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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 31/05/2015 / Avião movido a energia solar decola da China para cruzar o Pacífico

Avião movido a energia solar decola da China para cruzar o Pacífico ...




Projeto suíço, Solar Impulse 2 segue caminho rumo ao Havaí. Avião deve viajar 35 mil quilômetros utilizando apenas energia solar ...



O avião revolucionário Solar Impulse 2 decolou da China nas primeiras horas deste domingo - horário chinês -, para tentar um voo de seis dias sobre o Pacífico. 

Movido a energia solar e comandado pelo suíço André Borschberg, 62, o avião decolou de Nankin rumo ao Havaí às 18h40 GMT, para um voo de 8.500 km até a ilha americana, aonde deverá chegar após 130 horas, segundo os organizadores.

O outro piloto é o suíço Bertrand Piccard, que ficou em terra.

O voo havia sido adiado várias vezes devido às condições climáticas, e, desde 21 de abril, o avião estava parado na cidade de Nankin.

O Solar Impulse 2 nunca sobrevoou um oceano ou permaneceu no ar por mas de 24 horas, o que torna esta travessia um desafio tecnológico e uma façanha histórica para a aviação.

O Solar Impulse 2 partiu em 9 de março de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Desde então, fez escalas em Omã, Índia, Mianmar e China.

No total, o aparelho tem que percorrer 35.000 km, a uma velocidade média de 50 a 100 km/h, e cruzar dois oceanos.

A viagem, a, no máximo, 8.500 metros de altitude, deveria durar, a princípio, cinco meses, com 25 dias efetivos de voo, antes do retorno a Abu Dhabi.







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Dono de helicóptero que sumiu viaja de GO para ajudar nas buscas no AM

Empresário está preocupado com o que ocorreu com passageiros e piloto. Desaparecida desde sexta, aeronave prestava serviços a órgãos indígenas.

Dono do helicóptero que desapareceu no interior do Amazonas, o empresário Sebastião Abreu viaja na noite deste sábado (30) de Goiânia para Tabatinga. Ao G1, ele informou que vai ajudar nas buscas e prestar o “apoio necessário”. Ele disse que “está preocupado" com o que aconteceu com piloto e passageiros.
O helicóptero saiu de Atalaia do Norte em direção a Tabatinga. De acordo com informações da Defesa Civil, a aeronave desapareceu do espaço aéreo por volta das 18h30 (20h30 em Brasília) de sexta-feira (29). Até a publicação desta reportagem, o helicóptero ainda não havia sido localizado.
A namorada do piloto, Alexandre Félix, informou ao G1 que falou com ele, por telefone, e depois perdeu contato. “Ele me ligou e disse que pousaria em 10 minutos. A gente está na espera, continuamos sem notícias. Ele nunca havia se envolvido em algo assim”, disse a namorada, sem se identificar.
Além do piloto, estavam no helicóptero uma enfermeira da Sesai, duas indígenas grávidas e um acompanhante. De acordo com o proprietário da Moreto Táxi Aéreo, assim que a aeronave sumiu da tela, eles deram início ao plano de emergência.
O avião prestava serviços para a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) e Casai (Casa de Saúde Indígena). O G1 não conseguiu contato com os órgãos indígenas neste sábado. A Fundação Nacional do Índio (Funai) também não se pronunciou até a publicação desta reportagem.
Segundo o gerente de operações da Defesa Civil, Donizete Cruz Matos, as buscas pela aeronave com a ajuda de moradores e mateiros. "Foi passada uma informação de que ele tinha caído no km 12 na estrada entre Benjamim Constant e Atalaia do Norte. As equipes de resgate foram ao local e não localizaram o helicóptero. Outro morador relatou pouso forçado. As equipes estão entrando com mateiros para tentar localizar esse helicóptero", diz.
A Assessoria de Comunicação da Força Aérea Brasileira informou ao G1 que uma equipe do Seripa foi enviada ao município de Tabatinga na manhã deste sábado (30).

FAB confirma ter encontrado helicóptero desaparecido no AM

Aeronave prestava serviços a órgãos indígenas. Duas pessoas teriam sido vistas; buscas a ocupantes continuam.

A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou, na noite deste sábado (30), que localizou o helicóptero desaparecido no Amazonas desde a sexta-feira(29). Segundo a assessoria da FAB, aviões de resgate avistaram a aeronave às 19h35 (20h35 pelo horário de Brasília). Duas pessoas teriam sido vistas.
Informações atualizadas no início da tarde de sábado indicam que um piloto e quatro passageiros estão no helicóptero que presta serviços para a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) e Casai (Casa de Saúde Indígena).
Conforme a assessoria da Força Aérea, aviões de resgate não conseguiram pousar em razão do horário, e houve tentativa de contatar equipes que dão apoio às buscas por terra.

A FAB não informou se os trabalhos de resgate serão realizados durante a madrugada.

Também não há informações sobre a área onde o helicóptero foi localizado.

Contato
A namorada do piloto informou ao G1 que falou com ele por telefone e depois perdeu contato. “Ele me ligou e disse que pousaria em 10 minutos. A gente está na espera, continuamos sem notícias. Ele nunca havia se envolvido em algo assim”, disse a namorada, sem se identificar.

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa-7) disse ter recebido o comunicado sobre o desaparecimento às 20h30 (22h30 em Brasília).
De acordo com o gerente de operações  da Defesa Civil, Donizete Cruz Matos, as buscas contam com a ajuda de moradores e mateiros. "Foi passada uma informação de que ele tinha caído no km 12 na estrada entre Benjamim Constant e Atalaia do Norte. As equipes de resgate foram ao local e não localizaram o helicóptero. Outro morador relatou pouso forçado. As equipes estão entrando com mateiros para tentar localizar esse helicóptero", conta.
Donizete confirmou a conversa entre o piloto e namorada dele minutos antes do pouso. "Por volta das 18h30 ele entrou em contato com a namorada falando que estava a 10 minutos do pouso e, depois que ele fez contato, sumiu da torre de controle do aeroporto", disse Donizete.
O G1 não conseguiu contato com a Casai e Sesai na manhã deste sábado. A Fundação Nacional do Índio (Funai) também não se pronunciou até a publicação desta reportagem.

