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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 29/05/2015 / Embraer e Latam estudam fazer emissões de dívida

Embraer e Latam estudam fazer emissões de dívida ...



A Embraer estuda a possibilidade de fazer uma emissão de bônus para captar recursos, segundo fontes de mercado. Com esse objetivo, a fabricante de aeronaves contratou o Citi e o Morgan Stanley para realizar apresentações a investidores nos Estados Unidos.

O roadshow começa hoje em Los Angeles e a expectativa é que a captação saia na semana que vem. O volume e as condições ainda não estão definidos. A empresa também deve contratar dois bancos latino-americanos para a operação.

Na próxima semana, a companhia aérea Latam também pode acessar o mercado com uma emissão estimada inicialmente em US$ 500 milhões. Os recursos serão usados para financiar a recompra de US$ 300 milhões em bônus da TAM que vencem em 2020.

Para isso, a Latam tem feito uma série de encontros com investidores na América Latina, na Europa e nos Estados Unidos desde o início desta semana. Citi e J.P. Morgan foram contratados para promover as apresentações, que terminam na terçafeira. Caso a empresa decida fazer uma captação, o consórcio de bancos coordenadores incluirá ainda Bank of America Merrill Lynch (BofA), BTG Pactual, Crédit Agricole e Santander.

Enquanto Embraer e Latam planejam emissões no mercado americano, a BRF estuda uma operação na Europa. A fabricantede alimentos pretende ofertar cerca de € 500 milhões em bônus atrelados a projetos de sustentabilidade. BofA, BNP Paribas,Citi, Morgan Stanley e Santander atuam na operação.







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Pai de piloto viaja à Venezuela em busca de notícias sobre avião abatido

Documentos de amazonenses e drogas foram encontrados junto a corpos. Aeronave teria sido derrubada no domingo (24) em Puerto Ayacucho.

Suelen Gonçalves Do G1 Am

A família de um dos amazonenses que estariam no avião brasileiro abatido na Venezuela viajou ao país em busca de notícias sobre o caso. Ao G1, João Marcos Silva, tio de Klender Hideo, de 24 anos, informou que o pai do jovem - que vive em Manaus - viajou nesta quinta-feira (28) para Caracas. O avião teria sido abatido no domingo (24). Segundo João Marcos, Klender é piloto. No entanto, não há confirmação se ele conduzia a aeronave abatida.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a aeronave modelo EMB-820C foi abatida quando sobrevoava a cidade de Puerto Ayacucho, na Venezuela. Restos mortais, drogas e documentos de dois jovens foram encontrados junto aos destroços da aeronave. Com base na documentação encontrada, autoridades daquele país afirmam que o piloto seria Klender e o outro ocupante seria Fernando Cesar Silva Da Graca, de 19. Ambos são de nacionalidade brasileira.
Em Manaus, familiares das supostas vítimas aguardam por notícias. "O documento e a bolsa [encontrados] são dele [Klender]. Não temos a certeza de que ele morreu porque alguns sites venezuelanos dizem que o corpo não foi encontrado, outros veículos [de comunicação] dizem que o corpo dele foi carbonizado. Também disseram que o documento foi encontrado no bolso dele, mas como o documento não está queimado se o corpo foi carbonizado? A droga também estava intacta. Dizem que morreram, mas não mostraram os corpos. A gente está com esperança, acreditando em um milagre", disse Marcos.
Sem notícias do filho, a mãe de Klender está debilitada, segundo o tio. "A família quer ver o corpo dele. A mãe dele está muito mal, não quer comer. Ontem [quarta-feira], ela teve alucinações. Está difícil", diz o tio da suposta vítima.
Familiares do outro ocupante do avião também buscam informações. Cleiton Castro, irmão de Fernando, diz que a família está mobilizada para obter informações oficiais sobre o caso. Segundo ele, o Consulado da Venezuela ajudou a família a fazer contato com o Consulado brasileiro em Caracas.
"As informações do Itamaraty e dos dois consulados são iguais. Eles informaram que os corpos estão em um hospital de Valência, mas não confirmaram que é o meu irmão. Pediram para que eu vá até lá para fazer o reconhecimento porque, pelo que disseram, eles estão carbonizados", informou.
Entenda o caso
Um avião que teria saído do Brasil foi abatido na Venezuela no último fim de semana e causado a morte de dois brasileiros. Conforme portais de notícias venezuelanos, foram encontrados mais de 600 pacotes de cocaína no local em que a aeronave teria caído. Segundo o Itamaraty, a Embaixada do Brasil em Caracas foi informada do ocorrido pelo Escritório Nacional Antidrogas (ONA), responsável pelo abatimento da aeronave.
Uma publicação do Ministério do Poder Popular para Relações Interiores, Justiça e Paz da Venezuela (MPPRIJP) aponta que o Comando de Defesa Aeroespacial Integral detectou a aeronave voando ilegalmente e, em seguida, teria deslocado aviões de caça para abordar o avião supostamente conduzido pelos amazonenses.
De acordo com o Ministério venezuelano, os tripulantes não responderam às tentativas de comunicação feitas pelas Forças Armadas, o que levou ao abate. A aeronave estava com falso registro venezuelano, informou o governo.

Empresas brasileiras e suecas se reúnem com estudantes no ITA

Participaram 14 empresas brasileiras e suecas, além de 18 universidades. Ideia é criar parcerias em pesquisas na área de tecnologia e inovação.

Do G1 Vale Do Paraíba E Região

Um encontro no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) de São José dos Campos reuniu 14 empresas brasileiras e suecas e 18 universidades. O objetivo foi aproximar interessados no desenvolvimento de projetos com a indústria, por meio de parcerias em pesquisas na área de tecnologia e inovação.
O ITA apresentou às empresas cerca de 20 projetos, a maioria relacionada ao Grippen, caça sueco que vai equipar a Força Aérea Brasileira. "A ideia é trazer mais componentes nacionais aos aviões internacionais e aumentar a exportação brasileira", afirmou o pró-reitor do ITA, Anderson Correia.
Um dos projetos apresentados foi o "robô serpente". Segundo o desenvolvedor, a necessidade do equipamento surgiu na indústria aeronáutica e foi desenvolvida como projeto de doutorado no ITA. "Hoje muitas das operações realizadas em asas precisam de inspeções ou selagens, onde a participação humana é difícil ou insalubre", explicou Lincoln Lepri, desenvolvedor do projeto.
O equipamento foi selecionado pela Cooperação Brasil-Suécia (Cisb), e pode receber financiamento da Saab, fabricante de aviões sueca.
"Você pega aquele conhecimento que está na universidade e coloca junto à industria. É ela que entende da demanda de mercado e vai gerar um produto que vai chegar até nós cidadãos", explicou Alessandra Holmo, respresentante do Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (Cisb).
Outro projeto apresentado foi o protótipo de aviões que já são produzidos na Suécia. Alunos do ITA e de outras universidades devem começar a montar pequenas aeronaves no Brasil, que vão servir para testes, simulando aviões de verdade.


"Show das Águas" realiza mais de 1,5 mil atendimentos no interior do AM

Evento segue até sábado (30), no município de Manacapuru. Iniciativa da Fundação Rede Amazônica oferece serviços gratuitos.

Do G1 Am* Com Informações De Katiúscia Monteiro, Da Rede Ama

Em seu terceiro dia, o Show das Águas, Meio Ambiente e Cidadania já realizou mais de 1.550 atendimentos e aproximadamente 5.650 procedimentos. O número de medicamentos distribuídos chega a mais de 42.440. O evento acontece em Manacapuru, município a 69 km de Manaus. A iniciativa disponibiliza ações sociais, de saúde e de conscientização à população, além de cursos e palestras educacionais com os mais diversos temas.
O Show das Águas conta com 21 militares da área da saúde. "Além disso, estão sendo oferecidos cursos e palestras sobre inscrição de embarcações e transferências, segurança do tráfego aquaviário, exposições de como ingressar na Marinha e curso de formação de aquaviários", ressalta o Comandante Teixeira, da Marinha.
Segundo primeiro tenente médico da Força Aérea, Waldyr Oliveira, a especialidade mais procurada tem sido a dermatologia. "Isso se deve ao fator regional das doenças tropicais com manifestações na pele, principalmente as trazidas pela cheia", explica.
Outras especialidades também são disponibilizadas. "Estamos atuando com otorrinolaringologia, cardiologia, pediatria, ginecologia, dermatologia e clínica", complementa Oliveira.
 Para o Major Juliano, a ação gera benefícios para população e para quem trabalha durante a iniciativa. "Essa é uma ótima oportunidade de colaborar e nos integrarmos ainda mais com a comunidade", reforça.
Os atendimentos no navio de Assistência Hospitalar (NAsH) resultaram em surpresa para a autônoma Aldenize Miranda. "Vim só fazer exame de rotina e acabei descobrindo que estou grávida. Quase eu caio de susto quando soube. O pai está super feliz", conta.
O projeto "Show das Águas" segue com atividades até o próximo sábado (30). A edição do projeto Show das Águas 2015 conta com vinte instituições parceiras, cerca de 300 pessoas envolvidas e mais de 30 ações simultâneas.

Fila no avião logo após o pouso é o que mais irrita viajantes brasileiros

Pesquisa avaliou as maiores queixas de passageiros em 9 países. Fazer fila meia hora antes do embarque também foi citado como irritante.

