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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 07/04/2015

Brasil y Suecia firman acuerdo aeroespacial ...




Brasil y Suecia firmaron han suscrito un acuerdo para la transferencia de tecnología aeroespacial. El anuncio fue hecho por el presidente del Consejo de Administración de Saab, Marcus Wallenberg, después de reunirse con la presidente brasileña Dilma Rousseff en el Palacio del Planalto. El convenio se enmarca en la compra de 36 aviones de combate Gripen de la empresa sueca Saab, anunciado en octubre del año pasado. Según Walllenberg, se espera que en 2019 el primer avión contratado por el gobierno de Brasil ya está operativo. Entre las acciones del programa de transferencia de tecnología se destacan el establecimiento, a partir de 2015, de un grupo de profesores  suecos en el Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), en São José dos Campos, además de la creación de curso de post-doctorado en Ingeniería Aeronáutica financiado por Saab y el gobierno sueco, también en el ITA ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


Brasil y Suecia firman acuerdo aeroespacial


Brasil y Suecia firmaron han suscrito un acuerdo para la transferencia de tecnología aeroespacial. El anuncio fue hecho por el presidente del Consejo de Administración de Saab, Marcus Wallenberg, después de reunirse con la presidente brasileña Dilma Rousseff en el Palacio del Planalto. 
El convenio se enmarca en la compra de 36 aviones de combate Gripen de la empresa sueca Saab, anunciado en octubre del año pasado. Según Walllenberg, se espera que en 2019 el primer avión contratado por el gobierno de Brasil ya está operativo. Entre las acciones del programa de transferencia de tecnología se destacan el establecimiento, a partir de 2015, de un grupo de profesores suecos en el Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), en São José dos Campos, además de la creación de curso de post-doctorado en Ingeniería Aeronáutica financiado por Saab y el gobierno sueco, también en el ITA.
La iniciativa también incluye soporte para estancia de doctores suecos en Brasil y la concesión de becas de maestrado y doctorado para los científicos brasileños, en el marco del programa Ciencia sin Fronteras. Además, la cooperación tiene como objetivo llegar en el futuro a alcanzar áreas como la energía sostenible, tecnología ambiental, defensa, seguridad, el transporte y el desarrollo urbano.
La estatal sueca Swedish Space Corporation (SSC) ya es cliente del cohete brasileño VSB-30- producido por el Instituto de Aeronáutica y Espacio (IAE), órgano de investigación del Departamento de Ciencia y Tecnología Aeroespacial (DCTA) de la FAB- que la Agencia Espacial Europea utiliza para diversos experimentos substituyendo al británico Skylark y frecuentemente son lanzados de la base espacial de Esrange(Kiruna),hasta ahora ya en 12 oportunidades. El VSB-30 comenzó a ser desarrollado en 2001, a pedido de la Agencia Espacial Alemana (DLR), inicialmente, atender al programa europeo de micro-gravedad. El programa europeo de microgravedad, conocido en inglés como "Unified Microgravity Sounding Rocket Program fuere the Future", reúne un consorcio de organizaciones formado por la DLR y por las compañías Astrium, y Kayser-Thredee SSC.
Hasta ahora, las agencias espaciales de Brasil, Suecia, Noruega y Alemania, además de la propia ESA, han realizado lanzamientos con el VSB-30, 12 desde Kiruna, otros desde el desde el Centro de Lanzamiento de Andoya (Noruega), y otros desde la base espacial brasileña de Alcántara. (Javier Bonilla)

PORTAL G-1


Moradores reclamam de cheiro de querosene após queda de helicóptero

4 dias após acidente, famílias se preocupam com contaminação do solo. Partes da aeronave atingiram três casas em condomínio na quinta-feira (2).

