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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/04/2015

Paralisações, prejuízos e cortes podem afetar companhias aéreas brasileiras ...




As três principais companhias aéreas brasileiras (Gol, TAM e Azul) fizeram parte do noticiário na última semana por motivos que podem acender um sinal de alerta à aviação civil nacional. Na segunda-feira (30), a Gol divulgou balanço do quarto trimestre de 2014, apresentando prejuízo de R$ 1 bilhão, já na quarta (1), funcionários da TAM fizeram paralisação no Aeroporto de Guarulhos reivindicando, entre outras coisas, melhores condições de trabalho enquanto que no mesmo dia, a Azul não descartou a possibilidade de cortes de voos para algumas cidades brasileiras caso o Plano de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR) não seja implementado ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Peça se soltou de helicóptero antes de queda que matou cinco, diz perito

A pedido do G1, Ricardo Molina analisou vídeo que gravou acidente. Para especialista, item que se soltou pode ser uma das pás do rotor.

Kleber Tomaz

Uma peça se soltou do helicóptero que levava o filho do governador Geraldo Alckmin antes de ele cair em Carapicuíba, Grande São Paulo, na quinta-feira (2), matando cinco pessoas, incluindo Thomaz. A constatação é do perito Ricardo Molina, que analisou nesta sexta-feira (3) o vídeo que registrou a queda da aeronave a pedido do G1.
“Após analisar o vídeo quadro a quadro, posso dizer que uma peça se solta do helicóptero antes da queda”, disse Molina. Segundo ele, tudo indica que ela seja uma das pás do rotor do helicóptero, conjunto que popularmente é conhecido como hélice.
Procuradas pelo G1, a Seripatri, que proprietária do helicóptero, e a Helipark, responsável por sua manutenção, não responderam se a aeronave estava com problema em uma das pás. A peça havia sido trocada antes do voo.
Apesar disso, as causas do acidente ainda são desconhecidas e estão sendo apuradas oficialmente pela Aeronáutica e pela Polícia Civil.
Na opinião de Molina, que analisou a gravação da câmera de segurança, o desprendimento da peça pode ter causado o acidente. "Uma aeronave perde estabilidade sem uma das pás", afirmou.
"Nas imagens, é possível ver que o helicóptero caiu e cinco segundo depois surge uma peça. Ela toma uma trajetória diferente, indo à direita, como que planando, igual a pá solta", completou Molina. A equipe de reportagem conversou com vizinhos do condomínio onde a aeronave caiu, atingindo ao menos dois imóveis. Eles confirmaram ter visto uma das pás se soltar antes do helicóptero despencar. A peça teria sido localizada a cerca de 1 quilômetro de distância da cabine.
Em fóruns especializados em aviação, pilotos repercutiram o acidente e relataram que a aeronave fazia um voo teste de balanceamento após a troca de uma pá do rotor principal.
Especialista em segurança
O especialista em segurança Ricardo Chilelli também viu as imagens a pedido do G1 e afirmou não ter dúvidas de que a peça que aparece caindo no vídeo depois da aeronave tocar o solo é do helicóptero.
"Que a peça que cai é da aeronave não há dúvida alguma. A gente não pega o que aconteceu com a aeronave acima do limite da câmera", disse Chilelli, que é piloto privado, engenheiro aeronáutico e sócio proprietário da RCI First-Security and Inligente Advicing, empresa de segurança no voo nos Estados Unidos.
"A peça já devia estar vibrando muito e abaixando a aeronave devido ao problema. Ela se desprende antes da queda da aeronave. Dá para praticamente bater o martelo que é a pá porque vai para um ângulo contrário ao da queda", disse.
"Tanto é que se perceberem, a aeronave cai com quatro pás e não cinco porque a quinta se desprendeu e tomou outra trajetória".
ANÁLISE DO PERITO
ImagemO perito Ricardo Molina fez sete observações preliminares a respeito da imagem:
1) “O helicóptero cai sem controle ou sustentação e embica na parte final da queda, mostrando que o sistema de pás está com problemas. Helicópteros se auto sustentam se o conjunto de pás está íntegro, mesmo sem motor;”
