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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 09/06/2015 / O Iraque poderia voltar a ser o grande cliente da indústria militar brasileira como já foi nos anos 80



O Iraque poderia voltar a ser o grande cliente da indústria militar brasileira como já foi nos anos 80 ...



O ministro das Relações Exteriores do Iraque, Ibrahim Al-Jaafari, foi recebido nesta última terça-feira , em audiência, em Brasília, pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner. O principal motivo da visita do chanceler foi solicitar o apoio brasileiro nos esforços militares do governo iraquiano de estabilização do país, especialmente diante das ameaças representadas por grupos extremistas, dentre os quais o chamado estado islâmico.

Na ocasião, Al-Jaafari reforçou a importância de estreitarem os laços entre os dois países, buscar maior aproximação na área de defesa, além de uma possível cooperação brasileira na área militar. “A guerra contra o terrorismo não é uma guerra convencional. Buscamos os países amigos e democráticos para defender aqueles que estão sofrendo com esse fenômeno”, disse o chanceler iraquiano.

O ministro das Relações Exteriores do Iraque também demonstrou interesse em retomar as aquisições dos produtos de defesa brasileiros, visto que, na década de 80, o país foi um grande parceiro comercial do Brasil, que colocou nesse mercado munição, numerosos sistemas de artilharia Avibras Astros de saturação, aviões Tucano e centenas de blindados Engesa EE-11 Urutu e EE-9 Cascavel, do qual foi o seu principal cliente, utilizando-os na guerra com o Irã, na Operação Tempestade no Deserto no Kuwait (embora, neste conflito como artilharia fixa, enterrados na areia para evitar ser um alvo fácil), disponde de 35 ainda em uso, os que são um verdadeiro marco na história do comércio exterior de produtos militares da América do Sul.

Em 2014, o Ministério da Defesa autorizou exportações de produtos de defesa no valor de aproximadamente US$ 600 milhões, quantia considerada bastante inferior à potencialidade industrial brasileira A expectativa é que cerca de 40 mil novos postos de trabalho deverão ser criados no setor brasileiro até 2020, estimulando estas atividades.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




O TEMPO (MG)


Piloto de avião que caiu pode ter feito manobra arriscada na decolagem

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) colhe imagens de câmeras do Aeroporto da Pampulha para tentar confirmar se decolagem americana foi executada pelo piloto

José Vítor Camilo / Bárbara Ferreira

O piloto do avião que caiu na tarde do último domingo (7) em Belo Horizonte pode ter feito uma manobra arriscada conhecida como decolagem americana ou de alta performance.
Essa é uma das linhas de investigação que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) segue. Peritos estiveram no Aeroporto da Pampulha, nesta segunda-feira (8), para investigar a possibilidade. O avião bimotor que caiu neste domingo (7) acabou atingindo três casas no bairro Minaslândia, na região Norte de Belo Horizonte.
Três pessoas que estavam na aeronave morreram e uma moradora da casa onde o avião caiu ficou ferida no acidente.
Enquanto parte dos investigadores da Cenipa seguem recolhendo os destroços no local onde as casas foram atingidas, na rua São Sebastião, outros membros da equipe se deslocaram para o Aeroporto da Pampulha para tentar colher as imagens da decolagem e o áudio da conversa com o controlador de voo no momento que antecedeu o acidente.
"Ainda é muito cedo para dar qualquer tipo de informação. Não tem como saber se foi falha humana ou mecânica. Precisamos dessa imagem para confirmar se o piloto realmente fez o que chamamos de decolagem americana", disse capitão Leonardo Neves Carneiro, do Cenipa.
Ainda segundo o capitão, ainda não há qualquer confirmação de que a manobra foi feita, mas ele explicou que se trata de um procedimento que não é comum para todos os tipos de aeronave. "Não é corriqueiro", garantiu.
Entenda a manobra
O professor e coordenador do curso de Ciências Aeronáuticas da Fumec, Deusdedit Carlos Reis, explica que esta é uma manobra fora do padrão, não sendo ensinada nos manuais das aeronaves e geralmente sendo usada por pilotos que fazem acrobacias autorizadas.
"Ao sair do chão, o piloto recolhe o trem de pouso e segue em um voo rasante sobre a pista. Como está com potência de decolagem, ele acelera muito e, no final da pista, ele puxa o manche e o avião sobe de forma instantânea na vertical", explica.
Normalmente, quem faz a manobra retorna com o bico da aeronave para a posição normal antes dele perder muita velocidade devido à subida.
"Pode ter havido um travamento de comando no fim da manobra ou um disparo de compensador, que é quando o sistema que equilibra a força a ser aplicada pelo piloto no manche sofre uma pane e desequilibra, atrapalhando os controles. Além disso, eles também podem ter sido surpreendidos pela altitude alcançada e a aeronave não ter tido energia para finalizar a manobra, perdendo a sustentação e caindo em parafuso, como foi visto em algumas filmagens", supõe o professor.
Para ele, as causas do acidente podem ter sido tanto por falha do piloto como por falha mecânica, sendo que só os levantamentos do Cenipa poderão garantir o que aconteceu.
Testemunha ocular do acidente
Charles Estanislau estava jogando bola em um campinho próximo ao local do acidente quando viu a queda do avião. A aeronave caiu justamente na casa dos pais de Charles.
Aeronave confiável
Sobre a aeronave, um BE-90 King Air, Reis diz se tratar de um veículo extremamente confiável. "É um dos poucos aviões autorizados a fazer o transporte do presidente norte-americano. Claro que isso não significa que ele não pode dar pane, mas acidentes como este não são comuns", afirmou.
Este modelo de aeronave opera com tranquilidade em um aeroporto como o da Pampulha, por ser robusto e potente. Ainda de acordo com o professor, o avião é muito utilizado em pistas de fazendas, por também operar muito bem em pistas de terra e com irregularidades.
Quem estava no avião
Conforme nota divulgada nesta segunda-feira pela empresa Atlântica Exportação e Importação, que integra o Grupo MonteSanto Tavares Participações e Empreendimentos e que é proprietária do avião bimotor, o piloto da aeronave na hora do acidente era Emerson Tomazini, de 43 anos, que é natural de São Paulo. "Tomazini era considerado pela direção da Atlântica um profissional exemplar", lamenta a nota.
Já o copiloto no momento era Gustavo Toledo, de 38 anos, que também era membro da Polícia Civil e trabalhava no hangar da polícia no plantão patrimonial. O irmão fez uma postagem em sua página no Facebook lamentando a perda e avisando aos amigos sobre a tragédia.
O terceiro tripulante morto no acidente foi identificado como Carlos Eduardo de Abreu, que não teve a idade divulgada. Ele estaria pegando uma carona no avião, que tinha como destino a fazenda Sequóia, em Setubinha, no Vale do Jequitinhonha, ainda conforme a empresa proprietária da aeronave.
Segundo a Polícia Civil, a liberação dos corpos só deve acontecer dentro de 3 a 5 dias. O motivo seria os procedimentos de identificação que precisam ser feitos, sendo eles o odonto-legal (pela arcada dentária) e datiloscópico (por meio das impressões digitais). Os familiares já estiveram no Instituto Médico-Legal (IML) e foram informados sobre os prazos dos procedimentos.

PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


O Iraque poderia voltar a ser o grande cliente da indústria militar brasileira como já foi nos anos 80


Javier Bonilla

O ministro das Relações Exteriores do Iraque, Ibrahim Al-Jaafari, foi recebido nesta última terça-feira , em audiência, em Brasília, pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner. O principal motivo da visita do chanceler foi solicitar o apoio brasileiro nos esforços militares do governo iraquiano de estabilização do país, especialmente diante das ameaças representadas por grupos extremistas, dentre os quais o chamado estado islâmico.
Na ocasião, Al-Jaafari reforçou a importância de estreitarem os laços entre os dois países, buscar maior aproximação na área de defesa, além de uma possível cooperação brasileira na área militar. “A guerra contra o terrorismo não é uma guerra convencional. Buscamos os países amigos e democráticos para defender aqueles que estão sofrendo com esse fenômeno”, disse o chanceler iraquiano.
O ministro das Relações Exteriores do Iraque também demonstrou interesse em retomar as aquisições dos produtos de defesa brasileiros, visto que, na década de 80, o país foi um grande parceiro comercial do Brasil, que colocou nesse mercado munição, numerosos sistemas de artilharia Avibras Astros de saturação, aviões Tucano e centenas de blindados Engesa EE-11 Urutu e EE-9 Cascavel, do qual foi o seu principal cliente, utilizando-os na guerra com o Irã, na Operação Tempestade no Deserto no Kuwait (embora, neste conflito como artilharia fixa, enterrados na areia para evitar ser um alvo fácil), disponde de 35 ainda em uso, os que são um verdadeiro marco na história do comércio exterior de produtos militares da América do Sul.
Em 2014, o Ministério da Defesa autorizou exportações de produtos de defesa no valor de aproximadamente US$ 600 milhões, quantia considerada bastante inferior à potencialidade industrial brasileira A expectativa é que cerca de 40 mil novos postos de trabalho deverão ser criados no setor brasileiro até 2020, estimulando estas atividades.

HOJE EM DIA


Técnicos da aeronáutica encontram caixa-preta de bimotor que caiu em BH


Cristina Barroca E Ricardo Rodrigues

Foi encontrada na manhã desta segunda-feira (8), a caixa-preta do bimotor King Air que caiu na tarde de domingo (7), no bairro Minaslândia, na região Norte de Belo Horizonte, após decolar no Aeroporto da Pampulha. Três pessoas morreram no acidente.
O objeto de registro de voz foi removido e será enviado para Brasília. Não foi possível confirmar se o sistema estava funcionando e se foi feito algum registro dos momentos que antecederam o acidente até a queda da aeronave, mas a CVR será analisado.
Uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) - braço da Força Aérea Brasileira (FAB) - foi enviada do Rio de Janeiro para organizar a ação inicial. Além de objetos da aeronave que possam auxiliar nas investigações, os profissionais recolhem dados, levantam telefonemas e depoimentos de vizinhos e pessoas que teriam visto o acidente.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a documentação da aeronave está em dia e que não há nenhuma pendência ou irregularidade com relação a validade e vistoria do bimotor.
Conforme o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o avião pertence a empresa Atlântica Exportação e Importação Ltda.
Famílias aguardam a liberação dos corpos
As famílias do piloto Emerson Thomazini, de Carlos Eduardo Abreu, copiloto, e Gustavo de Toledo Guimarães, que viajava de carona, ainda aguarda a conclusão do trabalho da perícia para liberação dos corpos.
De acordo com a Polícia Civil, os três deram entrada no Instituto Médico-Legal (IML) como desconhecidos e não foram identificados ainda. Eles vão passar por uma análise para saber se a situação dos corpos permite que as vítimas sejam identificadas apenas por necrópsia ou se será necessário exame de DNA.
Moradores
Uma moradora da casa ao lado da residência atingida relatou com horror o momento do acidente. "Estava em casa com meu filho quando ouvi um barulho muito forte. Saí e vi o avião rodopiando no ar e caindo. Peguei meu filho e saí correndo de casa", contou a dona de casa Rosângela de Rocha Diniz.
De acordo com a dona de casa, os moradores da residência atingida são um casal, José Monfort e sua esposa Maria Geralda. Segundo a PM, apenas o homem estava em casa no momento da queda da aeronave. Entretanto, moradores alegam ter visto uma mulher sendo socorrida no local.
Segundo relatos de motoristas e moradores, o avião caiu logo após decolar da Pampulha, por volta de 15h20. "A queda aconteceu em cerca de três minutos. Vi o avião subindo, ele começou a inclinar para a esquerda, virou o bico para baixo e fez algumas manobras com as asas para um lado e para o outro. Então parece que o piloto tentou arremeter quando já estava com o bico para baixo, mas não conseguiu", disse o infografista Nelson Flores, que estava no semáforo do cruzamento da rua Waldomiro Lobo com a avenida Cristiano Machado quando viu o acidente.
O local da queda fica próximo à estação de metrô Primeiro de Maio e ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

Queda de avião pode ter sido causada por falha humana


Ricardo Rodrigues

A possibilidade de falha humana ou de operação é o fio condutor das investigações feitas por peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre a queda do avião bimotor King Air C90 na tarde de domingo (7) no bairro Minaslândia, em Belo Horizonte.