Avião movido a energia solar decola da China para cruzar o Pacífico

Projeto suíço, Solar Impulse 2 segue caminho rumo ao Havaí. Avião deve viajar 35 mil quilômetros utilizando apenas energia solar.

O avião revolucionário Solar Impulse 2 decolou da China nas primeiras horas deste domingo - horário chinês -, para tentar um voo de seis dias sobre o Pacífico. 
Movido a energia solar e comandado pelo suíço André Borschberg, 62, o avião decolou de Nankin rumo ao Havaí às 18h40 GMT, para um voo de 8.500 km até a ilha americana, aonde deverá chegar após 130 horas, segundo os organizadores.
O outro piloto é o suíço Bertrand Piccard, que ficou em terra.
O voo havia sido adiado várias vezes devido às condições climáticas, e, desde 21 de abril, o avião estava parado na cidade de Nankin.
O Solar Impulse 2 nunca sobrevoou um oceano ou permaneceu no ar por mas de 24 horas, o que torna esta travessia um desafio tecnológico e uma façanha histórica para a aviação.
O Solar Impulse 2 partiu em 9 de março de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Desde então, fez escalas em Omã, Índia, Mianmar e China.
No total, o aparelho tem que percorrer 35.000 km, a uma velocidade média de 50 a 100 km/h, e cruzar dois oceanos.
A viagem, a, no máximo, 8.500 metros de altitude, deveria durar, a princípio, cinco meses, com 25 dias efetivos de voo, antes do retorno a Abu Dhabi.

Problema técnico obriga avião a fazer pouso de emergência em Canoas, RS

Voo decolou em Congonhas, em São Paulo, com destino à capital gaúcha. Por meio de nota, companhia aérea Azul lamentou o ocorrido desta sexta.

Um voo da Azul, que havia decolado de São Paulo para Porto Alegre, apresentou problemas técnicos na noite desta sexta-feira (29). Com isso, o piloto teve de fazer um pouso de emergência na base aérea de Canoas, na Região Metropolitana, por volta de 23h30.
Por meio de nota, a companhia aérea lamentou o ocorrido e disse que está prestando toda a assitência aos clientes.
Confira a nota na íntegra:
“A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que a aeronave que fazia o voo 2916, com origem em Congonhas e destino Porto Alegre, na noite de sexta-feira (29), registrou um problema de ordem técnica e precisou alternar a rota para o aeroporto da cidade de Canoas. A companhia está prestando toda assistência necessária a seus Clientes de acordo com a resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações”.

AGÊNCIA BRASIL


Ocupação militar no Haiti tem semelhança com pacificação de favela no Rio


Camila Boehm / Valéria Aguiar

A Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) -, força armada sob liderança do Brasil -, completará 11 anos de ocupação na próxima segunda-feira (1º). A ocupação internacional do Haiti por tropas militares é alvo de críticas de especialistas da Rede Jubileu Sul, que abrange diversos movimentos sociais, organizações populares e religiosas.
“Na falta de uma polícia nacional haitiana ou de uma força de repressão local para conter explosões do movimento de massa e as próprias reivindicações por democracia, por direitos humanos e por melhores condições de trabalho e vida, as [empresas] transnacionais recorrem a uma ocupação internacional chancelada pela Organização das Nações Unidas (ONU)”, critica o historiador e integrante da Rede Jubileu Sul, Miguel Borba de Sá, ao falar sobre a Minustah, durante o Seminário Nacional sobre o Haiti, feito na semana passada.
O evento discutiu a ocupação militar no país e sua relação com a pacificação das favelas no Rio de Janeiro, que teria estratégias semelhantes àquelas feitas em território haitiano.
O historiador afirmou que muitas empresas internacionais se utilizam da situação de ocupação militar para estabelecer sedes em solo haitiano, uma vez que o país tem mão de obra popular e legislação frágil em relação à questão ambiental. Para Miguel, o Brasil se dispôs ao “triste papel de comandar a repressão contra a população haitiana”.
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, informou, no último dia 21, que as tropas brasileiras começarão a sair do país caribenho em 2016. Segundo o ministro, o efetivo militar, que neste mês de maio era de 1.343 homens e mulheres, cairá para 970 em junho. A partir do próximo ano, 850 militares estarão apenas em Porto Príncipe, capital do país caribenho.
Para especialistas presentes no seminário, há uma relação muito forte entre a operação do Exército brasileiro no Haiti e a chamada pacificação das favelas no Rio de Janeiro, principalmente no Complexo da Maré. Para Miguel, a pacificação tornou-se um projeto de contenção social para sustentar as desigualdades que existem na cidade. Ele explicou que o aumento dessas desigualdades gera descontentamento social, principalmente de quem está em situação de vulnerabilidade e de empobrecimento.
“Nesse sentido, a ocupação das favelas cariocas e do Haiti tem esse componente de muita semelhança, de contenção das populações mais pobres e mais vulneráveis, mas que também são as que potencialmente teriam maiores chances de, ao se rebelarem, colocar em risco os interesses econômicos que estão por trás dessa história toda, tanto aqui quanto lá”, acrescentou o historiador.
Comunicadora comunitária do conjunto de favelas da Maré há 12 anos, Gizele Martins conta que os tanques de guerra, usados na pacificação, “censuram, matam e tiram o direito de ir e vir da comunidade”. “Quando vejo que os mesmos tanques de guerra que estão no Haiti também estão na favela da Maré, me sinto muito próxima daquela realidade. Isso é uma agressão enorme, uma violência enorme pra gente que está dentro desse território.”
Ela questiona uma solução baseada em “armamento pesado”. “Por que se investe tanto em armamento, no Haiti e no Brasil, e não se investe em educação, moradia, em direitos básicos, que fariam aquele país e a Maré funcionarem de modo a permitir que os cidadãos tivessem direitos de fato?”, indagou.
A Minustah foi criada por Resolução do Conselho de Segurança da ONU, em fevereiro 2004, para restabelecer a segurança e normalidade institucional do país após sucessivos episódios de violência, que culminaram com a partida do então presidente, Jean Bertrand Aristide, para o exílio. O comando da missão foi designado ao Brasil.
Nesses 11 anos, cerca de 15 mil militares do Brasil serviram na Minustah. A cada seis meses todos eram substituídos. A missão da ONU ajudou a manter a segurança para a execução de eleições presidenciais em 2006 e 2010. A Minustah também atuou no esforço de reconstrução do Haiti após o terremoto de janeiro de 2010.
O Ministério da Defesa, consultado sobre as questões apresentadas no seminário, informou que “não cabe ao Ministério qualquer manifestação política sobre a atuação da ONU”. “Apenas colocamos as tropas à disposição daquela entidade, após concordâncias dos poderes Executivo e Legislativo”.
Sobre atitudes repressivas, o ministério disse que existem equipes de investigação para verificar denúncias de abuso de poder ou transgressão de suas normas por parte das tropas: “A chefe da missão no Haiti, representante especial do secretário-geral da ONU, não deixou de apurar qualquer denúncia relatada”. A referida atuação sempre será contra os agentes perturbadores da ordem pública, e nunca contra a população, acrescentou a nota.
Segundo o ministério, a preparação para atuar no Haiti incluiu treinamentos específicos para lidar diretamente com a população civil, cenário distinto da preparação normal das forças armadas, que seria em conflitos armados. “Anos depois, quando foi determinada a atuação em comunidades da cidade do Rio de Janeiro, esses ensinamentos foram usados”, informou.
O Ministério das Relações Exteriores respondeu, em nota, que a missão de paz “tem contribuído para a preservação de ambiente de segurança propício à reconstrução do país” e que está na área “a pedido do governo e se mantém por interesse haitiano”. Existe uma força policial no Haiti, que está sendo treinada com o apoio da Minustah.
O governo do Rio de Janeiro foi procurado, mas ainda não se posicionou.