2) “É praticamente certo que uma ou mais pás se soltaram;”
3) “O objeto que aparece após o impacto do helicóptero com o solo demora cerca de 5 segundos para aparecer de cima para baixo nas imagens, ou seja, esse objeto cai com uma velocidade bem menor do que a do helicóptero. Esse comportamento seria compatível com uma pá solta, que é relativamente leve e, por seu formato necessariamente aerodinâmico, pode efetuar rotações que retardem sua queda;”
4) “O objeto desaparece por alguns segundos e surge depois. A explicação provável (se não houve algum problema no vídeo) é que o objeto (provavelmente a pá) entrou momentaneamente em uma formação de nuvem e só reapareceu mais à frente;”
5) “Observe-se que o objeto (provavelmente uma pá) desloca-se para o chão, mas em diagonal, o que, novamente, indicaria um objeto relativamente leve e/ou com tal formato que permitisse rotações e retardamento da queda conjugada com um efeito de quase planagem;”
6) “O fato de o objeto parecer maior do que uma simples pá nas imagens deve-se certamente ao efeito de rotação (ainda que essa rotação seja caótica e não regular). Como a captação de frames no vídeo é baixa, um objeto comprido pode aparecer como uma mancha, especialmente à grande distância;”
7) “Diante de tudo é altamente provável que a causa do acidente tenha sido mesmo o desprendimento de uma (ou mais) pá(s).” Nas imagens exibidas pelo G1 na quinta-feira, é possível ver a queda do helicóptero sobre uma casa em reforma dentro do condomínio. O acidente ocorreu por volta das 17h20, segundo os bombeiros.
Nas imagens exibidas pelo G1 na quinta-feira, é possível ver a queda do helicóptero sobre uma casa em reforma dentro do condomínio. O acidente ocorreu por volta das 17h20, segundo os bombeiros.
Alex Jesus Santos, de 19 anos, que mora numa residência próxima ao local da queda do helicóptero, afirmou ao G1 que viu o momento que a aeronave perdeu uma das pás antes de cair.
"Ele [Helicóptero] passou por cima de mim, fez um retornou e caiu uma hélice", disse. "Depois que essa peça se desprendeu, e a aeronave caiu. Eu e meus amigos entramos no mato e notamos que a pá estava aproximadamente 1 quilômetro longe da cabine".
A Seripatri não informou se o helicóptero havia tido problemas ou feito trocas no conjunto do rotor. Na quinta-feira, a empresa informou ao G1 que a aeronave acidentada é um modelo Eurocopter EC-155 B1, matrícula PPLLS, que fazia um voo de teste após manutenção preventiva, sem dar detalhes. O helicóptero tinha cerca de quatro anos de uso, “com aproximadamente 600 horas de voo” e estava com “documentação e manutenção rigorosamente em ordem”.
A Seripatri informou ainda que um piloto e três mecânicos faziam um voo de teste, acompanhados do filho do governador. Além de Thomaz Alckmin, morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, de 53 anos, Paulo Henrique Moraes, de 42, Erick Martinho, de 36, e Leandro Souza, 34.Alex Jesus Santos, de 19 anos, que mora numa residência próxima ao local da queda do helicóptero, afirmou ao G1 que viu o momento que a aeronave perdeu uma das pás antes de cair.
"Ele [Helicóptero] passou por cima de mim, fez um retornou e caiu uma hélice", disse. "Depois que essa peça se desprendeu, e a aeronave caiu. Eu e meus amigos entramos no mato e notamos que a pá estava aproximadamente 1 quilômetro longe da cabine".
A Seripatri não informou se o helicóptero havia tido problemas ou feito trocas no conjunto do rotor. Na quinta-feira, a empresa informou ao G1 que a aeronave acidentada é um modelo Eurocopter EC-155 B1, matrícula PPLLS, que fazia um voo de teste após manutenção preventiva, sem dar detalhes. O helicóptero tinha cerca de quatro anos de uso, “com aproximadamente 600 horas de voo” e estava com “documentação e manutenção rigorosamente em ordem”.
A Seripatri informou ainda que um piloto e três mecânicos faziam um voo de teste, acompanhados do filho do governador. Além de Thomaz Alckmin, morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, de 53 anos, Paulo Henrique Moraes, de 42, Erick Martinho, de 36, e Leandro Souza, 34.

