturna. En el Zarabatana VI, el Escuadrón Poti está realizando asimismo el aprestamiento operativo de sus pilotos, capacitándolos en todas las formas de empleo armado. El ejercicio también promueve el adiestramiento de la sección de material , en el cual la movilidad y el mantenimiento fuera de la base son intensivamente puestos a prueba.

PORTAL FATO ONLINE


Empresas aéreas querem mudar estrutura de preços do querosene de aviação

Grupo de empresários, acompanhados de associação do setor aéreo, pediram ajuda ao ministro Joaquim Levy. Preocupação é que alta do dólar impacta custos como a compra de combustível e despesas com leasing de aeronaves

Preocupados com a alta desenfreada do dólar, que afeta 60% das despesas da aviação civil, o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Eduardo Sanovicz, e empresários do setor pediram ajuda ao governo federal para tentar amenizar a elevação dos custos. Cerca de 40% dos custos são com o querosene de aviação e outros 20% se referem às despesas com leasing das aeronaves.
Hoje, segundo Sanovicz, o preço do querosene de aviação tem uma diferença de 50% em relação ao preço internacional, gerando distorções de mercado e influenciando no aumento das passagens aéreas. “Esse é um tema que vale a pena a equipe dele se debruçar, entender como funciona, discutir com o MME (Ministério de Minas e Energia) e a Petrobras”, afirmou o presidente.
Sem entrar em detalhes do que foi conversado com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na tarde desta quinta-feira (1), o executivo afirmou que o setor não está pedindo isenção, desoneração ou subsídios. “A nossa sugestão é uma profunda revisão do processo de precificação do querosene de aviação no país, pois entendemos que não faz sentido que um país que é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, cobrar mais caro pelo querosene de aviação, do que países que não produzem”, disse o presidente.
Segundo ele, em outros países, apenas 28% do valor das passagens aéreas são destinados ao financiamento do combustível. No Brasil, disse ele, esse percentual é de 40%. “Essa diferença, que em algumas cidades chega a custar três vezes mais, é uma distorção em relação ao mercado internacional e muitas vezes internas”, disse Sanovicz.
Sanovicz disse que a equipe do ministro Levy “ouviu com atenção” cada ponto colocado, pediu dados mais detalhados e diz ter afirmado “sua crença na utilização nas regras de mercado para construir uma indústria sustentável”. “Traduzindo isso, a equipe dele vai estudar e se debruçar sobre os temas que falamos a partir deste critério, ou seja, temos que procurar criar um caminho para eliminar distorções que temos, e as regras de mercado internacional”, afirmou.
Ele ainda afirma que o ministro entende que isso deve ser feito sem que “adentremos qualquer tipo de situação que signifique usar praticas que hoje já não são parte da agenda econômica do país”. Dentro de três semanas, o presidente deve se encontrar novamente com Levy para retomar o diálogo.
Questionado sobre o repasse dos aumentos de custos para as passagens aéreas, o presidente disse que a atual conjuntura da economia não permite a alta nos preços. “O público corporativo recuou e o lazer já está em um estágio que não repõe esse público”, disse. Segundo dados da ABEAR, os caixas das empresas aéreas ao final do ano, podem chegar a um deficit de R$ 7,3 bilhões, ante R$ 1,9 bilhão encerrados no ano passado.

TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Aditivo de combustível reduz poluição e diminui explosões em acidentes

Moléculas se comportam de maneira diferente no momento de impacto. Elas são formadas por átomos de carbono e hidrogênio, assim como a gasolina.

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia acabaram de resolver um desafio gigantesco da ciência.
O dia 11 de setembro de 2001 não foi só o maior atentado da história dos Estados Unidos. Foi também o começo de um desafio para os cientistas. Eles perceberam, na época, que as Torres Gêmeas desabaram mais pela explosão do combustível dos aviões do que pelo impacto do choque, em si. E começaram a estudar uma forma de deixar esse combustível mais seguro, com todas as características preservadas.
Um dos maiores centros de tecnologia do mundo conseguiu o que parecia quase impossível. A doutora Julia Kornfield, da universidade Caltech, é a chefe da pesquisa. Ela explica que os combustíveis derivados do petróleo são formados de átomos de carbono e hidrogênio, que formam cordões curtos.
"Imagine que a molécula da gasolina tem de quatro a sete contas, bolinhas. O diesel, de oito a dez, e o querosene de aviação, dez a 14”, afirmou Julia Kornfield. A doutora Kornfield e a equipe dela criaram moléculas muito mais longas, com milhares de átomos de carbono e hidrogênio.
Quem não entende de química se pergunta: qual é a diferença? É que essas supermoléculas se comportam de uma outra maneira no momento de um impacto. Se você viaja de avião, anda de carro ou trabalha com combustíveis, vai ficar impressionado com as imagens de acidentres.
Os pesquisadores usaram cápsulas cheias de querosene de aviação e simularam uma batida em alta velocidade. Na parte de cima do vídeo, o combustível comum. Em baixo, o combustível com o aditivo das supermoléculas.
No querosene comum, há uma grande explosão e uma bola de fogo toma conta da cabine. No combustível aditivado, os pontos de fogo são quase imperceptíveis e a explosão não acontece.
A doutora Julia diz que os testes foram como um sonho se tornando realidade. Além de não causar explosão, o combustível liberou menos poluentes.
A expectativa é que esse aditivo com as supermoléculas deixe as viagens de avião muito mais seguras. No caso de um acidente, “uma explosão não dá a menor possibilidade de sobrevivência. O aditivo te dá essa chance”, disse Julia.
PORTAL SPUTNIK BRASIL


Brasil quer ficar entre cinco primeiros nos Jogos Mundiais Militares

De 2 a 11 de outubro, acontece na República da Coreia a 6º edição dos Jogos Mundiais Militares. Esta já é a maior competição desde a criação do evento, em 1995, contabilizando mais de 7 mil participantes confirmados de 120 países.

Para o Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM, na sigla em francês), organizador do evento, o crescimento dos jogos ajuda a promover os valores da entidade do desporto militar mundial, principalmente a paz, entre as nações.

A delegação Brasileira é a maior visitante desta edição dos jogos, com 283 atletas. O Brasil participa dos Jogos Mundiais Militares desde a primeira edição, em 1995, na Itália.

