NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/04/2015
Embraer avalia novas opções no programa espacial ...
A Embraer Defesa & Segurança estuda ampliar sua presença no programa espacial brasileiro e inclui a possibilidade de explorar projetos na área de foguetes. "A nossa meta é ter uma empresa integradora na área espacial. Isso pode incluir desenvolvimento de veículo lançador e de novos satélites", afirmou em entrevista ao Valor, o presidente da unidade, Jackson Schneider. A empresa iniciou seus negócios na área espacial em 2013 com o projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), no qual é responsável pela gestão dos fornecedores e do lançador, além da integração dos sistemas. O satélite está sendo fabricado pela francesa Thales Alenia Space e o lançamento será feito pela Arianespace, no segundo semestre de 2016. O custo total do projeto é de R$ 1,3 bilhão ...
 
 Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Troca da Bandeira Nacional marca 55 anos de Brasília
Governador Rollemberg participou da cerimônia, conduzida pelo GDF. Solenidade prevista para o dia 12 foi adiada devido às manifestações.
G1 Df
O  governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, participou da  cerimônia de substituição da Bandeira Nacional, na Praça dos Três  Poderes, em Brasília, na manhã deste domingo (19). A solenidade marcou  as festividades pelos 55 anos da capital e foi conduzida pelo GDF, com  participação de policiais e de bombeiros.
No momento do hasteamento foram  disparados 21 tiros de canhão. Depois do hasteamento da Bandeira,  Rollemberg foi saudado pelos presentes.
A solenidade de troca da Bandeira  Nacional no local acontece sempre no primeiro domingo de cada mês. Em  abril, a cerimônia estava prevista para o dia 12, em vez do dia 5, por  causa da Páscoa. A data foi novamente alterada por causa das  manifestações.
Exército, Marinha, Aeronáutica,  GDF, Corpo de Bombeiros e PM se revezam na organização do evento. Com 14  metros de largura e 20 de comprimento e 280 metros quadrados, o  Pavilhão Nacional da Praça dos Três Poderes é o maior do país.
BAE amplia contratos com área militar
Virgínia Silveira
A BAE  Systems, empresa britânica responsável pela modernização de 150  blindados M-113 de transporte de pessoal para o Exército, deu início ao  processo de expansão do projeto para mais 238 veículos. A segunda fase  está avaliada em US$ 42 milhões. Na primeira fase foram investidos US$  50 milhões, segundo informou o diretor-geral da BAE Brasil, Marco  Antonio Caffé.
Segunda maior empresa de defesa do mundo, os contratos da BAE no Brasil passam de US$ 500 milhões.  A empresa é fornecedora de aviônicos para o KC-390 e foi a primeira a  fechar acordo de "offset" (compensação industrial e tecnológica) exigido  pela Força Aérea Brasileira (FAB) no projeto.
A BAE está transferindo tecnologia  para a Embraer na parte de integração de comandos de voo, que poderão  ser fabricados no país pela Rockwell e a parte de manutenção deverá ser  feita pela TAP Manutenção e Engenharia. "A BAE é líder  mundial no fornecimento de produtos eletrônicos de controle de voo, que  operam em cerca de 15 mil aeronaves, incluindo o Legacy 500 da Embraer e  agora o KC-390", disse o vice-presidente da BAE para América Latina,  Llyr Jones.
O projeto de modernização do M-113  permitiu ao Exército o domínio completo do ciclo de manutenção desses  veículos no país. "Com o segundo lote a capacitação da indústria local  será estendida para a manutenção de itens como caixa de transmissão, que  já é montada no Brasil com peças nacionais da GTF ", disse Caffé.
A terceira fase de capacitação inclui a  nacionalização do motor e a Caterpillar é a mais cotada para trabalhar  no projeto. Nesta etapa, estuda-se a possibilidade de modernização de um  lote adicional de 198 veículos.