Na manhã desta segunda-feira (8), os peritos conseguiram encontrar a caixa-preta do avião, que foi enviada ao Ministério da Aeronáutica, em Brasília. O equipamento, danificado, estava no terreno da rua São Sebastião, número 105, onde caiu a aeronave, atingindo três residências, que foram interditadas pela Defesa Civil Municipal.

De acordo com o major Raphael Vargas, coordenador das investigações do Cenipa, a caixa-preta só grava o áudio, mas deve permitir saber o que houve antes e durante a decolagem da aeronave. Vargas considera remota a tentativa de pousar, com a aeronave em total descontrole, como mostram imagens feitas por pilotos e moradores da Pampulha, veiculadas pelas redes sociais na internet.

Durante todo o dia, quatro peritos do Cenipa e um da Polícia Civil participaram da remoção dos destroços da aeronave, pertencente ao grupo Montesanto Tavares Participações e Empreendimentos, que reúne oito empresas.

Embora não se tenha a informação exata sobre as causas do acidente, palpites indicam que a perda de controle da aeronave se deu devido ao efeito stall, ou seja, o avião deixou de ter sustentação. Isso ocorreu, segundo pilotos, porque ao usar a decolagem americana, o piloto do King Air C90 não teria nivelado o equipamento antes de os motores perderem força.

"A decolagem americana é gostoso de fazer, mas não é a decolagem que o piloto faz com passageiros a bordo. É uma manobra esportiva, muito usada na guerra", afirma o técnico de manutenção de aeronaves e piloto Francisco Pio, diretor da Starflight Escola de Aviação Civil. Segundo ele, no caso, o avião subiu quase na vertical. "O piloto puxou manche com muita força, o nariz do avião subiu. O piloto tentou voltar, não conseguiu. É uma possibilidade. Quem vai dizer é o Cenipa", argumenta.

Segundo ele, o modelo é um avião muito seguro. "A fabricante é boa, os motores são bons. O acidente pode ter sido um erro de operação ou de manuntenção. Quando puxou demais o profundor (respnsável pela angulação da aeronave), ele travou com o avião numa posição de quase 90 graus. Isso pode ter levado à queda da aeronave".

Francisco Pio disse que conhecia bem o piloto Emerson Tomazini. "Ele tinha hora elevada. Pela habilidade do piloto, acho difícil ter havido falha dele". Para o técnico, pode ter havido pane no comando eletrico do profundor. "Esse dispositivo tem comando manual e elétrico, sendo usado para pouso e decolagem. O profundor pode ser comandado através do piloto automático. Pode ter travado na posição de subida, já houve caso semelhante".

POLÍCIA ABRE INQUÉRITO

A Polícia Civil também vai abrir inquérito para investigar as circunstâncias da morte dos três ocupantes, informou o delegado de Operações Aéreas da Polícia Civil, Ramon Sandoli, que participou do trabalho de remoção dos destroços da aeronave. Ele explicou que o papel da Polícia Civil no momento era de acompanhar e apoiar o trabalho dos peritos do Cenipa, mas adiantou que será faberto um inquérito paralelo para apurar as causas das mortes violentas dos três ocupantes do bimotor.

"O Cenipa vai reconstituir o que ocorreu desde antes da decolagem. Se houve decolagem arriscada, as investigações do Cenipa é que vão dizer", disse Sandoli. Ele informou que tanto a aeronave quanto os piolotos estavam regulares, sem nenhum impedimento de voar. O delegado assinalou que uma das vítimas, Gustavo Toledo, era policial civil e um dos pilotos do King Airt C90. Segundo ele, Toledo tinha "vasta experiência nesse tipo de aeronave".

Indagado sobre quem pilotava o avião e se era usual um policial civil fazer esse tipo de trabalho para uma empresa, Sandoli foi taxativo: "Estamos apenas no início (das investigações). Não temos condições de afirmar nada. Cabe ao Cenipa verificar se outra pessoa estranha poderia estar pilotando". O órgão do Ministério da Aeronáutica requisitou as imagens feitas da torre de comando do aeroporto da Pampulha, feitas na hora da decolagem.
Os três corpos foram retirados na noite de domingo e encaminhados ao Instituto Médico legal (IML) para exames sobre a causa das mortes. No fim da manhã de ontem, soldados do Corpo de Bombeiros chegaram à rua São Sebastião, que continua isolada por policiais militares, para ajudar na remoção dos destroços, que foram içados por um guindaste para dentro de um caminhão. Até o fim da tarde a rua não havia sido liberada ao trânsito e moradores das casas atingidas não puderam retornar.

PORTAL G-1


Caixa-preta do avião que caiu em Belo Horizonte é enviada a Brasília

Equipamento era gravador de voz e será analisado pelo Seripa. Piloto, copiloto e passageiro morreram na queda; uma mulher se feriu.

Michele Marie Do G1 Mg

O chefe da investigação do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Seripa), Raphael Vilar, disse nesta segunda-feira (8), que a caixa-preta do avião que caiu em Belo Horizonte foi recolhida e será enviada a Brasília para perícia. Segundo Vilar, ainda é cedo para apontar culpados ou responsáveis pelo incidente.
O avião bimotor caiu por volta das 15h30, logo após decolar do aeroporto da Pampulha, matando 3 pessoas. A aeronave pertence a uma empresa e ia em direção à Fazenda Sequoia, em Setubinha, no Leste de Minas Gerais. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião era um Beechcraft King Air C90GTi, com matrícula PR-AVG. A aeronave era operada pela empresa Atlântica Exportação e Importação.
Os três mortos são o piloto Emerson Thomazini, o copiloto Gustavo de Toledo Guimarães, e o passageiro Carlos Eduardo Areu. A vizinha Oneide Damázio Serafim, de 56 anos, se feriu após um pedaço da laje da casa atingida cair de raspão sobre ela. Ela foi socorrida ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII e já está em casa.
No início da manhã, os destroços do avião eram retirados de dentro da casa. Algumas partes precisaram ser cortadas para caber no caminhão que fará o transporte até uma empresa de manutenção, em Belo Horizonte.
“A investigação se divide em três fases. A primeira delas é a coleta de evidências, reunir o máximo de informações possíveis para que, em uma segunda fase, a gente faça a análise de todos esses dados, entender o que aconteceu e, finalmente, na terceira fase, a gente divulgar, por meio do relatório oficial do Cenipa”, explicou Vilar.
O chefe da investigação explicou que a caixa-preta desta aeronave grava somente conversas entre os pilotos, e não grava dados de voo. O equipamento foi encontrado danificado e queimado, mas Vilar acredita ser possível usá-lo na investigação. Ainda é prematuro para se falar em prazo de finalização da investigação porque, segundo o chefe, cada queda de avião possui elementos específicos e exige uma apuração exclusiva.
Raphael Vilar ainda disse que ainda não assistiu a possíveis vídeos do momento da decolagem da aeronave, no Aeroporto da Pampulha, para avaliar se a manobra foi feita corretamente. A única certeza é que os pilotos perderam o controle da aeronave e que ela “caiu de forma descontrolada”. Mas, o motivo da falta de controle também não é conhecido.
Susto
"Ele veio de parafuso, eu achei que ia cair em cima de mim. Nós saímos correndo mais pro fundo do quintal”, contou nesta segunda-feira (8) José Knupp, de 73 anos, dono da casa onde caiu um avião de pequeno porte neste domingo (7), no Bairro Minaslândia, em Belo Horizonte. Ele e a mulher, Maria Geralda, de 55 anos, cuidavam de plantas e galinhas na parte de trás do terreno no momento do acidente.
“Ela [Maria Geralda] está bem. Estamos assustados. A gente não imagina que vai acontecer. A gente assusta, pega a gente de surpresa”, disse José. Segundo o dono da casa, um quarto foi o mais atingido pela queda do avião. O colchão pegou fogo e tudo o que havia no cômodo foi destruído. Segundo Maria Geralda, visitas dormiram neste quarto e foram embora no início da manhã deste domingo.
A nora de José e de Maria Geralda, Juliana Estanislau, disse que correu para a casa dos sogros quando viu o avião caindo. “No primeiro momento, eu fiquei desesperada”, contou. Juliana disse que ficou mais tranquila quando a sogra atendeu o celular e disse que ela e o marido estavam na parte de trás da casa. “Aí eu achei um rapaz na rua e falei ‘vamos lá comigo, pelo amor de Deus’. O rapaz pegou a marreta, começou a quebrar o muro. Eles estavam vivos, eu fiquei tranquila, graças a Deus. Não aconteceu o pior”, relatou a nora sobre como tirou os sogros de casa. “Só lamento pela vida dos pilotos”, encerrou
O acidente
Um cinegrafista amador filmou o acidente. No vídeo é possível ver o avião caindo e, na sequência, uma nuvem de fumaça se forma.
Conforme a assessoria da Força Aérea Brasileira, a ação inicial é a coleta de dados sobre a situação da aeronave e ouvir testemunhas, para, então dar início às investigações sobre as causas do acidente.

"Achei que ia cair em cima de mim", diz morador sobre queda de avião em BH

Aeronave de pequeno porte caiu sobre uma casa neste domingo. Piloto, copiloto e tripulante morreram no acidente; uma vizinha ficou ferida.