JORNAL O DIA


Maré devia estar sob estado de sítio, diz coronel que ajudou a ocupar Alemão

Coronel Fernando Figueiredo, hoje na reserva, defende teses polêmicas sobre como deveria ser a atuação da tropa na região

Rio - O coronel Fernando Figueiredo comandou uma das duas forças-tarefa que ocuparam o Complexo do Alemão em 2010. Agora, na reserva, conta com exclusividade detalhes da organização da missão e defende teses polêmicas sobre como deveria ser a atuação da tropa na Maré. Para ele, o governo deveria decretar uma espécie de estado de sítio na região.
O DIA: Qual a diferença entre o trabalho das Forças Armadas e da Polícia no Alemão e na Maré?
CORONEL FIGUEIREDO: O Exército fica no terreno ocupando 24 horas. Não reduz efetivo. Do soldado até o general, todos ficam lá dormindo dentro da base. Você não vai para casa. É como se estivesse no Haiti. É uma coisa extremamente desgastante. A Polícia tem um sistema de rodízio. O policial fica ali um tempo e depois vai embora. Muitos deles fazem atividade paralela, onde têm uma outra fonte de renda e muitas vezes dão mais prioridade para aquilo que ao serviço. Alguns, todo mundo sabe, gostam de ser policiais para poder ter a arma. Enfim, isso não me interessa. O que quero caracterizar é que a forma de atuação do Exército é muito diferente. Foi uma realização, mas muita coisa tinha que ser feita para arrendodar a operação.
Como o quê?
Praticamente o mesmo que teria que arrendondar na Maré: uma regra de engajamento que permita fazer o trabalho que tem que ser feito. A situação em que se pode fazer o uso da força.
E qual seria a situação?
Uma regra para uma tropa nessa situação tem que ser similar a uma área com situação de anormalidade, estado de defesa ou de sítio ou alguma coisa que se aproxime disso. Isso é uma decisão no nível político. As Forças Armadas acatam, mas está sendo um desrespeito (não declarar estado de sítio) com a Constituição.
Foi assim que funcionou no Alemão?
Começou com uma operação de impacto e sem aviso. Não deu tempo dos traficantes saírem de lá. Logo em seguida foi concedido um mandado de busca e apreensão coletivo em que a tropa poderia entrar em todas as casas. Você anda pelo Alemão e vai ver um paraquedas pintado na porta de vários barracos e casas. Aquilo ali significava que a tropa tinha entrado nas casas para fazer revista em busca de drogas e armas. Achou-se muita coisa. Depois, pintava-se do lado de fora do barraco um paraquedinhas para mostrar que aquela casa já tinha sido inspecionada. Era mais por uma questão de gestão e organização. Você tinha uma liberdade que não tem comparação. Na Maré, a tropa não tem liberdade para entrar nas casas. No Alemão, funcionou assim por quatro ou cinco meses.
Funcionava como um estado de sítio?
O que tinha era o mandado. O estado de sítio vai muito além. Tem toque de recolher e várias coisas como a proibição de fazer reunião. É bem mais limitativo. Só que essa mania do brasileiro de fazer o jeitinho deixa mais complicado de você fazer a coisa funcionar do jeito que tem que ser. As Forças Armadas não podem errar porque depois não tem ninguém para chamar.
Mas não fica difícil para controlar casos de abuso?
O bandido tem muito mais liberdade do que a tropa para atuar. Teria que ter uma liberdade pelo menos similar a do bandido. Ele tem a vantagem da invisibilidade porque ele está diluído na população. Existem princípios de uso proporcional da força. Se uma pessoa está para te dar uma facada, você não pode dar um tiro nela. Isso é muito complicado.
Isso não criaria uma situação de confronto extremo em meio à população?
Já deu tempo suficiente para perceber que do jeito que está não vai funcionar. A sociedade precisa decidir qual é o preço que ela quer pagar para ter segurança. Isso logicamente envolve desgaste e envolve uma escolha mais inteligente dos políticos.
Não é uma guerra no meio da cidade?
O Rio é o único lugar do mundo onde você tem grupos de 40 pessoas andando com fuzil por becos e vielas e se diz que aquilo é uma situação de normalidade. A gente chama isso de democracia? Já é uma guerra.
Nenhum país venceu o tráfico de drogas. Esse esforço não é inútil?
Na Inglaterra, EUA, Israel e França a polícia atua de uma forma muito mais confortável e nem por isso fica uma caça às bruxas. Tem que dar uma resposta proporcional à violência que está ocorrendo. Nesses países tem um protocolo de atuação que não é tão questionado quanto os dos órgãos brasileiros quando tem que fazer o uso da força
Nos EUA há grande contestação à atuação policial em mortes envolvendo negros.
O contexto social é diferente. Lá tem muito mais segurança que no Brasil. Tem policiais que cometem erros. Mas nos EUA, se você desrespeita um policial como acontece aqui, qual a primeira coisa que ele faz ? Saca a arma e aponta para você, vai um outro para cima e te empacota todo, imobiliza e já te bota com a cara no chão. Isso aí no Brasil, você vai botar a mão não pode: ‘imagina, só porque ele xingou’.