A modernização do M-113 faz parte do  Projeto Estratégico Obtenção da Capacidade Operacional Plena (Ocop) do  Exército. O objetivo do programa, composto por 17 projetos estratégicos,  é dotar as unidades operacionais do Exército de material de emprego  militar em seu nível mínimo de prontidão e operacionalidade.
A BAE foi contratada diretamente pelo  governo americano para esse projeto. Trata-se de um sistema de compra  conhecido pela sigla FMS (Foreign Military Sales), em que países  parceiros dos Estados Unidos podem se valer da estrutura de compra  americana, grande comprador de produtos militares, para baratear seus  custos de aquisição.
O chefe da seção de Ciência e Tecnologia  do Estado Maior do Exército e supervisor do Ocop, coronel Elivaldo João  Rossi, lembra que a família dos veículos M-113 é uma das mais utilizadas  no mundo, com um número superior a 80 mil veículos nas forças armadas  de 44 países.
"A decisão de modernizar o segundo lote  dos blindados M-113 já foi tomada e assinada entre os governos do Brasil  e dos EUA. A expectativa é que antes de meados do ano o contrato entre  em vigor no Brasil", disse Caffé
Outro projeto relevante da BAE com o  Exército é o da modernização da frota de 37 viaturas M-109 blindadas, de  combate obuseiro autopropulsado. Mais um lote de 40 unidades doadas  pelos EUA e equipadas com sistemas embarcados de última geração também  serão revitalizadas pela BAE. O contrato está avaliado em US$ 60  milhões. "A integração dos sistemas conta com a participação de  engenheiros brasileiros nos EUA", disse.
Para a Marinha, a BAE forneceu três navios de patrulha oceânica (OPVs) de 1800 toneladas e também os serviços de suporte. O  contrato com a Marinha teve custo de R$ 387,2 milhões. O acordo com a  BAE prevê ainda uma licença de fabricação para que o Brasil  possa construir no país outras embarcações da mesma classe e,  futuramente, expandir para navios do tipo Corveta.
Embraer avalia novas opções no programa espacial
Virgínia Silveira
A Embraer  Defesa & Segurança estuda ampliar sua presença no programa espacial  brasileiro e inclui a possibilidade de explorar projetos na área de  foguetes. "A nossa meta é ter uma empresa integradora na área espacial.  Isso pode incluir desenvolvimento de veículo lançador e de novos  satélites", afirmou em entrevista ao Valor, o presidente da unidade,  Jackson Schneider.
A empresa iniciou seus negócios na área  espacial em 2013 com o projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e  Comunicações Estratégicas (SGDC), no qual é responsável pela gestão dos  fornecedores e do lançador, além da integração dos sistemas. O satélite  está sendo fabricado pela francesa Thales Alenia Space e o lançamento  será feito pela Arianespace, no segundo semestre de 2016. O custo total  do projeto é de R$ 1,3 bilhão.
Para o comandante da Aeronáutica,  tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, a decisão do governo  brasileiro de romper o acordo com a Ucrânia para o lançamento do foguete  Cyclone-4, do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão,  certamente abrirá novas perspectivas para o programa espacial  brasileiro, que hoje se encontra praticamente paralisado.
"A Embraer tem demonstrado  interesse no nosso Veículo Lançador de Microssatélites (VLM). Estamos  conversando", disse o comandante na Laad, feira de defesa e segurança,  que terminou sexta-feira no Rio de Janeiro.
O projeto do VLM é um dos projetos  prioritários do programa espacial brasileiro. O foguete é feito hoje em  parceria com o Centro Espacial Alemão (DLR) e prevê a participação da  indústria nacional desde as primeiras fases de concepção. "Estamos  interessados em avançar na área espacial, o que abre espaço para  atuarmos junto aos principais participantes desse processo como a  Agência Espacial Brasileira, Força Aérea Brasileira e Instituto Nacional  de Pesquisas Espaciais", afirmou Schneider.
