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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/07/2015 / Helicópteros de ataque da FAB treinam combate aéreo

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Helicópteros de ataque da FAB treinam combate aéreo ...


O objetivo do treinamento é habilitar os pilotos da unidade, sediada em Porto Velho/RO, para o cumprimento de todas as ações de força aérea atribuídas ao esquadrão ...


Esse tipo de exercício já era realizado desde 1996, quando o esquadrão ainda operava os helicópteros H-50 Esquilo e foi interrompido em 2010 durante o processo de implantação dos AH-2 Sabre na FAB.

O Esquadrão Poti que opera os helicópteros de ataque da Força Aérea Brasileira AH-2 Sabre retomou em junho, o treinamento de combate aéreo similar. O termo se refere a situações em que dois helicópteros do mesmo modelo se enfrentam em combate aéreo.

O objetivo do treinamento é habilitar os pilotos da unidade, sediada em Porto Velho/RO, para o cumprimento de todas as ações de força aérea atribuídas ao esquadrão, como escolta, varredura, defesa aérea e interceptação.

O treinamento teve início com a fase de combates 1 contra 1. O próximo passo, é retomar também os voos mais avançados de combate aéreo, incluindo o combate 2 contra 1 similar. Em seguida, o foco passará a ser o combate dissimilar, quando o helicóptero enfrenta um outro tipo de aeronave como o caça A-29 Super Tucano.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL TRIBUNA DA BAHIA


Obama ouve sugestão de Wagner para um projeto de cooperação militar

Para Obama, com os dois acordos de Defesa e de Proteção ao Sigilo das Informações Militares será possível desenvolver mais parcerias

Ao cumprimentar nessa terça-feira (30/6) o ministro da Defesa, Jaques Wagner, após reunião de trabalho realizada entre a presidente Dilma Rousseff e equipe, na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, achou “uma ótima ideia” a sugestão de Wagner de desenvolver um projeto militar binacional na área de Defesa entre as indústrias dos dois países.
Para Obama, com os dois acordos de Defesa e de Proteção ao Sigilo das Informações Militares será possível desenvolver mais parcerias entre as duas nações, sem o temor de que informações sobre novas tecnologias sejam repassadas a terceiros. Wagner foi o único ministro a falar no encontro com Obama.
O ministro destacou que houve avanços na reunião realizada na sexta-feira (29), em Washington, com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, com quem discutiu o desenvolvimento de um projeto entre os dois países que inclui parceria tecnológica e a busca de novos mercados para as indústrias de defesa brasileiras e norte-americanas. Que tipo de projeto vai ser discutido entre os dois governos e as empresas da indústria de Defesa.
“Toda criança leva pelo menos nove meses para nascer”, afirmou o ministro. Obama elogiou as contribuições brasileiras para as operações de paz na África e em outras partes do mundo e manifestou desejo de continuar colaborando para apoiar parceiros internacionais.
O ministro da Defesa destacou ainda que a recente aprovação pelo Congresso brasileiro de dois acordos bilaterais em matéria de defesa e de proteção de informações militares, que tinham sido assinados em 2010, vão ajudar a promover uma nova fase nas relações bilaterais na área da Defesa e que podem contribuir para aumentar a parceria e o comércio entre os dois países.

PORTAL JANES (Inglaterra)


Brazil drops plans for Gripen C/D lease


Inigo Guevara

Plans to lease 12 Saab Gripen C/D fighters as an interim solution for the Brazilian Air Force (FAB) have been cancelled according to Brazilian media reports published on 30 June.

The plan, which began to be negotiated in 2014, sought to fill an air defence gap left by the retirement of the 12 Dassault Mirage 2000B/C fighters in December 2013, as well as to serve as a transition fighter to the more advanced Gripen E/F on order by the FAB and scheduled to be delivered in 2019.

IHS Janes understands that the plan included the lease of 10 Gripen C single-seat and two Gripen D twin-seat versions in service with the Swedish Air Force, with these arriving in 2016.

JORNAL A CRÍTICA (MS)


Helicópteros de ataque da FAB treinam combate aéreo

O objetivo do treinamento é habilitar os pilotos da unidade, sediada em Porto Velho/RO, para o cumprimento de todas as ações de força aérea atribuídas ao esquadrão.

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Esse tipo de exercício já era realizado desde 1996, quando o esquadrão ainda operava os helicópteros H-50 Esquilo e foi interrompido em 2010 durante o processo de implantação dos AH-2 Sabre na FAB.  / CECOMSAER-Sgto. Carlos Eduardo

O Esquadrão Poti que opera os helicópteros de ataque da Força Aérea Brasileira AH-2 Sabre retomou em junho, o treinamento de combate aéreo similar. O termo se refere a situações em que dois helicópteros do mesmo modelo se enfrentam em combate aéreo. Esse tipo de exercício já era realizado desde 1996, quando o esquadrão ainda operava os helicópteros H-50 Esquilo e foi interrompido em 2010 durante o processo de implantação dos AH-2 Sabre na FAB.
O objetivo do treinamento é habilitar os pilotos da unidade, sediada em Porto Velho/RO, para o cumprimento de todas as ações de força aérea atribuídas ao esquadrão, como escolta, varredura, defesa aérea e interceptação. O treinamento teve início com a fase de combates 1 contra 1. O próximo passo, é retomar também os voos mais avançados de combate aéreo, incluindo o combate 2 contra 1 similar. Em seguida, o foco passará a ser o combate dissimilar, quando o helicóptero enfrenta um outro tipo de aeronave como o caça A-29 Super Tucano.

PORTAL G-1


Gol e Infraero são punidas por cadeirante se arrastar em embarque

Aeroporto de Foz do Iguaçu e Gol não dispunham de stair trac e ambulift. Gol não comentou autos de infração; Infraero já comprou equipamento.