A Polícia brasileira é uma das que mais mata no mundo.
É porque tem uma escalada de violência dos dois lados. Se a polícia não tem um protocolo que respalde ela, começa a fazer coisas em paralelo. Mas a polícia brasileira é um capítulo à parte. Tem que ser reinventada.
Mesmo com esse esforço o Alemão ainda registra conflitos. O que faltou?
É preciso que se entenda que as UPPs são completamente diferentes das Forças de Pacificação comandadas pelas Forças Armadas. Já se percebe que as UPPs necessitam de ajustes de acordo com o lugar para ter eficácia.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Piloto brasileiro é preso no Peru após avião ser derrubado pela Força Aérea


Luly Zonta

Um piloto de Curitiba foi preso no Peru após ter o avião abatido pela Força Aérea peruana durante um voo particular. A suspeita é que a aeronave levasse drogas.
Asteclínio da Silva Ramos Neto, 28, ficou ferido e, depois de ser hospitalizado, foi transferido para um presídio na cidade de Satipo, no Peru.  
Segundo o advogado dele, Rodrigo Faucz, nenhuma droga foi encontrada. O piloto estava na Bolívia, na casa de um amigo de Curitiba, quando um conhecido desse amigo o contratou para levar uma pessoa e buscar outra no Peru.
Ao cruzar a fronteira, no dia 15 de abril, a aeronave foi abatida por um helicóptero que fazia ronda em uma região de mata, ainda de acordo com Faucz. O advogado diz que o protocolo para abatimento de aeronaves não foi cumprido.
Segundo Faucz, Ramos foi atingido por um tiro no braço e outro no abdome, onde a bala ainda está alojada. O advogado diz que o Exército peruano socorreu o piloto e o passageiro, um colombiano cuja identidade é desconhecida.
Ambos foram levados a um hospital em Lima, onde seu cliente ficou em coma por uma semana e internado mais cinco dias. Em 14 de maio, foi transferido para um presídio em Satico, onde foi ouvido pelas autoridades.
O caso está sendo investigado pelas Forças Armadas do Peru.
Na próxima segunda (1º/5), Faucz terá uma reunião na embaixada brasileira em Lima. No dia seguinte, o advogado irá se encontrar com o defensor público do piloto e tentará colocar Ramos Neto em liberdade.
A mãe do piloto, que mora nos Estados Unidos, o acompanhará. Segundo o advogado, ela só conseguiu contato com o filho enquanto ele estava no hospital.
"É uma situação muito delicada. Nós não entendemos ainda o porquê de terem aberto fogo contra essa aeronave, sem protocolo ou registro em rádio ou vídeo e de terem efetuado a prisão se não foi encontrada nenhuma droga, tanto no avião, quanto com os tripulantes", disse Faucz.
"Meu cliente é piloto desde 2013, trabalha com isso aqui em Curitiba e nunca se envolveu com qualquer situação ilícita. Não há nenhum registro. Ele já foi modelo e é bastante conhecido no setor de eventos."
O advogado cita que em 2001 uma situação similar ocorreu no Peru, quando uma missionária americana que estava num voo particular com a filha morreu.
O Ministério das Relações Exteriores brasileiro, segundo Faucz, mandou um ofício ao governo peruano pedindo informações sobre o caso. Mas, de acordo com ele, ainda não obteve resposta
"Vamos precisar de um esforço do governo. Por mais que a embaixada esteja empenhada, o governo peruano não está empenhado em mostrar o protocolo de abatimento da aeronave. Há um documento de suspeita de associação ao tráfico, com a justificativa de o avião ter sido usado anteriormente para esse fim. Contudo, a pessoa que contratou Asteclínio disse que o voo era regular", relata Faucz.
O advogado tentará trazer seu cliente de volta ao Brasil para tratamento médico e para responder ao processo em liberdade.
"Será um esforço bastante grande. O prazo de prisão preventiva no Peru é de nove meses prorrogáveis e eles não costumam liberar estrangeiros, apenas pessoas com residência comprovada no país", afirmou.