Por meio da coligada Visiona,  joint-venture entre a Embraer (51%) e a Telebras (49%), o executivo  disse que a Embraer pretende ser mais ativa no segmento espacial e  elogiou o trabalho que o Departamento de Ciência e Tecnologia  Aeroespacial (DCTA) vem realizando na área de lançadores.
Segundo estudos já feitos por  especialistas o VLM tem um potencial de mercado promissor, tendo em  vista que ainda não existe nenhum outro foguete dedicado para atender a  essa faixa de mercado (lançamento de cargas úteis de 120 a 150 quilos). O  VLM é um foguete configurado para lançar micro e nanossatélites de  sensoriamento remoto, experimentos científicos e com aplicação  meteorológica em baixa altitude.
Os concorrentes do VLM são foguetes de  grande porte, que levam pequenos satélites. O VLM teria custo de  lançamento baixo, inferior a US$ 10 milhões. O desenvolvimento é  coordenado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).
Militares Brasileiros testam drones para operações no Haiti
Olívia Freitas
O Exército  Brasileiro passou a testar drones (aeronaves não tripuladas) em  operações em áreas de conflito na missão de paz da ONU no Haiti  (Minustah).
Duas aeronaves de pequeno porte do  modelo Phantom, fabricado pela chinesa DJI, foram adquiridas no ano  passado pelo Exército, em Miami, nos Estados Unidos, a um custo de US$ 3  mil.
Desde então, a tecnologia vem sendo testada pelo contingente na capital, Porto Príncipe.
Uma pequena câmera acoplada ao  equipamento captura imagens do terreno, que são visualizadas e  controladas em um tablet ou celular.
Um segundo soldado é responsável por controlar o aparelho.
Os drones são usados para checar o campo  no momento em que a tropa está se deslocando para a área de operação,  além de acompanhar a evolução da patrulha. Isso ajuda a evitar possíveis  confrontos.
"É muito mais fácil e menos arriscado ver  do alto o que está acontecendo no terreno do que ter que descobrir  andando", conta o major Sérgio Mattos, coordenador do projeto.
"Os drones substituem a necessidade de termos militares à frente ou em uma posição alta", explica Mattos.
Por meio das imagens, o operador pode identificar objetos ou pessoas suspeitas em um raio de até 1 km.
O equipamento permite ao militar ter uma  boa visão da área a até 60 metros de altura e oferece uma autonomia de  14 minutos de bateria.
"Se o comandante tem uma imagem aérea que  mostra a profundidade e as características de uma manifestação e da  situação nas ruas, isso garante a ele mais coerência na decisão de  atuação e de emprego das tropas", diz o tenente Gustavo Serio, operador  de drone.
EM CAMPO 
Os drones já foram utilizados em quatro  operações brasileiras no Haiti, além de eventualmente serem emprestados  aos contingentes de outros países.
Em uma das operações realizadas com o  equipamento, em Cité de Soleil, área mais pobre do país e que foi  considerada pela ONU como a mais violenta do mundo em 2004, os militares  ficaram em meio a um tiroteio e conseguiram agir graças ao drone.
Fofinhos, inteligentes e concentrados. Cachorros da FAB são verdadeiros heróis de quatro patas
Conheça os bichinhos que ajudam a Força Aérea Brasileira e morra de amores por eles
No último  dia 10 de abril deste ano, foi formada a nova equipe de cães que vão  ajudar o trabalho da FAB (Força Aérea Brasileira). A nova equipe é  formada por militares da FAB e do Exército, policiais civis e cães da  raça pastor belga malinois. O grupo está preparado para atuar em ações  de combate às drogas e atividades de segurança que envolvam o faro de  armamentos e munições. O curso foi oferecido pelo BINFAE-BR (Batalhão de  Infantaria Especial de Brasília) e teve duração de dois meses.
O  trabalho dos cães é muito sério, mas eles encaram tudo como uma grande  brincadeira. Eles ficam muito animados quando procuram algum tipo de  irregularidade. 
Nem os carros escapam da inspeção dos cães que foram treinados especialmente para isso.
Os cachorros da FAB são fofinhos, mas conseguem agir de forma que assustaria muitas pessoas.