Quatro dias após a queda de um helicóptero em um condomínio de Carapicuíba, na Grande São Paulo, moradores ainda reclamam do cheiro forte de querosene próximo ao local do acidente. O tanque de combustível da aeronave caiu no quintal de uma casa e houve vazamento. Cinco pessoas morreram no acidente, entre elas o filho caçula do governador de São Paulo Geraldo Alckmin, Thomaz Alckmin.
A preocupação de quem mora no condomínio é com o risco de explosão e contaminação do solo. "Aqui atrás tem uma área verde, um lago, isso pode ter contaminado o lençol freático. A gente nem sabe qual é o comprometimento do meu terreno", disse a intérprete Maura Fuchs, que teve a casa e o quintal danificados pelo helicóptero.
A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) vai mandar técnicos para vistoriar o local após a queixa de uma moradora, segundo informou o SPTV. As partes da aeronave foram levadas a um hangar da Aeronáutica, no Campo de Marte, onde fica a unidade regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Faxina e reforma
A aeronave atingiu três casas na tarde de quinta-feira (2). Nesta segunda (6), equipes de limpeza contratadas pela dona do helicóptero fizeram uma faxina nas residências. Eles tiraram entulho e partes pequenas da aeronave.
Em um terreno, partes do helicóptero danificaram um anexo em construção. Os moradores ainda não sabem se vão continuar no local após a Defesa Civil constatar que houve abalo na estrutura. "Eu estou realmente preocupada. Eu não sei nada, nem se a gente vai continuar aqui", afirmou Lídia Sakuramoto, dona do imóvel.
Já na casa do intérprete Maura Fuchs, o estrago foi maior e a família não tem prazo para voltar a morar ao local. O rotor principal da aeronave caiu no banheiro de um dos quartos e quebrou a tubulação de água e telhado do imóvel. A Seripatri, dona da aeronave, disse que ofereceu um hotel em Barueri até que a reforma seja feita.
A empresa afirmou que tem dado assistência aos moradores desde o dia do acidente e que vai pagar pelos danos causados nos imóveis. A Seripatri não informou previsão para as reformas e os valores que estão sendo negociados com as famílias.
Troca de peças
O conjunto de pás do rotor principal do helicóptero passou por uma inspeção de rotina, mas não foi substituído, segundo informou a Helibrás ao G1. A empresa é representante no Brasil da Eurocopter, fabricante aeronave, e é a única autorizada a fazer o serviço de vistoria na América do Sul de produtos da marca.
Duas pás foram encontradas próximas ao local da queda. Um vídeo que mostra a aeronave segundos antes de atingir o solo foi analisada pelo perito Ricardo Molina. Segundo ele, tudo indica que uma peça vista das imagens seja uma das pás do rotor do helicóptero, conjunto que popularmente conhecido como hélice. "Após analisar o vídeo quadro a quadro, posso dizer que uma peça se solta do helicóptero antes da queda”, disse Molina.
De acordo com a Helibrás, as cinco pás foram retiradas da aeronave e passaram por inspeção de rotina, como descrito nos manuais do fabricante. O procedimento, segundo apurou o G1, foi classificado como simples por não afetar as áreas críticas e estruturais das pás.
Após vistoria, o conjunto de pás foi entregue novamente à proprietária da aeronave, a Seripatri, com um relatório sobre a inspeção. A Helibrás nega, no entanto, que tenha feito a reinstalação das pás.
O serviço, segundo a Seripatri, foi feito por uma oficina do Helipark - de onde partiu o helicóptero -, que é credenciada pela Helibrás e homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As empresas não informaram a data de inspeção e reinstalação das pás, mas a dona da aeronave confirmou que o acidente ocorreu durante um voo teste e de balanceamento após a colocação das peças.
A Seripatri afirmou ainda que a aeronave tinha cerca de quatro anos de uso, com 600 horas de voo e manutenção rigorosa feita em oficinas homologadas pela Anac.
Investigação policial
A Polícia Civil quer ouvir pelo menos 20 pessoas, entre elas os responsáveis pela inspeção nas pás. Os investigadores do 1º Distrito Policial querem saber se a aeronave da empresa Seripatri caiu por causa de falha mecânica ou humana, ou ainda a conjunção dessas duas possibilidades na queda da aeronave na quinta-feira (2).
A investigação pretende ouvir funcionários que trabalharam na manutenção e os donos da aeronave, do tipo Eurocopter, EC-155 B1, que é fabricado por um consórcio europeu. Especialistas o consideram um dos melhores e mais seguros helicópteros de transporte de passageiros.

Marinha suspende licitação para construir estação na Antártica

Complexo de US$ 110,5 milhões ficaria pronto em março de 2016. É o 2º certame para nova base; 1º foi cancelado por falta de concorrentes.

A Marinha do Brasil suspendeu a licitação para escolher a empresa que irá construir a nova estação científica do país na Antártica, o que deve atrasar as obras e a entrega do complexo, prevista inicialmente para março de 2016.
ImagemDe acordo com a instituição, responsável pelo Programa Antártico Brasileiro (Proantar), o certame foi interrompido depois que duas das empresas concorrentes apresentaram recursos para continuar na disputa pelo contrato de US$ 110,5 milhões (R$ 343,3 milhões), valor estimado para a instalação da nova Estação Comandante Ferraz, na Baía do Almirantado.
A antiga base foi destruída por um incêndio em 2012, que causou a morte de dois integrantes da Marinha. Módulos provisórios foram instalados no local, com infraestrutura suficiente para receber 60 pessoas de uma só vez. Com isso, as viagens de cientistas brasileiros até o território antártico tiveram continuidade, assim como seus trabalhos de pesquisa em temas como mudança climática e biodiversidade.
 Primeiro certame fracassou
Esse é o segundo processo licitatório aberto pela Marinha para essa finalidade. O primeiro, iniciado no fim de 2013 e encerrado em fevereiro de 2014, terminou sem a apresentação de propostas. Na época, poderiam se credenciar apenas empresas nacionais ou estrangeiras que firmassem parceria com organizações brasileiras.
Após o fracasso, a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, a Secirm, abriu em julho do ano passado uma nova etapa, desta vez permitindo a participação de organizações com 100% de capital estrangeiro. A inauguração foi adiada para março de 2016.
Em janeiro deste ano, a Marinha emitiu parecer anunciando a escolha da empresa Ceiec, da China, como a responsável pela construção da estação antártica. No entanto, a OY FCR Finland, da Finlândia, e o consórcio Ferreira Guedes/Tecnofast, do Brasil, apresentaram recursos contra a decisão, o que forçou a suspensão da licitação.
Realização de visita técnica
ImagemAo G1, a Marinha informou que a interrupção se deu para a realização de diligências nas duas empresas. Uma comissão verificaria se ambas atendem a requisitos de qualificação técnica e operacional do edital. Segundo os militares, foram feitas visitas, custeadas pelo governo, entre fevereiro e março.
Um relatório deve ser elaborado por uma comissão para auxiliar na escolha da empresa. Porém, segundo a Marinha, não há prazo para que o relatório fique pronto. Com isso, segundo os militares, não é possível determinar uma data para que o contrato seja assinado entre o governo e a empresa escolhida.
A Marinha informa apenas que a construção tem prazo de execução de 540 dias corridos, período que pode ser estendido devido a "fatores supervenientes, como é o caso das peculiaridades do clima antártico". Desta forma, a entrega da nova estação pode ocorrer apenas em meados de 2018.
O projeto executivo, escolhido em 2013 em um concurso promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, não deverá ser alterado. Segundo o documento, o edifício principal da nova estação terá uma área total de 4.500 m² e as unidades isoladas, como as torres de energia eólica e a área para helicópteros, somarão outros 500 m².