“Ele veio de parafuso, eu achei que ia cair em cima de mim. Nós saímos correndo mais pro fundo do quintal”, contou nesta segunda-feira (8) José Knupp, de 73 anos, dono da casa onde caiu um avião de pequeno porte neste domingo (7), no Bairro Minaslândia, em Belo Horizonte. Ele e a mulher, Maria Geralda, de 55 anos, cuidavam de plantas e galinhas na parte de trás do terreno no momento do acidente.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao identificar a aeronave como um BE-90 King Air. Trata-se do modelo Beechcraft King Air C90GTi. A informação foi corrigida às 11h31)
O avião bimotor caiu por volta das 15h30, logo após decolar do aeroporto da Pampulha. A aeronave pertence a uma empresa e ia em direção à Fazenda Sequoia, em Setubinha, no Leste de Minas Gerais. O piloto, o copiloto e um tripulante morreram na queda. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião era um Beechcraft King Air C90GTi, com matrícula PR-AVG. A aeronave era operada pela empresa Atlântica Exportação e Importação.
“Nós saímos correndo mais pro fundo do quintal. Olhando pra ele [o avião] e correndo. Ele pegou e desviou e caiu na rampa [na entrada de casa]. Teve um clarão. Logo depois do clarão eu vi a labareda subindo”, contou o morador. A mulher chamou a Polícia Militar pelo 190 com a ajuda de um celular. O Corpo de Bombeiros também chegou à casa minutos depois.
“Ela [Maria Geralda] está bem. Estamos assustados. A gente não imagina que vai acontecer. A gente assusta, pega a gente de surpresa”, disse José. Segundo o dono da casa, um quarto foi o mais atingido pela queda do avião. O colchão pegou fogo e tudo o que havia no cômodo foi destruído. Segundo Maria Geralda, visitas dormiram neste quarto e foram embora na manhã deste domingo.
A nora de José e de Maria Geralda, Juliana Estanislau, disse que correu para a casa dos sogros quando viu o avião caindo. “No primeiro momento, eu fiquei desesperada”, contou. Juliana disse que ficou mais tranquila quando a sogra atendeu o celular e disse que ela e o marido estavam na parte de trás da casa. “Aí eu achei um rapaz na rua e falei ‘vamos lá comigo, pelo amor de Deus’. O rapaz pegou a marreta, começou a quebrar o muro. Eles estavam vivos, eu fiquei tranquila, graças a Deus. Não aconteceu o pior”, relatou a nora sobre como tirou os sogros de casa. “Só lamento pela vida dos pilotos”, encerrou.

O acidente

Um cinegrafista amador filmou o acidente. No vídeo é possível ver o avião caindo e, na sequência, uma nuvem de fumaça se forma.
Os três mortos são o piloto Emerson Thomazini, o copiloto Gustavo de Toledo Guimarães, e o passageiro Carlos Eduardo Areu. A vizinha Oneide Damázio Serafim, de 56 anos, se feriu após um pedaço da laje da casa atingida cair de raspão sobre ela. Ela foi socorrida ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII e já está em casa.
Ao G1, a FAB informou que militares do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Seripa) serão deslocados do Rio de Janeiro para a capital mineira ainda neste domingo para começar a apurar as causas do acidente.
Conforme a assessoria da FAB, a "ação inicial" é a coleta de dados sobre a situação da aeronave e ouvir testemunhas, para, então dar início às investigações sobre as causas do acidente. 

Justiça manda Marinha prosseguir investigação sobre sexo em quartel

Inquérito apura crime militar em fotos de sexo de cabo e sargento. Defesa tentou parar caso alegando que imagens foram furtadas de celular.

Tahiane Stochero Do G1, Em São Paulo

A Justiça Militar determinou que a Marinha do Brasil prossiga com uma investigação aberta para apurar sexo entre dois militares em um quartel do Rio de Janeiro, declarando também segredo de justiça para preservar a intimidade dos envolvidos. O caso envolve uma cabo enfermeira e um sargento e teria ocorrido em um centro de instrução naval na capital fluminense.
Sexo em uma unidade militar ou sob administração militar é configurado como crime de ato libidinoso, previsto no artigo 235 do Código Penal Militar, cuja pena é de seis meses a um ano de detenção. O comando do 1º Distrito Naval respondeu ao G1 que apura o caso.
O Superior Tribunal Militar (STM) analisou no último dia 2 um habeas corpus da da defesa dos envolvidos, que alegava que as provas do inquérito - fotos íntimas do casal e que mostrariam as dependências da unidade militar - foram obtidas por meio ilegal.
Os advogados pediam o trancamento do Inquérito Policial Militar (IPM) afirmando que as imagens que deram início ao inquérito eram particulares e foram furtadas dos celulares deles e foram divulgadas sem autorização dos envolvidos.
Para a defesa, o inquérito com base em uma prova obtida de maneira ilícita é inadmissível "sempre que consista na violação de uma norma constitucional em prejuízo das partes ou de terceiros”.

O plenário acompanhou o voto do relator do caso no STM, ministro Carlos Augusto de Sousa, que entendeu que o habeas corpus deveria ser rejeitado para que a investigação continue buscando esclarecer as circunstâncias dos fatos e das imagens.
Souza entendeu que “a confirmação de que as provas foram obtidas de forma ilícita demandaria ampla dilação probatória, inadmissível em sede de habeas corpus. A condução da investigação e a futura instrução criminal poderão esclarecer todas as circunstâncias relativas aos fatos, que serão devidamente confrontados com o conjunto probatório, a fim de se definir, com a clareza que o caso requer, a ocorrência ou não de crime militar”.
Os ministros também determinaram que o inquérito ficará em segredo para respeitar o direito constitucional à intimidade dos envolvidos. Segundo o STM, a Marinha prossegue com a investigação administrativa e os militares continuam trabalhando normalmente.

Site do Exército dos EUA sai do ar após ser hackeado

Exército tirou o site do ar temporariamente. Hackers afirmam ser do grupo Exército Armado da Síria, diz site.

O site oficial do Exército dos Estados Unidos saiu do ar nesta segunda-feira (8) depois de ser hackeado, informa a agência Reuters.
"Depois de que isso chamou a nossa atenção, o Exército tomou medidas adequadas para garantir que não houve qualquer violação de dados ao tirar o site do ar temporariamente", afirmou o general Malcolm Frost, chefe de relações públicas do Exército.
De acordo com a Fox News, o site foi atingido por hackers que dizem ser do grupo Exército Armado da Síria, que anteriormente já havia alegado tirar do ar sites de notícias como New York Times, CBS News, Washington Post e BBC.

Greve de controladores na Espanha pode afetar mais de 5 mil voos

Ministério do Desenvolvimento exigiu um serviço mínimo com 70%. Greve foi convocada para hoje, quarta (10), sexta (12) e domingo (14).

France Presse

Os controladores aéreos da Espanha iniciaram nesta segunda-feira (8) uma greve de quatro dias que pode afetar até 5.300 voos no início da temporada turística de verão (Hemisfério Norte) do terceiro país mais visitado do mundo.
A greve foi convocada pelo sindicado dos controladores aéreos Usca para segunda-feira (8), quarta-feira (10), sexta-feira (12) e domingo (14) em duas faixas de horário, das 8h às 10h GMT (5h às 7h de Brasília) e das 16h às 18h GMT (13h às 15h de Brasília).
O ministério espanhol do Desenvolvimento exigiu um serviço mínimo com 70% dos funcionários durante os períodos de paralisação. O sindicato Usca afirmou que respeitará a determinação, mas pretende recorrer à justiça contra o serviço mínimo por considerar que este infringe o direito de greve.
O protesto pode afetar 5.355 voos programados para as faixas de horário, de um total de 22.274 previstos no espaço aéreo espanhol durante os quatro dias de greve, segundo um porta-voz da Enaire, departamento público que administra o tráfego aéreo na Espanha.
A greve é um protesto contra as sanções impostas pelo Enaire a 61 controladores de Barcelona, acusados de uma sabotagem que paralisou em dezembro de 2010 o espaço aéreo espanhol e afetou mais de 200.000 passageiros na véspera do Natal, segundo as autoridades.
A Iberia, que opera voos para a Espanha saindo do Brasil, informou em seu site que alguns voos da companhia podem ser afetados. A empresa recomenda que os passageiros que tiverem passagem marcada entre 8 e 14 de junho em voos operados pela Iberia, Iberia Express e Iberia Regional Air Nostrum, com bilhetes comprados diretamente nos sites das empresas ou pelo serviço de venda telefônica, poderão fazer a reserva em qualquer voo na mesma rota entre 5 de junho e 21 de junho. Caso o passageiro tenha comprado o bilhete numa agência de viagens, ele deve ir até o local para mudar a data de viagem.
No Rio de Janeiro, o telefone da empresa é (21) 3398- 3425. Em São Paulo são (11) 3956-5999, 2445-7479 ou 2445-7000.

Procurada pelo G1, a TAM informou que "não há nenhum impacto previsto para os voos da companhia até o momento".

PORTAL R7


Força Aérea Brasileira expõe maquete em tamanho real de seu novo caça na Esplanada dos Ministérios

A maquete permitirá a visualização de algumas das futuras funcionalidades da aeronave

Quem visitar a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nos próximos dias vai poder tirar fotos com uma reprodução do Gripen NG, o novo caça que o Brasil comprou da Suécia. A maquete está sendo montada em tamanho real – o que pode despertar a curiosidade dos turistas e visitantes, já que é a primeira vez que o protótipo será exposto publicamente.
O painel digital pode ser ligado e permite visualizar algumas das futuras funcionalidades da aeronave multitarefa. Também fazem parte do protótipo os armamentos que poderão ser empregados no Gripen NG, como o míssil A-Darter.
Ao todo, são cerca de 14 toneladas de equipamentos. A maquete pertence à empresa Saab, fabricante do Gripen.
A montagem, que leva dois dias, começou nesta segunda-feira (8). Dez pessoas, entre militares da FAB (Força Aérea Brasileira) e técnicos da fabricante, vão participar do trabalho. A exposição ficará aberta de quarta-feira (10) a domingo (14), das 9h às 17h.
A Força Aérea Brasileira receberá 36 aviões de caça Gripen NG da empresa sueca SAAB. A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e, a última, em 2024. O contrato envolve o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras.

JORNAL ZERO HORA


Argentina inicia greve de transportes

Além dos transportes, os grevistas pretendem parar a coleta de lixo domiciliar, a distribuição de alimentos e a entrega de combustíveis aos postos de serviços

A greve de condutores de ônibus, trens, caminhões, aviões, barcos e metrô para exigir melhores salários — apoiada por sindicatos da oposição na Argentina — teve início no primeiro minuto desta terça-feira, a cinco meses das eleições gerais de 25 de outubro.
A TAM cancelou nove voos entre o Brasil e a Argentina, com saídas de São Paulo.
Além dos transportes, os grevistas pretendem parar a coleta de lixo domiciliar, a distribuição de alimentos e a entrega de combustíveis aos postos de serviços. O setor marítimo portuário, com o polo agro-exportador de Rosario (312 km ao norte de Buenos Aires) à frente, também ameaça parar totalmente.
Organizações sociais e sindicatos de esquerda convocaram piquetes e bloqueios de trânsito em Buenos Aires e nas principais cidades do interior. A paralisação, de 24 horas, é a quinta desde que Cristina Kirchner assumiu a presidência, em 2007, e a segunda em dois meses para rechaçar o estabelecimento de tetos para os aumentos de salários acertados pelos sindicatos com as empresas.
Kirchner, 62 anos, que não poderá disputar um terceiro mandato, estabeleceu como limite 27% ao reajuste anual, exceto em setores que registram alta rentabilidade, como bancos e exportações de óleos. Na Argentina há cinco centrais operárias, mas a maioria dos sete milhões de trabalhadores sindicalizados (outros quatro milhões não são registrados legalmente) se reúnem na chamada Confederação Geral do Trabalho (CGT) Balcarce, vinculada ao governo.
No entanto, a paralisação dos sindicatos de oposição pretende parar quase toda a atividade industrial e de serviços com a suspensão dos transportes, como ocorreu na greve de 31 de março passado.
— A greve é mais política do que outra coisa. Não sei o que vão conseguir com uma medida de força — disse em coletiva de imprensa o chefe de gabinete, Aníbal Fernández.
Outra reivindicação do movimento sindical é a eliminação ou a redução ao mínimo do imposto sobre os lucros, que onera os salários. O tributo é pago por 1,1 milhão de trabalhadores, segundo o governo, ou quase dois milhões, segundo os grevistas. Partidos da oposição prometeram em sua campanha eleitoral que vão eliminar o encargo.
O governo respondeu que em quase todos os países os salários pagam tributos que servem para financiar obras públicas, residências populares ou o seguro social. O sindicato operário opositor CGT Azopardo, liderado pelo sindicalista caminhoneiro Hugo Moyano, respondeu em Buenos Aires que as estatísticas feitas por sua central sindical estimam a pobreza em 27,8%.