Do G1 Em São Paulo

A cena é corriqueira em voos: mal o avião pousa, muitos passageiros se levantam e fazem fila para sair da aeronave, mesmo com o aviso de atar cintos ainda ativo. Segundo uma nova pesquisa, essa atitude é o fator que mais irrita passageiros brasileiros em viagens aéreas.
A pesquisa foi feita pelo buscador de viagem Kayak com 4.010 viajantes de nove países: além do Brasil, participaram Alemanha, Áustria, Espanha, França, Itália, Polônia, Rússia e Suíça.
O hábito de se levantar logo após o pouso é o que mais incomoda 30% dos brasileiros entrevistados. Em seguida vêm, empatadas, três outras atitudes, com 17% dos votos: fazer fila meia hora antes do embarque, ficar na frente da esteira de bagagem e turbulências durante as refeições.
No hotel
O levantamento também questionou o que mais irrita os viajantes ao se hospedar em hotéis. O campeão de queixas, com 38% das menções, foi quando o hotel só permite fazer o check-in mais tarde. Em segundo lugar, com 29%, ficou o preço dos itens no frigobar.
Veja o resultado entre os brasileiros:
O que mais irrita durante um voo
- Pessoas que se levantam e tentam sair logo depois da aterrissagem: 30%
- Fazer fila meia hora antes do embarque: 17%
- Pessoas que ficam na frente da esteira achando que a bagagem vai chegar mais rápido: 17%
- Turbulência durante as refeições: 17%
- Transfer de ônibus ao embarcar e desembarcar, embora o avião esteja próximo: 13%
- Palmas quando o avião pousa: 4%
- Outros: 2%
O que mais irrita ao se hospedar em um hotel
- Horário de check-in muito tarde, especialmente quando a chegada é de manhã: 38%
- Preços do frigobar exorbitantes: 29%
- Cartão-chave que não funciona após o meio-dia, mesmo tendo avisado que check-out poderia ser mais tarde: 21%
- Funcionários que ignoram avisos de "Não Perturbe": 8%
- Horários restritos de funcionamento de piscina, spa ou café da manhã: 4%

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Embraer e Latam estudam fazer emissões de dívida


Vinícius Pinheiro E Talita Moreira

A Embraer estuda a possibilidade de fazer uma emissão de bônus para captar recursos, segundo fontes de mercado. Com esse objetivo, a fabricante de aeronaves contratou o Citi e o Morgan Stanley para realizar apresentações a investidores nos Estados Unidos.
O roadshow começa hoje em Los Angeles e a expectativa é que a captação saia na semana que vem. O volume e as condições ainda não estão definidos. A empresa também deve contratar dois bancos latino-americanos para a operação.
Na próxima semana, a companhia aérea Latam também pode acessar o mercado com uma emissão estimada inicialmente em US$ 500 milhões. Os recursos serão usados para financiar a recompra de US$ 300 milhões em bônus da TAM que vencem em 2020.
Para isso, a Latam tem feito uma série de encontros com investidores na América Latina, na Europa e nos Estados Unidos desde o início desta semana. Citi e J.P. Morgan foram contratados para promover as apresentações, que terminam na terçafeira. Caso a empresa decida fazer uma captação, o consórcio de bancos coordenadores incluirá ainda Bank of America Merrill Lynch (BofA), BTG Pactual, Crédit Agricole e Santander.
Enquanto Embraer e Latam planejam emissões no mercado americano, a BRF estuda uma operação na Europa. A fabricantede alimentos pretende ofertar cerca de € 500 milhões em bônus atrelados a projetos de sustentabilidade. BofA, BNP Paribas,Citi, Morgan Stanley e Santander atuam na operação.

Artigo: O chefe da polícia pelo telefone manda me avisar...


Jorge Pontes

O Brasil vem assistindo, atônito, ao recrudescimento da violência no Rio de Janeiro, sob a forma de notícias diárias acerca de tiroteios entre traficantes ocorridos em comunidades até então ditas como "pacificadas". As manchetes focam a efervescência dos crimes de rua, e também ataques a faca a turistas, tendo como palco os quatro cantos da cidade.
O que vem sendo noticiado põe em risco a tal "sensação de segurança", duramente conquistada nos últimos oito anos, a partir da implantação do projeto das UPPs, com merecida celebração por parte da mídia e dos contribuintes cariocas, até porque a viabilidade econômica do Rio depende das políticas de segurança pública implementadas para a cidade
.É lamentável perceber que o projeto das UPPs pode estar de fato derretendo aos olhos da população do Rio. Se essa tendência se confirmar, há três pontos nos quais podemos buscar explicações para entendermos o seu declínio e o aumento da criminalidade que vem sendo registrado na nossa cidade.
O Rio é imenso e complexo e o número de trinta e oito UPPs foi demais para o cobertor da Polícia Militar
O primeiro é nodal e muito simples: a conjugação do verbo "avisar" no planejamento operacional da tomada dos territórios. Quem avisa, amigo é, e, na atividade policial não se avisa, em hipótese alguma, sobre qualquer ação repressiva a ser deflagrada contra quem quer que seja. É sabido por todos que, a cada tomada dos morros, o comando da operação alertava com antecedência, de pelo menos uma semana, o dia e a hora da ação policial. Com isso, os criminosos de alta periculosidade, que comandavam o tráfico, tinham todo o tempo do mundo para sair de seus bunkers, levando com eles suas armas pesadas. Decerto, não deixavam o morro para trabalhar no comércio, nem tampouco faziam concurso para o Banco do Brasil ou para a Caixa Econômica.
Foram para outras paragens, levar o terror de suas ações criminosas, como fizeram com o interior fluminense, em cidades que nunca tiveram registros de crimes e agora encontram-se assombradas pela delinquência. Mas foram, igualmente, planejar e arregimentar os meios para a retomada do território perdido nas favelas, como de fato o fazem agora. Esse erro foi fatal e para consertá-lo, só voltando no tempo.
O segundo erro foi o número das UPPs inauguradas no período de oito anos. O Rio é imenso e complexo, e demanda muito trabalho para a sua já assoberbada Polícia Militar. O número de trinta e oito UPPs foi demais para o cobertor da PM. O correto, talvez, fosse um número três vezes menor, cuja ampliação aguardasse sempre a sedimentação das UPPs já implantadas. A atuação maciça da PM nas UPPs abriu inúmeros flancos no restante da cidade. Foram muitas frentes para uma só polícia.
O terceiro ponto, repetido como um mantra pelo delegado federal José Mariano Beltrame, é que a polícia está longe de ser a solução para o problema social enfrentado pelas comunidades, e que a presença da PM nos morros não resolverá as causas do abandono social, que é um dos gatilhos para diversos males, inclusive, a perda de jovens para o tráfico. Para recuperar o território outrora ocupado pelo crime, seria necessária uma ação que embarcasse assistência social de verdade, e que trouxesse a cidadania aos favelados. Só o posto da polícia não resolve, como de fato não resolveu.
As três falhas capitais ora apontadas foram, certamente, frutos da fraqueza política dos tomadores de decisão, em outras palavras, dos governantes.
Na primeira, não quiseram correr o risco de arcar com possíveis danos colaterais, isto é, a chance de perdas de vidas, como se um problema dessa dimensão, gerado por equívocos políticos que já contam cinquenta anos, pudesse ser solucionado sem que bandidos fossem feridos ou mortos. Definitivamente, não seria possível fazer esse omelete sem quebrar os ovos. O que se vê, agora, são vidas sendo ceifadas por aqueles que foram poupados, e quem poupa o lobo acaba sendo o responsável pelo sacrifício das ovelhas.
O segundo erro foi de natureza eleitoreira, isto é, aproveitaram-se de um momento, surfando irresponsavelmente na onda do sucesso das primeiras UPPs. A partir daí, criaram um cronograma de implantação de três dezenas de unidades, com foguetório e larga cobertura de mídia. Essa manobra deu certo, do ponto de vista eleitoral, pois o governo idealizador do projeto se reelegeu duas vezes, colhendo os louros de um programa sobre o qual o tempo ainda não havia operado seu inexorável julgamento.
A terceira falha é fruto da falta de comprometimento político, a longo prazo, com o projeto, o que é bem típico dos nossos políticos. Essa letargia tem cobrado um preço caro à PM, como instituição, e custou profundo e injusto desgaste a José Mariano Beltrame.
As autoridades de segurança pública deste país, tanto federais como estaduais, sabem, há sete longos anos, que teremos os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016 - daqui a pouco mais do que um ano. Tiveram todo esse tempo para agir planejadamente.
Oxalá essa onda de criminalidade seja contida no lapso que nos resta, de forma que consigamos realizar o evento sem ocorrências que ponham em risco turistas e atletas, e, em última análise, a imagem do Brasil.
Mas, ao que tudo indica, corremos o risco de assistirmos um replay da Rio 92, quando as Forças Armadas foram para as ruas do Rio com seus tanques e jogamos a sujeira da criminalidade para debaixo do tapete, literalmente, "para inglês ver".
Nunca é demais lembrar que o sucesso inicial do projeto das UPPs foi fundamental para, em 2009, o Rio vencer Tóquio, Chicago e Madrid na disputa para sediar os Jogos de 2016. As UPPs venceram o que mais trazia rejeição ao nome do Rio, seu histórico de insegurança, causado pela alta incidência de crimes de rua e pela presença de armas pesadas nas favelas, incrustadas no coração da cidade.
Passando o evento, tudo voltará ao normal, com os políticos dando as cartas da segurança pública, movidos por interesses eleitorais e pela costumeira falta de comprometimento em fazer o que é certo.
Jorge Pontes é delegado de Polícia Federal e foi diretor da Interpol do Brasil. 