Homem morre após queda de ultraleve em Bragança Paulista, SP

Acidente foi na tarde desta sexta-feira (3) na área rural do município. Aeronave caiu perto da pista de pouso do aeródromo; piloto morreu na hora.

G1 Vale Do Paraíba E Região

Um homem de 65 anos morreu em acidente com um ultraleve na tarde desta sexta-feira (3) na área rural de Bragança Paulista. A aeronave caiu por volta das 12h, em um aeródromo particular no bairro Biriçá do Valado.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto estava sozinho na aeronave, que caiu próximo à pista de pouso do aeródromo. Um funcionário do estabelecimento teria acionado a equipe dos bombeiros e o resgate, mas a vítima já estava morta quando as viaturas chegaram ao local. A Polícia Civil realiza uma perícia para investigar as causas do acidente.

Avião da Germanwings faz pouso de emergência em Stuttgart

Companhia aérea diz que ocorrido é procedimento de segurança padrão. Voo partiu de Colônia para Veneza; fontes dizem que houve defeito técnico.

Um avião da companhia aérea alemã Germanwings, filial de baixo custo da Lufthansa, realizou neste sábado (4) uma aterrissagem de emergência em Stuttgart, no sul da Alemanha, devido a um defeito técnico, segundo fontes do aeroporto da cidade.
O voo 4U 814 decolou às 5h (horário de Brasília) de Colônia com direção à cidade italiana de Veneza, e o pouso ocorreu uma hora e dez minutos depois. Nenhum dos passageiros ficou ferido, acrescentaram as fontes.
A Germanwings, por meio de um comunicado, classificou o ocorrido de "procedimento de segurança padrão" e "desvio de rota", e disse que ao contrário do informado pelo aeroporto não poderia ser considerado uma "aterrissagem de emergência".
O pouso foi determinado após ser detectado um vazamento de óleo no avião. Por isso, de acordo com os protocolos estabelecidos, um dos motores teve que ser desligado, segundo a companhia. A Germanwings informou, além disso, que os passageiros saíram do avião pelas saídas padrão, sem precisar recorrer a procedimentos de emergência.
O voo tinha 123 passageiros a bordo e cinco tripulantes, que ficaram no aeroporto de Sttutgart enquanto a aeronave era vistoriada.
A Germanwings ofereceu a possibilidade dos passageiros retornarem para Colônia ou esperar para seguir viagem para Veneza, onde se estima que o voo chegará às 10h (horário de Brasília).