JORNAL O DIA


Vila Militar vende parte do terreno para a Prefeitura do Rio de Janeiro


Alessandra Horto

As Olimpíadas de 2016 no Rio forçaram o Exército a acelerar o processo já iniciado de ir em direção à fronteira do país. O mais recente passo dessa marcha é o anúncio do Comando da Força em vender parte da Vila Militar, em Deodoro. Serão três áreas entre terra e benfeitorias, que juntas somam 90 mil metros quadrados. O interessado é a Prefeitura do Rio, que vai adquirir o terreno para implantar o corredor expresso Transolímpica. A via irá atender moradores da região e o público dos jogos, que acontecerão nas instalações militares. O acordo entre município e União é de R$ 43 milhões.
O recurso com a venda do terreno será usado para obras de recomposição das instalações afetadas pela via expressa ou na construção de outros imóveis em qualquer unidade da Federação, de acordo com o Plano de Reestruturação Imobiliária do Exército, aprovado pela Diretoria de Obras Militares. As frações da área negociada devem ser vendidas a preço de mercado, atendendo às necessidades da Força, para não acarretar prejuízos patrimoniais ao acervo imobiliário. Ainda assim é um bom negócio ao município. O trajeto da Transolímpica passaria por inúmeras casas, e fontes militares dizem que o valor com as desapropriações de cada imóvel seria bem maior. Assim, houve acordo para concretizar a transação. O recurso obtido com a alienação deve ser incorporado ao Fundo do Exército, tendo como favorecido a 1ª Região Militar.
Em contrapartida, o município vai usar outros 28 mil metros quadrados da Vila Militar para a construção de moradia de praças e oficiais (Próprio Nacional Residencial – PNR), que vai ajudar a desafogar um pouco a fila de espera de praças e oficiais por um imóvel, que pode se arrastar até cinco anos. Avaliado em R$ 9 milhões, o terreno das futuras casas foi negociado contratualmente por R$ 13 milhões, mediante permuta. As edificações serão construídas em forma de prédio. Os projetos básicos e cronograma físico-financeiro deverão ser elaborados e executados pelo Município do Rio. A alienação da área faz parte do Plano Estratégico do Exército, que pretende construir novas unidades habitacionais.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Brasil e Equador estreitam parceria em defesa cibernética e investigação de acidentes aéreos


O ministro Jaques Wagner recebeu, na tarde desta segunda-feira (8), o ministro da Defesa do Equador, Fernando Cordero Cueva. Na audiência, foram tratadas as parcerias nas áreas de defesa cibernética e investigação de acidentes aéreos. A visita aconteceu na sede da pasta, em Brasília (DF), e teve o objetivo de compartilhar temas de interesse comum aos dois países.
O ministro equatoriano disse que o presidente Rafael Correa está empenhado em desenvolver cooperação com o Brasil, em vários assuntos. Sobre o trabalho realizado pelos militares equatorianos no caso de acidentes aéreos, Cordero Cueca explicou que, quando ocorre uma situação, é estabelecida equipe com integrantes da Força Aérea e Defesa Civil, por exemplo, para investigar.
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, falou que no caso do Brasil esse tipo de atividade fica a cargo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). “A ideia do Cenipa é que venham oficiais graduados de vocês para cá, fazer curso de três semanas”, afirmou.
Acerca de defesa cibernética, o comandante do Exército, general Eduardo Dias Villas Bôas, lembrou que a Força terrestre pode estabelecer cooperação neste aspecto. “Estamos à disposição para que conheçam o Centro de Defesa Cibernética.”
De acordo com o ministro Cordero Cueva, esta é uma temática “cada vez mais urgente”, uma vez que o Equador não possui um consenso sobre qual órgão ou instituição deva cuidar da questão. “Ainda é algo difuso. Precisaríamos desenvolver uma escola de defesa cibernética”, reiterou.
Esude
Durante a reunião, Jaques Wagner agradeceu o apoio que o Equador vem dando à Escola Sul-Americana de Defesa (Esude), localizada na capital Quito. Ele prometeu conhecer, em breve, a instituição.
O contraparte equatoriano lembrou que, agora com o professor brasileiro Antonio Jorge Ramalho na secretaria-geral da Esude, “a expectativa é de que possamos chegar a conceitos comuns de integração sul-americana”. O ministro brasileiro enfatizou que as relações bilaterais serão incrementadas com o novo secretário-geral.
A instalação da Esude foi um dos atos principais de celebração do oitavo aniversário da criação da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), órgão idealizado para promover a integração na região em matéria política, social, econômica, ambiental e de infraestruturas.
O ministro Fernando Cordero Cuevas foi recebido com honras militares na entrada do edifício-sede da Defesa, logo no início da tarde de hoje. Após a reunião bilateral, a comitiva almoçou com Jaques Wagner e sua equipe.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Seis aeroportos regionais de SP serão leiloados em plano de concessões


Natuza Nery / Dimmi Amora / Valdo Cruz

Seis aeroportos do interior do Estado de São Paulo foram incluídos no plano de concessões a ser anunciado nesta terça-feira (9) pela presidente Dilma Rousseff.
Segundo a Folha apurou, a previsão é de que sejam leiloados ainda neste ano os terminais de Araras, Bragança Paulista, Ubatuba, Jundiaí, Itanhaém e Campinas (Amarais), todos em São Paulo. O aeroporto de Caldas Novas, em Goiás, também está na lista.
Esses aeroportos vão receber obras do governo federal no plano de aviação regional. E os Estados, que serão responsáveis por sua administração, já definiram que eles serão concedidos à iniciativa privada. A intenção é desafogar os grandes terminais do Estado de São Paulo, principalmente Congonhas.
FERROVIAS
O pacote, que até a semana passada tinha previsão de investimentos na casa dos R$ 130 bilhões, será ampliado para R$ 198 bilhões por causa da entrada de novos trechos ferroviários.
Os trechos que estavam previstos eram as ligações entre Mato Grosso/Pará, Maranhão/Pará e Mato Grosso do Sul/São Paulo.
Também deverão entrar no pacote um trecho de ferrovia entre o Rio de Janeiro/Espírito Santo e novos trechos da Ferrovia Norte-Sul entre Goiás e São Paulo, além de etapas que vão compor a Transoceânica (Brasil-Peru). A obra ambiciosa é cobiçada pelo governo federal, mas de difícil implementa- ção devido à grandiosida- de do projeto, que precisará cruzar a cordilheira dos Andes para atingir o oceano Pacífico.
PORTOS
No setor de portos também será incluída uma mudança que vai beneficiar São Paulo. O porto de São Sebastião (SP), que não estava incluído nas primeiras etapas de concessão, deverá estar na programação para que tenha seus terminais licitados em 2016.
A previsão no setor é que um primeiro grupo de ter- minais portuários em San- tos (SP) e na região de Be- lém (PA), com investimen- tos estimados em R$ 4,7 bilhões, possa ir a leilão ainda neste ano.
Para o segundo grupo de terminais –nos portos de Paranaguá (PR), Salvador e Aratu (BA)–, o governo tentará realizar os leilões no primeiro semestre de 2016. O porto de São Sebastião entrou nessa etapa do pacote.
No caso das rodovias, uma parte significativa do pacote busca tirar do papel obras de concessionários que já administram vias federais desde as décadas de 1990 e 2000. Segundo a Folha apurou, são pelo menos R$ 19 bilhões em obras dessas concessões que não estavam previstas em seus contratos.
Entre as intervenções previstas, ao menos duas importantes são em rodovias paulistas. Uma delas é a duplicação de toda a BR-153 (Transbrasiliana) dentro do Estado, num total de 320 km entre as divisas com o Paraná e Minas Gerais.
A outra obra é a nova pista da serra das Araras na BR-116 (rodovia Presidente Dutra), que liga o Estado ao Rio de Janeiro.
Essa obra estava prevista no contrato original da concessionária Nova Dutra, assinado na década de 1990, mas acabou não sendo feita porque o dinheiro foi gasto para outras intervenções.
Além dos investimentos das atuais concessionárias de rodovias, o governo tentará leiloar pelo menos dez novos trechos de estradas federais, com investimentos de pelo menos R$ 46 bilhões.

Aéreas criticam preço do combustível no país

Valor é inferior apenas ao do Maláui e tem impacto no resultado das empresas, diz Iata

Ricardo Gallo

A Iata, associação que representa 257 companhias aéreas no mundo, criticou o preço do combustível de aviação no Brasil --de acordo a organização, o segundo mais caro do mundo, atrás do cobrado no Maláui, país da África.
Em discurso de abertura da assembleia anual da Iata, Tony Tyler, presidente da entidade, disse nesta segunda-feira (8) que o preço do combustível é um "grande desafio" no Brasil e na África.
Segundo a Iata, o combustível para voos domésticos representa até 40% do custo das companhias aéreas no Brasil, ante 30%, em média, no restante do mundo.
A entidade já criticou em outras ocasiões o preço da querosene de aviação praticado no Brasil.
O problema se dá principalmente porque a Petrobras adota valores internacionais para fixar o preço do galão, embora entre 75% e 80% do combustível de aviação seja produzido no Brasil. Os Estados cobram ainda alíquotas variadas de ICMS, o que eleva o preço do produto.
A questão afeta a competitividade das empresas, segundo a Iata.
A entidade prevê que o lucro global das empresas neste ano será de US$ 29,3 bilhões, quase o dobro do de 2014, graças à queda na cotação do barril de petróleo.
O jornalista RICARDO GALLO viajou a convite da Iata

JORNAL ESTADO DE MINAS


Técnicos da aeronáutica coletam dados no local da queda de avião em BH para investigações

Os especialistas chegaram do Rio de Janeiro para iniciar nesta manhã as apurações. Caixa-preta foi localizada hoje e será analisada em Brasília. Os corpos das três vítimas ainda estão no IML da capital