O complexo terá 18 laboratórios internos, além de sete unidades isoladas para pesquisas de meteorologia, ozônio, da atmosfera. Sua capacidade será para abrigar 64 pessoas.

Novos produtos devem ser usados no combate ao incêndio nesta terça

Fogo cresceu novamente no início da noite desta segunda-feira (6). Corpo de Bombeiros segue trabalhando para apagar as chamas no local.

Após terem diminuído durante a tarde, as chamas do incêndio em uma área industrial no bairro Alemoa, em Santos, no litoral de São Paulo, voltaram a aumentar no início da noite desta segunda-feira (6). As equipes do Corpo de Bombeiros seguem trabalhando no intuito de apagar o fogo. O incêndio já dura cinco dias e novos produtos devem ser utilizados para combatê-lo a partir desta terça-feira (7).
A presidente Dilma Rousseff determinou que a Infraero e a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizem pessoal e equipamentos para auxiliar o Governo de São Paulo e a Prefeitura de Santos no combate às chamas. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República.
Segundo a administração municipal, dois novos produtos devem ser utilizados no combate ao incêndio em Santos a partir desta terça-feira. Trata-se do cold fire (fogo frio) e do pó químico seco, cedido pela Infraero. O cold fire foi importado pela Ultracargo, por indicação da prefeitura, transportado em um avião da FAB até o Aeroporto de Congonhas e depois levado até Santos, sob escolta da Polícia Rodoviária.
O incêndio na empresa Ultracargo começou por volta das 10h de quinta-feira (2). Seis tanques de combustível foram atingidos. Nesta segunda-feira (6), dois ainda permaneciam pegando fogo. No início do incêndio, a temperatura chegou a 800°C. As causas do incêndio ainda são desconhecidas.
Até agora, cerca de seis bilhões de litros de água do mar foram usados para combater as chamas. Como parte da água é poluída e devolvida para o mar, estudos já apontaram que o incêndio é responsável por uma alta taxa de mortalidade de peixes na região afetada. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ainda não há previsão para o término dos trabalhos.
Segundo o Corpo de Bombeiros, na manhã desta segunda-feira foram jogados 75 mil litros dágua por minuto para combater as chamas. Cerca de 14 quilômetros de mangueiras conectadas retiram a água do mar que é despejada no local. Atualmente, 118 homens do Corpo de Bombeiros, mais 80 trabalhadores do plano de auxílio, tentam conter o fogo.
De acordo com o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, a apreensão entre a corporação aumentou por causa dos ventos. "Não temos previsão para o término dos trabalhos. Ainda são dois tanques em chamas e 21 sendo resfriados. Estamos evoluindo na ocorrência, mas o vento está sendo crucial para o aumento das chamas. Ele traz grandes preocupações porque pode espalhar o fogo a qualquer momento", diz.
Ainda segundo Palumbo, uma operação realizada pelo Corpo de Bombeiros durante a madrugada terminou com 10 profissionais passando mal. "Um tanque estava com acrilato de butila e a substância precisou ser removida. Os bombeiros inalaram o produto e passaram mal. De qualquer forma, não foi nada grave. Eles já voltaram aos trabalhos", explica.
De acordo com Paulo Alexandre Barbosa, os prejuízos ambientais causados pelo incêndio, até agora, estão sendo analisados pela Cetesb. "Nossa prioridade é garantir a segurança da população, preservando a vida humana e encerrando definitivamente o incêndio. Quanto aos prejuízos para o Porto a autoridade portuária já está entrando em contato com as transportadoras para refazer os agendamentos das cargas", afirma.
Tráfego de caminhões
A Prefeitura de Santos reforçou, na manhã desta segunda-feira, que todos os caminhões estão proibidos de entrar na cidade. A entrada principal do Porto de Santos, no acesso ao viaduto da Alemoa, está fechada e os caminhões permanecem retidos na interligação entre a Anchieta e a Imigrantes. Caminhões com destino ao Guarujá e às vias Padre Manoel da Nóbrega ou Cônego Domênico Rangoni podem seguir viagem normalmente.
Após uma reunião na Prefeitura de Santos, o vice-governador do Estado de São Paulo, Márcio França (PSB), disse acreditar que as interdições no Porto de Santos devem continuar. "O Governo do Estado está apoiando os trabalhos. As interdições no viaduto da Alemoa devem durar mais três ou quatro dias. Enquanto o incêndio persistir não dá para fazer uma previsão exata", disse.
Segundo o prefeito de Santos, a restrição de caminhões será mantida para garantir o direito à mobilidade do cidadão santista. "A Polícia Rodoviária já está criando barreiras em outras rodovias estaduais como Rodoanel, Anhanguera e Bandeirantes para evitar que esses caminhões utilizem outros acessos a cidade", completa.
De acordo com o secretário de segurança do Estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, o policiamento nas estradas será reforçado para evitar que os caminhoneiros que formam filas sejam assaltados. "Apenas caminhões com medicamentos e alimentos poderão passar. Os trabalhos devem durar mais três dias e não há mais risco de explosões. A população precisa ter paciência", finaliza.