Do G1 São Paulo

A Gol Linhas Aéreas e a Infraero serão multadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em até R$ 230 mil pelo embarque irregular de uma passageira com deficiência física em um voo entre Foz do Iguaçu, no Paraná, e São Paulo. Cabe recurso.
A coordenadora de comunicação Katya Hemelrijk da Silva, que é cadeirante, precisou se arrastar pelas escadas para poder embarcar em dezembro de 2014. Na época, o relato do incidente feito pela cadeirante em uma rede social chamou a atenção dos internautas. A Infraero disse não ter recebido a notificação da Anac.
Em nota, a Gol afirmou tomar as medidas necessárias para evitar que problemas semelhantes voltem a acontecer, mas disse não comentar autos de infração.
Os 11 autos foram emitidos com base em descumprimentos da Resolução n° 280/2013 da Anac, que dispõe sobre os procedimentos relativos à acessibilidade de passageiros com necessidade de assistência especial no transporte aéreo.
A Infraero poderá pagar até R$ 80 mil em multas relativas a cinco autos. Enquanto a Gol poderá pagar até R$ 150 mil segundo os seis autos emitidos. A Gol e a Infraero terão 20 dias corridos para apresentar defesa, contados a partir do recebimento dos autos. Os valores a pagar, no entanto, serão definidos após análise das defesas.
De acordo com a Infraero, essa resolução determinava, em 2014, que “os procedimentos de embarque e desembarque eram de responsabilidade das empresas aéreas, podendo a Infraero oferecer suporte de infraestrutura quando necessário”.
A partir de 2015, resolução estabelece que a administração do aeroporto ofereça o equipamento para embarque e desembarque de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Em nota, a Infraero afirmou que adquiriu 15 ambulifts para os aeroportos da rede. Uma das unidades entrou em operação no início de 2015 no aeroporto de Foz de Iguaçu..
Constrangimento
Katya Hemelrijk da Silva falou sobre os problemas nos equipamentos stair trac e ambulift - utilizados para o transporte de deficientes até o interior dos aviões- em sua página no Facebook. Segundo ela, no momento do check-in ela escutou dois funcionários dizendo que a stair trac estava desligada. Na época, o aeroporto não contava com um ambulift.
"Na hora de embarcar, a mulher falou que o gerente queria conversar comigo. Ele me deu três alternativas: ou eles me subiam no braço, ou me levavam na própria cadeira, com dois me carregando, ou eu teria que esperar o próximo voo, que daria tempo de carregar o aparelho", contou. Ela então negou as três.
Com mais de 200 fraturas ao longo da vida, Katya optou por se arrastar pela escada por ser o método mais seguro. "Se fosse para alguém me carregar, seria meu marido, mas mesmo assim não é a solução ideal. A escada estava escorregadia com o sereno. E como eu tenho esse problema dos ‘ossos de vidro’, qualquer forma que me peguem, uma forma mais bruta, acaba me machucando", completou.
Na época, Katya afirmou não ter a intenção de ser indenizada, mas de querer uma melhora no atendimento para os deficientes. "Deixei claro desde o começo que não queria nada deles, que dinheiro, passagem de graça, nada resolve o meu problema. O que eu quero é que eles saibam atender, que precisam melhorar a estrutura", contou.

FAB afasta controlador para apurar incidente com distância entre aviões

Segundo a FAB, aeronaves ficaram separadas por 4 km durante voo. Incidente de tráfego aéreo foi registrado no domingo (28), na Bahia.

Bahia

Um controlador de tráfego aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB) foi afastado preventivamente das funções operacionais em Salvador para investigação de um incidente de tráfego aéreo. A ocorrência registrada foi a proximidade de 4km, lateralmente, entre duas aeronaves, durante voo na Bahia. A FAB ressaltou que a distância, apontada pela análise das imagens do radar de controle do tráfego aéreo, não representou risco para as aerovanaves. O incidente foi registrado no domingo (28).
De acordo com a Força Aérea, está previsto em normas do Sistema de Controle do Espaço Aéreo que, em situações como esta, o controlador envolvido seja afastado preventivamente até a conclusão da investigação. Ainda de acordo com comunicado emitido nesta terça-feira (30), o militar passará por avaliações médicas e psicológicas, além de uma reciclagem operacional. O objetivo, segundo a FAB, é garantir a segurança do controle do tráfego aéreo.
A Força Aérea Brasileira não divulgou informações sobre a rota das aeronaves e nem especificou qual distância seria considerada adequada para evitar a ocorrência do incidente aéreo.

Governo financia R$ 26 mi para ampliação do aeroporto de Londrina

Valor será destinado para o pagamento de desapropriação de imóveis. Segundo a prefeitura, nova etapa de ampliação deve iniciar em 2016.

O Governo do Paraná e a Prefeitura de Londrina, no norte do Paraná, assinaram um contrato de financiamento de R$ 26, 2 milhões para a ampliação do aeroporto Governador José Richa. O valor será destinado ao pagamento de imóveis que devem ser desapropriados para a realização da obra. O contrato foi assinado na segunda-feira (29).
Segundo o governo, o financiamento provém de recursos do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), que é gerenciado pelo programa Fomento Paraná, em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e o Paranacidade.
A previsão da Prefeitura de Londrina é que esta etapa da ampliação do aeroporto comece no primeiro semestre de 2016.
As desapropriações de imóveis e terrenos para a ampliação do aeroporto começaram em 2009, segundo a prefeitura. Entre 2012 e 2013, 51 imóveis localizados na face sul da pista foram desapropriados, permitindo as obras de ampliação da pista e do terminal de passageiros.
O projeto de ampliação do terminal é uma parceria entre a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e o município. O custo estimado do projeto de ampliação é de R$ 78,8 milhões.
Conforme o governo estadual, o projeto desta nova etapa inclui a ampliação da pista, em 600 metros, e o aumento da faixa de segurança nas laterais, para melhorar a faixa de taxiamento de aeronaves.
Além disso, a ampliação prevê a instalação de equipamentos de auxílio à navegação aérea, como o Sistema de Pouso por Instrumento (ILS CAT I). Este aparelho auxilia pousos e decolagens em dias de mau tempo.
A Prefeitura de Londrina estima que, com as melhorias, o número de horas em que o aeroporto fica fechado pode ser reduzido para menos de 10% do volume registrado nos últimos anos.