Luana Cruz / Cristiane Silva / Pedro Ferreira

Técnicos dos Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III) estão na Rua São Sebastião, no Bairro Minaslândia, Região Norte de Belo Horizonte, onde o bimotor King Air prefixo PR-ABG caiu matando os três ocupantes na tarde de domingo. Os especialistas chegaram do Rio de Janeiro para iniciar as apurações. Eles coletam dados, destroços e fazem entrevistas com testemunhas para tentar determinar as causas da queda.
Do local, os técnicos devem seguir para o Aeroporto da Pampulha, de onde partiu o avião, para recolher informações da torre de controle. Câmeras da Infraero também podem ajudar nas investigações caso tenham registrado imagens da decolagem.
Cinco técnicos do Seripa III trabalham no local nesta manhã. Eles conseguiram resgatar a caixa-preta da aeronave, que será encaminhada ainda hoje para Brasília. Lá, as equipes vão tentar recuperar alguma gravação de voz da cabine. O trabalho terá que ser feito com todo cuidado, já que o equipamento foi muito danificado. As equipes continuam no local recolhendo todos os destroços da aeronave. As peças estão sendo colocadas na calçada e depois serão guardadas em uma empresa de manutenção no hangar do aeroporto da Pampulha. A análise vai apurar se algumas delas apresentava defeito.
De acordo com o major-aviador Raphael Vargas Vilar, chefe da Sessão de Investigação do Seripa III, a divisão vai coletar evidências e analisar os dados para, em uma terceira fase, divulgar o relatório. Ele ainda afirma que não é possível precisar com exatidão quando a investigação será concluída. Um dos fatores que pode levar à demora se deve à aeronave ter sido fabricada nos Estados Unidos e contar com motor canadense, o que pode demandar a ajuda de órgãos internacionais na apuração.
Até o momento, os técnicos só viram a imagem do avião caindo em parafuso, feita por um popular. Na análise de Vilar, tudo indica que o piloto perdeu o controle da aeronave e não teve como escolher o local do pouso. Os técnicos também vão levantar informações sobre as horas de voo do piloto e da documentação da aeronave. Os papeis que estavam nela foram queimados, assim, eles terão que buscar registros primários em empresas de manutenção.
A Polícia Civil informou que por enquanto só está auxiliando as investigações por meio da perícia, pois ainda não há nenhum indício de crime. Os peritos permaneceram no local do acidente até as 20h30 de domingo. O delegado Ramon Sandoli, chefe do Núcleo de Operações Aéreas da Polícia Civil, esteve no local do acidente ontem para acompanhar os trabalhos. O policial que morreu atuava no Núcleo.
Representantes da Atlântica Exportação e Importação, responsável pela aeronave, também estiveram no local hoje. A empresa é especializada em grãos de café cru e faz parte da Montesanto Tavares, uma holding mineira que já foi dona das marcas Café Três Corações e Sucos Mais.
De acordo com a Polícia Civil, os corpos dos três ocupantes da aeronave estão no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, onde esperam identificação. Como não foi possível fazer o reconhecimento facial das vítimas, elas devem ser identificadas por meio de exames da arcada dentária e das impressões digitais, informou a corporação.

Câmeras de segurança serão analisadas para determinar causas de queda de avião em BH

Investigador reconheceu que ainda não é possível afirmar o que poderia ter causado o acidente e que técnicos avaliarão imagens feitas por câmeras do hangar e da Infraero, além da caixa preta da aeronave

Rodrigo Melo, Márcia Maria Cruz

Um dia após a queda do avião bimotor King Air C90GTi, que caiu sobre duas casas no Bairro Minaslândia, Região Norte de Belo Horizonte, e matou três pessoas, ainda não é possível confirmar que o piloto da aeronave tenha realizado alguma manobra arriscada, ou que a queda seja resultado de falha humana. Embora seja considerada uma linha de investigação, as causas do acidente só serão esclarecidas após análises da caixa preta e de câmeras de segurança que gravaram parte da trajetória do avião. Três ocupantes da aeronave morreram no acidente.
De acordo com o Capitão Leonardo Neves Carneiro, investigador do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), órgão ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), "Não tem como falar que houve a polêmica decolagem americana. Precisamos analisar as gravações de voz e os vídeos das câmeras de segurança do hangar e da Infraero." A caixa preta da aeronave foi enviada para análise em Brasília e não existe um prazo para o término do estudo técnico.
Pilotos ouvidos pelo Estado de Minas não descartam tampouco a possibilidade de falha humana. Com base no relato de testemunhas de que o avião teria subido em um ângulo reto, de forma incomum, e de conversas que tiveram com operadores da torre de controle, eles supõem que o comandante do King Air pode ter executado uma manobra chamada de “decolagem americana” ou de "máxima performance".
“Na decolagem americana, em vez de o piloto iniciar a subida gradual até a altitude de cruzeiro, ele segue em rasante até o fim da pista, para ganhar mais velocidade, e puxa o manche para realizar uma subida abrupta. Com isso, o avião decola com quase o dobro da velocidade habitual e atinge a altitude de cruzeiro com cerca de 15 segundos, em vez de demorar cerca de três minutos gastos na outra maneira”, explica um comandante com 26 anos de aviação, que preferiu não se identificar.
O consultor aeronáutico Renato Cláudio Costa Pereira, ex-secretário da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), considera que as informações da torre de controle serão fundamentais para explicar as causas do acidente com o King Air. Se houve uma decolagem de alta performance, Pereira diz que as investigações vão apontar se foi por falha humana ou de equipamento. “Pode ter ocorrido uma falha de comando. Nesse tipo de aeronave, os comandos são por meios de cabos”, disse o consultor, que não vê motivos para o piloto fazer uma manobra do tipo.
“O controlador de voo acompanha toda a decolagem; ele tem uma visão panorâmica de toda a pista e poderá esclarecer como foi a decolagem. Não se pode falar em causas sem uma análise das variáveis, mesmo que tenha sido uma decolagem de alta performance”, explicou Pereira.“Qualquer afirmação agora é uma especulação.”
DINÂMICA
O acidente com o avião bimotor King Air, prefixo PR-ABG, terminou com a morte de três pessoas que estavam a bordo da aeronave que caiu pouco depois de decolar, às 15h20, do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Pampulha, em Belo Horizonte. Em uma dinâmica que intriga especialistas, a aeronave despencou sobre a casa de número 105 da Rua São Sebastião, no Bairro Minaslândia, Região Norte da capital, explodindo em seguida. Surpreendentemente, os dois moradores da residência escaparam ilesos. Eles estavam na horta do imóvel, cuidando de galinhas, quando tiveram a garagem destruída pelo avião em chamas. Uma mulher que estava nos fundos do imóvel vizinho, onde também funciona uma igreja evangélica, sofreu ferimentos. Desde agosto de 2014, foi a sétima ocorrência de pouso forçado ou queda na Região Metropolitana de BH, a primeira com mortes.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Dilma pedala, alonga e diz que não sente fome

Bem-humorada e animada pelos 15 quilos perdidos, Dilma conta que sempre gostou de andar de bicicleta, elogia a dieta e até cantarola

Tânia Monteiro

Em nova fase, na qual se preocupa muito com a forma física, a presidente Dilma Rousseff concordou em ser acompanhada pela reportagem do Estado na sua pedalada matinal, que começou às 6h51. Bem-humorada e animada por ter perdido mais de 15 quilos com a dieta Ravenna, que prossegue fazendo, a presidente recomendou que a repórter colocasse corretamente o seu capacete para começar o trajeto de cerca de seis quilômetros, que tem feito com frequência, nas proximidades do Alvorada, sua residência oficial.
Depois de contar que sempre gostou de andar de bicicleta, disse que voltou ao esporte há mais de um mês ora na rua, ora na Base Aérea de Brasília. Demonstrou incômodo com o fato de um carro acompanhá-la no percurso em local fechado, sugerindo que esta proteção seria importante na rua, já que pelo local passam carros e ônibus.
Às 7h31, Dilma regressou ao Alvorada. Como não tinha completado os 45 minutos previstos, decidiu dar voltas no jardim até totalizar o tempo. “Agora vamos fazer alongamento”, disse ela à repórter, sugerindo movimentos.
Durante o café da manhã, Dilma fez questão de elogiar a dieta, citando o quanto é motivadora pela rapidez no resultado. Atestou também que não sente fome. “É muita comida.” A presidente comeu banana colocada “por um minuto” no micro-ondas. Pediu café duas vezes e tomou um copo de whey protein, suplemento à base de proteína. Mas lamentou nunca mais ter comido pão de sal. “Eu adoro.”
Descontraída, cantarolou na conversa duas vezes. A primeira ao contar que, ao conceder entrevista a um jornal alemão e ser questionada sobre o 7 a 1 na semifinal da Copa, falou da “dor” da derrota. Respondeu: “Quero traduzir com uma música que diz: ‘ali onde eu chorei, qualquer um chorava, dar a volta por cima que eu dei quero ver quem dava’”.
Depois, diante da insistência da repórter para que falasse sobre novos cortes para ajudar no ajuste, emendou: “Nãooooo digo. Não adianta vir com guaraná pra mim, porque é chocolate o que eu quero beber”. Dilma, que fez questão de comentar como gosta de ler jornal e revista em papel e de ter “o peso do livro na mão”, contou que está lendo três livros: Sobrados e Mucambos, de Gilberto Freyre; a biografia de Alexander Hamilton, primeiro secretário do Tesouro dos Estados Unidos; e a História da Literatura Brasileira, de Sílvio Romero.
Ao fim do encontro, ao retornar à garagem do Alvorada para pegar a bicicleta, a repórter foi informada pelo funcionário local que o pneu estava vazio e furado por um espinho. Foi-lhe oferecida então, uma carona até seu carro, que estava do lado de fora do palácio.

Caixa-preta de avião que caiu em Belo Horizonte é encontrada


Investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) III encontraram, na tarde desta segunda-feira, 8, a caixa-preta do avião modelo King Air que caiu no domingo (7), sobre uma casa no bairro Minaslândia, na região norte de Belo Horizonte. A informação é da Força Aérea Brasileira (FAB). Três pessoas morreram no acidente: o piloto Emerson Thomazini, o copiloto Carlos Eduardo Abreu e Gustavo de Toledo Guimarães, que viajava de carona.
A caixa-preta, segundo a FAB, será enviada para um laboratório da Seripa III no Rio de Janeiro. A expectativa é de que o equipamento tenha registrado os últimos minutos do contato da aeronave com a torre de controle do Aeroporto da Pampulha, de onde o avião partiu. A queda aconteceu três minutos depois da decolagem.
O avião era operado pela empresa Atlântica Exportação e Importação, que pertence ao conglomerado Montesanto Tavares, com forte atuação no setor de café. A aeronave viajaria para Setubinha, no Vale do Jequitinhonha, a 526 quilômetros de Belo Horizonte.

Taiana e Fernanda Berti vencem duelo brasileiro no vôlei de praia na Noruega


Estadão Conteúdo

Pelo terceiro torneio seguido do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, Taiana/Fernanda Berti e Lili/Carol Horta se enfrentaram pelo country-cota brasileiro, em busca de uma vaga no qualifying e da chance de jogar a chave principal. Neste segunda-feira, em Stavanger (Noruega), Taiana/Fer Berti devolveram as derrotas das últimas duas semanas e ganharam por 2 sets a 0, parciais de 21/17 e 21/15.
"O country-quota brasileiro é muito disputado, com times que fazem semifinais no Circuito Brasileiro. É um jogo único em que não se pode errar, se não as adversárias levam a melhor. Nos dois últimos torneios perdemos para elas, mas não desanimamos. Continuamos treinando e observando os jogos desse time e hoje (domingo) conseguimos impor nosso ritmo de jogo", comentou Taiana.
O Major de Stavanger é a terceira das nove etapas válidas para a corrida olímpica brasileira. Como perderam no country-cota em Moscou (Rússia) e Porec (Croácia), Taiana e Fernanda Berti estão zeradas e, assim, já utilizaram os dois descartes - serão contabilizados os sete melhores resultados de cada dupla.
Com o título em Porec, Talita e Larissa foram a 1.600 pontos, disparadas na ponta. Lili/Carol Horta está empatada com Ágatha/Bárbara Seixas, depois de um quinto e um nono lugares, mas não vai pontuar em Stavanger. A chave principal terá também Juliana/Maria Elisa (600 pontos) e Maria Clara/Carol (360). As irmãs cariocas receberam convite. Na Croácia, não jogaram porque Maria Clara estava lesionada.
No Mundial, que começa no dia 26, na Holanda, não há country-cota. As duplas brasileiras foram apontadas pelo ranking do Circuito Mundial de 2014. Por isso, Taiana e Fer Berti estão classificadas, enquanto Maria Clara e Carol não poderão jogar. O torneio não vale para a corrida olímpica brasileira.