Os cães Thor, Lora e Rita — dois  labradores e uma foxhound, respectivamente — também participam de  treinamento. Eles são responsáveis pelas missões de busca e salvamento  em Florianópolis
Eles são do Gafab (Grupo de Apoio à Força Aérea Brasileira).
Eles são do Gafab (Grupo de Apoio à Força Aérea Brasileira).
O treinamento tem como objetivo integrar  os cachorros em ambientes que eles não estão acostumados, como aviões.  Isso acontece para que, se necessário, eles possam ajudar em missões de  busca a aeronaves e tripulantes desaparecidos. Durante a simulação, um  militar finge estar ferido e sai do local, caminhando pela mata. Depois  de um tempo, ele deita no chão e fica esperando por socorro. Os  cachorros e seus condutores receberam um pedaço de roupa do militar para  usarem como pista. Depois de uma caminhada, os cães acham o militar que  estava “perdido”. Quando o animal acha a “vítima” ele é recompensado  com ração ou um pedaço de comida. Isso é conhecido como reforço  positivo. Assim, ele entende que teve um mérito em sua atividade.
O Ceará é a escolha
Camila De Almeida
Que a  formação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) é porta de  entrada para o mercado de engenharia e áreas afins ninguém duvida. Os  graduados cearenses pelo instituto sabem disso. O destino deles, muitas  vezes, é seguir carreira em empresas no Sul e Sudeste ou rumarem para o  exterior. Mas alguns decidem voltar. 
“Grupos econômicos começam a  investir no Ceará. O movimento é causado pela expansão industrial que o  Estado tem observado nos últimos anos”, destaca o coordenador das turmas  do ITA e IME da Organização Educacional Farias Brito, Francisco  Teixeira Júnior. Dos 170 aprovados na prova do ITA no ano, 61 são de  Fortaleza, o representando 35% do total. Segundo a Associação de  Engenheiros do ITA no Ceará, entre três e quatro graduados cearenses por  turma retornam.
Anderson Espíndola é formado pelo ITA.  Após o término do curso, o interesse era voltar para o Ceará. “Minha  família reside aqui, mas meu foco era a área profissional. Analisei duas  propostas, sendo uma de Brasília e outra do Ceará. Optei por fazer algo  relacionado ao empreendedorismo”, afirma.
Com os engenheiros Samuel Lima e José  Artur Neto, outros dois cearenses do ITA, segue com a Sun Grid, negócio  voltado para mini e micro geração de energia e destinada a empresas de  pequeno, médio e grande porte. “Avançamos na captação de recursos. A  ideia é conseguir instalar vários projetos”. Destaca também que, mesmo  com a empresa estruturada no Ceará, tem recebido ofertas para outros  estados. “As propostas são para atuar em São Paulo”, disse.
David Oliveira também fez o caminho de  volta. Atuava como analista de empresas de capital aberto no banco suíço  Credit Suisse. “Temos a oportunidade de crescimento no Nordeste. No  Ceará, as empresas começam a dar conta e buscam esses profissionais”.  Hoje David é gerente de tesouraria de uma empresa de desenvolvimento  urbano
em Fortaleza.
em Fortaleza.
Regresso
Anderson é um dos responsáveis pela  Associação de Engenheiros do ITA no Ceará.. Criada em 2013, auxilia os  recém-formados no regresso ao Estado. O contato também serve para  estreitar relações de negócios. “Surgem várias ideias de  empreendedorismo”, declara. 
O baixo índice de retorno não é  lamentado.Anderson destaca que empresas entram contato com a associação  em busca profissionais para áreas específicas. “Temos uma demanda  principalmente no segmento de aviação e infraestrutura portuária”.
CAÇA EM EXPOSIÇÃO
Moradores do Rio e  turistas na cidade têm até 8 de maio para ver de perto uma das  aeronaves mais relevantes da história do Brasil, um caça P-47  Thunderbolt usado pela FAB durante a Segunda Guerra Mundial. A aeronave  está em exposição no Monumento aos Pracinhas, localizado no Aterro do  Flamengo.