Rampa do Pico da Ibituruna está fechada para a prática do voo livre

Incidente entre um parapente e um avião comercial motivou fechamento. Parapente invadiu o espaço aéreo do avião e quase houve uma colisão

Diego Souza - Do G1 Vales De Minas Gerais

 Pilotos de asa delta e parapente não podem mais utilizar a rampa do Pico da Ibituruna, em Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais. Uma das melhores rampas para decolagem de asa-delta e parapentes do mundo, a da Ibituruna foi fechada temporariamente após um incidente envolvendo um piloto e um avião comercial no dia 2 de junho, período em que competições de voo livre não são realizadas na cidade.
Um piloto de parente invadiu o espaço aéreo de um avião comercial, atitude proibida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e por pouco não aconteceu uma tragédia. “A aeronave se preparava para pousar, no aeroporto de valadares, mas felizmente piloto percebeu a presença do parapente e fez uma manobra, evitando a colisão. Apesar da manobra o avião ainda passou a 200 metros do parapente”, contou o secretário municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Juventude de Valadares, Fábio Brasileiro .
Entre passageiros e tripulantes, cerca de 70 pessoas estavam a bordo. A ANAC notificou a prefeitura e o incidente motivou a interdição da rampa de decolagem no Pico do Ibituruna e também da área de pouso, na Feira da Paz, no Centro da cidade. O piloto do avião também fez um Relatório de Prevenção (Relprev), que é um documento formal destinado ao relato voluntário de uma situação potencial de risco para a segurança operacional.
Apesar do risco, alguns pilotos estão infringindo a decisão que proíbe voos em Valadares. “Tivemos informações que no último final de semana alguns pilotos desrespeitaram a medida. Isso coloca em risco a vida dos próprios pilotos e o caso pode ser passado para a ANAC”, explica Fábio Brasileiro.
Governador Valadares sedia várias competições de voo livre, entre elas, etapas do campeonato nacional. Por nota, a ANAC disse que não regulamenta atividades de voos com parapentes e asa delta e nem homologa equipamentos para a prática esportiva. E ainda informou que o padrão mundial de esportes aéreos radicais é baseado em regras estabelecidas por associações.
De acordo com a prefeitura, a ANAC, junto com associações de voo livre, identificaram o piloto de parente que invadiu o espaço aéreo do avião. Ele é de são paulo e logo depois do incidente pediu desculpas.
A Associação de Voo Livre Ibituruna (AVLI) prefere não questionar as reponsabilidades dos envolvidos no incidente. O presidente da AVLI, Abel Brasil diz que seria importante criar normas para estabelecer a prática de voo livre na cidade, fora de campeonatos, tudo para evitar o que aconteceu e não prejudicar o esporte na cidade.
“Também solicitamos a interdição das rampas e que um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) seja implementado e providências sejam tomadas para que fatos como este não venham a acontecer.
Apresentamos nosso parecer a Confederação Brasileira de Voo Livre que nos orientou no mesmo sentido de tomada de providências e aplicação das normas que regem o esporte. Esperamos assim que em curto prazo sejam implementadas algumas das sugestões, e com as providências acatadas tenhamos as rampas novamente liberadas", diz Abel Brasil.

PORTAL TERRA


Sobe para 135 o número de mortos em queda de avião militar na Indonésia


Pelo menos 135 pessoas morreram depois que um avião de transporte militar do exército da Indonésia se chocou contra vários edifícios de uma área residencial da cidade de Medan, capital da província de Sumatra do Norte, informou nesta quarta-feira (data local) a imprensa local.  Um funcionário de um hospital local declarou ao jornal "Detik" que 135 corpos relacionados com este incidente se encontram no local onde ele trabalha.  O funcionário assegurou que ainda não se sabe que corpos pertencem a passageiros do avião e quais a moradores do bairro onde a aeronave caiu. Os corpos, em condições que dificultam a identificação direta, foram transferidos até o Hospital Adam Malik, situado a três quilômetros do local da queda. O centro sanitário também recebeu três feridos: uma mulher e dois operários, de acordo com as declarações do serviço de relações públicas do Adam Malik. 
O avião, um Hercules C130 construído nos Estados Unidos em 1964, pode ter sofrido um "problema mecânico", segundo o chefe da força aérea indonésia, Agus Supriatna. O Hércules realizava uma missão de transporte de pessoal e logística entre duas bases militares. Em um destas viagens, o avião decolou com 113 pessoas a bordo da base aérea Angkatan Udara Suwondo com destino uma ilha indonésia no mar da China Meridional. Quando o avião ainda ascendia sobre uma área residencial de Medan, o piloto pediu à torre de controle permissão para retornar por um problema, o aparelho girou e em seguida caiu sobre uma casa e o hotel Berastapi. A queda aconteceu por volta das 11h30 (horário local, 1h30 de Brasília), segundo testemunhas citadas pelo jornal "The Jakarta Post", dois minutos após decolar, de acordo com um porta-voz militar.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Infraero incentiva plantio de mandioca junto aos aeroportos