Passageiros relatam susto em voo da TAM com destino a Porto Alegre

Segundo relatos, aeronave sobrevoou o Rio de Janeiro por duas horas. Companhia aérea afirmou em rede social que houve "imprevisto operacional".


Passageiros de um voo da TAM que saiu do Rio de Janeiro em direção a Porto Alegre relataram momentos de susto na madrugada desta terça-feira (7). A aeronave decolou do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) às 22h20 de segunda e deveria chegar no Aeroporto Salgado Filho após a meia-noite. Porém, segundo depoimentos, o avião sobrevoou a capital fluminense por duas horas e retornou ao terminal.

“Voo TAM JJ 3811, com gaúchos retornando do RJ (Galeão), com problemas técnicos teve que retornar. Pânico no ar”, escreveu um passageiro.

Os passageiros tiveram de passar para outro avião, que decolou por volta de 1h e chegou a Porto Alegre às 3h. Através de sua conta oficial no Twitter, a TAM respondeu ao consumidor. A companhia áerea disse que houve um imprevisto.

“O motivo do atraso do voo JJ 3811 ocorreu devido a um imprevisto operacional. Lamentamos o desconforto”, declarou. "Comunicamos que houve troca de aeronave e os passageiros foram realocados para prosseguir com a viagem".

No balcão de informações da Infraero no Salgado Filho, a informação é de que houve problemas na manutenção da aeronave, como mostra a reportagem do Bom Dia Rio Grande, da RBS TV.
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PORTAL VEJA.COM


Pás de helicóptero que caiu na Grande São Paulo foram reinstaladas, confirma empresa

Acidente matou cinco pessoas, entre elas o filho caçula do governador Geraldo Alckmin. Aeronáutica e Polícia Civil investigam se falha na instalação prococou queda

A empresa Seripatri confirmou ao jornal O Estado de S.Paulo que houve a manutenção e a reinstalação das pás no rotor do helicóptero que caiu no final da tarde de quinta-feira, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Cinco pessoas morreram no acidente, entre eles Thomaz Alckmin, de 31 anos, filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Aeronáutica e Polícia Civil investigam se falhas na instalação ocasionaram a queda da aeronave.

O serviço de reinstalação das pás no helicóptero foi feito dentro de um hangar da empresa de manutenção Helipark, local de onde decolou o Eucopter EC 155, de acordo com a Seripatri, que pertence ao empresário José Seripieri Júnior. A Helipark é uma oficina credenciada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No momento da queda, as pás do helicóptero se soltaram, como mostram dois vídeos feitos por câmeras de segurança da empresa Driller.

Peritos da Aeronáutica que estiveram no local do acidente nos últimos três dias citam como "totalmente incomum" a soltura de pás da hélice de um helicóptero. Além do filho de Alckmin, estavam na aeronave o piloto e um mecânico da Seripatri e outros dois mecânicos da Helipark. A tragédia ocorreu durante um voo teste programado para ocorrer logo após o trabalho na oficina da Helipark.

A Polícia Civil tenta descobrir ainda se a manutenção feita na aeronave foi de rotina ou de emergência, para resolver algum problema que possa ter aparecido de última hora. Essas informações devem constar em um livro de bordo da aeronave, que fica com o proprietário.

A Seripatri informou que se tratava de "simples manutenção de rotina". O reparo preventivo nas pás foi feito pela Helibrás, seguindo normas do fabricante francês, e a reinstalação finalizada em Carapicuíba pela Helipark, oficina credenciada.

As empresas confirmam o trabalho de manutenção, mas não dizem se fizeram a reinstalação das pás antes da decolagem.

Dentro do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, o trabalho dos peritos da Aeronáutica é tentar remontar a aeronave e verificar se a soltura das pás foi realmente a principal causa do acidente. O laudo dos peritos, porém, pode demorar até 90 dias para ficar pronto. Já o inquérito policial tem de ser finalizado em 30 dias, prorrogável por igual período.