PROJETO F-X2
Embraer e Saab  firmaram acordo de parceria na gestão do Projeto F-X2 da Aeronáutica. As  partes já tinham assinado memorando em 2014. A parceria compõe o  compromisso do grupo sueco para produzir o caça Grupen NG. Os  brasileiros vão ajudar a desenvolver os sistemas, fazer testes de voo e a  montagem final.
TECNOLOGIA
Os engenheiros e  pilotos brasileiros também serão treinados na Suécia. Numa segunda fase,  esses profissionais vão desenvolver o caça Gripen, o que vai  possibilitar a transferência de tecnologia. Também na Laad, a Helibras  entregou ao Exército mais uma unidade modernizada do helicóptero modelo  Fennec.
PORTAL D24AM(AM)
Projeto de lei de Vanessa permite que mulheres optem por serviço militar
Caso seja aprovado e passe a vigorar,  as mulheres poderão servir no Exército, Marinha ou Aeronáutica nos  mesmos moldes que os homens
Alisson Castro
Manaus - A senadora Vanessa  Grazziotin (PCdoB) apresentou um projeto de lei que garante às mulheres a  opção se alistar no serviço militar antes de completar 18 anos. Caso o  projeto seja aprovado e passe a vigorar, as mulheres poderão servir no  Exército, Marinha ou Aeronáutica nos mesmos moldes que os homens são  obrigados a fazer atualmente.
Segundo a senadora a atuação das  mulheres nas força militar fica, atualmente, restrita a serviços como  médica, enfermeira ou farmacêutica. “Onde diz que a mulher não tem  capacidade de servir às forças armadas brasileiras? Estamos tratando  aqui de serviço militar. Todo homem tem obrigação de se alistar perante  as forças e servir ou não, dependendo de sua capacidade, e eu sempre me  questionei por que só o homem pode, no ‘front’ de guerra, defender uma  nação?”, disse.
A senadora explicou que já apresentou  este projeto quando era deputada e está reapresentando agora no Senado.  “Eu gostaria muito de colocar obrigatório, mas acho a gente deve começar  como opcional”, afirmou. Vanessa disse que já conversou com o  comandante do Exército, general Villas Boas, e, segundo a senadora, ele  se mostrou simpático à ideia.
Na justificativa para o projeto, a  senadora Vanessa avalia que as Forças Armadas já incorporam as mulheres  em suas tropas, com única exceção feita a área de combate, e analisa não  haver, atualmente, efetiva participação em todos os cargos e funções  existentes.
“Portanto, entendemos que essa  possibilidade legal vai ao encontro de tornar mais efetivo o mandamento  inscrito no Artigo 5º da Constituição Federal, que iguala homens e  mulheres em direitos e obrigações”, cita a senadora na justificativa do  projeto.
Ainda no texto apresentado ao Senado pela  parlamentar, é citado que as mulheres têm garantias pela legislação,  ainda que no serviço militar, de licença-maternidade, dispensa de uma  hora, durante o expediente, para a militar lactante e dispensa de  atividade que envolva esforços físicos ou exercícios de campanha para a  militar gestante.
O Projeto de Lei 213 visa dar nova  redação à Lei 4.375, de agosto de 1964, a chamada Lei do Serviço  Militar, e adiciona um segundo parágrafo ao Artigo 1º da lei nos  seguintes dizeres: “As mulheres ficam isentas do Serviço Militar em  tempo de paz, garantindo-se a elas a prestação voluntária desse serviço,  de acordo com suas aptidões, desde que manifestem essa opção de  apresentação previsto no Art. 13 desta lei”.
O projeto foi apresentado pela senadora,  em 13 de abril, e, no mesmo dia, foi apresentado à Comissão de Direitos  Humanos e Legislação Participativa, onde aguarda recebimento de emendas.  Após esta etapa, o texto ainda irá tramitar na Comissão de Relações  Exteriores e Defesa Nacional.