A evolução dos atletas militares brasileiros no período de 1995 a 2011 tem sido crescente. Em Roma, o Brasil ocupou o 36º lugar no quadro de medalhas, enquanto em 2011, no Rio de Janeiro, ficou em 1º lugar, com 114 medalhas (45 de ouro, 33 de prata e 36 de bronze).

De acordo com o Diretor do Departamento de Deporto Militar do Ministério da Defesa e Chefe da Delegação Brasileira, Brigadeiro Carlos Augusto Amaral, o aumento do número de medalhas dos atletas brasileiros a cada edição dos Jogos Militares vem chamando a atenção dos outros países competidores.
“Quando o Brasil, em 2011, chegou e ganhou os Jogos, certamente isso lançou uma atenção especial sobre o que fazemos aqui: Como essa receita de sucesso foi aplicada no Brasil? O que foi feito? E, certamente, outros países estão buscando se inspirar nesse modelo, que é o Programa de Atleta de Alto Rendimento, uma cooperação com o Ministério do Esporte, para melhorar essa representatividade e desenvolver o desporto no Brasil, visando aos Jogos Olímpicos (Rio, em 2016) e aos resultados nas grandes competições internacionais de modo geral”.

Nos 6º Jogos Mundiais Militares, a meta do Ministério da Defesa é a de que o Brasil consiga ficar entre os cinco primeiros países no ranking de medalhas. As modalidades mais fortes do país com chances de medalhas são: judô, natação, atletismo, vôlei masculino e feminino, basquete masculino e o tiro com arco, que é uma modalidade nova na qual o Brasil vai participar.

O Brigadeiro Amaral ressalta que a participação das Forças Armadas em competições esportivas é muito importante para o Brasil.
“Desde que nós entramos nas Forças Armadas como recrutas ou nas escolas de formação, a atividade física é diária, ela existe para o desenvolvimento. Primeiro numa higidez que nos prepare para o combate. Afinal de contas, um combatente tem que ter um bom preparo físico, e além desse preparo físico para o combate, a atividade física e a atividade desportiva desenvolvem características que são fundamentais para um militar, como liderança, julgamento, desenvolvimento de estratégias, de táticas, organização, trabalho em equipe, capacidade de saber ganhar e saber perder”.

A Coreia do Norte não vai participar da 6ª edição dos Jogos Mundiais Militares na Coreia do Sul. De acordo com o Comitê Organizador, apesar de o convite ter sido feito ao país vizinho, que também é membro do Conselho Internacional do Esporte Militar, o pedido foi recusado, sem justificativa, deixando pela primeira vez a delegação norte-coreana de fora do evento.

O presidente do Conselho, Coronel Abdulhakeen Alshano, lamenta a ausência da Coreia do Norte, destacando a importância do esporte militar para a paz. O coronel acredita que futuras competições podem ser um caminho para melhorar a relação entre as duas nações.

Para saber mais detalhes das competições e do Brasil nos Jogos Mundiais Militares, basta acessar o site: http://jogosmilitares.defesa.gov.br/.
PORTAL G-1


Vídeo acelerado mostra construção de superavião de passageiros

Avião Boeing 787-9 Dreamliner foi montado nos Estados Unidos e chegou nesta semana a Londres.

Depois de oito horas e 45 minutos de voo, o primeiro Boeing 787-9 Dreamliner da British Airways pousou nesta quarta-feira no aeroporto de Heathrow, em Londres. O avião partiu de Seattle, nos Estados Unidos, onde foi construído.
A montagem do avião foi feita na gigantesca fábrica da Boeing, com peças importadas de diversas partes do mundo. Do transporte das turbinas até a pintura externa, os detalhes da construção da aeronave foram registrados em um vídeo acelerado.
O Boeing fará agora uma série de testes e seu voo oficial deve ocorrer em 25 de outubro, entre Londres e Nova Déli.
Posteriormente, ele também voará para Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) e Kuala Lumpur (Indonésia), entre outros destinos.

Verdejando terá domingo de atrações aéreas e oficinas de preservação

Domingo aéreo terá exposição de aeronaves e viaturas no Campo de Marte. Público poderá participar ainda de eventos de conscientização ambiental.

Do G1 São Paulo

O Verdejando promove neste domingo (4), o Domingo Aéreo, em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB). O público poderá acompanhar exposição de aeronaves e viaturas, apresentações militares e ainda participar das oficinas voltadas à preservação ecológica e conscientização ambiental. O Domingo Aéreo será no Campo de Marte, na Zona Norte de Sâo Paulo. A entrada é gratuita.
Nesta sexta-feira (2), o Parque recebe 50 novas árvores, entre ipês amarelos, jerivás e outras espécies, com o objetivo de neutralizar a emissão de carbono proveniente o evento.
Atualmente em seu terceiro ano, o Verdejando já ajudou a plantar mais de mil novas árvores e distribuiu cerca de 50 mil mudas, englobando reportagens especiais, mutirões de distribuição de mudas e remanejamento de árvores, oficinas educativas, filmes institucionais e ação com universitários.
Domingo Aéreo
Data: 4/10, domingo
Horário: 9h às 17h
Local: Campo de Marte – Avenida Santos Dumont, 2241 – Santana
Entrada gratuita e classificação livre

Voo da Gol é cancelado após cauda de avião bater na pista, em Belém

Incidente ocorreu em voo que seguia para São Paulo nesta tarde, 1º. Segundo a companhia, passageiros serão reacomodados nos próximos voos.

Do G1 Pa

Um avião da companhia Gol apresentou problemas na decolagem nesta quinta-feira (1º). Os passageiros do voo G3 14468, que seguiria de Belém para São Paulo, às 15h10, contam que sentiram a parte de trás da aeronave bater na pista.
A informação foi confirmada pela empresa aérea. Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Gol informou que "a cauda da aeronave tocou a pista e, por motivos de segurança, o avião retornou ao aeroporto".
A Gol garantiu que o pouso e o desembarque ocorreram normalmente. Ainda de acordo com a companhia, os passageiros serão reacomodados nos próximos voos. A aeronave já foi encaminhada para manutenção. Entre os passageiros, além do susto, reclamações pela falta de informação.


JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Empresas aéreas pedem ajuda


Rosana Hessel

Os representantes das companhias aéreas brasileiras estão preocupados com a forte alta do dólar, que acumula valorização de 50% neste ano, e foram bater na porta do governo atrás de ajuda. O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovics, e das principais empresas do setor — TAM, Gol, Avianca e Azul — apresentaram ontem uma lista de propostas ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Entre elas, uma reivindicação antiga do segmento: a eliminação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o querosene de aviação.
Na avaliação de Sanovics, o principal problema do setor no momento é o alto custo do combustível, que representa 40% dos custos operacionais das empresas aéreas brasileiras enquanto que, no mercado internacional, essa despesa gira em torno de 20%. “Não faz sentido ser mais caro aqui do que em países que não são produtores de petróleo. Somos um setor com 60% das despesas dolarizadas, sendo 40% o combustível e 20% de leasing e manutenção, que subiram 55%. Já as receitas aumentaram 3% neste ano”, reclamou.
A Abear prevê aumento no deficit do caixa do segmento neste ano, que deve ficar em torno de R$ 7,3 bilhões, quase quatro vezes o saldo negativo de R$ 1,9 bilhão de 2014. E o rombo poderá chegar a R$ 11,4 bilhões, no próximo ano, se o dólar chegar a R$ 3,88, e saltar para R$ 12,1 bilhões, caso divisa norte-americana atinja R$ 4,05, conforme estudo feito pela entidade, apresentado a Levy.
Sanovics afirmou que o setor está perto de uma situação que “demanda ações rápidas e drásticas” e ressaltou que as áreas não estão pedindo desoneração, isenção ou subsídios. De acordo com ele, o ministro reafirmou a crença na utilização dos instrumentos de mercado e afirmou que “vai estudar e se debruçar sobre os temas que nós falamos a partir desse critério”.
Segundo o presidente da associação, Levy “entende que isso deve ser feito sem que nós adentremos qualquer tipo de situação que signifique retornar práticas que hoje já não fazem parte da agenda econômica do país”. Ele afirmou ainda que o ministro pediu à Abear que entregue estudo a respeito do assunto tratado. Uma reunião está apalavrada para daqui a duas ou três semanas.
As aéreas também estão preocupadas com uma multa de R$ 4 bilhões que a Agência Nacional de Aviação (Anac) pode aplicar no setor pelo descumprimento de alguns voos durante a Copa do Mundo, mas esse assunto não foi discutido no encontro de ontem.
Sem nuvens

Apesar das queixas das empresas, o setor aéreo continua crescendo. De janeiro a agosto, a oferta de assentos no mercado doméstico subiu 2,91%, enquanto a demanda avançou 3,83%, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Já nos voos internacionais o avanço é maior, de 15,84% na oferta e de 14,74% na demanda. No entanto, as nacionais detêm apenas 30% desse mercado, que tem taxas de ocupação acima de 80%.
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Sem conseguir repatriar receitas, Gol quer cortar rota venezuelana


Impedida de repatriar o equivalente a R$ 351 milhões retidos na Venezuela devido a distorções de câmbio, a Gol está reavaliando a rota entre São Paulo e Caracas, que opera desde 2007.
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A empresa, fortemente atingida pela alta do dólar, já reduziu a frequência de 28 para 16 voos semanais desde o ano passado e estuda aprofundar os cortes. "Neste contexto de crise e alta do dólar, não há como negar que, se não encontrarmos uma solução [ao impasse na Venezuela], teremos de pensar se o voo será mantido", diz Alberto Fajerman, diretor de Relações Institucionais da Gol.
Não era possível, até a conclusão desta edição, comprar passagens para Caracas.
A TAM, que opera a mesma rota uma vez por semana e tem R$ 161 milhões bloqueados no país, se recusou a tratar do tema com a reportagem. O site da empresa, porém, já não oferece a opção de voo direto para Caracas.
O problema, comum a todas as companhias aéreas estrangeiras na Venezuela, decorre do complexo sistema de câmbio na Venezuela, que é controlado com mão de ferro pelo governo socialista e funciona com base em diferentes taxas de conversão.
A lei venezuelana obriga as empresas a vender em bolívar, moeda local. Parte do dinheiro arrecadado é usado para gastos na Venezuela, como salário de funcionários locais, pagamentos de taxas e de querosene, entre outros.
O excedente, porém, precisa ser transformado em dólar para ser repatriado até a sede das companhias aéreas. Em 2012, as empresas podiam repatriar o dinheiro a uma taxa preferencial de 4,3 bolívares por US$ 1. Em 2013, o índice de conversão passou para 6,3 bolívares/US$ 1. O cenário tornou-se mais adverso neste ano, quando o governo impôs uma conversão a 12 bolívares/dólar, o que significou, na prática, uma desvalorização abrupta dos ativos das empresas aéreas no país.
A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) vem cobrando do governo venezuelano que permita às empresas repatriarem fundos na taxa mais favorável. A dívida total das companhias atinge US$ 3,8 bilhões.
A dificuldade de repatriar fundos, conjugada à queda da ocupação dos voos gerada pela crise econômica, já levou Air Canada e Alitalia a interromper voos para Caracas. O tráfego de passageiros no país caiu 8,5% no ano passado, contrariando tendência de alta na América Latina, segundo a Iata.
Querosene em dólar
A situação complicou-se ainda mais com a decisão da Venezuela, adotada em setembro, de cobrar das estrangeiras querosene em dólar. "Temos um monte de dinheiro lá, que não podemos receber, só falta agora ter que mandar mais dinheiro para pagar o combustível extraído e refinado na própria Venezuela", questiona Fajerman.
Caso a linha se encerre, a Gol cogita comprar imóveis para preservar seu capital no país até poder repatriá-lo.
Por que as empresas aéreas brasileiras estão recuando de voar para a Venezuela?
O grande problema é o sistema de câmbio adotado pelo país, que causa distorções e prejuízos para as companhias. Um outro ponto de discórdia é o querosene, já que em setembro a Venezuela decidiu cobrar em dólar o combustível para as empresas estrangeiras
Além disso, há o cenário econômico adverso. O governo venezuelano não divulga dados recentes do PIB, mas, segundo previsão do Fundo Monetário Internacional, a economia do país vai encolher 7% neste ano, o pior resultado entre os latino-americanos.
As empresas brasileiras são as únicas que reclamam dessa situação?
Não. Segundo a Iata (Associação Internacional do Transporte Aéreo, que reúne as principais empresas globais), a dívida total das companhias atinge US$ 3,8 bilhões. Empresas como Air Canada e Alitalia já interromperam voos para Caracas. Outras reduziram a frequência de voos para a capital venezuelana.
Como isso vem afetando o turismo no país vizinho?
O tráfego de passageiros no país caiu 8,5% no ano passado, contrariando tendência de alta na América Latina, de acordo com a Iata.
Dados do governo venezuelano mostram, por exemplo, que o número de turistas estrangeiros em dezembro do ano passado foi um quarto menor do que dois anos antes, contribuindo para o mau desempenho na economia local. No mesmo período do ano passado, o total de venezuelanos indo para o exterior também caiu, mas de forma bem mais moderada (cerca de 7%). 