País desconhece potencial do subsolo amazônico


Domingos Zaparolli

O potencial mineral da região Norte é imenso, mas o Brasil desconhece o que há no subsolo da Amazônia Legal. A afirmação é de Marcelo Tunes, diretor de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Segundo Tunes, apenas 30% da região já foi mapeada por meio de levantamentos aerogeofísicos, que geram informações em escalas adequadas para a pesquisa mineral. "Na região amazônica, a pesquisa em solo é muito cara, devido ao difícil acesso as potenciais províncias minerais. Poucos se arriscam sem informações prévias adequadas que minimizam os riscos", diz.
Apesar de conquistadores espanhóis e portugueses terem percorrido ainda no século XVI o rio Amazonas em busca do Eldorado, a mítica cidade de ouro e pedras preciosas, foi apenas nos anos 1950 e 1960 que a produção mineral tornou-se significativa na região. Primeiro com a exploração de manganês, na Serra do Navio, no Amapá, a garimpagem de ouro em Tapajós, no Pará, e de cassiterita, em Rondônia.
Nos anos 1970 tiveram início a exploração de bauxita, na região de Trombetas, no Pará, e de caulim no Amapá. Os anos 1980 foram marcados pela entrada em operação de Carajás e a garimpagem de ouro em Serra Pelada, províncias que despertaram atenção mundial para o Norte.
As reservas minerais conhecidas da Amazônia Legal respondem por 87,4% do estanho brasileiro, 95,3% da gipsita, 80,8% da bauxita, 75% do cobre, 72,8% do caulim, 35,8% do manganês e 30,5% do ferro. Das 59 minas existentes na região, 28 estão no Pará, 13 no Tocantins, nove no Amazonas, sete em Rondônia e duas no Amapá.
Em 2014, a região Norte foi responsável por 35%, ou seja US$ 14 bilhões dos US$ 40 bilhões de receita da produção mineral brasileira. Do total da região, US$ 8,5 bilhões foram provenientes da exploração de minério de ferro do Pará e US$ 5,5 bilhões dos demais projetos minerais.
O Ibram projeta que a mineração terá investimentos de US$ 53,6 bilhões entre 2014 e 2018, sendo que por volta de US$ 14 bilhões serão destinados a região Norte. A produção de minério de ferro no Pará deve receber entre US$ 9 e US$ 10 bilhões em investimentos.
Fora de Carajás, o principal projeto mineral previsto para os próximos anos no Norte é o da empresa de controle canadense Potássio do Brasil, que planeja investir por volta de US$ 2 bilhões na exploração de potássio, insumo básico de fertilizantes, em jazidas no município de Autazes e na vila de Uricurituba, na bacia do rio Madeira, no Amazonas. As reservas já detectadas somam 600 milhões de toneladas de minério, que são suficientes para uma produção anual de 2,2 milhões de toneladas de cloreto de potássio durante 34 anos, volume que representa aproximadamente 25% da demanda anual brasileira.
Os estudos de impacto ambiental foram entregues em janeiro ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) e a licença prévia, que atesta a viabilidade do empreendimento, é aguardada para os próximos dois meses. "Os investimentos produtivos devem se iniciar a partir de 2017 e a mina deve começar a operar em 2019. Nosso objetivo é atender principalmente os mercados do Norte e do Centro-Oeste do país", diz.
Em 2014, a produção da Mineração Rio do Norte (MRN), a maior produtora nacional de bauxita, a matéria-prima do alumínio, somou 18 milhões de tonelada, utilizando a capacidade máxima da mina localizada no rio Trombetas, em Oriximiná (PA). Do total produzido, 54% foram destinados ao mercado interno e o restante exportado, sendo 19% para os Estados Unidos, 13% para o Canadá, 10% para a Europa, 3% para a China e 1% para a Índia.
O impacto da redução de produção de alumínio no Brasil, com a interrupção de unidades produtivas, como a da Alcoa em São Luís do Maranhão, não deve afetar significativamente a produção mineral da MRN. José Luiz Martins, diretor de operações da mineradora, diz que a projeção para 2015 é de 17,6 milhões de toneladas, que serão destinadas completamente aos acionistas da companhia, que são a própria Alcoa, a Vale, CBA, Hydro, Rio Tinto Alcan e BHP Billiton. A mineradora não tem planos de ampliar sua capacidade no momento.

JORNAL ZERO HORA


RBS BRASÍLIA - CAROLINA BAHIA


DAY AFTER
Os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Eliseu Padilha (Aviação Civil) passaram a tarde de ontem reunidos com o vice-presidente Michel Temer. Com a votação do ajuste fiscal praticamente concluída, eles finalizavam a distribuição de cargos e as nomeações pendentes.

PORTAL UOL


Construção de lançador de satélites não deve ser concluída, diz agência


Débora Nogueira Do Uol, Em São Paulo

Um dos mais emblemáticos programas de desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil, a construção do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélite), deve ser abandonado, segundo informou o site da Agência Espacial Brasileira. De acordo com o vice-diretor do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica), Wander Golfetto, o programa pode não ser concluído por falta de verba, recursos humanos qualificados e dificuldades tecnológicas.
Em audiência pública ontem (26) na Câmara dos Deputados, o vice-diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica (DCTA), Wander Golfetto, afirmou que o programa pode não ser completado por falta de verba, recursos humanos qualificados e dificuldades tecnológicas.
Números apresentados pelo DCTA apontam uma descontinuidade de recursos para o VLS, previstos no Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae), documento orientador de investimentos da área. No total, o programa deveria receber cerca de R$ 155 milhões. No entanto, até o momento, foram executados R$ 108 milhões.
Inicialmente, a previsão era de que o veículo estaria completamente finalizado este ano. Agora, no entanto, a expectativa mudou. Hoje, o planejamento é para testar parte do foguete no fim de 2016.
O passo seguinte, que serviria para fazer com que o VLS colocasse um satélite em órbita está impossibilitado. Além da falta de recursos, existem dificuldades técnicas no desenvolvimento de componentes para completar o foguete. Há também um grave problema de escassez de mão de obra, que pode inclusive atrapalhar outros projetos mobilizadores.
Segundo Golfetto, o Brasil já teria decidido tirar o pé mais uma vez do VLS. Em vez de mirar no mercado de lançadores de grandes satélites, a ordem agora seria focar no mercado de microssatélites.
"Chegamos à conclusão de que não vale a pena desenvolvermos no país um veículo para satélites geoestacionários. Existem vários concorrentes no mercado e o Brasil não lançará muitos equipamentos deste porte. Nosso foco está mais voltado para o VLM (Veículo Lançador de Microssatélites). É um foguete mais simples, para transportar satélites menores. Acreditamos que ele entra em um nicho de mercado onde não existem lançadores naquela categoria", disse Golfetto.
O lançamento do VLS-1 passa por diversos percalços desde o acidente na base de Alcântara, no Maranhão, em 2003. A explosão matou 21 importantes técnicos, destruiu instalações e interrompeu o projeto do VLS. Na tentativa de recuperação da base e com o objetivo de explorar o mercado de lançadores de satélites, o Brasil optou por focar na construção de outro foguete, numa fracassada parceria com a Ucrânia, que custou 12 anos e R$ 1 bilhão (dividido entre os dois países). O chamado Cyclone 4 seria maior que o VLS, capaz de lançar cargas mais pesadas como de satélites de telecomunicações (de até 800 kg e numa órbita geoestacionária, a 36 mil quilômetros de distância).
O VLS foi mantido, mas deixado de lado. Estava previsto para 2013, depois 2014, 2015 e agora 2016. Mesmo assim, o teste será em apenas partes do foguete: ele não deve ficar totalmente pronto, segundo estimativas do DCTA.
"Temos o veículo todo reprojetado. Estamos trabalhando em um lançamento de um voo tecnológico, que visa testar a parte baixa do VLS, onde tivemos algumas dificuldades no acendimento do segundo estágio e na separação dos estágios. A análise servirá também para avaliar o sistema de navegação inercial que foi desenvolvido dentro do DCTA. Ele é baseado em fibra óptica. Já foi testado em aviões, no solo, agora precisamos fazer um voo espacial para certificar este veículo", explicou Golfetto.
O passo seguinte, que serviria para fazer com que o VLS colocasse um satélite em órbita, está impossibilitado. Além da falta de recursos, existem dificuldades técnicas no desenvolvimento de componentes para completar o foguete. Há também, segundo ele, a falta de mão de obra especializada.
"Se não houver reposição do quadro, em 2020, o DCTA terá uma redução de 44% da sua equipe em relação a 2011, em virtude do processo de aposentadoria. Há pouco tempo, foi autorizado concurso e pudemos contratar mais de 200 profissionais. No entanto, isto está aquém do necessário", alertou o vice-diretor.
Novo foco
O Brasil nunca construiu um foguete capaz de decolar para além das zonas suborbitais. O país tem mesmo mais capacidade de reinar no mercado de lançamento de microssatélites, inclusive diversos foguetes seus são utilizados na Europa para lançar cargas carregando experimentos científicos e tecnológicos.
Há êxitos com os lançadores da família Sonda e dos veículos de sondagem VSB-30, VS-30 e VS-40. O VSB-30, por exemplo, abastece o programa europeu de microgravidade.
O processo de construção do VLM se dá em cooperação com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR). Porém novamente a descontinuidade de recursos pode atrapalhar este projeto, que tinha previsão inicial de conclusão para este ano e foi reprogramado para 2017. Estimado em R$ 126,9 milhões, até o momento o programa recebeu R$ 10 milhões, segundo ele.
O setor no Brasil
Em termos de percentual relativo do PIB, o Programa Espacial Brasileiro destina dez vezes menos recursos que a Índia e 30 vezes menos que os Estados Unidos. Os norte-americanos detêm 41% do mercado global de satélites, enquanto a participação brasileira é de 1,9%, segundo um estudo feito pela Câmara dos Deputados.
No Brasil, os investimentos governamentais a partir do fim da Segunda Guerra Mundial priorizaram setores de infraestrutura e indústria pesada e de bens de produção como mineração e petróleo. Nos últimos dez anos houve um aumento do interesse político no setor espacial, porém há diversas críticas em relação às constantes mudanças políticas, acidentes, atrasos e gasto maior que o planejado.
FAB contesta
Através de e-mail enviado ao UOL, a FAB (Força Aérea Brasileira) afirmou o seguinte: "Não é verdade que o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) vá abandonar o projeto VLS (Veículo Lançador de Satélite). O DCTA continua investindo no VLS-1, VLS-Alpha e VLS-Beta, lançadores de satélites de até 800 kg em órbita equatorial.

O vice-diretor do DCTA, Major-Brigadeiro do Ar Wander Golfetto, em audiência na Câmara dos Deputados, declarou, na verdade, que o Brasil não tem mais interesse em investir em lançadores de satélites geoestacionários, com capacidade de 1 a 4 toneladas. Portanto, o desenvolvimento do VLS-1 continua de acordo com a disponibilidade orçamentária.

É importante ressaltar que, graças ao desenvolvimento do VLS-1, o Brasil adquiriu tecnologia que possibilita a exportação de foguetes suborbitais para a Europa. Somente este ano, seis foguetes foram lançados."