Moradores das duas casas atingidas pela aeronave ainda contabilizam os estragos do acidente. "O meu banheiro ficou soterrado de entulho", lamentou a tradutora Maura Fuchs, de 55 anos.

JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ


Governador tenta atrair filial de indústria aeronáutica para Anápolis

Marconi quer aproveitar implantação de setor de manutenção dos novos caças da Força Aérea Brasileira para atrair investimentos no setor para Goiás, na região da Base Aérea de Anápolis

Da Assessoria

Lisboa, Portugal – Em encontro com diretores da Ogma, tradicional indústria de aviões de Portugal, ontem (6), que tem a brasileira Embraer como maior acionista, que a companhia aproveite a renovação da frota de caças da Força Área Brasileira para instalar uma de suas unidades em Anápolis. O governador observou que, com a compra das novas aeronaves de combate suecas Gripen pelo governo brasileiro, a Base Aérea de Anápolis se prepara para receber uma nova e moderna unidade de manutenção dos caças, gerando novas oportunidades de negócios para a indústria aeronáutica.

Marconi tenta aproveitar a implantação de tecnologia para manutenção dos novos caças da Força Aérea Brasileira para gerar um movimento de interesse de empresas fornecedoras de peças, serviços e até mão de obra para a indústria aeronáutica. Com a posição geográfica de Anápolis e Goiânia, estratégica para a aviação militar e civil em um país com as dimensões do Brasil, o governador quer incentivar a migração de projetos tecnológicos para Goiás.

A Ogma era uma indústria estatal e comemora, em 2015, seus 10 anos de privatização, com participação de 65% de capital brasileiro, através da Embraer. A indústria é especializada em fabricação de peças e manutenção das maiores frotas de aviação comercial e militar, incluindo os aviões de fabricação brasileira, que já estão voando com base em mais de 35 países. Esteve à beira da falência sob o comando estatal, mas se reinventou como uma das mais confiáveis indústrias de manutenção da Europa depois que admitiu se associar ao setor privado, mesmo mantendo participação menor do governo.

Marconi escutou com atenção a história da companhia, considerando o propósito goiano de incentivar a profissionalização da prestação de serviços no Estado com base em parcerias e investimentos do setor privado. O governador foi recebido na Ogma na companhia do primeiro vice-primeiro-ministro de Portugal, Paulo Portas, o presidente da Embraer, o goiano Frederico Fleury Curado, e o embaixador do Brasil em Portugal, Mario Vilalva. Todos apoiam a iniciativa de buscar intensificar as relações entre Brasil e Portugal, considerando as semelhanças de cultura e interesse, mas principalmente admitindo que, no tempo, ambos ficaram voltados para seus vizinhos sem se consolidar como união de iguais.

Na balança comercial com os portugueses, Goiás tem perdido ano a ano o comércio bilateral, o que é visto como um retrocesso gerado pela crise internacional que no Brasil durou quatro meses e na Europa já se vão seis anos. Esta visão de construir novas saídas foi compartilhada com o presidente de negócios da Caixa Geral de Depósitos de Portugal, uma espécie de superando estatal com mistura de capital privado que detém quase metade das contas do país.

Nuno Fernandes Thomas, com quem Marconi trocou insistentes diagnósticos sobre o Brasil e seu momento de crises, cuidou de agendar visita de observadores e investidores portugueses a Goiás com o propósito de “sair do eixo Rio-São Paulo”, onde o banco português opera com financiamento de Parcerias Público-Privadas. O governador também foi recebido pelo secretário de Estado de Infraestrutura, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, que para os portugueses tem um cargo como o de ministro no Brasil.

Monteiro é uma espécie de líder defensor da entrada do capital privado nas atividades públicas portuguesas, inclusive com vistas a investimentos e parcerias com o Brasil, visto pelos europeus como uma saída no fim do túnel para os investimentos que se encontram congelados em Portugal.

Na agenda econômica com forte investida na busca de capital europeu para os projetos de Goiás, Marconi também abriu uma pausa para conhecer de perto a mais alta tecnologia de pesquisa e tratamento do câncer mantida pela Fundação Champalimaud. Maria Beleza, presidente do instituto, encantou a comitiva goiana com dois grandes avanços no enfrentamento da doença: construiu ambiente de conforto sem cara, cheiro, nem rotina de hospital e colocou jovens – uma legião deles, para pesquisar, dia e noite, avanços e técnicas especialmente direcionada para cada caso registrado para tratamento.

Nesta terça-feira, o governador fará palestra sobre oportunidades de investimentos e parcerias em Goiás para um grupo de 30 empresários e investidores portugueses. Uma palestra e almoço com autoridades oferecido pela Associação Industrial Portuguesa e pela Câmara de Comércio Luso-Brasileira. O governador terá ainda encontro com dois ministros portugueses – de Segurança Alimentar e do Turismo, além de ser recebido pela Assembleia da República – correspondente ao Congresso Nacional para os portugueses.