Lucro de aéreas deve ser o maior desde os anos 60, mas Brasil vai na contramão


Marina Gazzoni

As companhias aéreas deverão registrar neste ano o maior lucro desde os anos 60,resultado impulsionado pela queda esperada de 35% no preço do petróleo, taxas recorde de ocupação das aeronaves e pela recuperação das empresas aéreas americanas. O lucro das empresas deve atingir US$ 29,3 bilhões, uma alta de 78,65% sobre o resultado de 2014,de acordo com projeções divulgadas ontem durante a conferência anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata,na sigla em inglês), em Miami.

Apesar das boas perspectivas anunciadas, o presidente da Iata, Tony Tyler, ressaltou que as diferenças regionais são gritantes e que muitas companhias aéreas ainda lutam para conseguir receitas que cubram seus custos. Mais da metade do lucro esperado para o setor virá das empresas norte-americanas, que devem lucrar US$15,7bilhões este ano, com margem de lucro de 7,5%, a maior entre as regiões, favorecidas pela recuperação da economia do país e pela valorização do dólar sobre as demais moedas. Em média, a margem de lucro das aéreas globais será de 4%, contra 2,2% em 2014.

De acordo com os dados da Iata, a América Latina sai de uma lucratividade zero em 2014 para lucro líquido de S$ 600 milhões e margem de lucro de 1,8% neste ano, superando apenas o resultado das empresas aéreas africanas. “Oportunidades na América Latina estão sendo deixadas para trás pelas dificuldades econômicas, deficiências da capacidade aeroportuária e excesso de regulação”, disse Tyler.

A Iata não abre estimativas por país, mas as projeções para a America Latina já consideram a crise econômica no Brasil. “A recessão deve afetar a performance das companhias aéreas expostas ao mercado brasileiro. Mas temos outras economias, como o Chile e a Colômbia, que estão indo bem e devem melhorar a lucratividade da região”,afirmou o economista-chefe da Iata, Brian Pearce.

Neste ano, as empresas brasileiras estão pressionadas pela alta do dólar e pela recessão, que esfriou a demanda por viagens.

“A fortuna não é a mesma para todas as companhias. O Brasil está em um momento difícil. E,de fato, o custo de operar uma companhia aérea aqui é mais alto.As taxas e impostos são entre 40% e 55% mais caras que nos demais países”, afirmou o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.
Regulação.

A conferência anual da Iata, um evento com a presença de cerca de mil pessoas e de representantes de 135 companhias aéreas do mundo todo,foi marcada por críticas ao excesso de regulação do governos sobre as empresas. “A rentabilidade melhorou,mas ainda é tímida comparada às demais indústrias. Somente a Apple lucrou US$ 13,6 bilhões neste segundo trimestre, com margem de 23,4%. Mas nenhum político está pedindo para a empresa reduzir o preço do iPad”, disse Tyler.

O presidente da Iata citou entre os exemplos negativos de intervenção estatalo “preço artificial” do querosene de aviação no Brasil, definido pela Petrobrás.Segundo ele,o Brasil tem o segundo combustível mais caro do mundo para a aviação, atrás de Malawi, o que faz com que o custo para abastecer um avião responda por 40% dos custos das empresas brasileiras, contra uma média global de 30%. A mesma crítica foi feita no domingo à noite pelo vice-presidente da Iata para a América Latina, Peter Cerdá. “Isso se deve ao cálculo da Petrobrás. Mesmo com 75% do óleo produzido no Brasil, o preço é determinado como se fosse importado.”Para Antonoado Neves,presidente da Azul,a situação no interior do País é mais grave.“O custo chega a ser o triplo do cobrado em São Paulo, que já é acima do preço médio internacional.”

Questionada sobre as afirmações da direção da Iata, a Petrobrás informou que os preços do querosene de aviação (QAV) praticados por ela para as companhias distribuidoras “têm sua formação baseada em parâmetros de mercado internacional. Desta forma, ocorrem oscilações para cima ou para baixo,mantendo tais preços compatíveis com as alternativas de importação por qualquer agente do mercado que concorra com a Petrobrás.”

Tributos.

A Iata também fez duras críticas às taxações impostas pelos governos locais. Apenas na América Central e do Sul incidem hoje 47 tributos diferentes sobre as aéreas. “As companhias continuam a ser vistas como vacas leiteiras. Os governantes deveriam entender que o real valor da aviação é a conectividade global que ela proporciona e o desenvolvimento que ela estimula e não as taxas que podem ser extraídas delas”, afirmou Cerdá.

Cerdá disse que a regulação da aviação pelos governos latinos deve ser “harmonizada” com as demais regiões do mundo para “permitir que a indústria da aviação nas Américas compita com as demais regiões do mundo”.Como exemplo disso,a Iata apelou para o Congresso brasileiro para observar as melhores práticas na aviação global antes de definir a nova lei dos aeronautas, que estabelece a jornada de trabalho de pilotos e comissários e está em tramitação na Casa. “As mudanças propostas pelo Brasil não irão melhorar a segurança,mas vão tornar o Brasil menos competitivo no cenário global.”

AGÊNCIA CÂMARA


Comissões discutem na terça investimentos em inovação e propriedade intelectual


Lara Haje

As comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara promovem, nesta terça-feira (9), audiência conjunta sobre propriedade intelectual. Os parlamentares querem avaliar, no âmbito do relacionamento econômico-comercial do Brasil, a propriedade intelectual, inovação e competividade nacional.
Um dos deputados que pediu a audiência, Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), afirma que, para um país ser competitivo em âmbito global, precisa investir em inovação. Mas, segundo ele, o governo brasileiro não vem fazendo investimentos na área, o que tem comprometido a competitividade, a produtividade e o crescimento econômico do Brasil. “Há um contingenciamento no Ministério da Ciência e Tecnologia, que compromete. O próprio ministro Aldo Rebelo recentemente esteve na comissão e com muita franqueza admitiu que não são feitos os investimentos necessários; há exportação de empregos de alta tecnologia. Um outro dado que também é surpreendente e dá um diagnóstico da nossa situação: para conseguir uma patente no Brasil se leva 10 anos.”
Já o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que também solicitou o evento, assinalou que o Brasil está em um momento que impõe um olhar dedicado, objetivo e estratégico sobre os setores mais criativos e inovadores da economia nacional como motores para um desenvolvimento sustentável e maior competitividade. “A base da inovação assenta-se em capital humano mais qualificado e preparado para os desafios globais.”
O parlamentar acrescentou que é reconhecido que as indústrias criativas crescem mais rapidamente do que quaisquer outros setores da economia. “Por isso, constituem atualmente um dos setores globais mais dinâmicos, com grande impacto na geração de renda, emprego e qualificação de recursos humanos.”
Para Eduardo Barbosa, um debate em torno dos estrangulamentos regulatórios, das lacunas jurídicas e da recorrente burocracia que prejudicam o processo criativo e inovador brasileiro é necessário e urgente.
Convidados:
Foram convidados para o debate:
Diretor de Marcas do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Vinicius Borgea Câmara;
Diretora do Departamento de Propriedade Intelectual da Confederação Nacional da Indústria, Diana de Melo Jungmann;
Presidente da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), Elisabeth Kasznar Fekete;
Diretor-Geral da Motion Picture Association América Latina, Ricardo Castanheira; e
Gerente de Exportação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Christiano Braga.
O debate será realizado a partir das 14h30, no plenário 3.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


OPINIÃO: Dia do peacekeeper. O que o Brasil tem com isso?


Eduarda Hamann Coordenadora Do Programa De Consolidação Da Paz Do

Em 29 de maio, é celebrado o Dia Internacional dos peacekeepers. Assim são chamados os profissionais que trabalham sob a bandeira azul da Organização das Nações Unidas (ONU) e que recebem a difícil tarefa de manter a paz, às vezes, em lugares onde não há paz para ser mantida. Ao todo, o Brasil já enviou mais de 40 mil militares e policiais para missões de paz, mas pouca gente, além desses brasileiros, sabe disso.

O Brasil contribui para as operações de paz da ONU desde a primeira missão, em 1948. Até hoje, 69 missões foram autorizadas pelo Conselho de Segurança da ONU, e cerca de 50 contaram com a particípação de brasileiros.

Nos últimos 70 anos, o trabalho do peacekeeper se tornou mais complexo e perigoso. Os conflitos armados contemporâneos são bem diferentes dos da Segunda Guerra Mundial. Por exemplo, os civis não estão mais isolados como antes - muitos se envolvem com grupos armados e a imensa maioria sofre, sem defesa, com as terríveis consequências dos confrontos que hoje ocorrem no meio das cidades. Além disso, o fácil acesso a armas e munições, aliado às novas ameaças (como as provenientes do extremismo), forçaram a ONU a repensar a maneira de responder aos novos desafios.

A partir da década de 1990, algumas missões passaram a incorporar elementos relacionados ao desenvolvimento socioeconômico e, recentemente, certas missões receberam dentes, isto é, autorização formal para usar a força em situações complexas de escalada da violência. É particularmente emblemático o caso da missão da ONU na República Democrática do Congo, cujas tropas são comandadas por um general brasileíro.

De todas as missões de paz das quais participou, a mais importante para o Brasil é, sem dúvida, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Primeiro, em termos diplomáticos, desde a elaboração do mandato, o país fez gestões importantes perante os demais países da região para Aconvencê-los não somente a aceitar missão de natureza mais militarizada, mas também de efetivamente enviar tropas para a implementação do mandato. Isso reforçou a liderança regional do Brasil e conferiu ao país papel de destaque também na missão. Segundo, em termos militares, o Brasil precisou desenvolver novas técnicas, táticas e procedimentos para dar conta dos desafios da pacificação, sobretudo entre 2005 e 2007, e o sucesso das operações deflagradas fortaleceu a moral das tropas dentro e fora do Brasíl, mesmo depois do terremoto de janeiro de 2010.

Iniciada em junho de 2004, a Minustah agora passa por complexo processo de reconfiguração com as demandas do governo haitiano, e já experimenta a gradual retirada de tropas e de policiais da ONU até o possível término em 2016. No entanto, apesar dos avanços, principalmente decorrentes da Minustah, o Brasil não desfruta de boa posição nos rankings internacionais relacionados às operações de paz. Há, hoje, 1.680 tropas brasileiras nas missões da ONU, equivalentes a 0,57% do efetivo militar do país. Esse contingente coloca o Brasil na 21ª posição do ranking da ONU, uma vez que corresponde a apenas 1,63% do total do pessoal uniformízado (milítares e policiais) sob a bandeira da organização.