JORNAL A CRÍTICA (AM)


Polícia Federal investiga queda de avião com amazonenses a bordo, abatido por caças na Venezuela

Informações sobre mortes dos dois ocupantes e os motivos do abatimento da aeronave estão mantidos em sigilo, mas piloto já era investigado desde 2014

Joana Queiroz

O superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Marcelo Resende, disse, ontem, que a PF acompanha a apuração da aeronave, modelo EMB-820-C foi derrubado a tiros nos céus da Venezuela no último domingo e que resultou na morte do piloto Klender Hideo de Paula Ida, 19, e Fernando Cesar Silva da Graca, 24, além da apreensão de dinheiro e 616 pacotes de cocaína.
De acordo com Resende, as informações conseguidas estão sendo mantidas em sigilo. Até o momento ainda não é possível informar, com segurança, o nome do proprietário da aeronave e nem o dono da droga que estava sendo transportada. “Nós estamos trabalhando com muita cautela e há informações que nós ainda estamos confirmando”, disse o superintendente. Marcelo Resende preferiu não dar maiores detalhes sobre o trabalho que a Polícia Federal está fazendo relacionado ao abate da aeronave.
Ele informou que Hideo era investigado pela PF por meio de um inquérito instaurado no ano passado quando foi preso em flagrante usando documentos falsos. Ele estava com permissão para pilotar vencida e usou o nome de uma outra pessoa. O inquérito ainda não está concluído.
O ex-superintendente da Polícia Federal Mauro Spósito, que participa de uma operação policial na fronteira do Brasil com a Colômbia e o Peru, disse que a aeronave foi abatida e desmanchou-se ainda no ar transformando-se em um amontoado de destroço, mas que não chegou a explodir, permitindo que o carregamento de droga fosse recuperado e os corpos preservados, embora quebrados.
Ontem, no aeroclube, o diretor-presidente identificado como “Acioly da Silva” foi procurado para falar sobre a aeronave e a informação dos funcionários é que ele estava no local participando de uma reunião e que não teria hora para sair. Na casa da família de Hideo, na Redenção, Zona Centro-Oeste, os familiares preferiram não falar sobre o caso. Um primo dele identificado como “Cleiton” disse que estavam abalados e cansados. Ele informou, ainda, que o pai da vítima viajou para Venezuela para acompanhar o trabalho da polícia e trazer o corpo do filho.
Até ontem, a informação venezuelana sobre o abate da aeronave era que as autoridades teriam detectado o avião brasileiro voando ilegalmente. Os tripulantes não teriam respondido às tentativas de comunicação das Forças Armadas e resolveram abater a aeronave no município de Ricaurte, departamento de Cojedes.
Pai de vítima foi preso em 2008
Fernando César é filho de um empresário suspeito de financiar o tráfico de drogas e que foi preso em 2008 no município de Ananindeua, no Pará. A prisão fez parte da “Operação Muralha”, desencadeada pela Polícia Federal em nove estados do País. Foram cumpridos 37 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará.
Esta foi a segunda prisão do empresário; ele já havia ido para a cadeia por traficar 540 quilos de cocaína. A família Graça é conhecida da polícia por integrar uma organização criminosa ”Curica” que já dura mais de 30 anos. Antônio Mota da Graça o “Curica”, tio do traficante e integrante da facção criminosa Família do Norte (FDN), Gregório da Graça Alves, o “Mano G”, ou “Mano Greg” fugitivo da Justiça desde março deste ano. José Graça é um dos primos de Curica.
Voo de instrução
A mãe de Klender Hideo, Telma Silva de Paula, acredita na inocência do filho e negou que ele tivesse envolvimento com o tráfico de drogas. “Meu filho trabalhava como piloto desde os 19 anos. Se essa droga realmente estava com eles, eu acredito que foi uma sabotagem”, afirmou ela, acrescentando que nenhum familiar conhecia o acompanhante do filho, Fernando César. De acordo com Telma, Klender deixou a capital na última sexta-feira para fazer um voo de instrução.
“Ele disse que ia fazer um voo de instrução em Itacoatiara, mas ficamos sem contato porque o Klender esqueceu o celular em casa. Só ficamos sabendo do acidente ontem (terça-feira), por amigos dele”. Muito emocionada, ela também contou que antes da viagem, o piloto chegou a dizer que este seria o seu último voo, pois ele queria voltar a estudar. “Ele disse que não estava tendo lucro com os voos e que estava decido a voltar para a faculdade de Mecatrônica”, lembrou.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Temer assina extinção de consulado em Beirute

De origem libanesa, vice se viu em saia justa

Andréia Sadi De Brasília

Ao viajar ao México na última segunda (25) para cumprir agenda oficial, Dilma Rousseff deixou a Presidência sob os cuidados de Michel Temer (PMDB). Mas também deixou um abacaxi para o vice-presidente descascar.
De origem libanesa, Temer se viu obrigado a assinar, entre os despachos que chegaram à sua mesa durante a interinidade, a extinção do Consulado-Geral do Brasil em Beirute, no Líbano. O decreto foi publicado no último dia 27 no "Diário Oficial da União".
Segundo a Folha apurou com o governo, a decisão de extinguir o consulado já estava tomada havia semanas, mas o pedido foi despachado para Temer no dia 26.
A assinatura do texto criou uma saia justa para o peemedebista, que, além da ascendência, foi designado por Dilma para tratar das relações com países árabes, além de já ter sido homenageado pela comunidade libanesa.
Em 2014, durante recepção no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo, Temer ressaltou a origem ao dizer que é "primeiríssima geração", pois seus pais nasceram no Líbano, e que trabalhava por maior integração entre os países. Em 2011, ele visitou o Líbano.
O consulado foi um dos 67 postos abertos durante o governo Lula. Agora, o serviço consular voltará a ficar a cargo da embaixada. Segundo o Itamaraty, porém, o número de funcionários será mantido.
O ministério diz que a medida "permitirá a otimização de recursos humanos e financeiros" e não vai alterar o atendimento ao público.
Nos bastidores, assessores presidenciais afirmam que a decisão faz parte do pacote de corte de custos do Itamaraty.
Com a decisão, o ministério economizará com um posto a menos de cônsul no exterior --incluindo sua residência--, mas, principalmente, reduzirá a carga de trabalho administrativo do posto. Embaixada e consulado já funcionavam no mesmo endereço.
O Brasil tem ainda um consulado honorário em Kab Elias, região do vale do Bekaa.
No Senado, o chanceler Mauro Vieira afirmou que a pasta terá que "fazer os esforços necessários" para lidar com o corte de R$ 40,7 milhões decorrente do ajuste fiscal.

Venezuela abate avião com 2 brasileiros

Segundo autoridades locais, aeronave transportava cocaína e entrou no espaço aéreo venezuelano sem permissão Pai de um dos mortos está no país e irá nesta sexta ao local da queda para reconhecimento do corpo do filho

Samy Adghirni De Caracas

A Força Aérea da Venezuela abateu no último fim de semana um avião civil que transportava cocaína, matando os dois homens a bordo, ambos brasileiros.
A informação foi confirmada à Folha nesta quinta-feira (28) por fontes oficiais.
A aeronave do tipo Embraer EMB-820 foi interceptada na noite de domingo (24) por caças F-16, após entrar no espaço aéreo venezuelano sem permissão. Caracas diz que seus pilotos fizeram contato com o avião brasileiro e ordenaram que pousasse.
Diante da recusa, os caças atiraram no Embraer, que se espatifou num descampado no Estado de Cojedes, no noroeste do país.
A Guarda Nacional Bolivariana disse ter encontrado no local mais de 600 pacotes de cocaína de alta pureza, além de dólares, pesos colombianos e aparelhos de telefone por satélite.
Os ocupantes do avião foram identificados, conforme os passaportes que portavam, como Fernando César Silva da Graça, 29, e Klender Hideo de Paula Ida, 24.
O pai de Klender Hideo está em Caracas e viaja nesta sexta a Cojedes para fazer o reconhecimento do corpo.
Fontes oficiais disseram à reportagem que o avião havia decolado da Colômbia carregando cocaína produzida no mesmo país e que se dirigia provavelmente rumo a alguma das ilhas caribenhas usadas por narcotraficantes como plataforma de redistribuição da droga.
O Estado de Cojedes representa a rota mais curta para quem sai da Colômbia em direção ao mar do Caribe. Aviões usados por narcotraficantes costumam voar a baixa altitude para tentar despistar radares, mas a Venezuela, frequentemente acusada de leniência com o tráfico, vem endurecendo o controle de seu espaço aéreo.
Desde 2012 vigora a Lei de Controle para a Defesa Integral do Espaço Aéreo, que ampara legalmente ações contra aviões "hostis".
Ao fim do ano seguinte, a Venezuela já havia abatido ao menos 30 aviões usados pelo narcotráfico, segundo disse, à época, o presidente Nicolás Maduro.
Apesar do esforço ostensivo, especialistas na luta antidroga ressaltam que a Venezuela se tornou a principal rota de escoamento da cocaína produzida na América do Sul.
Críticos acusam setores do governo de envolvimento com o narcotráfico.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Venezuela derruba avião com brasileiros e alega tráfico de drogas

De acordo com o governo venezuelano, os brasileiros haviam tentado alterar o prefixo da aeronave para enganar as autoridades do país

Larissa Rodrigues

Dois amazonenses, identificados como Klender Hideo de Paula Ida, 24 anos, e o piloto Fernando César Silva da Graça, de 29 anos, morreram no último fim de semana, após o avião em que estavam ser abatido por forças venezuelanas. Os brasileiros transportavam 616 pacotes de cocaína e, segundo o governo da Venezuela, a droga era procedente da Colômbia.
Na aeronave, modelo EMB-820-C, foram encontrados os documentos dos brasileiros, US$ 500 e 1.700 pesos colombianos. De acordo com o governo do país, a aeronave foi abatida após ser detectada pelo serviço de inteligência das forças armadas do país, ainda na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia, e foi considerada “invasora”. O governo afirmou ainda que os brasileiros haviam tentado alterar o prefixo da aeronave para enganar as autoridades do país.
O Itamaraty afirma que a Venezuela informou o ocorrido à Embaixada do Brasil em Caracas na segunda-feira (25/5), que está em contato com as autoridades venezuelanas para obter esclarecimentos e que mantém "contato com as famílias para prestação de apoio consular".
Ainda segundo o Itamaraty, não há verba para traslado de corpos do exterior para o Brasil. Os consulados do Brasil no exterior, por sua vez, prestam todo o apoio possível na obtenção de documentos (como certidão de óbito) junto às autoridades locais, levantamento de orçamentos junto a empresas especializadas e outras providências. Os corpos aguardam liberação no Hospital Central de Valencia. Funcionários do Consulado em Caracas já estão prestando apoio ao pai de Klender Hideo De Paula Ida, cuja chegada na Venezuela estava prevista para a manhã desta quinta-feira (25/5).