JORNAL A CRÍTICA (AM)


Helicóptero com funcionários da Sesai e pacientes desaparece em Atalaia do Norte (AM)

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa VII ), informou a reportagem do acrítica.com que ainda não há informações e detalhes sobre o acidente

Um helicóptero que transportava dois funcionários da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e três pacientes desapareceu na tarde desta sexta-feira (29), nas proximidades do município de Atalaia do Norte, distante 1.325 km de Manaus.
De acordo com informações preliminares, a aeronave foi fazer a remoção de emergência de uma grávida identificada como Marcelina Cruz dos Santos Morubo em uma comunidade no Alto Ituí. O helicóptero transportava ainda a acompanhante Marcelina da Silva de Souza, a enfermeira Luzia Fernandes Pereira e o piloto Alexandre Felix Souza. Uma segunda paciente, chamada Luciana Guedes do Carmo também estava no voo.
Os funcionários eram lotados no Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei/Javari) e saíram para fazer o resgate por volta das 15h.

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Seripa VII ), informou a reportagem do acrítica.com que ainda não há informações e detalhes sobre o acidente.
Segundo informações do 50° Distrito Integrado de Polícia (DIP) do município, as buscas pelo helicóptero começaram ainda na tarde de ontem. Equipes do Exército, da Aeronáutica e da Defesa Civil do Estado foram acionadas para ajudar nas buscas.
A equipe tentou contato com a Sesai em Brasília, mas não obteve sucesso.

PORTAL UOL


"Estamos tentando tirar algum ensinamento", diz Luciano Huck após acidente


O apresentador Luciano Huck gravou uma mensagem de agradecimento aos fãs em sua primeira aparição no “Caldeirão do Huck”, após o acidente de avião que sofreu com a sua mulher, Angélica, e os três filhos no último domingo. A mensagem foi exibida pela Globo na tarde deste sábado (30).
“Primeiro, gostaria de agradecer as inúmeras mensagens de carinho, de apoio, que recebemos durante toda a semana. Eu, a minha mulher, e os meus filhos. Nossa família toda. Muito obrigado mesmo. Estamos colocando a vida de volta nos eixos. Estamos tentando entender, agradecidos, abençoados, processar, tentando tirar algum ensinamento de tudo isso que a gente passou. Acho que tudo isso é um processo –estamos no começo dele–, mas tenho certeza que vai nos levar a um lugar bacana, de sabedoria e de aprendizado”, disse Huck que vestia uma camiseta típica da religião judia, com a estrela de Davi.
Após acidente de avião, Luciano Huck grava mensagem de agradecimento aos fãs
“O Caldeirão que vocês vão assistir agora já estava gravado uma semana antes de viajar para o Pantanal e está muito bacana com alegria, emoção, dedicação e carinho de sempre que a gente faz há quinze anos aqui na Rede Globo. Curta agora este Caldeirão e eu garanto que vou estar aqui todo sábado por muitos e muito anos me dedicando e entregando como sempre fiz, para fazer este espaço de inspiração, diversão e reflexão”, acrescentou o apresentador antes de iniciar o programa gravado.
“Estou feliz de estar aqui e saber que continuarei apresentando o Caldeirão aos sábados. Um sábado agradecido e abençoado. Muito obrigado mesmo”, agradeceu Huck ao fim da atração.
Mais cedo, Angélica também agradeceu ao seu público. “Estou muito feliz de poder falar com todos vocês aqui no Estrelas. Quero agradecer as orações, o carinho e a preocupação de todos. Foi fundamental para que a gente ficasse bem. Muito obrigada do fundo do coração”, afirmou ela, sorridente.
Acidente
O avião, modelo Embraer 820C, que transportava Luciano Huck, Angélica e os três filhos decolou de Estância Caiman, na cidade de Miranda, e seguia para Campo Grande (MS), em um trajeto de 230 quilômetros, quando sofreu uma falha, no último domingo. O piloto informou os controladores por volta das 11 horas. O avião fez um pouso de emergência em um pasto a 30 km de distância da capital do Mato Grosso do Sul. Além da família Huck, estavam a bordo também duas babás, o piloto e o co-piloto.
A família foi socorrida e encaminhada para o hospital Santa Casa de Campo Grande, onde recebeu atendimento no setor de ortopedia. Após passarem pelos exames, os apresentadores conseguiram ser transferidos para o hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Segundo o capitão médico Mauro Pascale, que participou do resgate, a equipe foi acionada por um alerta de acidente aeronáutico. “Chegamos ao local com quase nada de informações. O Corpo de Bombeiros já tinha assistido as vítimas mais leves. Quem tinha o estado um pouco mais grave era o piloto, que bateu a testa no painel e tinha um traumatismo crano-encefálico leve. Ele estava consciente e foi evacuado pela nossa equipe”, afirmou.
Qualidade do combustível sob suspeita
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), investiga se o avião que levava os apresentadores Luciano Huck e Angélica a Campo Grande (MS) voava com combustível adulterado na hora do acidente, que ocorreu domingo (24), em uma fazenda, a 30 km do Aeroporto Internacional da cidade.
De acordo com a assessoria da FAB, a aeronave foi recolhida do local do acidente para o hangar da empresa operadora, em Campo Grande, onde os investigadores do Cenipa irão retirar componentes do sistema de combustível para análise. A ação inicial consiste na coleta de amostras de combustível, óleo do motor e filtros, fotografia de detalhes da aeronave, além de entrevistas e levantamento de evidências.