AGÊNCIA BRASIL


Exército treina militares para integrar em maio missão de paz no Haiti


O Exército brasileiro iniciou hoje (6), no Rio de Janeiro, a fase final de treinamento do 22º contingente a participar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). O grupo do Batalhão de Infantaria de Força de Paz é formado por 665 militares do Exército, 185 da Marinha e quatro da Aeronáutica. O contingente seguirá para o Haiti no dia 11 de maio e ficará seis meses no país.
De acordo com o comandante do batalhão, coronel Gustavo Henrique Dutra de Menezes, a participação é uma oportunidade para o aprimoramento técnico e operacional de parte da força terrestre, além de contribuir para a manutenção de um ambiente seguro e estável no Haiti e nas atividades de assistência humanitária e de fortalecimento das instituições nacionais.
“O Haiti necessita de ajuda das nações amigas para restabelecer a segurança e, com isso, encontrar as condições ideais para atrair investimentos e desenvolver sua economia, beneficiando toda a população”, acrescentou Menezes.
Até domingo (12), a tropa receberá instruções e nivelará conhecimentos que permitam pôr em prática o potencial técnico e profissional de cada futuro integrante do batalhão. Do dia 13 ao dia 24 próximos, os militares participarão de diversas atividades nos bairros de Sulacap, Valqueire, Bento Ribeiro e Oswaldo Cruz, bem como na Vila Militar.
Entre as atividades ao ar livre, estão o emprego de tropas e a circulação de viaturas militares em manobras. Segundo o Exército, serão envolvidos figurantes e cenários que darão ao exercício grau de realismo, composto por simulações e incidentes que poderão ocorrer durante a missão no Haiti. A instituição ressalta que vai controlar as atividades com o apoio de órgãos de segurança pública.
Nos dez anos de atuação em território haitiano, as Forças Armadas brasileiras já enviaram 20 mil militares para a missão. A seleção e o treinamento são reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), informou o Exército.

Dilma determina que órgãos federais auxiliem combate a incêndio em Santos


Paulo Victor Chagas E Stênio Ribeiro Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff colocou o governo federal à disposição do estado de São Paulo e da prefeitura de Santos para auxiliar no combate ao incêndio que atinge tanques de combustíveis da empresa Ultracargo, no Terminal da Alemoa, na Baixada Santista.

Dilma determinou que a Aeronáutica e a Infraero destaquem homens e equipamentos para apoiarem o controle do incêndio, que completa nesta segunda-feira (6) quatro dias. De acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, o vice-presidente, Michel Temer, conversou no último sábado (4) com o prefeito de Santos, Paulo Alexandre, e com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre Moraes.

O incêndio teve início na última quinta-feira (2) e seis tanques foram atingidos. Cerca de 75 mil litros de água por minuto estão sendo jogados sobre os tanques com auxílio das bombas de três rebocadores e do navio do Corpo de Bombeiros, que estão a uma distância de 650 metros do local do incêndio. O vento, no entanto, prejudica o trabalho dos bombeiros.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL O POPULAR (GO)