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Avião da Avianca faz pouso de emergência em Guarulhos

Aeronave que vinha de Bogotá aterrissou 14 minutos antes do previsto após "anormalidade técnica"; ninguém ficou ferido

Juliana Diógenes São Paulo

Um avião da Avianca fez pouso de emergência no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na manhã desta quinta-feira, 28. A aeronave, um Boeing 787, aterrissou 14 minutos antes do previsto. 
Previsto para chegar às 5h45 em Guarulhos, o avião pousou às 5h31. Com 238 passageiros e 10 tripulantes, o voo 0085 vinha de Bogotá, capital da Colômbia, com destino a São Paulo. Ninguém ficou ferido, segundo a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto.
De acordo com a Avianca, ao se aproximar de Cumbica, o comandante verificou uma "anormalidade técnica" em um dos motores e acionou o esquema de emergência do aeroporto. Bombeiros foram mobilizados, mas o pouso ocorreu sem problemas.
A companhia aérea informou que uma equipe de manutenção verifica as causas da falha. A aeronave tem horário previsto para retornar a Bogotá em novo voo às 14h, com 128 passageiros. A Avianca não informou o número de tripulantes.

Governo limita gastos de ministérios com passagens e serviços

Despesas de custeio do Executivo foram limitadas a R$ 8,9 bilhões em 2015; regra não abrange os Ministérios da Educação e Saúde

Luci Ribeiro

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, fixou em R$ 8,89 bilhões o limite das despesas de custeio dos órgãos do Poder Executivo em 2015. A decisão está em portaria publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 28. Essas despesas incluem concessão de diárias e passagens e contratação de bens e serviços, como de apoio administrativo, locação de mão-de-obra, serviços de consultoria e serviços de limpeza.
O limite de gastos não abrange os Ministérios da Educação e Saúde, como anunciou na quarta-feira o ministro Barbosa durante audiência pública no Congresso Nacional, mas atinge, entre outros, Defesa, com despesas de custeio limitadas a R$ 1,107 bilhão, Transportes (R$ 315,599 milhões), Comunicações (R$ 213,903 milhões), Fazenda (R$ 803,359 milhões), Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (R$ 256,070 milhões), Justiça (R$ 872,281 milhões) e Minas e Energia (R$ 181,474 milhões).
A meta de redução de gastos também não atinge créditos extraordinários abertos e reabertos no exercício de 2015 nem despesas financiadas com recursos de doações e de convênios, despesas relacionadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), classificadas no Orçamento pelo identificador de resultado primário "3", despesas primárias obrigatórias, classificadas no Orçamento com o identificador de resultado primário "1" e despesas relacionadas a grandes eventos.
Pela portaria, o Planejamento ainda suspendeu novas contratações relacionadas a locação de imóveis, aquisição de imóveis, reforma de bens imóveis, aquisição de veículos, locação de veículos e locação de máquinas e equipamentos.
A suspensão não será aplicada quando se tratar de situação que envolver necessidade inadiável e prorrogação ou substituição contratual, em relação à locação de imóveis, de veículos e de máquinas e equipamentos. As suspensões valem para as licitações em andamento cujos contratos não tenham sido assinados até 15 de junho.

AGÊNCIA CÂMARA


Câmara torna obrigatória opção de inscrição em concursos pela internet


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, nesta quinta-feira (28), o Projeto de Lei 2389/07, do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), que torna obrigatória a possibilidade de o candidato se inscrever pela internet em concursos públicos da União.

Pelo texto aprovado, o edital e o boleto de pagamento da inscrição deverão estar no portal da instituição responsável pelo concurso ou no da entidade contratada para executá-lo.

A proposta já havia sido aprovada pela Comissão deTrabalho, de Administração e Serviço Público. Como tramita em caráter conclusivo, a proposta foi considerada aprovada pela Câmara, a não ser que haja recurso aprovado para ela ser votada pelo Plenário. O texto segue para análise do Senado.

Oportunidade

O relator, deputado Bruno Covas (PSDB-SP), explicou que a intenção da proposta é que pessoas que moram distantes dos grandes centros possam se inscrever pela internet. “Hoje faz mais sentido a pessoa poder se inscrever pelo computador, o que dá oportunidade a todos, porque mesmo quem não tem condições tem acesso”, disse.

Informações

Segundo a proposta, o edital deverá conter todas as informações pertinentes ao concurso, como remuneração; requisitos para a posse no cargo; início, término e valor da inscrição. O texto aprovado ainda estabelece que o boleto extraído da internet poderá ser pago até o primeiro dia útil subsequente ao término da inscrição.

O texto diz ainda que será aceito o pagamento da taxa por meio de cheque, mas a inscrição só será efetivada após a compensação. A devolução anulará a participação do candidato no concurso.

Além disso, o projeto isenta o órgão responsável pelo concurso e a entidade executora de qualquer responsabilidade por pedido de inscrição não recebido por falha no programa, nos computadores e de comunicação.

Deputados e palestrantes defendem a compra de armas pela população


Roberto Stefanelli

Na reunião da comissão especial que analisa mudanças no Estatuto do Desarmemento, os convidados e deputados afirmaram que a sociedade está desprotegida contra a criminalidade.
Na reunião desta quinta-feira (28) da comissão especial que discute proposta (PL 3722/12) de mudanças no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), todos se manifestaram favoráveis à revisão do Estatuto como forma de facilitar a compra de armas pela população civil.
Entre palestrantes e deputados, não houve quem se colocasse contra o rearmamento da sociedade, apresentada como desprotegida contra a criminalidade – mais armada, através do contrabando, e mais agressiva, por não encontrar resistência –, o que explicaria o aumento de latrocínios, invasões a residências e fazendas, assaltos com armas brancas e crimes com explosivos.
Entre os expositores, o coronel Marco Antônio Santos, presidente da Confederação Brasiliense de Tiro, observou que, mesmo longe dos grandes centros, o brasileiro, espalhado num Brasil continental, “só tem Deus e ele próprio para defendê-lo, em geral com as mãos, no máximo facão, pois arma de fogo ele não consegue comprar”. E concluiu: “Quem desarma o cordeiro, privilegia o lobo”.
O diretor de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, general Luís Henrique de Andrade, fez um histórico da atuação de sua arma na área, apontando que 4,5 milhões de armas já foram apreendidas e destruídas pelo Exército.
Indústria de armas
O presidente da Associação Nacional de Armas e Munição, Salésio Nuhs, disse que o governo, quando quer discutir o desarmamento, só fala com as ONGS e não com a indústria: “Uma contradição, pois é ela que controla a fabricação e a venda. Ela não controla as armas ilegais que entram pelo contrabando, que aumentou 455%. Na apreensão de armas no Complexo do Alemão, 80% eram armas contrabandeadas”.
“Quando entrei para esta comissão pensei que seria muito criticada, mas ocorreu o contrário”, disse a deputada Magda Mofatto (PR-GO). “Ganhei mais apoio. Os níveis alarmantes da violência no País se devem em boa parte ao desarmamento da população e à maioridade penal [18 anos], dois pontos que temos de atacar para diminuir esta violência”.
Imigrantes
Para o deputado Delegado Edson Moreira (PTN-MG), também seria necessário melhor fiscalização na entrada de imigrantes através das nossas fronteiras e direcionadas ao Sul, principalmente São Paulo. “Com os imigrantes, entram armas e drogas”, disse.
Depois de acusar o governo de utilizar parlamentares da sua base para protelar os trabalhos da comissão, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC SP) perguntou: “A quem interessa o desarmamento, se tivemos mais de 42 mil pessoas mortas por arma de fogo neste ano? Um recorde”.
Já o deputado João Rodrigues (PSD-SC) disse que o governo “jogou no lixo R$ 600 milhões em propaganda para desarmar o povo brasileiro, uma campanha feita de forma despreparada e até mal intencionada. O cidadão tem dificuldades em obter uma arma para proteger a sua casa, e o bandido tem arma a hora que quer através do contrabando".

Frente parlamentar Brasil-Bolívia-Peru será lançada nesta manhã


Será lançada hoje a Frente Parlamentar Mista Brasil, Bolívia e Peru, em prol da integração entre os três países. O grupo será coordenado pelo deputado Luiz Cláudio (PR-RO). Segundo o parlamentar, além de estreitar o relacionamento entre as nações, o grupo pretende promover intercâmbio nas áreas legislativa, comercial, cultural, educacional e de segurança pública.
Os embaixadores da Bolívia e do Peru no Brasil, respectivamente, Jerjes Justiniano Talavera; e Jorge Porfírio Bayona Medina, participarão do lançamento.
A solenidade será realizada às 10 horas, no auditório Freitas Nobre, na Câmara dos Deputados.