Huck cancela gravação de programa
Luciano Huck cancelou a gravação de um dos quadros do “Caldeirão do Huck” que estava prevista para esta quinta-feira (28). Segundo comunicado enviado pela TV Globo, o apresentador preferiu permanecer em casa por alguns dias após o acidente de avião que sofreu com Angélica e os filhos, domingo (24), em Campo Grande (MS).
“O apresentador Luciano Huck preferiu permanecer em repouso por mais alguns dias e volta a trabalhar na próxima semana”, informou a CGCom

OUTRAS MÍDIAS


CORREIO DO ESTADO


Piloto brasileiro é preso no Peru depois de avião ser derrubado

Um piloto de Curitiba foi preso no Peru após ter o avião abatido pela Força Aérea peruana durante um voo particular. A suspeita é que a aeronave levasse drogas.
Asteclínio da Silva Ramos Neto, 28, ficou ferido e, depois de ser hospitalizado, foi transferido para um presídio na cidade de Satipo, no Peru.
Segundo o advogado dele, Rodrigo Faucz, nenhuma droga foi encontrada. O piloto estava na Bolívia, na casa de um amigo de Curitiba, quando um conhecido desse amigo o contratou para levar uma pessoa e buscar outra no Peru.
Ao cruzar a fronteira, no dia 15 de abril, a aeronave foi abatida por um helicóptero que fazia ronda em uma região de mata, ainda de acordo com Faucz. O advogado diz que o protocolo para abatimento de aeronaves não foi cumprido.
Segundo Faucz, Ramos foi atingido por um tiro no braço e outro no abdome, onde a bala ainda está alojada. O advogado diz que o Exército peruano socorreu o piloto e o passageiro, um colombiano cuja identidade é desconhecida.
Ambos foram levados a um hospital em Lima, onde seu cliente ficou em coma por uma semana e internado mais cinco dias. Em 14 de maio, foi transferido para um presídio em Satico, onde foi ouvido pelas autoridades.
O caso está sendo investigado pelas Forças Armadas do Peru.
Na próxima segunda (1º/5), Faucz terá uma reunião na embaixada brasileira em Lima. No dia seguinte, o advogado irá se encontrar com o defensor público do piloto e tentará colocar Ramos Neto em liberdade.
A mãe do piloto, que mora nos Estados Unidos, o acompanhará. Segundo o advogado, ela só conseguiu contato com o filho enquanto ele estava no hospital.
"É uma situação muito delicada. Nós não entendemos ainda o porquê de terem aberto fogo contra essa aeronave, sem protocolo ou registro em rádio ou vídeo e de terem efetuado a prisão se não foi encontrada nenhuma droga, tanto no avião, quanto com os tripulantes", disse Faucz.
"Meu cliente é piloto desde 2013, trabalha com isso aqui em Curitiba e nunca se envolveu com qualquer situação ilícita. Não há nenhum registro. Ele já foi modelo e é bastante conhecido no setor de eventos."
O advogado cita que em 2001 uma situação similar ocorreu no Peru, quando uma missionária americana que estava num voo particular com a filha morreu.
O Ministério das Relações Exteriores brasileiro, segundo Faucz, mandou um ofício ao governo peruano pedindo informações sobre o caso. Mas, de acordo com ele, ainda não obteve resposta
"Vamos precisar de um esforço do governo. Por mais que a embaixada esteja empenhada, o governo peruano não está empenhado em mostrar o protocolo de abatimento da aeronave. Há um documento de suspeita de associação ao tráfico, com a justificativa de o avião ter sido usado anteriormente para esse fim. Contudo, Asteclínio tinha autorização para o voo", relata Faucz.
O advogado tentará trazer seu cliente de volta ao Brasil para tratamento médico e para responder ao processo em liberdade.
"Será um esforço bastante grande. O prazo de prisão preventiva no Peru é de nove meses prorrogáveis e eles não costumam liberar estrangeiros, apenas pessoas com residência comprovada no país", afirmou.

SUPER ESPORTES


O plebeu virou rei

Professor de Taguatinga mantém a família com dinheiro proveniente de aulas particulares. Nascido na periferia de Aracaju, Davi Nascimento já jogou contra os melhores mestres do mundo na modalidade
Ensinando “esporte de rei”, um homem de 41 anos leva vida modesta em Taguatinga. Esta é a história de Davi Nascimento, professor de xadrez nascido na periferia de Aracaju (SE) e, hoje, um dos melhores jogadores brasileiros da modalidade. “Muita gente diz que o xadrez é esporte de rei, porque os atletas precisam bancar sozinhos os campeonatos, as passagens de avião e os hotéis. Isso não é barato”, contabiliza.

O sergipano, pai de três filhos, sustenta a família com aulas particulares da modalidade. Cada lição de 1 hora e 20 minutos sai por R$ 50. Entre crianças, adultos e idosos, ele soma 16 alunos. “Não há idade para o xadrez, qualquer pessoa pode aprender”, aponta.

No intervalo das aulas, Davi tira tempo para competir. Há duas semanas, foi o melhor brasileiro no Regional Centro-Oeste, torneio que se limitou a distribuir R$ 800 ao vencedor. Na quarta posição, ficou atrás de três estrangeiros e conseguiu vaga na semifinal do Campeonato Brasileiro, no segundo semestre. E ainda sobra espaço para o voluntariado: ele ensina o esporte a cegos no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (Ceedv), na 612 Sul.

O campeão de origem humilde aprendeu a jogar xadrez com o irmão mais velho, quando tinha 6 anos de idade. O irmão, por sua vez, havia tido aulas com um padre belga. Davi se destacou no esporte e não o deixou mais. Pouco antes de completar 18 anos, começou a dar aulas em Aracaju, até que, há 14 anos, decidiu vir para a capital por saber que a cidade contava com um dos melhores clubes do país — o Brasília Clube de Xadrez (BCX), hoje extinto.

O desafio para começar como professor do clube foi tirado de letra: vencer 12 torneios seguidos. “Quando cheguei aqui, eu era uma pedra bruta, que começou a ser polida no BCX. Em Brasília, eu conheci o xadrez de verdade”, recorda. Sempre que algum mestre do esporte vinha à capital, ia ao clube jogar contra os professores. Assim, Davi duelou com os principais nomes nacionais e internacionais da modalidade.

Reconhecimento

O garoto simples de Aracaju nunca imaginou o que o xadrez lhe reservava. Ele viajou em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) quando levou cegos para jogar no Rio e em Pernambuco, deu aulas a ministros, embaixadores, juízes, filhos de senadores e até às polícias Militar e Federal. Davi jogou contra os melhores mestres do xadrez mundial e, inclusive, venceu alguns. Hoje, é um dos professores do esporte mais experientes do Brasil.