Potência, Brasil leva medalhistas em Pan e Olimpíadas para Jogos Militares


Marcel Merguizo De São Paulo

 Os brasileiros irão prestar continência no pódio uma dezena de vezes de 2 a 11 de outubro, na Coreia do Sul. Mas, ao contrário do ocorrido no Pan de Toronto, em julho, não haverá polêmica.
Desta vez, todos os 282 atletas das Forças Armadas representarão o país, a partir desta sexta-feira (2), nos Jogos Mundiais Militares.
E, pela primeira vez, a equipe brasileira é a potência a ser batida na competição.
Esta será a sexta edição dos Jogos. Nas quatro primeiras, com a Rússia campeã, o Brasil havia conquistado 20 medalhas no total, sendo apenas duas de ouro.
Em 2008, porém, o Brasil iniciou um programa para incorporar atletas de alto rendimento às Forças Armadas. Três anos depois, o Rio de Janeiro foi sede dos Jogos Militares e o país ficou na primeira colocação do quadro de medalhas: 45 ouros, 33 pratas e 36 bronzes.
Para a competição na Coreia do Sul, a delegação terá 33 atletas que subiram ao pódio no Pan de Toronto e quatro medalhistas olímpicos –Yane Marques (pentatlo moderno), Leandro Guilheiro, Felipe Kitadai e Sarah Menezes (estes do judô).
Dos 282 atletas, 39 são militares de carreira e 243 são temporários (86%) –ou seja, selecionados em edital, com contrato de até oito anos e salário médio de R$ 3.000, além de outros benefícios.
"Na Coreia, a delegação brasileira almeja ficar entre as cinco melhores posições no quadro de medalhas", diz o diretor do departamento de desporto militar do Ministério da Defesa, brigadeiro Carlos Augusto Amaral.
No Pan-2015, os militares subiram ao pódio 67 vezes. No total, o Brasil conquistou 141 medalhas. Dos 590 atletas brasileiros em Toronto, 123 eram ligados à Marinha, Exército ou Aeronáutica.
Primeira brasileira a ganhar um ouro em Pan (100 m costas), a pernambucana Etiene Medeiros, 24, é sargento da Marinha desde dezembro de 2014 e vai estrear nos Jogos Militares, sua primeira competição depois das férias.
"Na fase pós-férias tenho que tomar cuidado. Vou competir no nível em que estou. É a fase de acumular provas e ajudar as Forças Armadas", diz a nadadora que compete de quarta (7) a sábado (10).
Os brasileiros disputarão os 24 esportes dos Jogos, que terão cerca de 7.000 atletas de 110 países.
Não haverá transmissão de TV no Brasil, mas é possível acompanhar os resultados pelo site oficial dos Jogos (www.korea2015mwg.org ) e em um específico do Ministério da Defesa (jogosmilitares.defesa.gov.br ).

PORTAL R7


Força Aérea promove troca da bandeira nacional na Praça dos Três Poderes neste domingo

Símbolo nacional tem 280 metros quadrados e pesa 90 kg

Do R7

ImagemO Comando da Aeronáutica promove neste domingo (4), às 10h, a solenidade de substituição da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes, que fica na região central de Brasília. Este mês a cerimônia é alusiva ao Dia do Aviador e da FAB (Força Aérea Brasileira), celebrados em 23 de outubro.
O desfile militar contará com motocicletas e cães farejadores. A banda de música da Base Aérea de Brasília executará o Hino Nacional, o Hino à Bandeira e músicas populares. Haverá também aeronaves de brinquedo do Projeto Kerovoar. Produzidas com materiais recicláveis, os aviões permitem que as crianças se tornem pilotos por um dia.
Bandeira gigante
Com uma área total de 280 m² e peso de aproximadamente 90 kg, a Bandeira Nacional da Praça dos Três Poderes é arriada somente em solenidades como a que será realizada domingo, quando o pavilhão substituído desce após a nova bandeira chegar ao topo do mastro de 110 metros de altura. Todos os meses, Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros se revezam na condução da cerimônia, que ocorre desde 1973.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Atletas das Forças Armadas brasileiras buscam medalhas nos 6º Jogos Mundiais Militares