Caso seja aprovado nestas duas comissões  do Senado, o projeto será encaminhado à Câmara dos Deputados, onde deve  passar pelas comissões de Finanças e Tributação, do Trabalho e Serviço  Público e, por último, na de Constituição e Justiça. Só depois irá à  sanção presidencial. O projeto só será votado pelo plenário das casas  legislativas caso algum parlamentar entre com recurso para que ocorra  isso.
De acordo com regulamento do Senado  Federal, o projeto poderá receber emendas pelo prazo de cinco dias úteis  perante a primeira comissão. A assessoria de Vanessa informou que a  parlamentar já está conversando com membros das Forças Armadas para  verificar a melhoria das estruturas dos quartéis para receber as  mulheres.
De acordo com assessoria, será feito um  estudo com as Forças Armadas de outros países, em que as mulheres já  estão mais integradas na vida militar, para entender como foi feita a  adaptação para incorporar as mulheres no ambiente militar.
Opinião
A socióloga e indigenista Ana Cláudia Bandeira de Melo disse ter simpatia pela proposta. “É, no mínimo, inovador porque se abre uma oportunidade de carreira militar para as mulheres que é, atualmente, uma carreira predominantemente de homens. Inclusive, abrindo espaço para as mulheres ocuparem altas patentes nas Forças Armadas”, afirmou.
A socióloga e indigenista Ana Cláudia Bandeira de Melo disse ter simpatia pela proposta. “É, no mínimo, inovador porque se abre uma oportunidade de carreira militar para as mulheres que é, atualmente, uma carreira predominantemente de homens. Inclusive, abrindo espaço para as mulheres ocuparem altas patentes nas Forças Armadas”, afirmou.
De acordo com a socióloga, as mulheres  são mais sensíveis em relação à abordagem de pessoas em atividade.  “Atualmente, vemos o Exército fazendo mais atividade social do que  militar. Então, eu acho que as mulheres podem fazer estas missões com  mais sensibilidade”, frisou.
Para a vereadora Therezinha Ruiz (DEM), a  proposta é boa, mas ela reiterou ser contra qualquer proposta de  implantar a obrigatoriedade de alistamento militar feminino. “Eu acho  interessante que seja aberto a ambos os sexo, mas não como  obrigatoriedade para as mulheres, porque as mulhres têm suas  peculiaridades. Lembro que quando eu comecei como professora, 90% das  profissionais eram mulheres e hoje isto já mudou muito”, afirmou.
Segundo a presidente do Conselho Estadual  dos Direitos das Mulheres do Amazonas, Ísis Tavares, o projeto traz  avanço a sociedade. “O Exército não é um espaço exclusivamente de  homens. Inclusive, nas civilizações antigas, as mulheres eram treinadas  e, infelizmente, a nossa sociedade fez com que as mulheres ficassem  confinadas aos espaços privados”, opinou.
De acordo com informações no site  do governo federal, de abril de 2014, a presença feminina nas Forças  Armadas do Brasil cresceu nos últimos anos e, atualmente, somam 22.208,  que representa 6,34% do total do efetivo militar do País, que é composto  por 350.304 integrantes.
PORTAL PORTUGAL DIGITAL
Vice-presidente do Brasil visita Portugal com política comercial em foco
Michel Temer é recebido ao final da  manhã pelo presidente português, Cavaco Silva. Após o encontro no  Palácio de Belém, Temer segue para o Hotel Tivoli, onde participará no  encerramento do seminário empresarial Brasil - Portugal.
Jorge Horta
Antes da visita a Portugal o vice-presidente do Brasil afirmou, em nota veiculada no seu site oficial, que "é hora de o Brasil ser mais incisivo na política comercial". Além de Lisboa, Temer também visitará Madrid. "Teremos uma grande oportunidade de aprofundar as relações do Brasil com Portugal e Espanha e avançar nos negócios que interessam aos dois países", afirmou o vice-presidente.