Para evitar riscos de invasões de áreas no entorno de aeroportos, a Infraero (estatal do setor) adota uma medida inusitada: a mandioca. A estatal incentiva o plantio do tubérculo, além de legumes e frutas em terrenos próximos aos aeroportos. Há 76 contratos em vigor atualmente –normalmente com validade de cinco anos, em quatro aeroportos do país. A maioria dos contratos (74) está concentrada em Imperatriz (MA) e João Pessoa (PB), com 37 cessões de área cada.
Os outros estão em Bagé e Uruguaiana (ambas no Rio Grande do Sul). São, em geral, pequenas áreas que têm o objetivo, além de conter gastos com vigilância, de permitir o desenvolvimento da agricultura de subsistência, com venda do excedente da produção, segundo a Infraero. Um dos contratos da capital paraibana, por exemplo, prevê pagamento anual de R$ 150 por hectare (10.000 m²), ou o equivalente a R$ 12,50 por mês, irrisório se comparado aos preços de mercado. A área, de 30.000 m², custará ao agricultor R$ 2.250, no total dos 60 meses. Em uma imobiliária de João Pessoa, uma área de 1.000 m² para locação custa R$ 5.000 mensais. Outra, de 800 m², vale R$ 3.800. Para a pesquisadora de infraestrutura Ana Elisa Périco, do departamento de economia da Unesp Araraquara, dado o valor a medida não visa obter renda, mas o desenvolvimento regional. E falha.

"É nitidamente uma medida para redução de custos e que tem como meta o desenvolvimento regional. Mas o resultado, mesmo o social, é muito pequeno", afirmou.
As concessões, diz o órgão, não afetam as operações dos aeroportos e os produtores são orientados sobre o tipo de planta que podem cultivar. Embora concentrados hoje em quatro aeroportos, outros 16 já tiveram contratos semelhantes, como Campos (RJ), Pampulha (MG), Curitiba, Maceió (AL) e Manaus. Mandioca sendo vendida em feira, em São Paulo
SEM LICITAÇÃO
Conforme a estatal, no caso de João Pessoa, a concessão para plantar mandioca, batata, abacaxi e inhame existe desde os anos 90 e ocorre por meio de editais publicados pelo órgão. "A dispensa de licitação se dá, entre outros motivos, por uma questão de economicidade do processo." O regulamento da estatal prevê que é dispensável a licitação para as concessões de uso de áreas quando o valor não atinge R$ 16 mil. Ainda conforme a Infraero, o valor de R$ 150 por hectare/ano foi obtido a partir de parecer da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) da Paraíba. Há um estudo de viabilidade para a implantação de um hotel em uma das áreas.

Visita presidencial à Nasa poderá reviver política espacial


Matias Spektor

O programa espacial brasileiro nasceu com apoio americano.
A Nasa treinou engenheiros, vendeu equipamentos e transferiu tecnologia de propulsão e combustível de foguetes, além de prestar cooperação na área de testes meteorológicos.
Tudo degringolou a partir de 1977, quando o Brasil lançou um programa próprio de construção de foguetes que, na opinião do Pentágono, poderia ser desviado para a montagem de mísseis.
Não ajudou o fato de o Brasil assinar contratos de produção de satélites de reconhecimento militar e de mísseis com o governo de Saddam Hussein, no Iraque.
Os americanos impuseram sanções comerciais e pressionaram França e Rússia a suspender a cooperação já contratada. As autoridades brasileiras responderam à pressão buscando cooperação chinesa para o lançamento de satélites e investindo na construção de um veículo lançador de satélites (VLS).
O programa espacial, porém, nunca saiu do chão. As três tentativas de pôr um VLS em órbita falharam. A última cobrou 21 vidas em 2003.
Há mais de vinte anos sabe-se que a solução para o problema passa por cooperação com os Estados Unidos.
Para isso, o Brasil tem um grande ativo: a base de lançamentos de Alcântara, no Maranhão, que pode ser arrendada em troca de receitas necessárias para tirar nosso programa espacial do papel.
Para viabilizar esse projeto, no entanto, é necessário um acordo de salvaguardas com os Estados Unidos, que dominam o mercado global de lançamentos.
FHC tentou fazê-lo. No início, suas conversas com os americanos foram duras.
Eles demandavam que o Brasil negasse contratos a países não signatários de um regime de controle de mísseis, o que beneficiaria companhias americanas como Boeing e Lockheed Martin. Pediam ainda que o país abdicasse de construir seu próprio VLS.
O governo americano também pretendia negar o acesso de autoridades brasileiras às cargas de seus lançadores.
A política externa brasileira mobilizou alguns de seus melhores quadros para virar a mesa.
Em 2000, depois de muita luta, as negociações chegaram a bom termo: o Brasil autolimitaria seu acesso aos lançadores americanos, mas desenvolveria um VLS próprio e manteria o direito de autorizar (ou não) cada lançamento solicitado pelos Estados Unidos.
Quando o acordo veio a público, porém, o deputado do PT da Bahia Waldir Pires lançou uma ofensiva.
Denunciando o texto como "entreguistas", ocupou as capas de revistas e jornais, mobilizando parlamentares de todo o espectro político, inclusive alguns da base tucana.
De lá para cá, o Brasil tentou reviver Alcântara em parceria com a Ucrânia, plano para o qual o Congresso aprovou acordo idêntico àquele negociado com os americanos. Mas o projeto definhou porque não há mercado viável de lançamentos sem acordo geral com os americanos.
Hoje, todos sabem que o futuro do programa espacial brasileiro depende de um acordo entre Brasília e Washington.
Agora que Dilma restaurou o diálogo, é hora de começar uma nova negociação.