São 282 brasileiros em busca de um único objetivo: a vitória. Em sua sexta edição, os Jogos Mundiais Militares, que acontece na Republica da Coreia, de 2 a 11 de outubro, conta com um time de atletas que representarão as Forças Armadas brasileiras. Os competidores partem aos poucos para a oportunidade de suas vidas, no lugar onde poderão colocar em prática o resultado do esforço diário de treinamento e disciplina que dedicaram durante muitos meses.
Na bagagem, equipamentos esportivos, roupas especiais, acessórios técnicos, passaportes, fotos de familiares e, claro, a farda militar. Marinha, Exército e Aeronáutica são representados na água, na terra e no ar por esses militares que buscam trazer para o País as medalhas de ouro, prata ou bronze. “Eu estarei preparado, vestindo a camisa brasileira e vou lutar pelo ouro”, conta empolgado João Bevilaqua de Lucca, 3º sargento do Exército e medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (2015).
Mesmo às 12 horas de diferença no fuso horário local não desanima ninguém, aumentando ainda mais a expectativa pelo pódio. “A gente sempre entra para ganhar e não vai ser diferente esse ano”, conta o coronel da Força Aérea Brasileira, Julio Almeida competidor de tiro.
Dos atletas que competirão 87 são da Marinha, 122 do Exército, 71 da Força Aérea e 02 da Polícia Militar (RJ e SP). No total serão 24 modalidades disputadas e mais de 80 horas de competição. “Tive todo o apoio necessário para meu treinamento. Consigo apoio com prazos corretos, atendimento com muita responsabilidade e orientação”, disse Guilherme Toldo, competidor de esgrima e vice-campeão por equipes no pan-americano de 2015.
Imagem
É no andar cadenciado de Davi Albino, rumo à Coreia, que a Marinha estará representada nas lutas associadas. O 3º sargento não dispensa motivação e vai brigar pelo ouro. “Eu estou em uma fase de treinamento muito forte e espero trazer a primeira medalha olímpica militar, não só para o meu esporte, mas também para as Forças Armadas do Brasil”, conta Albino.
Incentivo
Fruto de uma parceria dos ministérios da Defesa e do Esporte, esses atletas são beneficiados pelo Programa Atletas de Alto Rendimento, numa iniciativa que tem como propósito incentivar o atleta a integrar as Forças Armadas, obtendo, dessa maneira, o benefício de ajuda de custo ao seu treinamento e dedicação integral às modalidades praticadas.
João Bevilaqua de Lucca participa do programa desde 2009 e não esconde sua satisfação de, além de ser atleta, carregar a farda militar sempre engomada. “Para mim, o projeto foi uma oportunidade de crescimento muito boa. Tanto o incentivo financeiro para os atletas, quanto à qualidade dos equipamentos e dos suplementos. A gente tem toda equipe de treinamento dentro das bases militares e eu acho que isso é bem importante para nós”, explica.

PORTAL GLOBO.COM


Brasil tem maior delegação da história na luta pelo bi, mas mira top 5 do JMM

Atual campeão, país conta com 18 atletas a mais do que na edição carioca de 2011 para tentar superar China e Rússia. Nadadores e judocas são as maiores esperanças

Fabio Leme

Oficialmente, começa nesta sexta-feira mais uma edição dos Jogos Mundiais Militares (JMM). O Brasil tenta na Coreia do Sul manter o primeiro lugar geral do quadro de medalhas obtido no Rio de Janeiro há quatro anos, com 114 no total (45 de ouro, 33 de prata e 36 de bronze). Mas a missão será bastante complicada. As poderosas China (atual vice-campeã) e Rússia, que retorna ao evento após ausência de 2011, prometem dar trabalho. Especialmente os asiáticos, engasgados com a diferença de 15 medalhas na última participação (114 a 99). Eles terão a vantagem de competir dentro de seu continente e têm a certeza de que repetirão o título de 2003 (tiveram mais ouros do que a Rússia, que conquistou mais medalhas). Nas outras três edições (95, 99 e 07), os russos levaram a melhor. A cerimônia de abertura acontece à noite (horário local). Como de praxe, o torneio de futebol se iniciou dois dias antes, com vitória brasileira sobre o Canadá.
Para essas "Olimpíadas Militares", o Brasil terá sua maior delegação da história. Serão 15 atletas a mais do que os JMM no Rio. São 283 brasileiros divididos em 24 modalidades (quatro a mais do que em solo carioca). Dessas, apenas cinco não estão no programa olímpico, todas de exclusividade militar, são elas: orientação, paraquedismo e os pentatlos aeronáutico, militar e naval. Oito cidades dentro da província de Gyeongsang do Norte recebem os eventos. A sede oficial é Mungyeong, conhecida por ser "a cidade das boas notícias". O total de 113 países está na disputa, que tem 6.100 participantes. A ausência é a Coreia do Norte, que foi convidada, mas recusou o convite sem apresentar justificativa - o país tem relações militares conturbadas com o anfitrião do evento.
- O Brasil fez aquele esforço em 2011 para melhorar o programa com atletas de alto rendimento. Assim, a responsabilidade destes Jogos na Coreia é manter o conceito elevado do Desporto Militar. O Ministério da Defesa estabeleceu estar entre os cinco melhores, mantendo o mesmo número de medalhas do Rio, talvez um pouco menos. Existem outros países se preparando bastante. A Rússia, que não veio ao Brasil, deve comer algumas das nossas medalhas e esperamos que comam da China também. A China vem forte. Em 2011, eles chegaram a nos dizer para aproveitarmos que não iríamos ganhar de novo. Tem a própria Coreia, que compete em casa e é a atual quinta colocada nos Jogos de Londres. Depois tem a Alemanha, França, EUA, que se reforçaram com novos talentos - declarou o Brigadeiro Amaral, chefe de delegação na Coreia.
Entre os representantes canarinhos, muitos conhecidos do grande público e que, provavelmente, estarão nos Jogos Olímpicos do ano que vem. O judô e a natação são as modalidades com mais atletas de ponta. Na água, Nicholas Santos, Guilherme Guido, Etiene Medeiros, Poliana Okimoto entre outros devem trazer medalhas. No tatame, Sarah Menezes, Rafaela Silva, Érika Miranda, Charles Chibana & Cia. formam uma seleção de campeões olímpicos, mundiais e pan-americanos.
- Temos os atuais campeões mundiais do vôlei masculino e feminino, únicos campeões mundiais de pentatlo aeronáutico, apesar de estarmos sem dois dos principais atletas, mas o nível da equipe está bastante razoável. Judô e natação vêm muito fortes, o atletismo bastante razoável - destacou Brigadeiro Amaral.
O ineditismo nesta sexta edição do evento é a participação de atletas do paradesporto em duas modalidades: atletismo (100m, 200m, 1500m, 5000m e arremesso de peso) e tiro com arco. O Brasil contará com quatro representantes: o Sargento do Exército, Márcio Barbosa, e o PM de São Paulo, André Rocha, ambos no arremesso de peso, e o Sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), Juan Ricardo Feindt, e o Sargento da FAB, Marcelo Azevedo, no tiro com arco.
- Achamos isso bastante significativo para o conceito militar. Em maio, no Kuwait, o Cism (Conselho Internacional de Esporte Militar) suspendeu a regra de "serviço militar ativo" por três anos, uma quebra de paradigma. Vamos com quatro paratletas, uma delegação pequena, pois as Forças Armadas também estão aprendendo com o paradesporto militar. As provas acontecerão de maneira simultânea com a provas militares.
Maior nome militar na história atual do esporte olímpico do Brasil, Julio Almeida (tiro) será o porta-bandeira na cerimônia de abertura. Ele recebeu esta notícia minutos antes da reportagem do GloboEsporte.com entrar em contato com ele, no dia de seu aniversário de 46 anos (no dia 23 de setembro).
- Cheguei em casa depois de um dia de treinamento e vi na minha secretária eletrônica que o Brigadeiro Amaral havia me telefonado. Liguei de volta e recebi a notícia. Muito bacana, é uma honra muito grande ser escolhido entre tantos atletas de altíssimo nível que teremos na nossa delegação - afirmou o Coronel, maior patente entre os representantes do Brasil nos Jogos Mundiais Militares.
DESTAQUES DA DELEGAÇÃO