Mesmo com a vinda do reconhecimento, a vida não ficou fácil. Tendo em vista os valores baixos de premiação nos torneios internacionais, nacionais e locais, Davi ainda depende dos R$ 50 de cada aula do “esporte de rei” para sustentar a família. Como nenhuma tevê brasileira transmite as partidas, é mínimo o interesse dos patrocinadores nos enxadristas.

A realização vem nos alunos. O advogado Fábio de Oliveira, 36 anos, tem aulas com Davi há apenas três meses e, em março, venceu um campeonato entre amigos. “Eu uso o xadrez como uma válvula de escape. Quando estou muito tenso ou nervoso, paro e jogo uma partida”, conta. Como o advogado tem jogado muito bem — palavra do professor —, as aulas são diferentes. Agora, eles preparam aberturas que podem ser desenvolvidas ao longo das partidas, mostrando o caminho para a superação de cada desafio.

PORTAL DE PAULÍNIA


Aeroclube de Campinas comemora aniversário com as portas abertas

O Aeroporto do Campo dos Amarais em Campinas, realiza neste sábado (30) sua festa de aniversário, e estará com as portas abertas até às 18h para que o público confira exposição de aeronaves antigas e encontre aviadores da entidade e de fora, e desvende a história de uma das melhores escolas de pilotagem, através do centro que reúne a memória do clube desde 1939.

Entre os aviões em exposição estará a aeronave T6 monomotor usado pela FAB (Força Aérea Brasileira) por mais de 30 anos. Haverá profissionais da aviação explicando a história de cada uma das aeronaves expostas.
O Aeroporto do Campo dos Amarais em Campinas, realiza neste sábado (30) sua festa de aniversário, e estará com as portas abertas até às 18h para que o público confira exposição de aeronaves antigas e encontre aviadores da entidade e de fora, e desvende a história de uma das melhores escolas de pilotagem, através do centro que reúne a memória do clube desde 1939.

Entre os aviões em exposição estará a aeronave T6 monomotor usado pela FAB (Força Aérea Brasileira) por mais de 30 anos. Haverá profissionais da aviação explicando a história de cada uma das aeronaves expostas.

História
No Centro Histórico, inaugurado há dois anos, os visitantes poderão ver fotografias raras, e legendas com informações desconhecidas pela maior parte dos moradores de Campinas.

Existe, por exemplo, a foto de um dos primeiros hangares do aeroporto, construído em 1938 com ajuda do governo alemão, e também imagens como a dos primeiros brevetados, “batizados” com banho de óleo, dentre eles Afonso Pizzato em seu primeiro dia de vôo solo (hoje com aproximadamente 23 mil horas de voo no currículo).

O visitante ainda poderá fazer um voo panorâmico por um preço especial de R$ 195 para até três pessoas.

OLHAR DIRETO


"É insuportável a dor de querer o que não existe"

Quatro meses de casada. Era o que tinha a jornalista Cecília Ramos, 36 anos, quando um acidente de avião matou seu marido, o assessor Carlos Percol, 37, o ex-candidato à Presidência Eduardo Campos e mais cinco pessoas, em agosto de 2014. “Nunca aceitarei. Mas você coloca a dor numa caixa secreta dentro do peito e vai viver. Porque precisa viver!”

“Não, não é o avião dele!”, repetia pros outros e pra mim mesma durante aquela manhã chuvosa de quarta-feira, 13 de agosto de 2014. Estava no comitê do PSB, em SP, quando vi a notícia do acidente pela TV: um helicóptero havia caído em Santos. Ufa! Um helicóptero... Confesso que deu um alívio. Afinal, eles [Carlos Percol, marido de Cecília e assessor de imprensa, e o candidato a presidente da República Eduardo Campos] só viajavam de jatinho. Um Cessna Citation. Eu mesma já havia viajado quatro vezes nesse bicho – e o Tchinho (como chamava meu marido) segurava minha mão sempre que a aeronave balançava. “Relaxe. Este é o meio de transporte mais seguro do mundo”, dizia. Foi quando meu olho bateu na legenda estampada na tela.

Trocaram a palavra helicóptero por jatinho. Meu Deus! Não, não podia ser verdade. “Se você estiver recebendo essas mensagens, por favor me ligue!”, eu insistia, em WhatsApps desesperados que nunca foram lidos.... É que meu marido NUNCA me deixava sem resposta. Pra você ver: falei com ele pelo celular às 9h21, horário da decolagem. O jatinho caiu às 10h03. Num intervalo de 42 minutos, minha vida virou de ponta-cabeça!
               
Restos mortais, tudo o que tinha

Peguei o primeiro voo pro Recife, nossa cidade natal, junto com uma amiga. Dopada, mas consciente. Já era madrugada quando desembarcamos. No aeroporto, estavam mais de 40 amigos e familiares me aguardando. Logo vi meus pais. Nos abraçamos forte. Estava muito arrasada: nem no meu pior pesadelo poderia imaginar me casar numa cerimônia tão emocionante e cheia de vida e, quatro meses depois, aguardar o caixão do meu marido chegar em um avião da Força Aérea Brasileira.

Eles não existem mais, como pode?

Tenho lembranças partidas do velório. Populares, autoridades, policiais, familiares e amigos que não paravam de chegar. Eram tantas coroas de flores! “Não aceito”, pensava a todo momento. Hoje a frase mais recorrente é: “Eles não existem mais. Como é que pode?”. Mas nada mudou: continuo não aceitando. Nunca aceitarei. Você apenas coloca a dor numa caixa secreta dentro do peito e vai viver. Precisa viver! Ali, já não conseguia mais chorar. Estava perto de completar 30 horas sem dormir. A presidente Dilma Rousseff veio me abraçar. Lembro das palavras dela, com as duas mãos segurando meu rosto: “Minha filha, que brutalidade!”. Era o que eu sentia: brutalidade. No cemitério, o mesmo filme inacreditável. Queria poder fazer parar de doer e impedir a dor da dona Alzira, mãe dele. Naquele momento, só agradeci a ela por ter criado um homem tão bom, tão lindo, um marido amoroso e parceiro nos quase cinco anos que vivemos juntos. Quis ver tudo. A cobertura do velório, do enterro, a repercussão. Meus olhos ardiam: era cansaço, choro, sono, tudo junto. Até hoje, ninguém me respondeu se ele sofreu. “Foi tudo muito rápido”, é o que repetem. Tomara que seja verdade.
 