PORTAL BBC


Veja seis resultados da visita de Dilma aos EUA


João Fellet E Alessandra Corrêa

 A visita que a presidente Dilma Rousseff encerra nesta quarta-feira (1º) aos Estados Unidos foi saudada por ambos os países como uma retomada nas relações bilaterais.
Depois de um período de esfriamento, provocado pelas revelações, em 2013, de que Dilma era alvo de espionagem americana, a viagem marcou um novo capítulo no relacionamento entre as duas nações.
"Nosso foco está no futuro", disse o presidente Barack Obama, em entrevista ao lado de Dilma, após reunião na Casa Branca. "Acredito que esta visita marca mais um passo em um novo e mais ambicioso capítulo na relação entre nossos países."
A viagem ocorre em um momento delicado no Brasil, em meio a uma crise econômica e política, e, se a retomada das relações foi o tema principal, outras questões também ganharam destaque. Confira os principais resultados da visita em diferentes áreas.

1) Meio ambiente
Brasil e Estados Unidos se comprometeram a ampliar a participação de fontes renováveis em suas matrizes elétricas. O objetivo é este índice, sem contar a geração hidráulica, chegue a mais de 20% até 2030.
Segundo os dados mais recentes disponíveis, de 2012, atualmente essa participação é de 12,9% nos Estados Unidos e de 7,8% no Brasil, sem incluir hidrelétricas.
Na declaração conjunta, o Brasil também se comprometeu a atingir, até 2030, participação de 28% a 33% de fontes renováveis em sua matriz energética, incluindo biocombustíveis e sem contar a geração hidráulica, além da eliminação do desmatamento illegal, com a restauração e reflorestamento de 12 milhões de hectares.

2) Comércio
Ambos os governos anunciaram a intenção de assinar um memorando para harmonizar normas técnicas, o que deve facilitar a entrada de produtos brasileiros no mercado americano.
No setor pecuário, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos publicou a chamado "decisão final", um comunicado que reconhece o estatus sanitário do rebanho bovino brasileiro.
Isso potencialmente abre as portas do mercado do país à carne in natura do Brasil, encerrando uma negociação de mais de 15 anos.

3) Concessão de vistos
A tão desejada isenção de visto para turistas brasileiros ainda não foi alcançada.
Mas ambos os governos se comprometeram a tomar as medidas necessárias para que o Brasil entre no programa "Global Entry" até a primeira metade de 2016.
Este programa dispensa viajantes frequentes de entrar em filas ao passar pelos postos de imigração na chegada aos Estados Unidos.

4) Defesa
Dois acordos foram destaque nesta área, um de Cooperação em Defesa e outro de Segurança de Informações Militares, com foco no fluxo de informações, bens, serviços e tecnologias entre ambos os países.
Estes acordos já haviam sido assinados e, nesta semana, foram ratificados pelo Congresso Brasileiro.

5) Previdência Social
A assinatura de um acordo de previdência social vai permitir que cidadãos brasileiros que trabalham nos Estados Unidos (e vice-versa) tenham suas contribuições à previdência reconhecidas em ambos os países, evitando dupla contribuição.
A expectativa é de que empresas dos dois países economizem mais US$ 900 milhões nos primeiros seis anos em que o acordo estiver em vigor.

6) Educação
Brasil e Estados Unidos assinaram um memorando de entendimento para cooperar em educação técnica e profissionalizante, com aumento da colaboração entre instituições educacionais dos dois países.

PORTAL R7


Céu de BH será monitorado por drone e dirigível


Gabriela Sales – Hoje Em Dia

 A Polícia Militar de Minas irá contar com mais um reforço para combate à criminalidade na capital. Além do drone que começa a operar em agosto deste ano, conforme o Hoje em Dia mostrou cem primeira mão na edição de 20 de junho, a corporação terá um dirigível, que vai atuar dentro do perímetro da avenida do Contorno a partir de 2016.

O equipamento, que ainda está em estudo, tem de três a sete metros comprimento e terá atuação 24 horas por dia, sete dias por semana. Os comandos serão dados de uma central de monitoramento que será responsável por manusear, além da aeronave, as câmeras de vigilância. “O equipamento tem maior capacidade de carga, podendo levar até oito câmaras de vídeo, podendo atuar durante o dia e a noite”, explica o tenente Telmo Tassinari, responsável pelo projeto de Monitoramento Aéreo do 1º Batalhão.

O custo médio do equipamento pode chegar a R$ 200 mil, dependendo do material escolhido como câmaras de alta resolução, lentes infravermelho e que auxiliem no mapeamento de área. “A experiência do drone irá permitir identificarmos qual será o material adequado para o patrulhamento de toda a área de atuação do batalhão”, explica o comandante do 1º Batalhão, tenente-coronel Vitor Araújo.

As filmagens, assim como as captadas pelo drone, serão encaminhadas para central de monitoramento. O Centro de Controle, que também gerencia as câmeras do Olho-Vivo, será responsável por transmitir as imagens.

A expectativa agora é para o parecer da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que irá autorizar os voos em Belo Horizonte.

Nesta primeira etapa, o drone terá vigilância no perímetro das praças 7, Estação, Savassi, Liberdade, Assembleia Legislativa de Minas Gerais. “Mapeando cinco locais de maior circulação e aglomeração de pessoas e onde há histórico de grande eventos. Uma ótima oportunidade para testarmos a atuação do equipamento”, diz o comandante Araújo.