Atletismo

Rosângela Santos (100m, 200m e 4x100m)
Keila Costa (salto em distância e triplo)
Esgrima

Renzo Agresta (sabre)

Judô

Masculino
Felipe Kitadai (60kg)
Charles Chibana (66kg)
Leandro Cunha (73kg)
Leandro Guilheiro (81kg)
Luciano Correa (100kg)
Feminino
Sarah Menezes (48kg)
Érika Miranda (52kg)
Rafaela Silva (57kg)
Natação

Masculino
Guilherme Guido (100m costas, 4x100m medley)
Henrique Rodrigues (200m medley, 4x100m livre e 4x200m livre)
João de Lucca (100m e 200m livre e 4x100m livre e 4x200m livre)
Leonardo de Deus (200m borboleta, 200m costas e 400m livre, 4x200m livre)
Nicholas Santos (50m e 100m livre, 50m borboletas, 4x100 livre, 4x100 medley)
Nicolas Oliveira (50m, 100m e 200m livre, 4x100 e 4x200m livre e 4x100 medley)
Feminino
Daynara de Paula (50m e 100m borboleta, 100m livre, 4x100m livre e medley)
Etiene Medeiros (50m e 100m costas, 50m livre, 100m borboleta, 4x100 livre e 4x100 medley)
Poliana Okimoto (800m livre)
Pentatlo Moderno
Yane Marques
Taekwondo
Iris Tang Sing (49kg)
Tiro

Julio Almeida (fogo central e pistola rapida militar)

CURIOSIDADES

Atletas mais novos - 19 anos
Carlos Rafael Santos Silva - boxe
Eduardo Santos da Costa Moreira - handebol
Natalia de Luccas - natação
Vitor Hugo Silva Mourão dos Santos - atletismo
Vitória Rosa - atletismo
Vittoria Lopes de Mello - triatlo
Atletas mais velhos - 49 anos
Ricardo Pereira dos Santos - paraquedismo
Mônica Augusto Vieira da Fonseca Hermes - tiro

AGÊNCIA BRASIL


Balões com câmeras vão auxiliar ações de segurança durante Olimpíada 2016


Quatro balões com câmeras de alta resolução serão usados em ações de policiamento no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos de 2016. Chamados tecnicamente de aeróstatos de monitoramento persistente de grandes áreas, os equipamentos vão monitorar do alto os locais definidos nos esquemas de segurança e enviar as imagens, em tempo real, para os centros de Comando e Controle. Os aparelhos passarão por testes hoje (1º), das 15h30 às 17h30, no Jóquei Clube do Rio de Janeiro, na Gávea.
“Tem que testar durante o dia e a noite o zoom, gravar o dado, apagar o dado, enfim, são testes de todas as funcionalidades do equipamento que são acompanhados pela comissão formada pelos três níveis de governo, estado, município e união”, disse o titular da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Augusto Passos Rodrigues, em entrevista à Agência Brasil.
Uma das extensas áreas a serem monitoradas é o Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste, que vai abrigar 16 modalidades olímpicas e nove paralímpicas. “A gente, com a locação de um equipamento desses lá [no parque], tem condição de fazer todo o monitoramento da área a partir das nossas unidades de comando e controle. Isso tem um impacto significativo na qualidade da prestação de serviços de segurança para os Jogos”, destacou o secretário.
Segundo ele, um balão já foi entregue à Polícia Militar do estado. Dos três restantes, um será doado à Guarda Municipal do Rio de Janeiro e os outros também para a Polícia Militar. Agora em outubro, será feito um processo de capacitação dos profissionais que trabalharão com a nova tecnologia. “Nossa expectativa é a de que ainda em outubro nós tenhamos, se não concluída, já iniciada, a ação de capacitação para, na sequência, estar plenamente disponível para uso no dia a dia da cidade e do estado. A estimativa é que em novembro os equipamentos estejam disponíveis.”
Características
O secretário informou que será a primeira vez que a tecnologia será usada no Brasil – já considerada positiva no Reino Unido e nos Estados Unidos. O balão tem autonomia de três dias de voo, é equipado com 13 câmeras diurnas e noturnas, pode alcançar até 200 metros de altura e tem capacidade de detectar a presença humana a 13 quilômetros de distância, além de suportar ventos de até 80 quilômetros por hora.
Além disso, os balões podem ser transportados por meio de veículos com reboque. “Esta é uma outra importante vantagem que este equipamento tem de ter a mobilidade e ser modulado de acordo com o interesse da operação”, completou Rodrigues.