Para Forças Armadas, falta planejamento para desenvolvimento tecnológico do País


Pedro Campos

Representantes da Aeronáutica, do Exército e da Marinha concordaram, nesta terça-feira (26), que falta planejamento de médio e longo prazos para que o País evolua de forma significativa no campo das inovações tecnológicas. O assunto foi debatido em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados.
As principais consequências dessa ausência de planejamento, segundo os expositores, vão desde a dificuldade em repor mão de obra de forma ágil, pois a legislação cria uma série de entraves na contratação de pessoal, até a não conclusão de projetos por falta de recursos financeiros.
O vice-chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, General Rodrigo Ratton, reconheceu que o setor de inovação das Forças Armadas melhorou bastante nos últimos doze anos, com o aumento significativo dos verbas injetadas pelo governo federal. Ele alertou, no entanto, que o cenário futuro é preocupante, tendo em vista os cortes nos gastos públicos que o Executivo tem feito.
Uma solução apontada por Rodrigo Ratton para fazer o Brasil crescer no setor de inovação seria incentivar a participação da iniciativa privada no desenvolvimento de novas tecnologias. “No restante do mundo, a inovação é maior porque as empresas também têm centros de pesquisa, que ficam mais integrados com as universidades e as instituições”, informou. “A maior dificuldade que vejo no Brasil é exatamente porque o fomento a essas áreas é feito quase que exclusivamente pelo poder público”, completou.
Crise
A deputada Tia Eron (PRB-BA), que solicitou a realização do debate, ressaltou a importância de investir de maneira mais incisiva no setor de tecnologia. Na opinião dela, o atraso tecnológico é um dos agravantes para a atual crise econômica vivida pelo Brasil.
"Não é justo que sejamos um país potência na agricultura, mas que utilizemos máquinas com motores bem inferiores aos encontrados na Alemanha e na Suíça, por exemplo”, declarou a parlamentar.
Segundo uma das principais empresas que atuam no mercado financeiro mundial, a Bloomberg, o Brasil ocupa a 47ª posição no ranking de 50 países que mais inovam no mundo, à frente apenas de Argentina, África do Sul e Marrocos. Conforme o estudo, divulgado neste ano, a Coreia do Sul é a nação mais inovadora. Em seguida, aparecem, respectivamente, Japão, Alemanha, Finlândia e Israel.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


FAB concede "carona" a qualquer cidadão pelo Brasil

Os voos não têm datas e horários definidos, e o solicitante precisa preencher a inscrição no Correio Aéreo Nacional

Já imaginou poder viajar para qualquer lugar do Brasil sem pagar um centavo? Acredite, isso é possível. Poucas pessoas sabem, mas os aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) oferecem “carona” para qualquer brasileiro em todo o território nacional. O serviço funciona para destinos onde serão feitas missões ou serviços da FAB e são concedidos gratuitamente a qualquer pessoa que se inscreva.
A dificuldade é que os voos não têm datas e horários definidos, e o solicitante precisa preencher a inscrição no Correio Aéreo Nacional (CAN) de sua região com antecedência. É preciso também enviar cópia da identidade e do comprovante de residência, além de informar o destino desejado – a solicitação de menores de idade deve ser feita pelos pais ou responsáveis legais. Aí, é contar com a sorte e esperar o retorno da CAN com as informações do voo que tenha vagas disponíveis.
Por aproveitar a estrutura do avião agendada para o serviço, o cidadão não causa novos custos e por isso não precisa pagar nada, mas nem sempre pode contar com o conforto da viagem. As aeronaves usadas podem ser tanto para levar pessoas quanto cargas, o que pode não ser muito agradável.
Não existe limite de vezes que uma pessoa pode embarcar, só é preciso encontrar vagas disponíveis e missões previamente agendadas para o local desejado.
Em Pernambuco, a Base Aérea da FAB fica na Av. Maria Irene, s/n°, no Jordão.

AGÊNCIA BRASIL


Combate ao contrabando melhorou mas precisa ser aperfeiçoado, diz Cardozo


Ivan Richard - Repórter Da Agência

Balanço divulgado hoje (28) pelo Ministério da Justiça mostra que entre 2010 e 2015, as ações contra o contrabando e descaminho prenderam, em operações como a Sentinela e a Ágata, mais de 10,3 mil pessoas e 711 termos circunstanciados foram registrados. No mesmo período, foram apreendidos 10,38 milhões de pacotes de cigarro, 748 mil produtos farmacêuticos e medicamentos, 1.477 armas de fogo, ao menos 168 mil munições e 6,6 mil veículos foram recuperados.

Os dados mostram que o número de inquéritos instaurados para investigar a prática de contrabando e descaminho cresceu mais de quatro vezes entre 2010 e 2014, passando de 1.109 para 4.692, respectivamente. O levantamento mostra que entre 2011 e 2015 foram promovidas pela Polícia Federal 69 operações para coibir esses crimes, resultando na prisão de 597 pessoas.

Apesar do crescimento expressivo das ações de combate ao contrabando e descaminho na última década, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu que o Brasil precisa aperfeiçoar os instrumentos e as ações de segurança para impedir que produtos entrem de forma ilegal no país.

“Temos intensificado as ações por meio do Plano de Fronteira. Mas temos absoluta clareza de que é necessário aperfeiçoar o que estamos fazendo. Se olharmos os números relativamente ao que tem sido feito vemos que os resultado são impactantes e impressionantes”, disse Cardozo.

O combate ao contrabando também conseguiu apreender mais de 442 mil produtos eletrônicos, entre máquinas fotográficas, celulares e similares.

O ministro lembrou que o país tem 16 mil quilômetros de fronteiras terrestres e mais de 8 mil quilômetros de fronteira marítima. Acrescentou que para conseguir que fiscalizar toda essa área é preciso ainda mais coordenação entre as forças de segurança e também estabelecer um diálogo maior com os países vizinhos.

Nos últimos meses, segundo Cardozo, tem ocorrido reuniões com as polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério da Defesa e da Receita Federal para aperfeiçoar o Plano de Fronteira.

“Isso vai na linha de que forma podemos aumentar a fiscalização. Com a vastidão de fronteiras que temos no Brasil só se enfrenta o problema do contrabando com trabalho de inteligência. Para isso, já compramos no ano passado cinco escanes veiculares completos para a PRF e vamos comprar mais, este ano, para, inclusive, fazer doações para os estados de fronteira”, disse o ministro.

De acordo com Cardozo, além dos aparelhos que permitem fazer um “raio-X” de veículos, estão sendo comprados veículos aéreos não tripulados, conhecidos como vants, para ampliar a capacidade de fiscalização das forças de segurança que atuam nas fronteiras.

Governo fixa em R$ 8,9 bilhões limite para despesas de custeio no Executivo


Mariana Branco

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão publicou hoje (28) portaria que limita a R$ 8,89 bilhões as despesas de custeio dos órgãos do Poder Executivo neste ano. Os gastos de custeio são aqueles necessários ao funcionamento básico das instituições. A portaria prevê que os cortes atingirão empenhos para diárias e passagens, locação de imóveis, fornecimento de alimentação, fretes e transporte de encomenda, serviços de consultoria, dentre outras despesas.
Os limites permitidos para empenho são diferentes para cada órgão público. O gabinete da vice-presidência da República e as secretarias de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e da Micro e Pequena Empresa têm os limites mais baixos, respectivamente de R$ 2,39 milhões, R$ 7,82 milhões e R$ 8,2 milhões. Já os ministérios da Defesa e da Justiça concentram os tetos mais altos, podendo gastar R$ 1,1 bilhão e R$ 872,2 milhões.
Não foram estabelecidos limites para custeio aos ministérios da Saúde e da Educação. As metas de redução de gastos também não se aplicam a créditos extraordinários abertos e reabertos no exercício de 2015, despesas financiadas por meio de doações e convênios, gastos relacionados ao Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), despesas obrigatórias e despesas relacionadas a grandes eventos.
De acordo com a portaria, caberá a cada órgão organizar seus gastos de acordo com os limites estabelecidos, com acompanhamento periódico do Planejamento. A publicação, disponível no Diário Oficial da União desta quinta-feira, também suspende a realização de novas contratações de locação, aquisição e reforma de bens imóveis, locação e aquisição de veículos e locação de máquinas e equipamentos.
Ontem (27), ao responder a perguntas de parlamentares na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, já havia adiantado que a portaria restringindo os gastos de custeio seria publicada hoje. No fim da semana passada, o governo já havia anunciado um contingenciamento de R$ 69,9 bilhões.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL BONDE (PR)


Instituto de Tecnologia em Fármacos inicia distribuição de medicamento contra o câncer

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) inicia mais uma distribuição do mesilato de imatinibe, medicamento usado no tratamento de pacientes com Leucemia Mieloide Crônica (LMC) e Estroma, um tumor gastrointestinal.
Nesta quarta parcela de 2015, serão distribuídas 556.590 unidades farmacêuticas para todos os estados e Distrito Federal. Cada unidade dessas equivale a um comprimido. A programação para 2015 abrange um total de quase 2,5 milhões de comprimidos.
De acordo com a pauta enviada pelo Ministério da Saúde, serão enviados 639.060 comprimidos de 100mg, e 1.815,420 de 400mg ao longo das cinco parcelas previstas para este ano. Nesta quarta distribuição, serão 132.210 comprimidos de 100mg e 424.380 drágeas de 400mg. A última está prevista para setembro.
O mesilato de imatinibe é fruto de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) celebrada em 2012 envolvendo, dentre outras empresas, a indústria farmoquímica Cristália, o Instituto Vital Brazil (IVB), o Laboratório Químico Farmacêutico da Aeronáutica (Laqfa) e Farmanguinhos. Nesta formatação, a unidade da Fiocruz e o IVB serão responsáveis pela distribuição. A produção ficará a cargo do Laqfa, que possui uma planta de oncológicos.