A aquisição da aeronave é garantida pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-bh). Para o presidente da instituição, Bruno Falci, irá melhorar a segurança para lojistas, funcionários e principalmente, clientes. “Daremos o apoio financeiro, pois acreditando que isso irá melhorar a qualidade da segurança na capital”.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Embraer assina acordo com Boeing para testes ambientais em aeronaves


Rodrigo Rocha

A fabricante de aeronaves Embraer assinou um acordo com a americana Boeing para colaboração na plataforma de testes “ecoDemonstrator”, voltada para o desenvolvimento de tecnologias direcionadas ao meio ambiente
As companhias assinaram um memorando de entendimento durante a Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos, em Washington. O evento ocorreu durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao presidente americano Barack Obama.
Lançado em 2011, o programa ecoDemonstrator visa acelerar os testes e o emprego de novas tecnologias que podem reduzir o consumo de combustível, as emissões de carbono e o ruído das aeronaves. Segundo a Boeing, já foram testadas cerca de 50 tecnologias com jatos da fabricante.
Pelo acordo, um avião da Embraer será usado em testes a partir de 2016. A iniciativa amplia a cooperação entre as fabricantes.
Embraer e Boeing anunciaram em 2012 uma colaboração e, desde então, desenvolveram algumas atividades conjuntas, como no apoio aos programas de defesa do Super Tucano e do KC-390, ambos da companhia brasileira. Neste ano, as duas empresas inauguraram um centro conjunto de pesquisas em biocombustível em São José dos Campos (SP).

"O programa ecoDemonstrator oferece uma nova e valiosa oportunidade de colaboração entre as nossas empresas para aumentar o desenvolvimento de testes ambientais, beneficiando os clientes, a nossa indústria e a sociedade”, afirmou Frederico Curado, presidente da Embraer, em comunicado.

Dilma convida Obama e Biden para a Olimpíada 2016, no Rio


Sergio Lamucci

A presidente Dilma Rousseff convidou o presidente Barack Obama para vir ao Brasil durante a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

Ao falar sobre a retomada de relações dos dois países, Dilma destacou que “espera o presidente” no Brasil e que estende o convite ao vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

O vice-presidente americano se tornou o principal interlocutor de Dilma desde o ano passado, quando o governo brasileiro se reaproximou da Casa Branca. O convite foi direcionado a Obama e estendido a Biden, embora Dilma tenha dito saber que os dois não poderão comparecer juntos.

A presidente destacou a segurança dos eventos esportivos realizados no país. “Nós levamos muito a sério a segurança nos grandes eventos. Significa que envolvemos todos os órgãos - forças armadas, Polícia Federal e polícia”, afirmou. Dilma lembrou dos centros de monitoramento e operação criados para as cidades-sede da Copa do Mundo e destacou ter “certeza que temos condições de garantir segurança da Olimpíada como garantimos a da Copa”.

Em relação à sua visita aos Estados Unidos, Dilma agradeceu a recepção do presidente Obama e destacou que ela “representa um relançamento das nossas relações, um passo à frente em nossa relação”.

FAB estuda antecipar uso de simulador de voo dos caças Gripen


Virgínia Silveira. De São José Dos Campos

Reportagem atualizada dia 30 de junho às 19h20 para corrigir título e a informação sobre arrendamento. A Força Aérea Brasileira ainda não tomou decisão em relação ao arrendamento de 12 caças Gripen C/D. O aluguel de aeronaves ainda está em estudo. Segue matéria corrigida.
A Força Aérea Brasileira ainda estuda o projeto de arrendamento de 12 caças Gripen C/D, modelo antecessor da nova geração NG, que está sendo adquirida pela Força Aérea Brasileira (FAB). Em função do ajuste fiscal nas contas públicas, a FAB estuda também, como alternativa, antecipar o uso do simulador de voo do Gripen NG. “Diante da atual conjuntura de ajuste fiscal, o Comando da Aeronáutica começou a avaliar, como alternativa, a possibilidade de antecipar o simulador de voo do Gripen NG, como forma de propiciar a familiarização dos pilotos e mecânicos com a nova plataforma”, disse o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), brigadeiro Alvani Adão da Silva.
Além do treinamento dos pilotos propriamente dito, segundo Alvani, o simulador também permitirá uma melhor avaliação das potencialidades do novo caça e até a possibilidade de serem sugeridas mudanças na plataforma, no sentido de melhorar a sua performance. Segundo o diretor da DCTA, “a desativação das aeronaves Mirage F-2000, em dezembro de 2013, fez com que o Comando da Aeronáutica adotasse a solução interina de alocar, no 1° Grupo de Defesa Aérea, aeronaves F-5 EM, como forma de preencher precariamente uma lacuna operacional, até o recebimento das aeronaves Gripen NG.
Durante o ano de 2014, o Comando da Aeronáutica iniciou as tratativas com o governo sueco com o objetivo de avaliar a possibilidade de eventualmente utilizar aeronaves Gripen C e D, a partir de 2016, com o mesmo propósito e também como forma de propiciar a familiarização dos pilotos e mecânicos com a plataforma Gripen. Porém, diante da atual conjuntura de ajuste fiscal, o Comando da Aeronáutica está reavaliando a viabilidade do projeto em tela"
30/06/2015 17:07:35

Projeto sobre aeronautas limita jornada de trabalho


Daniel Rittner E Thiago Resende

 Em meio à queda de braço entre pilotos e companhias aéreas, uma nova versão do projeto de lei que regulamenta a profissão dos aeronautas foi costurada na Câmara dos Deputados e prevê aumento do número mínimo de folgas mensais dos trabalhadores, mas sem atender aos seus pleitos originais. O PL dos Aeronautas veda a prática atual de empresas que colocam profissionais para voar até cinco madrugadas seguidas. Também cria um sistema que monitora o risco de fadiga a ser gerenciado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O novo texto foi fechado pela deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), relatora do projeto, depois de exaustivas negociações com a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) e o Sindicato Nacional dos Aeronautas.