Acidentes aéreos não são esclarecidos em Goiás

Ricardo Rafael

Nove dos 15 acidentes aéreos com registro de morte ocorridos nos últimos 10 anos em Goiás ainda estão com investigações em aberto, sem respostas para os familiares de 32 das 46 pessoas que morreram nestas ocorrências. Dos seis casos que já foram encerrados e tramitam, inclusive, na Justiça, quatro foram de acidentes ocorridos há mais de cinco anos. Todos estes seis apontam falhas humanas como causa. A rapidez com que surgiram respostas para o acidente com o Airbus A320 da Germanwings que vitimou 150 pessoas no dia 24 de março nos Alpes franceses contrasta com o longo prazo das investigações em Goiás e contribui para a sensação de demora.
Dos 15 acidentes registrados em Goiás neste período, 9 aguardam laudo do Centro de Investigação Aeronáuticos (Cenipa) para serem concluídos. Essa demora é justificada porque a investigação é feita não para punir, mas para evitar novos acidentes.
Confira alguns dos casos sem solução
- Queda do helicóptero da Polícia Civil em Piranhas, matando cinco delegados, dois peritos e o réu confesso de uma chacina em Doverlândia em maio de 2012.
- Queda do bimotor King Air em janeiro de 2011, em Senador Canedo matando 6 pessoas, entre elas o neto do então governador do Tocantins, Siqueira Campos.
- Queda do bimotor Seneca em Caldas Novas, em setembro de 2013, vindo de Minas Gerais, que matou quatro pessoas.
- Queda do helicóptero na praia em Aruanã, em junho do ano passado, que matou o jogador Fernandão e mais quatro pessoas.
Viúva diz que investigação não trará Fernandão de volta
“Não tenho tempo para pensar nisso e comigo não mexe nenhum pouco, porque saber a causa não vai me trazer ele de volta”, diz Fernanda Bizzotto Costa, de 38 anos, viúva do ex-jogador Fernando Lúcio da Costa, morto em uma queda de helicóptero em junho de 2014, em Aruanã, a 275 quilômetros de Goiânia. O acidente ainda não tem explicação e a delegada Bruna Araújo, de Aruanã, afirma que o inquérito está concluído na delegacia, faltando apenas o relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Segundo Bruna, todas as testemunhas e pessoas envolvidas na tragédia, que ainda vitimou mais quatro pessoas, já foram ouvidas e nada foi constatado para indicar consumo de bebidas alcoólicas ou drogas por parte do piloto e nem qualquer confusão aparente. “Esperamos o laudo para verificar se foi um problema na aeronave ou uma falha humana, não temos mais o que fazer sobre o caso.” O Cenipa confirma que a investigação ainda está sendo feita e que não há prazo estimado para a produção do relatório final.
Justifica - Especialistas explicam lentidão
Para especialistas e autoridades ouvidas pelo POPULAR o trabalho de investigação de acidentes não só em Goiás, como em todo mundo, é dificultado em razão de uma legislação internacional que tem como foco a prevenção de novos desastres e o alto custo das perícias em aeronaves. Os entrevistados apontam que contribuiu para o surgimento rápido de respostas no caso do acidente da Germanwings o fato de o avião ter caixa-preta, que foi rapidamente encontrada, e o caso ser de repercussão internacional, facilitando vazamento de informações confidenciais.
De 2006 até hoje, Goiás registrou 80 acidentes aéreos, todos com aeronaves de pequeno e médio porte. Destes, 15 foram com mortes. Os anos com mais acidentes fatais nesse período foram 2009 e 2013, com três cada um. Mas o com mais registros de mortes foi 2012, ano em que caiu um helicóptero com 8 tripulantes em Piranhas, a 320 km de Goiânia. Neste acidente morrem 5 delegados da Polícia Civil, dois peritos e o réu-confesso de uma chacina em Doverlândia.
Perícia só no Cenipa
Os relatórios técnicos dos acidentes são de responsabilidade do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que é ligado à Aeronáutica. Os institutos de criminalística estaduais podem realizar uma perícia em paralelo, o que raramente ocorre pelo custo dispendioso e falta de técnicos específicos. Assim, os delegados optam por finalizar a parte inquisitória dos inquéritos abertos pela Polícia Judiciária e seguram os documentos à espera dos relatórios realizados pelo Cenipa.
Os delegados goianos responsáveis por inquéritos de investigação de acidentes ou incidentes aéreos afirmam que são casos de alta dificuldade por depender, quase sempre, de relatórios externos de grande complexidade. No caso do helicóptero que caiu em Piranhas, o inquérito passou por dois delegados, Kleyton Alencar e Gylson Mariano, e hoje se encontra sem um responsável direto, já que todas as fases foram finalizadas e falta apenas o relatório do Cenipa.
Os delegados ouviram familiares das vítimas, mecânicos da empresa Fênix, responsável pela manutenção da aeronave e outros policiais que usavam o aparelho. O andamento do inquérito foi o suficiente para o pagamento da indenização dos familiares, conforme a assessoria de imprensa da Polícia Civil, mas ainda não se tem a causa da queda do helicóptero. Os inquéritos policiais costumam ser rápidos e, pelo menos nos casos já resolvidos em Goiás, são arquivados posteriormente, já que as falhas foram humanas, em que os responsáveis são vítimas.
Chama a atenção, no entanto, casos elucidados de forma mais rápida, como a queda do Airbus A320 da Germanwings. Em menos de uma semana, as autoridades puderam verificar a participação direta do copiloto Andreas Lubitz na tragédia que vitimou 150 pessoas. Isso ocorre pelos indícios encontrados pela investigação policial, que independe do relatório técnico - que também demora a ser finalizado em outros países.

JORNAL OPÇÃO (GO)


Em Lisboa, governador Marconi Perillo tenta atrair indústria aeronáutica para Anápolis

O Governador Marconi Perillo (PSDB) iniciou a agenda na capital portuguesa visitando a mais tradicional indústria de aviões de Portugal, a OGMA. Nesta segunda-feira (6/4), a empresa, que era estatal, comemora 10 anos de privatização, com participação de 65% de capital brasileiro, através da Embraer.
No evento, realizado na sede da empresa em Lisboa, ele foi recebido acompanhado do primeiro vice-ministro de Portugal, Paulo Portas; do presidente da Embraer — o goiano Frederico Fleury Curado –; e o embaixador do Brasil em Portugal, Mario Vilava.
A OGMA é especializada em fabricação de peças e manutenção das maiores frotas de aviação comercial e militar, incluindo os aviões de fabricação brasileira, que já estão voando com base em mais de 35 países.
O objetivo do governador é justamente de aproveitar a implantação em Anápolis de tecnologia para manutenção dos novos caças da força aérea brasileira adquiridos da indústria sueca GRIPPEN, “gerando um movimento de interesse de empresas fornecedoras de peças, serviços e até mão de obra para a indústria aeronáutica”.
De acordo com o tucano, com a posição geográfica de Anápolis e Goiânia — estratégica para a aviação militar e civil em um país com as dimensões do Brasil, Marconi tenta, assim, incentivar a migração de projetos tecnológicos para Goiás.
A OGMA esteve à beira da falência sob o comando do estado português mas se reinventou como uma das mais confiáveis indústrias de manutenção da Europa depois que admitiu se associar ao setor privado, mesmo mantendo participação menor do governo.
O governador reforçou o propósito goiano de incentivar a profissionalização da prestação de serviços no Estado com base em parcerias e investimentos do setor privado.