PORTAL A CRÍTICA (MS)


Amigos e familiares fazem "vaquinha" para ajudar piloto "heroi" em acidente

Amigos e familiares do piloto Osmar Frattini, 52 anos, criaram uma conta conjunta para ajudá-lo financeiramente
Amigos e familiares do piloto Osmar Frattini, 52 anos, criaram uma conta conjunta para ajudar o “herói”, depois de salvar os apresentadores globais Luciano Huck e Angélica, os três filhos do casal e duas babás, e ser afastado do cargo pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Antes do acidente, ele já tinha problemas financeiros, o que se agravou com a perda do emprego, o que deve permanecer por, pelo menos, dois meses.
A esposa de Osmar, Lucilene Vaz, 50, contou que o marido está desde terça-feira (26) prestando esclarecimentos para o Seripa (Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), além de fazer relatórios, que ajudarão nas investigações, com isso não está atendendo ninguém.
Ela revelou que alguns amigos pilotos formaram um grupo e começaram a depositar uma ajuda em dinheiro, até que a situação deles se normalize, o que pode acontecer daqui a dois meses, quando todos os exames devem terminar. “Os exames (psicológicos) dependem da Anac, para serem marcados, e podem durar de 20 a 25 para isso acontecer e depois ainda falta marcar o exame pratico. Estamos seguindo em frente”, explicou a esposa.
As avaliações devem ser feitas somente em São Paulo e Rio de Janeiro, com isso, de acordo com Lucilene, a empresa para onde Osmar trabalhava, MS Táxi Aéreo, pagará todas as despesas da viagem. “Estamos tentando nos restabelecer”.
Luciano Huck sempre entra em contato com a família, comento a esposa, normalmente agradecendo ao piloto. A Rede Globo também tentou entrar em contato com Osmar, mas, como ele está “isolado” resolvendo os trâmites da investigação, não pode atendê-los.
Suspensão – É padrão da Anac suspender a carteira de saúde do piloto e copiloto envolvidos emacidentes aéreos. A recuperação do documento só acontece mediante a exames, sendo físicos e psicológicos, para saber se ele sofreu algum trauma, revalidando assim a carteira.
Acidente – O acidente aconteceu no último domingo (24). O piloto, os apresentadores e o resto da população embarcaram na cidade de Miranda, distante a 201 km de Capital, onde Angélica gravava cenas do programa “Estrelas”, com destino ao Aeroporto Internacional de Campo Grande.
A 10 minutos de Campo Grande, o avião, modelo EMB 821, conhecido pelo nome de Carajá, sofreu uma pane, provavelmente na bomba de combustível, então ele precisou realizar um pouso de emergência na Fazenda Palmeira, na rodovia MS-080.
O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa do apresentador Luciano Huck, mas os telefones não foram atendidos e nenhuma resposta foi mandada até a finalização desta matéria.

JORNAL GGN


A tecnologia de defesa e o caso Gripen

Luis Nassif
Em toda nação industrializada, os dois maiores investimentos em inovação ocorrem nas áreas de saúde e de defesa. Por razões estratégicas, a área de defesa prioriza o controle tecnológico nacional. E essas duas visões marcaram a escolha do sueco Gripen como o avião de combate a ser desenvolvido no país.
A análise da Aeronáutica foi central para a escolha do avião – superando a maior tradição dos FX dos Estados Unidos e da francesa Dassault. E o ponto central para a escolha foi a ampla transferência de tecnologia prevista no acordo.
Ontem, no 59o Fórum de Debates Brasiliana, o Brigadeiro Paulo Roberto de Barros Chã, Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) apresentou um amplo quadro dos acordos de transferência de tecnologia com a Saab-Scania, fabricante do Gripen.
Para toda compra pública no exterior acima de US$ 5 milhões, a Constituição exige acordos offset, ou seja a contrapartida a ser oferecida pelo vendedor.
Nas primeiras discussões sobre o FX (a compra de aviões pela FAB) chegava-se a falar em contrapartidas que nada tinham a ver com o objeto do contrato.
Desta vez, a Força Aérea exigiu que todas as contrapartidas fossem na forma de transferência de tecnologia, ou então de investimentos em equipamentos da Aeronáutica.
Ao todo, a Copac gerencia 22 projetos, sempre em parceria com o setor privado e, algumas vezes, em parceria com outros países.
No caso das armas de combate do Gripen, o desenvolvimento envolveu as empresas Opto Eletrônica, Mectron, Avibras.
O projeto H-XBR, para fabricação de helicópteros de médio porte, começou com parceria inicial com a França, até se obter o domínio da fabricação.
O projeto Gripen NG, a Copac definiu um conjunto de áreas relevantes, para as contrapartidas exigidas dos suecos, passando por aviônicas e sensores, integração de motor, integração de armamentos entre outras.
Por uma dessas jabuticabas brasileiras, o TCU (Tribunal de Contas da União) não aceita que a Aeronáutica indique as empresas brasileiras que receberão a transferência de tecnologia. Por isso mesmo, em uma área crítica de segurança nacional, são os fornecedores estrangeiros que indiquem os parceiros nacionais.
O acordo offset do Gripen envolve US$ 9,1 bilhões. Estão nele as empresas Embraer, Akaer, Atech, AEL, Mectron e DCTA.
Essas empresas absorverão conhecimento na área de materiais compostos, simuladores de vôo, planejamento de missão, sistemas de treinamento baseados em computador, design, desenvolvimento e suporte de sistemas relacionados com a aviônica.
A parceria levou à Suécia 160 engenheiros e 80 técnicos da Embraer, 26 da Atech, 12 da Mectron, 7 da Akaer, 43 da INBRA, 8 da AEL.
Em que pese problemas orçamentários, mudanças de governo e de prioridades, a indústria da defesa logrou criar casos de sucesso.
É o caso da Optron, uma empresa de produtos óticos de São Carlos que acabou desenvolvendo sistemas sofisticados para satélites brasileiros. Ou a AEL, empresa com 70 funcionários antes de 2001, hoje com 230, participando de projetos no Novo Centro Tecnológico de Defesa, no Polo Espacial, e nos satélites brasileiros.

PORTAL SPUTNIK BRASIL


Entrevista: China pode reconstruir estação brasileira na Antártida

Deverá ser divulgado nos primeiros dias de junho o resultado final da licitação promovida pelo Proantar, o Programa Antártico da Marinha do Brasil, para a reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz, destruída por um incêndio em fevereiro de 2012.

Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Geraldo Juaçaba, assessor especial para a tarefa na Estação, faz um histórico da concorrência e dá detalhes sobre as obras.

A empresa chinesa CEIEC apresentou o melhor preço, vencendo, em princípio, a concorrente OY FCR Finland e o consórcio formado pela brasileira Ferreira Guedes Engenharia e a chilena Tecno Fast. Os chineses apresentaram o valor de US$ 99,6 milhões; os finlandeses, US$ 104 milhões; e o consórcio chileno-brasileiro, US$ 110 milhões.

“Nós informamos ter aceitado a proposta chinesa”, relata o Comandante Geraldo Juaçaba, “e foi aberto um prazo recursal de cinco dias úteis. Esse período terminou na quarta-feira, 27 de maio, e a empresa finlandesa, que ficou em segundo lugar, com o segundo menor preço, entrou com um recurso na Comissão de Licitação.”

O Capitão Juaçaba diz esperar que as outras duas empresas apresentem as suas defesas, “e teremos que julgar”. “Acredito que na semana que vem, se não houver nenhum problema jurídico, possamos considerar a companhia chinesa como vencedora”, acrescentou o militar.

Segundo o assessor especial do Proantar, após a assinatura do contrato a empresa vencedora terá 540 dias para entregar a obra. “No entanto”, diz ele, “como estamos trabalhando na Antártida, onde os grandes obstáculos são o clima e a logística, só podemos construir no verão antártico, de novembro a março. Nesse período é que os nossos navios ‘Almirante Maximiano’ e ‘Ary Rongel’ estão apoiando a atual estação provisória e os projetos de pesquisa no local.”

Geraldo Juaçaba observa que “na Antártida não se constrói nada”. Ele explica: “Lá se faz montagem. Se, por exemplo, os chineses vencerem a licitação, eles vão montar a estação num canteiro de obras na China e remontá-la no continente antártico. Esperamos que a partir de novembro já se comece a trabalhar lá. E pretendemos inaugurar a Estação em março de 2017.”

Ao ser perguntado se a presença brasileira na Antártida. Além do aspecto científico, tem também importância estratégica, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Geraldo Juaçaba responde afirmativamente, falando da extensão do continente antártico, de suas riquezas minerais, e conclui: “O Brasil é um dos 29 países que têm base na Antártida, lá desenvolvem pesquisas, têm voz e voto nas reuniões do Tratado Antártico e vão definir o futuro daquele continente.”

PORTAL NE 10 (PE)


Moradores da ocupação do aeroporto são retirados

Os moradores da ocupação Cacique Chicão, situada às margens do Aeroporto do Recife, na Avenida Recife, bairro do Ipsep, Zona Sul da capital pernambucana, são retirados na manhã desta quinta-feira (28) através de mandado de reintegração de posse. A decisão foi dada pelo juízo da 12ª Vara Federal no último dia 13 de maio. O terreno pertence à União.
Um grupo resistente à desocupação realiza protestos por moradia digna no local, tocando fogo em pneus e entulhos. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) isolou o perímetro do local.
À Justiça Federal de Pernambuco (JFPE), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que é necessária a desocupação imediata do local, já que se trata de faixa de segurança aérea, porque fica muito próxima à cabeceira da pista.
Segundo a JFPE, a juíza Joana Carolina Lins já havia determinado, em audiência, que as famílias da comunidade fossem cadastradas pela Prefeitura do Recife e pelo Governo do Estado. O executivo municipal constatou que 143 imóveis estavam ocupados, 57 deles por uma pessoa.
Além de alertar para os riscos da ocupação, a Infraero salientou que, já que a ocupação não tem tratamento sanitário, há o risco de pássaros prejudicarem o tráfego das aeronaves. A empresa reclamou também de duas ocorrências de incêndio em barracos da comunidade, que foram debelados pela brigada de incêndio da própria Infraero, por causa do risco que apresentava às operações do aeroporto.
Antes da ação desta quinta, foram realizadas duas audiências com a presença da União Federal, da Infraero (autores da ação judicial) e os membros da comunidade, para buscar soluções para o conflito.
Participaram ainda representantes do Ministério Público Federal (MPF), Superintendência do Patrimônio da União (SPU), Prefeitura da Cidade do Recife (PCR), Companhia Estadual de Habitação e Obras (CEHAB), vinculada ao Governo do Estado, II Comando Aéreo Regional, Superintendência da Polícia Federal e membros da Comissão Intersetorial de Mediação de Conflitos Fundiários Urbanos (CIMCFurb), instituída pela Presidência da República.