A contribuição do Brasil para o fundo das operações de paz da ONU também é baixa e equivale a somente 0,6% do total Além disso, mesmo sendo pequena a cota brasileira, desde 2012, o país não remete parte das contribuições obrigatórias, e a dívída com orçamento das operações de paz já chega a US$ 87 milhões. Não se trata de situação confortável para quem busca papel mais proeminente no sistema de paz e segurança internacional, incluindo o assento permanente no Conselho de Segurança.

No Dia dos Peacekeepers, o Brasil pode realmente se orgulhar do que seus cidadãos têm feíto pelo mundo - da América Latina ao sudeste asiático, da Africa à Europa. Mas a data também convida a reflexões profundas, sobretudo em meio a crises políticas e institucionais.

E preciso discutir o lugar das mulheres brasileiras nas Forças Armadas e nas operações de paz, bem como a melhor gestão dos policiais militares que participam das missões da ONU. Além disso, se faz necessário debate amplo a respeito do papel que o país quer desempenhar no sistema de paz e segurança, seguido de investimento de recursos (humanos e financeiros) na implementação de suas decisões estratégicas.

Caça na Esplanada


ImagemOs brasilienses poderão ver de perto até o próximo domingo o novo caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Uma maquete em tamanho real do Gripen NG será exposta a partir de amanhã na Esplanada dos Ministérios. A exposição, gratuita, ocorrerá das 8h às 18h. A maquete é feita de fibra de vidro, madeira e metal. O painel pode ser ligado e permite visualizar algumas das futuras funcionalidades da aeronave multitarefa. Também fazem parte do protótipo os armamentos que poderão ser utilizados no Gripen, como o míssil A-Darter. A maquete pertence à empresa Saab, fabricante do jato. Ao todo, são cerca de 14 toneladas de equipamentos.

JORNAL O POVO (CE)


Aviação. Qual a importância de um HUB para Fortaleza

Fortaleza disputa, com Natal e Recife, um hub da TAM. O vencedor irá atrair empresas e turistas, gerar empregos, movimentar sua economia e ampliar a infraestrutura

O que as cidades Brasília, Lisboa e Atlanta (Estados Unidos) têm em comum? Elas possuem plataforma de distribuição de voos em seus aeroportos, conhecido como hub. Essa é a expectativa vivida por Fortaleza na disputa para a implantação do novo centro da TAM. A Capital disputa com Recife e Natal a preferência da empresa. O vencedor ganhará atratividade para novas empresas, geração de empregos, fluxo turístico e visibilidade. A decisão sairá no final do ano.

Com a implantação do hub o número de pousos e decolagens deve subir entre 20% e 25 - com os 14 voos internacionais diários e outros 18 nacionais. Para os passageiros, isso significa mais opções de voos diretos e preços possivelmente menores. Além disso, a tendência, segundo Carlos Grotta, especialista em transporte aéreo e logística aeroportuária do Centro Paula Souza, em Guarulhos (SP), é que empresas de manutenção de aeronaves e de armazenagem de cargas sejam atraídas pelo hub. 
Mais companhias, maior a necessidade de pessoal. A TAM espera 10 mil novos empregos em toda a cadeia. Ou seja, a oportunidade é para quem trabalha no setor aéreo, mas também nas áreas impactadas -que vão desde serviço de táxi a fornecimento de alimentação. Além de postos de trabalho, isso representa oportunidade de empreender. “A plataforma demanda pessoal técnico (engenheiros e mecânicos) para o suporte das aeronaves, aumento do atendimento e recepção de passageiros e gente que atua no controle de rampa”, declara Grotta. Parte desses profissionais precisará ser formada, permitindo ingresso de gente nova no setor.

O aumento do número de passageiros e aeronaves demandaria também uma nova infraestrutura. A região escolhida teria de otimizar os serviços para quem chega, como táxis, restaurantes e hotéis. Com a capilaridade do sistema, a atratividade turística da região é expandida.

Turismo e bilhetes
Imagine um passageiro vindo do Chile que desembarca em Fortaleza para uma conexão de 11 horas. Qual a vantagem de permanecer no aeroporto se ele pode aproveitar o tempo para conhecer a cidade? “Ele achará interessante, por exemplo, ficar até por dois ou mais dias na cidade. O passageiro tem de ser sentir atraído pro isso”.

De acordo com Flávio Castro, gerente de operações da Ibis, da rede internacional Accor Hotels, o hub aumentaria substancialmente a taxa de ocupação dos hotéis da região. “O público do hub geralmente vem para pegar um um voo internacional ou fazer uma conexão prolongada. Nossas experiências são positivas e as taxas de ocupação são interessantes”. A Accor possui “hotéis de aeroporto” em São Paulo, próximo aos terminais aeroportuários de Garulhos e Congonhas, além de Salvador e Curitiba.

Para o atendimento, o Base Concept Hotel, localizado próximo ao Aeroporto de Brasília, dispõe de programa de pacotes para esse tipo de hóspede. Existem modalidades que contemplam 6, 8 ou 10 horas. “Um turista de hub possui roteiro mais centralizado. Ele agenda a rota e o hotel oferece o traslado”, ressalta Alisson Chaves, gerente do hotel.

Outra vantagem seria na compra de passagens. É o que aponta o que aponta Mauro Roberto Schlüter, professor de Logística da Universidade Mackenzie (SP). “A transição mais rápida do passageiro implica na redução de custos. O hub pode significar passagens mais baratas”. O gasto operacional com a manutenção de uma aeronave em solo, por hora, varia de U$$ 4,5 mil a US$ 7 mil.

AGÊNCIA BRASIL


Aeronáutica investiga causas da queda de bimotor em Belo Horizonte


Alex Rodrigues - Repórter Da Agência Brasil

A Aeronáutica está investigando as causas da queda de um avião bimotor, ontem (7), em um bairro residencial de Belo Horizonte (MG). O acidente causou a morte dos três ocupantes da aeronave e feriu um morador de uma das duas casas atingidas. Três militares do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) foram deslocados ontem mesmo, do Rio de Janeiro, para a capital mineira. Nesta segunda-feira mais dois técnicos viajarão para Belo Horizonte.

O avião bimotor, prefixo PR-AVG, modelo BE 90 King Air, pertencia à empresa Atlântica Coffe, especializada na exportação de café com sede na capital mineira. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a aeronave decolou do Aeroporto da Pampulha às 15h20 e caiu, em seguida, no Bairro Minaslândia. Na queda, atingiu partes de duas casas antes de pegar fogo, logo controlado pelo Corpo de Bombeiros. A Infraero informou ainda que no momento do acidente o tempo estava bom.

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica destacou que, para preservar ao máximo o local do acidente, militares participaram da coordenação dos trabalhos de resgate às vítimas e de combate ao fogo. As casas atingidas e o trânsito permanecem interditados.

A investigação de todos os fatores que contribuíram para o acidente não tem prazo para ser finalizada. A assessoria da Aeronáutica destacou que o trabalho dos militares não é apontar responsáveis, mas identificar as causas e recomendar mudanças que ajudem a evitar outros acidentes e tornem a aviação mais segura.

Procurada pela Agência Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro a aeronave estava com a Inspeção Anual de Manutenção e com o Certificado de Aeronavegabilidade em dia.
OUTRAS MÍDIAS


GAZETA DO ADVOGADO


Processo seletivo para ingresso na carreira militar deve respeitar o art. 37 da Constituição

Os processos seletivos para a prestação do serviço militar temporário sujeitam-se às normas do artigo 37, da Constituição Federal, mediante a adoção de avaliação por provas escritas, ou provas escritas e títulos, ou alternativamente, mediante processo simplificado, com prévia divulgação das regras de regência. Com essa fundamentação, a 5ª Turma do TRF da 1ª Região confirmou sentença do Juízo da 21ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal que determinou a anulação do Processo Seletivo de Praça de 2ª Classe da Reserva promovido pelo Comando do 7º Distrito Naval da Marinha.
A União Federal recorreu ao TRF1 contra a sentença sustentando, em resumo, a ilegitimidade da pretensão deduzida na inicial, uma vez que se trata de processo seletivo para fins de ingresso nas Forças Armadas, cujos integrantes não se enquadram como servidores públicos, submetendo-se a regime jurídico próprio, no qual não se exige a aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos para a seleção de profissionais de nível técnico, como no caso.
O Colegiado rejeitou as alegações trazidas pela União. Em seu voto, o relator, desembargador federal Souza Prudente, explicou que o artigo 142 do texto constitucional estabelece que “a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais”.
No entendimento do magistrado, verifica-se que a exigência do inciso II do artigo 37 da Constituição não se aplica, em princípio, aos servidores públicos militares. “Não se pode olvidar, contudo, que o mesmo art. 142 da Constituição Federal estabelece, em seu inciso VIII, que se aplica aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar”, ponderou.
Logo, segundo o relator, “prospera a pretensão do Ministério Público Federal a fim de que os processos seletivos para prestação de serviço militar temporário observem as normas do art. 37 da Constituição mediante a adoção de avaliação por provas escritas, ou provas escritas e títulos, ou alternativamente, mediante processo simplificado, com prévia divulgação das regras de regência”, concluiu.
A decisão foi unânime.
Processo: 22942-31.2009.4.01.3400
Por TRF-1ª REGIÃO

O TEMPO (MG)


Caixa preta de avião que caiu em Belo Horizonte foi encontrada

Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos coletaram informações no local; três ocupantes da aeronave morreram 
Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) estiveram no bairro Minaslândia, na região Norte de Belo Horizonte, onde um avião caiu sobre uma casa, na tarde desse domingo (7), iniciando a investigação sobre o acidente nesta manhã de segunda-feira (8).
Foram coletadas informações e os destroços da aeronave serão levados para o Aeroporto da Pampulha, de onde o bimotor decolou. Os três ocupantes da aeronave morreram.
No terminal, serão coletadas também as ligações entre o piloto e o centro de controle, para ajudar no entendimento do que teria acontecido antes do bimotor cair, assim como imagens do curto voo. Não há previsão de quando a investigação será finalizada.
"O CVR (caixa preta) grava só dados de voz. Ela vai para Brasília hoje e lá os técnicos vão ter que avaliar o gravador, que está bastante danificado, bastante queimado", destacou o major aviador Raphael Vargas Aguiar, chefe da Seção de Investigação do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 3) do Cenipa.
Segundo o major, serão avaliadas as documentações da aeronave e verificadas se as manutenções estavam em dia. Parte da papelada do bimotor, ficava dentro do avião e se perdeu com o incêndio.
"Aqui, coletamos o máximo de evidências. Os dois motores, as hélices, trem de pouso. Já avaliamos as asas. Temos que avaliar todas as quebras para verificar se houve algum dano posterior ao fato", afirmou o major.
A aeronave, conforme Aguiar, é de fabricação americana com o motor canadense.
A Polícia Militar realiza a vigia dos imóveis atingidos. A Polícia Civil abrirá um inquérito para apurar o que teria levado a queda do avião, contudo aguardará resultado da avaliação da Cenipa, de acordo com delegado Ramon Sandoli.
ImagemRelembre
Três pessoas morreram na queda de uma avião bimotor na rua São Sebastião, no bairro Minaslândia, região Norte de Belo Horizonte, na tarde deste domingo (7). De acordo com o Corpo de Bombeiros, todos os mortos estavam no avião.
Uma das vítimas era Gustavo Toledo, de 38 anos, era membro da Polícia Civil. Segundo o coordenador do Núcleo de Operações Aéreas da Polícia Civil, Ramon Sandoli, a corporação vai instaurar inquérito para investigar a queda do veículo. Sandoli disse à reportagem de O TEMPO que Toledo era um ótimo policial e trabalhava no hangar da polícia no plantão patrimonial.
O outro tripulante do avião era Emerson Tomazine de 43 anos, natural de São Paulo. A polícia ainda não sabe se era ele ou Toledo quem pilotava o avião no momento do acidente. Já o terceiro tripulante foi identificado como Carlos Eduardo de Abreu, que não teve a idade divulgada.
O coronel da Aeronáutica, Francisco Donizette, esteve no local do acidente e informou que o órgão tem até 90 dias para dar um parecer sobre a queda da aeronave.
Na rua onde o fato aconteceu, três casas foram totalmente interditadas pela Defesa Civil e uma parcialmente interditada, por causa do risco de desabamento.