Anac amplia prazo para envio de sugestões sobre regulamentação de drones


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) prorrogou por mais 30 dias o prazo para recebimento de contribuições sobre a proposta de regulamentação de veículos aéreos não tripulados (Vant), mais conhecidos como drones ou aeronaves remotamente pilotadas (RPA), e de aeromodelos, que são os veículos não tripulados usados para recreação. Feitas por meio de audiências públicas, as consultas tinham previsão de encerramento no próximo sábado (3). Com a prorrogação, as contribuições poderão ser enviadas para o e-mail rpas@anac.gov.br até o dia 2 de novembro.
Com a regulamentação, a Anac pretende viabilizar operações com esse tipo de equipamento sem colocar em risco a segurança das pessoas, bem como minimizar a burocracia e os ônus administrativos. A idade mínima para operar os drones é 18 anos. Três classes de aeronaves estão incluídas na proposta. A Classe 1 abrange aeronaves com peso superior a 150 quilos, que terão de ser certificadas pela Anac e cadastradas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). Os pilotos deverão ter certificado médico aeronáutico (CMA), licença e habilitação. Todos os voos deverão ser registrados.
A Classe 2 abrange aeronaves com peso entre 25 e 150 quilos, que não precisam ser certificadas, mas os fabricantes precisam observar os requisitos técnicos exigidos e ter o projeto aprovado pela Anac. Além disso, é obrigatório o registro no RAB. Os pilotos deverão ter CMA, licença e habilitação e todos os voos, ser registrados.
Já a Classe 3 inclui aeronaves de até 25 quilos. Caso operem a uma altura de até 120 metros (m) acima do nível do solo e em linha visada visual, precisarão apenas ser cadastradas, dispensando tanto o CMA quanto os registros dos voos. Só serão necessárias a licença e a habilitação caso operem a uma altura superior a 120 m. Além disso, as aeronaves só poderão ser operadas a uma distância mínima de 30 m das pessoas. De acordo com a Anac, essa distância pode ser menor, desde que com a autorização ou com o envolvimento da pessoa na operação do equipamento. Em áreas urbanas e aglomerados rurais, as operações serão de no máximo 60 m acima do nível do solo.
Em todas as classes de aeronaves será exigida uma cobertura de seguro para o caso de danos a terceiros. Essa medida, no entanto, não precisa ser seguida por órgãos de segurança pública e de defesa civil – que poderão operar em quaisquer áreas. No caso de aeromodelos, não haverá necessidade de idade mínima, nem de seguro ou de autorização da Anac. Mas a distância mínima de 30 m deverá ser observada nos casos em que não haja anuência das pessoas.

Jogos Mundiais Militares são abertos na Coreia do Sul


Os 6º Jogos Mundiais Militares começaram na madrugada de hoje (2), na Coreia do Sul. O atleta do tiro Julio Almeida, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, foi o porta-bandeira do Brasil no desfile de abertura. A cerimônia de abertura ressaltou a importância da união das nações pela paz e harmonia.
A delegação brasileira participa da competição com 282 atletas, a maior que o país já levou para a competição, e espera ficar entre os cinco primeiros colocados no quadro de medalhas, segundo previsão do Ministério da Defesa.
Como de costume, o torneio de futebol começou antes, com vitória brasileira sobre o Canadá por 3 a 0.
Entre os atletas brasileiros estão medalhistas olímpicos, pan-americanos e mundiais. Na natação disputam Nicholas Santos, Guilherme Guido, Etiene Medeiros, Poliana Okimoto. No judô, os competidores são Sarah Menezes (medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres, em 2012 ), Rafaela Silva, Érika Miranda, Felipe Kitadai, Charles Chibana, Lendro Cunha, Leandro Guilheiro e Luciano Correa.
Promovidos de quatro em quatro anos, os Jogos Mundiais Militares são organizados desde 1995 pelo Conselho Internacional do Desporto Militar. Roma sediou a primeira edição. Neste ano, participam dos jogos cerca de 7 mil competidores de 110 países, disputando 24 modalidades. A edição anterior foi sediada no Brasil em 2011, com 113 países e 6.100 participantes.
Os atletas que defenderão o Brasil nos Jogos Mundiais Militares integram o Programa Atletas de Alto Rendimento, uma parceria entre os ministérios do Esporte e da Defesa. Os atletas recebem salários, têm locais para treinar, além de plano de saúde, atendimento médico, odontológico, fisioterápico, alimentação e alojamento. Eles chegam ao programa por meio de concursos para preencher vagas de militar temporário e podem ficar até oito anos. Uma das exigências é que os atletas participem de competições militares.

OUTRAS MÍDIAS


REVISTA HOTÉIS


RIOgaleão realiza 1º Simpósio de Segurança Operacional

A menos de um ano para os jogos olímpicos, concessionária reunirá entidades e agentes de aviação para debate sobre o cenário dos aeroportos brasileiros

Por Raiza O. Santos

O RIOgaleão – Aeroporto Internacional Tom Jobim promoverá, nos dias 1º e 2 de outubro, o 1º Simpósio de Segurança Operacional. A concessionária convidou 120 integrantes dos diversos segmentos aéreos, entre membros da Aeronáutica, gestores de aeroportos no país, companhias aéreas, ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil e ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, que irão debater sobre a segurança operacional nos aeroportos.

Ao longo do encontro, os participantes discutirão temas como boas práticas, desafios da aviação e inovações no mercado de prevenção e segurança nos sítios aeroportuários. O presidente do RIOgaleão, Luiz Rocha, abrirá o evento reforçando a importância da participação de todos os convidados nesse debate, especialmente com a proximidade das Olimpíadas que será sediado no Rio de Janeiro. “Com os Jogos Olímpicos de 2016 no horizonte, torna-se relevante e necessária a adesão de membros importantes do segmento aéreo para a troca de experiências, contato e debates sobre novidades e modernização na segurança dos aeroportos nacionais. Essa será uma das diversas iniciativas que ainda faremos”, frisou Rocha.

A programação do simpósio contará com um grupo seleto de especialistas e palestrantes respeitados no meio aeronáutico, como Marcelo Honorato, juiz federal especializado em casos de aviação e investigador de acidentes aeronáuticos. O especialista falará, entre outros assuntos, sobre responsabilidade criminal em acidentes aéreos, com apresentação de cases, como o do acidente envolvendo a aeronave da GOL, em 2007, além de trazer à discussão a responsabilidade das empresas aéreas e do Estado no que diz respeito ao cumprimento das normas ambientais e aeronáuticas.