Depois do último "Boa noite. Te amo"

No auge da dor, quis ficar na nossa casa, no Recife, onde se amontoavam presentes de casamento ainda fechados. Senti uma vontade louca de escrever, como fazia pra me comunicar com ele. Afinal, já convivíamos bem com a distância: ele viajava pelo Brasil afora por causa da campanha de Eduardo. Tivemos, inclusive, que encurtar a lua de mel. Londres acabou cortada do roteiro, e ficamos com Paris e Amsterdã. Eu levava numa boa porque sabia o quanto ele estava feliz. “Tu não bota fé. O chefe foi bem demais!”, repetia pra mim ao celular, após a entrevista de Eduardo no Jornal Nacional. Ele estava no Rio. Eu, em SP. Na madrugada do dia 12 pro 13, chorei muito ao telefone. De cansaço, de saudade, de tensão. Fiz uma selfie porque ele queria ver como eu estava. “Tchinha, não fique assim. Falta pouco.” E fui dormir. Cerca de oito horas depois do nosso último “Boa noite. Te amo”, o avião caiu. Mas não aguentei morar lá no Recife, não. Duas semanas depois, voltei a SP. Pra ficar. Comecei na terapia e me joguei no trabalho – me reintegrei à campanha daMarina Silva. Depois, fiz o segundo turno com Aécio Neves.

PORTAL GAZ (RS)


Avião da Azul faz pouso forçado em Canoas

Voo 2916 partiu de Congonhas pouco depois das 20 horas e, na chegada a Porto Alegre, houve uma falha técnica
A volta para casa depois de dois dias em São Paulo poderia ter sido uma viagem comum para o santa-cruzense Régis Jean Severo, de 24 anos, não fossem os imprevistos ocorridos durante o voo 2916. O avião da companhia Azul partiu do aeroporto de Congonhas, São Paulo, por volta das 20 horas dessa sexta-feira e deveria ter aterrissado entre 21h45 e 22 horas no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Porém, uma falha técnica fez com que a aeronave tivesse que sobrevoar por mais uma hora, deixando os passageiros apreensivos.

Segundo o fisioterapeuta, que havia ido para São Paulo com outros três colegas para realizar curso, o comandante informou que precisariam voar por mais algum tempo devido a um problema técnico e que pousariam na Base Aérea de Canoas. "Pensamos que fosse algum problema no aeroporto de Porto Alegre, até porque ele disse que o pouso seria em Canoas. O comandante agiu calmamente, sem apavorar ninguém. Apenas pediu que ficássemos todos sentados e com os cintos. Mas quando o avião começou a se aproximar do aeroporto, nos preocupamos. A velocidade estava menor do que a normal em pousos e o avião estava muito instável. Quando tocou o chão o impacto foi maior também", relatou neste sábado, 30.

Depois que a aeronave chegou na pista, os passageiros teriam percebido que a situação era mais grave do que pensavam. "Vimos ambulâncias em volta e bombeiros. Como a pista do aeroporto de Canoas é mais longa, deduzimos que se tratava de um problema no freio do avião. Mas ninguém explicou nada. Esperamos ainda mais meia hora dentro da aeronave até a liberação para desembarque", contou.

Em nota, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras informou que o avião registrou problemas técnicos e precisou alternar a rota para o aeroporto de Canoas. Chegando lá, a companhia providenciou transporte para todos os passageiros. "A companhia está prestando toda assistência necessária a seus clientes de acordo com a resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações", divulgou a Azul.

CLICRBS


Desocupação de terreno para ampliação do aeroporto atinge mais de 300 famílias em Navegantes

A falta de atenção da prefeitura de Navegantes com a proliferação de invasões chegou ao ponto crítico com a ordem de desocupação de um terreno ao lado do aeroporto, onde vivem mais de 300 famílias.
Embora a área tenha sido indenizada há anos e aguarde apenas transferência de propriedade à União para que sirva à ampliação do terminal, a ocupação no local já se estende há três anos.
Não é fácil controlar o acesso de famílias que chegam à região em busca de emprego e que se deparam com o alto custo da habitação. Mas o município não pode alegar não ter visto a situação agravar, já que a comunidade é tão organizada por ali que até igreja já tem.
Os moradores não querem deixar o local porque não têm, de fato, para onde ir. Mas a prefeitura não pode deixar que essas famílias continuem vivendo em um local que foi desapropriado com destino certo, e com dinheiro público. Enfrenta, agora, uma crise provocada pela própria falta de atuação.
A instituição de uma política de habitação é urgente, mas há outras possibilidades em jogo. Cidades como Balneário Camboriú conseguiram minimizar o problema com a instituição de um órgão exclusivo para coibir as ocupações irregulares. Navegantes já demorou para ter sistema semelhante.
Ir para onde?
Na ocupação em Navegantes há situações difíceis como a de Milton e Araci Nascimento (foto), que enfrentam a irregularidade e a lama da rua improvisada com a cadeira de rodas. Para saírem de casa em dias de chuva, dependem da ajuda dos vizinhos.
Sexta-feira, moradores se reuniram para contar o número de residências: querem que o município encontre um local onde a comunidade possa se instalar com urgência, já que o prazo para a mudança vence neste fim de semana.
Caso contrário, garantem que não sairão de lá.



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