JOVEMPAM (SP)


Corte no orçamento pode prejudicar combate ao contrabando nas fronteiras

O corte no orçamento de quase R$ 70 bilhões, anunciado pelo Governo Federal, tem reflexo nas ações de fronteira do Exército. De acordo com a corporação, o repasse encolheu em 14,5% em 2015.
O orçamento do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras foi reduzido de R$ 1 bilhão para R$ 285 milhões somente neste ano.
Para o presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade, Edson Vismona, a vulnerabilidade territorial interfere na violência. (Ouça os detalhes no áudio acima)
Edson Vismona também destaca que a sonegação de impostos resultou em uma perda de R$ 100 bilhões ao Brasil. Para ele, o impacto é ainda pior, pois provoca prejuízos como a falta de geração de empregos e desestímulo da indústria.
Já o presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Contrabando, Efraim Filho, acredita que o governo federal comete um erro. Em entrevista a Mariana Grilli, ele defende que segurança nas fronteiras não deveria passar por contigenciamento de gastos.
Em 2014, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff a lei 13.008, que endurece a penalização aos contrabandistas.
O próximo passo, para o deputado Efraim Filho, do Democratas da Paraíba, é se dedicar a soluções mais rápidas por parte do Legislativo.
Em recente pesquisa divulgada pelo Datafolha, os brasileiros acreditam, justamente, que o combate ao contrabando está no controle das fronteiras.
Porém, um entre cada três entrevistados admitiu já ter comprados produtos piratas.

FATO ONLINE (DF)


É falsa a economia na compra direta de passagem do governo, acusa Abav

Presidente da Abav em Brasília diz que governo “manipula dados” para “tentar convencer a população" de que economizará R$ 118 milhões neste ano comprando bilhetes diretamente das empresas aéreas
A estimativa do governo federal de que a compra direta de passagens aéreas resultará em economia de R$ 118 milhões por ano, conforme o Fato Online publicou na quarta-feira (3), provocou reação do presidente da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) do Distrito Federal, Carlos Alberto Vieira. “Quero ver provarem essa economia, mostrarem contratos, apresentarem dados verdadeiros. O governo está mentindo e iludindo a população”, atacou Vieira.
Desde fevereiro, parte dos bilhetes de companhias aéreas são comprados diretamente pela administração pública federal, sem a tradicional intermediação de agências de viagens. Por enquanto, 203 dos 367 órgãos têm cartão específico para a aquisição de passagens, sendo que 51 estão cadastrados para a operação.
O presidente da Abav-DF acusa o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão de “manipular dados” e de “tentar convencer a população de versão mentirosa”. Vieira se apoia em decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) que, no ano passado, questionou o governo quanto à vantagem do novo modelo.
“Não existem estudos que mostrem essa economia. O governo precisa cumprir lei, e a lei é comprar passagens via agência de viagem”, argumenta o representante da Abav em Brasília, lembrando a exigência de processo licitatório de agência. “Ainda somos essenciais para o governo”, emenda Vieira.
O Ministério do Planejamento reafirmou a estimativa apresentada ao Fato Online e reforçou que o novo sistema de compra é um caminho sem volta. 

WWW.PUBLICO.PT (PORTUGAL)


CEIIA chega às 300 mil horas de engenharia no maior avião da Embraer

O centro de engenharia e inovação sedeado na Maia tem mais de 150 engenheiros a trabalhar no KC 390 a partir de Portugal.
Ana Brito
Fez em Fevereiro o primeiro voo, mas continua a ser um work in progress. O avião KC 390, o maior alguma vez desenvolvido pela brasileira Embraer, já usou 300 mil horas de engenharia do CEIIA. Segundo um comunicado do centro português de engenharia e inovação sedeado na Maia, a meta das 300 mil horas foi atingida esta sexta-feira. O CEIIA, que tem uma equipa de mais de 150 engenheiros aeronáuticos e aeroespaciais a trabalhar a partir de Portugal no programa de desenvolvimento da nova aeronave de transporte multiusos, foi seleccionado directamente como fornecedor pela empresa brasileira, terceira maior construtora aeronáutica mundial, em 2010.
A engenharia portuguesa é responsável por três módulos do KC 390: o sponson (carnagem e portas do trem de aterragem), o leme de profundidade e a fuselagem central. Uma missão que começa no desenho preliminar e detalhe das estruturas e só termina com o apoio ao processo de certificação da aeronave pelas autoridades e reguladores oficiais, refere o comunicado do CEIIA, que é o maior empregador de engenheiros aeronáuticos e aeroespaciais em Portugal.
Em Fevereiro, o KC 390 realizou o seu primeiro voo, na cidade de Gavião Peixoto, no estado de São Paulo. A operação do jacto de transporte militar e reabastecimento em voo durou cerca de uma hora e 25 minutos e foi concluída com sucesso, conforme revelou então a Embraer, em comunicado.
O CEIIA tem neste momento unidades de I&D em Portugal e no Brasil onde, através de uma parceria estratégica com a eléctrica Itaipu, tem participado em projectos relacionados com a mobilidade eléctrica (sistema Mobi.me) em cidades como Curitiba, Brasília, Campinas, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro.
Na aeronáutica, além de fornecedor certificado da Embraer, o centro português de engenharia é também fornecedor da AgustaWestland, o segundo maior construtor de helicópteros do mundo, e participa no programa de desenvolvimento do novo Falcon SMS da Dassault, em parceria com a Daher-Socata.
Recentemente, apresentou um modelo de aeronave não tripulada (UAV), o UAS30, com “várias aplicações”, que já foi “testado com sucesso em operações de monitorização de linhas de alta tensão de energia eléctrica e destinado a comercialização em vários países e mercados”, adianta o comunicado.

DEFESANET.COM.BR


CSTM 2015 - Conferência de Simulação e Tecnologia Militar

Será realizado QG Exército, dias 16 a 18 Junho a CSTM 2015 - Conferência de Simulação e Tecnologia Militar
A Conferência de Simulação e Treinamento Militar (CSTM) é um evento realizado para permitir a interação entre as Forças Armadas, Indústria e a Comunidade Acadêmica envolvida com o desenvolvimento e emprego de sistemas de simulação e tecnologia.
A entrada é gratuita e destinasse a estudantes, empresários do setor de tecnologia e defesa e a todos os órgãos de segurança pública.
O CSTM ocorrerá nos dias 16, 17 e 18 de junho, de 09h às 17h no Quartel – General do Exército, localizado no Setor Militar Urbano em Brasília – Distrito Federal.
O evento constará de um ciclo de palestras e apresentações e de uma exposição com diversos equipamentos de simulação. As palestras versarão sobre o emprego de simuladores no treinamento de pessoas, as possibilidades da indústria de simulação e do meio acadêmico nacional para o desenvolvimento de simuladores.
No ciclo de palestras estão confirmadas as seguintes palestras no período da manhã:
General-de-Exército Eduardo Dias da Costa Villas Boas, Comandante do Exército;
General-de-Exército Araken de Albuquerque, Comandante de Operações Terrestres ;
Sr Marcelo Souza, do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE);
Sr Roberto Seixas, da PUC – RIO e TECGRAF; entre outros.
O ciclo de palestras destina-se a permitir que as autoridades apresentem as necessidades de simuladores a serem desenvolvidos e que se obtenha uma visão das possibilidades da sociedade brasileira no desenvolvimento de sistemas de simulação.
O outro ramo do evento será uma exposição, por parte das empresas nacionais e estrangeiras, de equipamentos de simulação e de treinamento disponíveis no mercado.
Na segunda – feira, dia 15 de junho serão realizados minicursos para a introdução de conceitos e procedimentos de interesse para os usuários de simuladores.
Os interessados poderão realizar a pré-inscrição pelo site www.cstm2015.com.br.


Programação do CSTM 2015
16 de Junho
09:15 - 10:00 Abertura do Evento Comandante do Exército Brasileiro (EB)
10:15 - 11:00 O Sistema de Simulação do Exército Brasileiro e o preparo da Força Comando de Operações Terrestres (COTER)
11:15 - 12:00 A simulação no processo de aquisição e desenvolvimento de soluções Professor Marcelo Souza
13:30 - 14:15 A simulação no preparo do Combatente Cibernético Centro de Defesa Cibernética (CDCIBER)/ EB
14:30 - 15:15 A simulação e a capacitação nos Projetos Estratégicos do Exército Estado-Maior do Exército (EME)
15:30 - 16:15 A situação atual dos simuladores de Equipamentos/ Viaturas em uso no Sistema de Cooperação e sua visão de futuro Departamento de Engenharia e Construção (DEC)/ EB
17 de Junho
09:15 - 10:00 A evolução e emprego da simulação viva no Exército Brasileiro Centro de Avaliação de Adestramento do Exército (CAADEX)
10:15 - 11:00 A integração de simuladores, tecnologia empregada e resultados alcançados no preparo da 5a Brigada de Cavalaria Blindada COTER
11:15 - 12:00 A simulação no Serviço de Saúde de Campanha Escola de Saúde do Exército (EsSEx)
13:30 - 14:15 A simulação no Ensino Militar Departamento de Ensino e Cultura do Exército (DECEX)
14:30 - 15:15 O Sistema de Simulação do ASTROS - parceria Exército Brasileiro e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Escritório de Projetos do Exército (EPEX) - Projeto Astros 2020
15:30 - 16:15 A simulação virtual na formação de pilotos do Centro de Aviação do Exército (C Av Ex) Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx)
18 de Junho
09:15 - 10:00 A parceria Universidade de São Paulo (USP) e Marinha do Brasil (MB) no simulador de passadiço Centro de Análises de Sistema Navais (CASNAV)/ Marinha do Brasil
10:15 - 11:00 A simulação na Força Aérea Brasileira (FAB) Força Aérea Brasileira
11:15 - 12:00 O desenvolvimento de simuladores em parceria com a base industrial brasileira Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT)
13:30 - 14:15 A simulação em uso no Corpo de Fuzileiros Navais Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC) / MB
14:30 - 15:15 O uso da realidade aumentada na Aprendizagem Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) / Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN)
15:30 - 16:15 Encerramento do Evento COTER



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