PORTAL A CRÍTICA (MS)


Asas de avião onde estavam Huck e Angélica são recolhidas em MS

Peças do avião que levava Huck e Angélica são levadas para empresa
O local do pouso forçado do avião que levava Luciano Huck, Angélica, além dos três filhos do casal, babás, piloto e copiloto, não tem mais peças da aeronave, segundo a assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB).
A FAB informou que as peças foram removidas ainda na noite de terça-feira (26). O caminhão guincho que transportou partes da aeronave teve de fazer duas viagens até a empresa MS Táxi Aéreo onde foram armazenados os fragmentos do avião.
Em nota, a instituição comunicou que os investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) irão retirar componentes do sistema de combustível para análise. Todas as amostras serão levadas para o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), localizado em São José dos Campos (SP).
As partes da aeronave foram recolhidas por investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aéreo (Seripa). Mecânicos e um engenheiro da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) também participaram dos trabalhos.
No início da tarde de terça-feira, um caminhão guincho chegou ao local do acidente para a retirada total do veículo, mas, conforme a assessoria da FAB, as asas da aeronave ainda não haviam sido recolhidas até o início da noite.
No dia anterior, a equipe coletou amostras de combustíveis, óleo do motor e filtros. Os especialistas também fizeram fotos de detalhes da aeronave, entrevistas com testemunhas e levantamento de evidências, conforme apurou o G1.
Na terça-feira, de acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aéreo (Cenipa), técnicos sentiram a necessidade de recolher sistema de bomba de combustível que fica dentro das asas.
Os técnicos apuram a suspeita de que o combustível usado na aeronave pudesse estar com problemas, contaminado ou adulterado. Ainda conforme a FAB, não é possível definir prazo para conclusão da investigação.
O comerciante e produtor rural William Ferreira de Almeida, de 52 anos, que ajudou a transportar a família depois do acidente, contou ao G1 que a apresentadora chorava muito, e os filhos tentaram acalmá-la durante o percurso.

PORTAL MONTES CLAROS (MG)


Caça da Venezuela manda avião brasileiro se identificar. Sem resposta, abate Navajo e mata os 2 pilotos, brasileiros de 24 e 29 anos

A Força Aérea da Venezuela abateu em seu espaço aéreo avião bimotor brasileiro com drogas, e os dois pilotos de Manaus, Amazonas, morreram na queda. A aeronave transportava mais de 600 pacotes de cocaína. O modelo Embraer Navajo era pilotado por Klender Hideo De Paula Ida, de 24 anos, e Fernando César Silva da Graca, de 29 anos. A informação foi divulgada por agências de notícias da Venezuela. Na aeronave EMB-820C, foram encontrados restos mortais, documentos dos pilotos e a carga de drogas. De acordo com o governo venezuelano, os tripulantes não responderam às tentativas de comunicação feitas pelas Forças Armadas, o que levou ao abate, ocorrido na madrugada de domingo.


AGÊNCIA EFE


Ministro discutirá estratégia de combate a "coiotes" com países vizinhos

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou nesta quinta-feira que na próxima semana visitará Peru, Bolívia e Equador para discutir estratégias de combate conjunto às organizações criminosas que introduzem imigrantes de maneira ilegal ao Brasil.
Cardozo se reunirá com altos representantes dos três países de segunda-feira à quarta-feira da próxima semana, mas a agenda detalhada ainda não foi estabelecida, conforme confirmou à Agência Efe a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça.
Equador, Peru e Bolívia são países onde os conhecidos como "coiotes" têm grande presença e na maioria de vezes servem de ponte para a entrada de imigrantes de nações caribenhas, e em alguns casos africanas, ao Brasil.
"Precisamos ter uma operação de combate conjunta de nossa polícia com outros países. Sem isso, será praticamente impossível um confronto mais rígido como o que queremos contra essas organizações", ressaltou o ministro durante uma entrevista coletiva.
O governo informou que reforçará a luta contra o tráfico de pessoas principalmente no Acre, que nos últimos anos se tornou uma porta de entrada para imigrantes haitianos.
O Ministério Público pediu nesta semana para que o governo se encarregue de sustentar e atender as centenas de imigrantes que aguardam em abrigos no Acre a legalização de sua situação no Brasil para buscar trabalho em outras cidades.
O pedido do órgão também exige que o governo combata o tráfico internacional de pessoas, reprima os "coiotes" que se aproveitam dos imigrantes e pague uma indenização de R$ 50 milhões ao Acre como compensação por danos coletivos devido à sua omissão do problema.

SITE PANROTAS (SP)


Brasil e México assinam acordo para serviços aéreos

O ministro da Aviação, Eliseu Padilha, assinou na última terça-feira (26), com representantes do governo mexicano, o Acordo de Serviços Aéreos entre o Brasil e o México. A assinatura ocorre por ocasião da visita da presidenta Dilma Rousseff ao país.
Com a assinatura, foram obtidos avanços significativos no novo texto, em particular no que se refere à atualização com o marco regulatório brasileiro. Em relação à capacidade de tráfego, por exemplo, foi consagrado o regime de livre determinação para os serviços de transporte aéreo internacional mistos e exclusivamente cargueiros.
Ou seja, se uma empresa mexicana preferir ela pode fazer qualquer número de voos semanais para qualquer cidade brasileira. E vice-versa. A quantidade é livre, a partir de agora. A exceção é o par de cidades São Paulo (Guarulhos) e Cidade do México, onde as empresas aéreas designadas pelos dois países poderão operar até 12 frequências semanais, para os serviços mistos. O Brasil vai poder reservar 12 frequências nacionais para empresas brasileiras, no trecho, e o México, o mesmo número para empresas mexicanas.
O regime tarifário foi outra importante alteração no novo acordo. Anteriormente, as tarifas cobradas necessitavam de aprovação de ambos os países, a chamada “dupla aprovação”. O novo texto prevê que a tarifa será determinada no país de origem, com livre competição de mercado.
Finalmente, foi acertado um quadro de rotas aberto, eliminando as restrições do acordo anterior, permitindo, assim, liberdade às companhias aéreas de selecionar destinos em cada país. O acordo anterior fixava determinadas rotas, agora esse aspecto ganha mais flexibilidade.
“O acordo de serviços aéreos é um avanço para a conectividade entre os dois países, pois atualiza o instrumento bilateral em relação ao marco legal da aviação civil no Brasil”, explica o assessor especial para Assuntos Internacionais da SAC, João Lanari Bo.

PORTAL DEFESA NET


BR-SE - Reuniões para envio de Técnicos à Suécia

Gripen: Brasil e Suécia iniciam contatos para envio de técnicos brasileiros ao país europeu
Brasília, 27/05/2015 – O vice-ministro da Defesa da Suécia, Jan Salestrand, se reuniu nesta quarta-feira (27) com os principais assessores do ministro da Defesa, Jaques Wagner. Um dos temas em discussão foi o envio de 250 cientistas, engenheiros e técnicos brasileiros ao país europeu para treinamento e conhecimento de tecnologia dos caças. No Ministério da Defesa (MD), Salestrand conheceu a estrutura da pasta e também pôde estreitar parcerias estratégicas no setor.
A comitiva composta por militares e representantes civis da Suécia foi recebida pela secretária-geral do Ministério, Eva Chiavon; pelo chefe do Estado–Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi; e pelo secretário de Produtos de Defesa, Murilo Barbosa.
Para a secretária-geral, a visita foi um passo importante para aproximar ainda mais as relações entre Brasil e Suécia nas áreas estratégicas. “A nossa necessidade em estreitar a cooperação entre os países é importante na medida em que as tratativas feitas até aqui em todas as áreas e, em particular, um acordo já assinado com a nossa Força Aérea, está embutida à necessidade de trocarmos e avançarmos no desenvolvimento de tecnologias”, disse.
Para Eva Chiavon, o aprendizado adquirido no processo de troca de experiências, no caso do contrato dos Gripen com a Suécia, é fundamental, principalmente para os técnicos brasileiros no desenvolvimento de equipamentos e sistemas cada vez mais avançados. "Isso vai nos possibilitar sermos mais eficazes, eficientes e efetivos na nossa política e estratégia de defesa”, acrescentou.
Na ocasião, Jan Salestrand aproveitou para reforçar a questão do contrato do Programa F-X2, assinado em 2014 entre a Aeronáutica e o Ministério da Defesa sueco, que prevê a ida de cientistas, técnicos e engenheiros brasileiros, para a Suécia. “É muito bom voltar a este assunto aqui no Ministério da Defesa e dizer que não se trata apenas de aeronaves e sim de uma parceria estratégica”, acrescentou.
Neste cenário, deve existir outro acordo de preservação do sigilo. O PSI (Project Security Instructions – sigla em inglês) é o documento que ampara e protege a troca de informações sigilosas entre os dois países. O termo será produzido pelo Comando da Aeronáutica e deverá ser assinado pelas partes.
O vice-ministro explicou, também, que, por algum tempo, a Suécia não estava dando atenção suficiente para as suas Forças Armadas, mas com a atual situação vivenciada pelo país com relação à Rússia e Ucrânia, o setor passou a ocupar papel de destaque na agenda do governo.
“Nosso foco principal está nas questões de segurança e defesa, que, atualmente, são muito mais incluídas na agenda do governo”, afirmou. Nesse contexto, segundo ele, é que o Programa Gripen desponta como tema de interesse. “Desta forma, espero que possamos finalizar o nosso contrato com o F-X2, pois têm muitos engenheiros brasileiros indo para o nosso país participar do projeto.”
Ao final da reunião, o general De Nardi acrescentou que o Gripen é uma solução boa para os dois países e falou sobre a qualidade do material antiaéreo sueco.
“Além da área do Gripen, vocês possuem um material de tecnologia muito importante que é utilizada pelo Exército e Marinha brasileiros, que é a artilharia antiaérea Bofor. No Brasil, nós ainda empregamos em canhões automáticos e que tem origem sueca.
Espero que nas futuras reuniões de Estado-Maior possamos verificar algum estudo nesse sentido”, salientou o chefe do EMCFA destacando estar seguro de que os dois países ainda terão muitas outras “oportunidades de cooperação”.



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