A VOZ DA CIDADE (RJ)


Xavante ainda é atração na Cidade do Aço

Instalado desde agosto de 2013 em um canteiro central da Radial Leste, no bairro Aero Clube, o caça Xavante doado pela Força Aérea Brasileira (FAB) continua atraindo olhares curiosos não só de crianças, mas de adultos. Nos finais de semana e feridos é comum ver as pessoas paradas próximo ao local tirando fotos ou filmando o avião. Na verdade, passou a ser um ponto turístico da cidade.
Vale lembrar que o avião foi transportado desmontado da cidade de Recife, capital pernambucana, em dois caminhões para a Cidade do Aço. Remontado, foi colocado sobre uma coluna de aço e à noite conta com iluminação o que chama mais a atenção das pessoas. A doação da peça ao município se deu graças a uma intermediação feita pelo coronel aviador e comandante do Cindacta da Região Nordeste, Guilherme Ruy Alves de Souza, filho do diretor do Serviço Autônomo Hospitalar, Sebastião Faria. A FAB aposentou o caça leve em 2010, após 39 anos de uso.
O Xavante foi o primeiro caça produzido em série pela Embraer, em São José dos Campos (SP), entre 1971 e 1981, sob licença da italiana Aermacchi Spa. O nome original do projeto era MB 26, sendo rebatizado pela FAB de AT 26.
Ao todo, foram produzidas 182 aeronaves, sendo 176 destinadas à FAB, dez unidades vendidas ao Paraguai e seis ao Togo, na África. Um fato curioso é que durante a Guerra das Malvinas, em 1982 quando a Argentina tentou retomar da Inglaterra o domínio do arquipélago chamado pelos ingleses de Falklands, a FAB vendeu à Aviação da Marinha Argentina 11 aparelhos.
Atualmente, só quatro Xavantes ainda estão em operação, em São José dos Campos. O caça voa à velocidade máxima de 867 km/h. O Xavante tem 10,81 metros de comprimento, 10,85 metros de envergadura extremidade de uma asa à outra e 3,72 metros de altura. Seu peso é de 3.474 quilos. O aparelho destinado a Volta Redonda foi um dos primeiros recebidos pela Força Aérea Brasileira.


A TRIBUNA (SP)


Cold fire e pó químico reforçarão combate a incêndio na Alemoa

O trabalho do Corpo de Bombeiros no combate ao incêndio em dois tanques de combustível no Terminal Industrial da Ultracargo, na Alemoa, em Santos, terá o reforço de mais dois produtos. Trata-se do cold fire (fogo frio) e de pó químico seco cedido pela Infraero, do Governo Federal. A informação foi divulgada na noite desta segunda-feira (6), na reunião do gabinete de gestão de crise, realizada no Paço Municipal. 
Importado, o cold fire (fogo gelado, em português), chegou nesta segunda-feira ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e deverá ser utilizado no combate às chamas ainda na madrugada desta terça-feira.
De acordo com o vice-governador Márcio França (PSB), chegarão 4.500 litros desse material, que serão dissolvidos na água, o que rende em torno de 100 mil litros. “Isso nunca foi utilizado (no Estado). Esperamos que possa dar um resultado positivo”, afirma.
O chefe da Defesa Civil do Município, Daniel Onias, explica que esse novo material será testado em razão de sua grande eficiência e é semelhante à espuma já utilizada. Além disso, a Infraero destinou uma pó químico seco que foi trazido para o Aeroporto de Cumbica com avião da FAB (Força Aérea Brasileira) e chegou a Santos nesta madrugada.
Conforme Onias, esse material é semelhante ao do extintor de incêndio do veículos. Ele virá em um caminhão de grande porte, que possui um lançador que manda o produto a dezenas de metros. Normalmente, esse veículo é utilizado para combater incêndio em asas de aviões.
“Como o incêndio insiste em locais de difícil de acesso e em razão do vazamento complicados de serem combatidos, vamos ver se essa nuvem de pó químico consegue abafar e, simultaneamente, com o resfriamento e o uso da espuma, extinguir o fogo”, afirma.
Monitoramento do Ar
O Exército enviou a Santos um aparelho para fazer uma avaliação precisa sobre as condições ambientais (referente a gases) no local desejado em um raio de cinco quilômetros. A iniciativa contou com o apoio da FAB para trazê-lo à região.
Instalado na região da Alemoa, o equipamento pertence ao 1º Batalhão de Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear (Btl DQBRN) dessa Força Armada e ficará no Município o tempo que for necessário. Seis técnicos desse setor já estão na Cidade para acompanhar os dados coletados.
O sistema realiza a avaliação instantânea, permanecendo ligado a maior parte do tempo. Conforme o Exército, há que se ressaltar que o mesmo está conectado, on-line, com engenheiros e especialistas junto ao Centro de Tecnológico do Exército, sediado no Rio de Janeiro.
Na Baixada Santista, há cerca de 250 militares em condições de apoiar a operação, podendo contar com reforço, se necessário. Os homens são oriundos do 2º Batalhão de Infantaria Leve (São Vicente), 2º Grupo de Artilharia Antiaérea (Praia Grande), do 1º Btl DQBRN e da Bateria Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (Guarujá).


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