Jorge Horta
Antes da visita a Portugal o vice-presidente do Brasil afirmou, em nota veiculada no seu site oficial, que "é hora de o Brasil ser mais incisivo na política comercial". Além de Lisboa, Temer também visitará Madrid. "Teremos uma grande oportunidade de aprofundar as relações do Brasil com Portugal e Espanha e avançar nos negócios que interessam aos dois países", afirmou o vice-presidente.
Ainda esta segunda-feira Michel Temer  terá um encontro às 17h na residência oficial do primeiro-ministro  português, Pedro Passos Coelho, e após a reunião com o chefe do Governo  luso o vice-presidente brasileiro irá à Faculdade de Direito da  Universidade de Lisboa proferir uma palestra.
A agenda de Temer em Lisboa prosseguirá  na terça-feira com um encontro com o vice-primeiro-ministro português,  Paulo Portas, no Palácio das Laranjeiras, onde haverá uma declaração à  imprensa no seguimento da assinatura de vários protocolos.
A passagem por Portugal incluirá ainda  visitas à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e à  Assembleia da República.
O comércio entre Brasil e Portugal  atingiu em 2014 a marca de US$ 2,1 bilhões de dólares, sendo US$ 1  bilhão de exportações brasileiras.
Na nota de agenda divulgada pela  assessoria de Michel Temer é dado destaque às oportunidades de  cooperação entre o Brasil e Portugal em alguns setores específicos, como  a aeronáutica e a aviação. 
A nota sublinha que "o Governo  português vem demonstrando interesse na aquisição do KC-390, o novo  modelo de avião-cargueiro da Embraer", notando também a "possível  participação de empresas brasileiras na privatização da TAP, companhia  aérea portuguesa de reputação internacional, com atuação expressiva na  conexão entre o Brasil e Europa".
PORTAL D24AM (AM)
Acidentes aéreos caem 14,2% em 2014 no Amazonas
No ano passado, seis acidentes foram registrados, contra sete em 2013
Annyelle Bezerra
Manaus - No ano passado, o número  de acidentes aéreos, no Amazonas, caiu 14,2% em comparação com o mesmo  período de 2013. Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil  (Anac), seis ocorrências do tipo foram registradas, no Estado, de  janeiro a dezembro, contra sete, no ano anterior.
Aeronaves convencionais, a maioria  particulares, e turbo hélices estiveram entre os envolvidos em acidentes  registrados, no Amazonas, no ano passado. Um táxi aéreo e uma aeronave  de transporte regular também compõem a lista.
Manaus, com duas ocorrências ocupou o  primeiro lugar no ranking dos municípios palco de sinistros. Iranduba,  Coari, Boa Vista e Novo Airão, com um caso cada, respectivamente deram  prosseguimento a lista de municípios que apresentaram acidentes aéreos,  em 2014, segundo a Anac.
No ano passado, seis acidentes  foram registrados no Estado, contra sete em 2013, uma queda de 14,2%. Em  2012 e 2011, cinco ocorrências do tipo foram comunicadas a Anac,  respectivamente.
Em 2013, Manaus e Tefé apresentaram o  maior número de acidentes aéreos, duas ocorrências cada. Em seguida  estavam Atalaia do Norte, Envira e Canutama, com um caso cada, conforme a  Agência Ncional.
O pouso sem trem do monomotor PR-RAU,  modelo 58, de propriedade da empresa Tapajós Táxi Aéreo Ltda, foi o  primeiro acidente registrado pela Anac, no ano passado, no Amazonas. O  sinistro sem vítimas fatais ocorreu no dia 18 de janeiro, no Aeroclube  do Amazonas, zona centro-sul. Duas pessoas estavam a bordo da aeronave.
No dia 16 de abril, foi a vez do avião  bimotor Piper PA-34-200T, de prefixo PT-ISH, cair no meio da mata após  uma falha de motor em voo, por volta das 18h. A aeronave com dois  passageiros pousou dentro de um sítio próximo ao ramal de Paricatuba, em  Iranduba. Não houve feridos.