A Secretaria de Aviação Civil e a Anac participaram ativamente da costura final.
O relatório deve ser apresentado, hoje, na Comissão de Viação e Transportes. "Conseguimos alcançar consenso em mais de 95% dos pontos", afirma Clarissa. Pela nova versão do projeto, a Anac terá 180 dias para apresentar o sistema. As companhias aéreas ficam com um prazo de dois anos para implementá-lo, mas sem adesão obrigatória. Independentemente de aderir ou não, elas terão que incorporar duas mudanças nas relações trabalhistas. Uma delas é a garantia de pelo menos dez dias de folga por mês. Atualmente, os tripulantes têm direito a oito folgas mensais. Após negociação mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), foi assinada uma convenção coletiva com novas regras que vão entrar em vigor em novembro e variam de acordo com o perfil de cada empresa - nove folgas para aeronautas de voos domésticos e dez dias para os de voos internacionais. "Isso ainda não é suficiente", avalia o diretor das relações institucionais do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Tiago Rosa da Silva. A segunda mudança é um limite para voos de madrugada.
Hoje, não há regras que disponham sobre o assunto. Conforme o texto da deputada, a tripulação só poderia embarcar duas madrugadas seguidas - e nunca superando quatro por semana. "Recebemos queixas de pilotos que voavam até seis noites consecutivas", diz Clarissa. "Na terceira madrugada seguida, a performance [dos aeronautas] fica reduzida em 20%", afirma Silva. O sistema a ser criado pela Anac se baseará em modelos matemáticos para fazer a gestão da escala de trabalho dos profissionais, minimizando riscos à segurança operacional, em decorrência da fadiga. A relatora do projeto explica que não há obrigatoriedade de adesão, mas o texto busca estimular o uso do novo programa. Quem não aderir terá que se comprometer com reduções da jornada máxima de trabalho e do limite de pousos permitidos, entre outras restrições. O número máximo de horas voadas por mês passaria de 85 para 80. No ano, haveria queda de 850 para 800 horas. O limite de pousos por jornada iria de cinco para quatro. As empresas que se adequarem à nova legislação, incorporando o sistema da Anac na gestão de pessoal, poderão exceder essas margens. O próprio programa se encarregará de definir "compensações" na escala de trabalho para evitar o cansaço dos tripulantes.

AGÊNCIA FOLHA


FAB diz não ter havido risco para aeronaves que se aproximaram


Ricardo Gallo De São Paulo

A FAB (Força Aérea Brasileira) informou nesta terça-feira (30) não ter havido risco para as duas aeronaves que se aproximaram sobre a Bahia no último domingo (28).
Na ocasião, um Boeing 737-800 da Gol e um ATR-72 Azul ficaram separados verticalmente a apenas 60 metros um do outro –o que fez um dos pilotos do jato da Gol reclamar com a controladora de tráfego aéreo.
Depois de analisar a imagem do radar, a FAB constatou que as aeronaves estavam separadas, na horizontal, a 2,2 milhas náutica (3,7 km), diz a Força Aérea, "não representou risco para as aeronaves".
Ainda assim, segundo a própria FAB, os aviões estavam perto demais para os padrões; eles deveriam estar a 5 milhas náuticas um do outro (9,2 km).
O controlador militar responsável por manter os dois aviões próximos foi afastado preventivamente e "passará por avaliações médicas e psicológicas, além de uma reciclagem", de acordo com a FAB.
JORNAL O DIA


Polícia Militar ocupa oficialmente o Complexo da Maré

Após um ano e três meses, Força de Pacificação deixa em definitivo o conjunto de favelas que terá quatro sedes de UPPs

Maria Inez Magalhães

Rio - O Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, está agora ocupado totalmente pela Polícia Militar. Durante cerimônia realizada na manhã desta terça-feira, no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio de Janeiro (CPOR), o Exército passou oficialmente o patrulhamento do conjunto de favelas para a PM. Mas esse processo teve início em abril, com a ocupação da Praia de Ramos e Roquette Pinto.

Tropas federais deixam o Complexo da Maré nesta terça-feira; Polícia Militar assume o conjunto de favelas da Zona Norte
No primeiro dia de ocupação da PM na região, o Batalhão de Choque fez operação no conjunto de favelas e prendeu um suspeito com drogas. Os policiais encontraram maconha — a quantidade ainda não foi contabilizada — na casa de Edson Mendonça da Silva, de 30 anos, no Parque União. Também foi apreendida cocaína em outra casa na mesma localidade. O caso será registrado na delegacia.
O policiamento da região é feito por 400 PMs do 1º CPA (Comando de Policiamento de Área), do BPVe (Batalhão de Policiamento em Vias Expressas) e do 22º BPM (Maré). A Polícia Militar faz um cinturão de segurança desde a Praia de Ramos até a Salsa e Merengue, cobrindo os acessos às comunidades da Maré, com 21 pontos de baseamentos. A Avenida Brasil, Linha Amarela e Linha Vermelha, vias expressas que margeiam a Maré, também tiveram a segurança reforçada.
Durante a cerimônia de inauguração, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, ressaltou a importância do cerco da PM na região e também parabenizou o Exército pelo trabalho no conjunto de favelas.
"Só vamos inaugurar UPP quando tivermos uma estrutura digna pra darmos aos policiais. Enquanto essa estrutura não vem, os policiais farão um grande cerco na região e não vamos recuar. Vamos fazer operações pontuais mantendo o diálogo com os moradores", declarou o secretário, que acrescentou:
"A Maré é um desafio muito grande porque é uma área com três facções diferentes vivendo há 40 anos em uma ilha de violência. A violência urbana não é um problema só da polícia. É da nação, e é preciso que ela discuta isso", completou.

Ao deixar o Complexo da Maré, o general de Divisão Carlos Alberto Neiva Barcellos destacou o trabalho da Força de Pacificação: "Fica a sensação de missão cumprida. Trouxemos mais segurança e estabilidade à região. O trabalho da PM agora é de continuidade ao nosso", disse o militar. Já o secretário de Segurança não descartou a parceria com o Exército para outras ações: "A parceria é sempre bem-vinda", disse ele, sem afirmar que usará as Forças Armadas para uma nova ocupação. 
Militares da Força de Pacificação que deixavam a Maré em dois ônibus chegaram a comemorar a saída do conjunto de favelas.
No Complexo da Maré estão previstas as instalações de quatro Unidades de Polícia Pacificadora (UPP): Praia de Ramos/Roquete Pinto; Nova Holanda/Parque União; Baixa do Sapateiro/Timbau e Vila do João/Vila dos Pinheiros.


JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Catedral Rainha da Paz terá ampliação subterrânea


Quem passou pelo Eixo Monumental nos últimos dias notou que tapumes cercam a parte posterior da Catedral Militar Rainha da Paz. Trata-se da construção de um prédio anexo totalmente subterrâneo. A nova estrutura é parte do projeto de ampliação do santuário. Quando estiver pronto, o espaço terá um auditório com 140 lugares, oito salas, três banheiros, além de cozinha, cantina e um depósito. Segundo a igreja, a obra é totalmente financiada pelos fiéis. Pelo menos 600 caminhões de terra serão retirados do local. O escritório Oscar Niemeyer, responsável pelo serviço, estima que ele fique pronto em um ano. A alteração é acompanhada pelo GDF.
A Rainha da Paz recebe cerca de 12 mil pessoas na missa realizada no dia 25 de cada mês (aniversário mensal da padroeira, Nossa Senhora Rainha da Paz). O pároco Silas Pereira Viana diz que a estrutura atual não comporta a comunidade e as atividades realizadas no local. “O Centro Pastoral será uma oportunidade para desenvolvermos melhor os nossos projetos sociais. Hoje, nosso espaço não é suficiente. Os banheiros, por exemplo, não atendem a demanda”, argumenta.
Foram quatro anos para que o projeto saísse do papel. A área da construção foi cedida por dom Geraldo Ávila, então ordinariado militar do Brasil, em meados do ano 2000. “Tivemos que preparar o projeto, reunir a documentação e procurar os órgãos reguladores para a liberação da obra, e isso levou tempo”, completa o padre Silas.


JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Todos queriam ser Santos Dumont

Brasileiro provou ao mundo que voar não era sonho; em uma década, a aventura virou negócio

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Antes de o avião ser uma realidade, ganhar as alturas foi o sonho de muitas personalidades da história. Não duvide, por exemplo, que o inventor italiano Leonardo da Vinci, que nasceu em 1452, na Toscana, um dos mais famosos artistas do Renascimento, trocasse sua Mona Lisa por um avião que voasse de verdade sem qualquer hesitação. Da Vinci testou dezenas de máquinas voadoras, sem sucesso, em uma época em que as caravelas ainda tentavam desbravar os oceanos.

ImagemPassadas muitas tentativas de autores diferentes, três séculos depois, um brasileiro tirou do papel o primeiro avião. Famoso pelos seus balões dirigíveis, com motor à gasolina, Santos Dumont realizou o primeiro voo oficial, em Paris, no dia 23 de outubro de 1906, com uma aeronave que construiu. O biplano 14-bis percorreu uma distância de 220 metros, a uma altura de 6 metros, durante 21 segundos, sem acidentes. A notícia correu o mundo.

Segundo nota publicada no Estado, no dia seguinte, “o arrojado aeronauta saiu incólume, sendo levado em triumpho (sic) pela multidão". “Ele provou a coisa mais importante, que era possível dirigir o voo”, afi rma o pesquisador Henrique Lins de Barros, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e autor de vários títulos sobre o inventor. Até então, para decolar e ganhar impulso, era necessário utilizar uma rampa, que deixava o piloto a mercê das condições do terreno.

Visionário, Dumont trabalhava como projetista, construtor e piloto de cada protótipo que desenvolveu. Em seus sonhos, imaginava a substituição das rodas e estradas pelas nuvens – em breve, dizia, cada garagem teria um avião.

“Esse impulso no início da aeronáutica e aviação foi fundamental”, afirma Barros. Suas patentes contribuíram imensamente para o desenvolvimento do setor. Em menos de uma década, os investimentos dos magnatas do petróleo e da indústria de motores tornaram os aviões mais acessíveis e robustos – as máquinas já não tinham mais a fragilidade de seu ancestral, construído em seda envernizada, com materiais reciclados de outras invenções de Santos Dumont.

Aposta. Ainda considerada um esporte de alto risco, a aviação pousou no Brasil oficialmente em 22 de outubro de 1911, data em que o mecânico Edmond Plauchut, de 46 anos, aceitou o desafio proposto pelo jornal A Noite, o de voar do centro do Rio à Ilha do Governador. Se conseguisse, ganharia 10 contos de réis. Ele já era conhecido no País pelas manobras malucas que costumava praticar.

O piloto levantou voo em um aeroplano francês. Fez o percurso de 15 quilômetros em 8 minutos, como noticiou o Estado em 23 de outubro de 1911.

Plauchut quase conseguiu. Saiu da Praça Mauá, no Rio, contornou a Ilha das Cobras, e pouco antes de pousar na Ilha do Governador caiu no mar. Cada detalhe da grande façanha, do momento em que alçou voo até a queda, foi documentado com entusiasmo. O aviador não sofreu nada e ainda entrou para a história da aviação nacional.

Viagem de luxo

Depois da Segunda Guerra, viajar de avião virou um luxo. Nenhuma companhia representou isso melhor que a pioneira Pan American World Airways, a Pan Am. A linha prometia segurança, conforto e glamour. As refeições preparadas por chefs eram servidas com talheres de prata e copo de cristal. A empresa não investiu apenas em serviço, mas em segurança. Trouxe para os aeroportos as primeiras torres de controle. Também ficou conhecida pelas belas comissárias de bordo – que inspiraram a série televisiva Pan Am, de 2011, da rede americana ABC, que chegou em 2012 no Brasil. Com o aumento da gasolina, em 1991, pediu falência. O motivo: a empresa não conseguia cobrir os custos da operação.



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