Entre os demais convidados estarão o professor do ITA, Donizeti de Andrade, que abordará a evolução e as perspectivas da segurança da aviação; Eduardo Silvério de Oliveira, Tenente Coronel da Aeronáutica e especialista em controle de tráfego aéreo, que falará sobre investigação e prevenção de acidentes e incidentes no espaço aéreo, e Marcos Eugenio de Abreu, gerente de segurança operacional da GRU Airport, que relatará a história e os desafios da segurança operacional aeroportuária.

PORTAL R3 (SP)


Esquadrilha da Fumaça é atração da FAB no Portões Abertos em São José

No mês de outubro, quando é celebrado o Dia do Aviador e Dia da Força Aérea Brasileira (FAB), a instituição realiza eventos para se aproximar da população brasileira e mostrar o trabalho desenvolvido pela FAB. São os chamados Portões Abertos.
O “Portões Abertos” do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), localizado em São José dos Campos (SP), vai receber a Esquadrilha da Fumaça em duas demonstrações, nos dias 3 e 4 de outubro às 14h. Estas serão duas novas oportunidades para o público conhecer as manobras realizadas pelo Esquadrão de Demonstração Aérea com as aeronaves A-29 Super Tucano. A entrada é franca, e o acesso será feito pela Avenida Brigadeiro Faria Lima.
O show aéreo tem duração de 35 minutos e conta com cerca de 50 acrobacias. As mais esperadas são a Lancevaque e a Chumboide, duas manobras que voltam a ser exibidas pelo Esquadrão, porque o Super Tucano – quinta aeronave adotada na história do EDA – oferece mais potência e capacidade operacional. A pintura dos aviões apresenta as cores vibrantes da Bandeira do Brasil, incentivando o sentimento de patriotismo e a admiração dos espectadores pela equipe brasileira em todo o mundo.
Com o tema “70 anos da Segunda Guerra Mundial”, o “Portões Abertos” do DCTA vai contar, ainda, com a exposição da réplica em escala real do caça Gripen NG, além de atrações musicais e do espaço kids. O público também poderá conhecer um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido pelo DCTA, como o Memorial Aeroespacial Brasileiro (MBA) que possui, em seu acervo, aeronaves utilizadas pelas Forças Armadas e protótipos de foguetes. O evento também contará com praça de alimentação.
Serviço:
Data e horário: 03 e 04 de outubro das 9h às 17h;
Local: Área Operacional do DCTA e no MAB incluindo, ainda, os hangares e hangaretes do IPEV (X10, X30 e X40)
Endereço: Av. Brig. Faria Lima, 1941 – Putim, Parque Martim Cererê, São José dos Campos – SP, 12227-000.
Mais Informações: (12) 3947-6654 ou pelo site: http://www.cta.br.
A entrada é franca e o ingresso externo será pela Av. Brigadeiro Faria Lima

REVISTA OPERACIONAL


Esquadrão Poti emprega mísseis capazes de perfurar blindagens de até 80 cm de aço

O Esquadrão Poti (2º/8º GAV) realizou com sucesso o lançamento de mísseis, utilizando técnicas inéditas nos helicópteros de ataque AH-2 Sabre da Força Aérea Brasileira (FAB), as aeronaves realizaram lançamento de mísseis utilizando técnica de pairado do helicóptero durante o dia e à noite, também houve disparo do armamento fazendo voo rasante noturno, estas atividades fazem parte do exercício operacional Zarabatana VI e aconteceram nos dias 29 e 30 de setembro.

O armamento que foi utilizado é capaz de perfurar até 80 cm de aço de um carro de combate, por exemplo. O exercício operacional segue até o dia 7 de outubro no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), no sul do Pará. Assista ao vídeo e veja as imagens dos lançamentos de mísseis, utilizando técnica de pairado durante o dia e à noite, e também em voo rasante noturno.

TRIBUNA HOJE (AL)


Segundo testemunha, helicóptero que caiu ficou sobrevoando o Aeroclube

Delegado Manoel Acácio irá pedir ao Seripa um laudo parcial sobre o acidente
Rívison Batista
O delegado Manoel Acácio Júnior, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), designado para investigar as circunstâncias do acidente do helicóptero da Segurança Pública de Alagoas, que vitimou fatalmente quatro militares, conversou com a reportagem do Tribuna Hoje na tarde desta quinta-feira (1) e falou como andam as investigações sobre o caso.
De acordo com o delegado, os agentes policiais estão fazendo um apanhado geral sobre o acidente. “Vamos falar com os demais pilotos que estavam trabalhando no dia e com outras testemunhas que presenciaram o fato”, afirmou Manoel Acácio. O acidente aconteceu na quarta-feira (23) no bairro da Santa Lúcia, parte alta de Maceió.
Manoel Acácio disse que uma última testemunha que falou sobre o caso contou que, poucos instantes antes do helicóptero cair, a aeronave estava sobrevoando por alguns segundos a pista do Aeroclube, no bairro da Santa Lúcia, e depois seguiu seu percurso. “Se por acaso o piloto visse que o helicóptero apresentava alguma falha, creio que teria aterrissado ali na pista mesmo”, disse Manoel Acácio. O delegado afirmou que é muito improvável que a queda da aeronave tenha sido um fato criminoso. “Não ficamos sabendo de nenhum estampido no momento do acidente”, disse.
Ainda segundo o delegado, no dia do acidente houve uma troca de tripulação no hangar do Estado. “Durante o tempo que ficou no hangar e trocaram os tripulantes, também não foi relatado nenhuma anormalidade no funcionamento do helicóptero”, afirmou.
O delegado também ressaltou que, apesar da importância da prova testemunhal no caso, a prova técnica é primordial para se chegar a uma conclusão sobre as causas do acidente. “O helicóptero tinha sido liberado de uma manutenção um dia antes da queda. A aeronave não tinha caixa preta. Sabemos que, para levantar voo ou para aterrissar, é necessário avisar à torre de controle. Vou procurar saber se há a possibilidade de se conseguir um backup da última conversa entre tripulação e torre”, afirmou.
Segundo o delegado, será solicitado ao Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), órgão responsável pela investigação técnica da queda da aeronave, um laudo parcial sobre o caso. “A investigação do Seripa vai durar um ano, não podemos esperar tanto para concluir o inquérito, que deve sair em 30 dias (a partir do início das investigações policiais) e pode ser prorrogado por mais 30 dias”, afirmou Manoel Acácio.



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