A lista de acidentes identificados pela  Anac, no ano passado cita ainda o pouso forçado da aeronave turbo hélice  ATR-42-500, que decolou de Coari, no Terminal 2 do Aeroporto  Internacional Eduardo Gomes, em maio. O avião que transportava 49  passageiros teria tido problemas após colidir com um animal na pista; o  acidente sem causa determinada envolvendo a aeronave turbo hélice de  propriedade da empresa Rico Táxi Aéreo Ltda, em Boa Vista do Ramos; a  falha de motor em vôo da aeronave convencional de propriedade da empresa  Seaplane Tours Turismo Ltda, em Novo Airão; e a perda de controle no  solo do avião convencional da empresa Jamil Tur, em Manaus, no mês de  outubro também são citados.
De acordo com a Anac, nem sempre os  acidentes aéreos têm como causa a falta de manutenção da aeronave.  Condições meteorológicas, uso de bebidas alcoólicas ou mesmo erro de  projeto podem contribuir para as falhas.
CENÁRIOMT(MT)
Veja as melhores faculdades do País, segundo o Ministério da Educação
Ministério da Educação avalia universidades com notas que vão de 1 a 5. Instituições com nota 1 e 2 sofrem fiscalização
Todas as instituições de ensino superior  do País são avaliadas pelo Ministério da Educação, que é responsável por  autorizar o oferecimento de cursos de graduação e pós-graduação stricto  sensu no Brasil.
O Índice Geral de Cursos (IGC) é a nota  da instituição divulgada anualmente pelo MEC. O índice é composto pela  média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de  cada instituição e inclui o desempenho dos alunos na prova do Enade.
As notas vão de 1 a 5, sendo que 1 e  2 são consideradas notas insuficientes para manutenção de cursos, a  nota 3 é regular, e 4 e 5 são notas boas. 
O MEC disponibiliza ainda a página e-MEC, em que é possível consultar as notas da faculdade e dos cursos de graduação do País.
Confira na galeria as instituições com nota máxima no MEC fachada da unicamp.
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos.
Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro.
Escola de Ciências Sociais (FGV/CPDOC), em São Paulo.
Universidade Federal de Lavras (Ufla).
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.
Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, em Campinas.
Faculdade de Tecnologia de Ourinhos (Fatec), em Ourinhos (SP).
Escola Superior de Administração e Gestão da Baixada Santista (ESAGS Strong), em Santos (SP).
Faculdade Fucape, em Vitória (ES).
Faculdade de Administração de Empresas (Facamp), em Campinas.
Insper, em São Paulo.
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Escola de Economia de São Paulo (FGV/EESP), em São Paulo.
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte.
Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV/EPGE), no Rio de Janeiro.
Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV/EBAPE), no Rio de Janeiro.
Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho, em Belo Horizonte.
Universidade Federal de Viçosa (UFV).
UFABC.
Região Sul, onde está a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)tem maior índice de cotas sociais no País.
Unifesp.
UFSCAR.
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos.
Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro.
Escola de Ciências Sociais (FGV/CPDOC), em São Paulo.
Universidade Federal de Lavras (Ufla).
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.
Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, em Campinas.
Faculdade de Tecnologia de Ourinhos (Fatec), em Ourinhos (SP).
Escola Superior de Administração e Gestão da Baixada Santista (ESAGS Strong), em Santos (SP).
Faculdade Fucape, em Vitória (ES).
Faculdade de Administração de Empresas (Facamp), em Campinas.
Insper, em São Paulo.
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Escola de Economia de São Paulo (FGV/EESP), em São Paulo.
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte.
Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV/EPGE), no Rio de Janeiro.
Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV/EBAPE), no Rio de Janeiro.
Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho, em Belo Horizonte.
Universidade Federal de Viçosa (UFV).
UFABC.
Região Sul, onde está a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)tem maior índice de cotas sociais no País.
Unifesp.
UFSCAR.
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
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