JORNAL DO BRASIL


Paralisações, prejuízos e cortes podem afetar companhias aéreas brasileiras


Luís Guilherme Julião

As três principais companhias aéreas brasileiras (Gol, TAM e Azul) fizeram parte do noticiário na última semana por motivos que podem acender um sinal de alerta à aviação civil nacional. Na segunda-feira (30), a Gol divulgou balanço do quarto trimestre de 2014, apresentando prejuízo de R$ 1 bilhão, já na quarta (1), funcionários da TAM fizeram paralisação no Aeroporto de Guarulhos reivindicando, entre outras coisas, melhores condições de trabalho enquanto que no mesmo dia, a Azul não descartou a possibilidade de cortes de voos para algumas cidades brasileiras caso o Plano de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR) não seja implementado.
A TAM, em nota, disse que a companhia "observa um cenário que incertezas econômicas desde o segundo semestre do ano passado, e que isto reflete em forte impacto na demanda de passageiros de negócios". No entanto, os prejuízos ainda não começaram a ser sentidos pelas companhias aéreas, pois, como explicou o comandante Adriano Castanho, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, "apesar de o preço do combustível ser cotado em dólar, o valor do barril do petróleo está baixo, o que estabelece um equilíbrio".
O derivado do petróleo é um dos maiores custos das empresas aéreas, segundo mostrou o balanço divulgado pela Gol na última semana, onde aproximadamente 40% dos R$ 2,5 bilhões em despesas da companhia nos últimos três meses de 2014 foram com combustível e lubrificantes. O mesmo relatório da Gol apontou prejuízo de R$ 631 milhões no período, fechando com saldo negativo em 2014 de R$ 1,1 bilhão. Através de comunicado oficial em seu site, a empresa anunciou projeção de "oferta doméstica estável para o ano de 2015, com resultado operacional positivo com margem entre 2% e 5%". A assessoria de imprensa da Gol não informou se há previsão para demissões ou corte de custos no ano de 2015. O último corte em massa que ocorreu na empresa é relativamente recente, de março de 2013, quando dispensou 100 empregados que faziam parte da companhia de linhas aéreas WebJet, quando esta foi comprada pela Gol. 
A preocupação com demissões no setor rondou a concorrente Azul nesta semana, com a informação divulgada em vários meios de comunicação de que a companhia poderia demitir cerca de 700 funcionários e fechar pontos em 11 cidades. A assessoria da empresa desmentiu parcialmente a informação, negando as demissões mas não descartando a hipótese de "saída de alguns mercados" caso a PDAR não seja aprovada.
Em contrapartida, a TAM informou que já encaminhou pedido à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operar em Bauru (SP), São José dos Campos (SP) e Juazeiro do Norte (CE), além de ampliações em outras cidades, mas sofreu paralisação de funcionários no Aeroporto de Guarulhos, que reivindicavam melhores condições de trabalho e fim do assédio moral por parte das chefias. A TAM minimizou a situação, informando que "apenas uma pequena parcela do quadro de funcionários participou da paralisação, e que as operações não foram prejudicadas". Segundo o Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (SINDIGRU), haverá reuniões entre os funcionários e representantes da empresa, que tem 10 dias a contar do fato ocorrido para "apresentar um plano de ação aos trabalhadores". O prazo se encerra no sábado (11).
O Plano de Desenvolvimento da Aviação Regional é considerado importante tanto para as companhias quanto para os funcionários. Adriano Castanho diz que "o PDAR será um incentivo à aviação nacional". O Plano já foi aprovado no Congresso e aguarda sanção presidencial. Criado julho do ano passado, o programa prevê auxílio financeiro aos aeroportos regionais, com o objetivo de aumentar o acesso da população brasileira ao sistema de transporte aéreo. Os recursos virão do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).




JORNAL O DIA


Editorial: Fim da farra com a FAB é bom exemplo

Milhões de brasileiros já estão ajustando seu orçamento doméstico à crise do crescimento pífio e inflação crescente. O governo não fará mal se aderir e cortar excessos

O Dia

Rio - É uma medida tímida, talvez isolada, mas que pode significar o início de uma era de parcimônias e responsabilidades: a presidenta Dilma Rousseff editará semana que vem decreto que restringirá o uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) em deslocamentos particulares de seus ministros. Não se sabe se o corte chegará aos caciques do Legislativo. Mas não deixa de ser uma boa notícia — a despeito da ‘lista de compras’ para o Palácio do Planalto com itens no mínimo curiosos, como o refrigerante de cola de dois litros a R$ 6 e o sabonete antisséptico líquido de R$ 40 —, que poderia ensejar outras medidas do gênero.
A economia com o uso mais reservado dos aviões da FAB não tende a ser gigantesca, pois a esquadrilha continuará a serviço da Esplanada em todas as ‘missões oficiais’. Mas o veto ao voo particular à custa do Erário toca, ainda que sutilmente, na ‘boa vida’ atribuída a ministros de Estado.
É tempo de cautela, e todos precisam dar o exemplo. Prudente, portanto, verificar o que mais pode entrar nessa onda de austeridade. Milhões de brasileiros já estão ajustando seu orçamento doméstico à crise do crescimento pífio e inflação crescente. O governo não fará mal se aderir e cortar excessos.

Coluna Força Militar: Relações estreitas com os árabes

Os laços entre o Brasil e os países árabes serão estreitadas na LAAD Defence & Security

O Dia

Rio - As relações entre o Brasil e os países árabes serão estreitadas na LAAD Defence & Security (Feira Internacional de Defesa e Segurança), que reúne fabricantes e fornecedores de tecnologias, equipamentos e serviços para as Forças Armadas e policiais, entre outros setores. O ministro da Defesa da Mauritânia, no Noroeste da África, é um dos líderes árabes que estarão presentes no evento, que também contará com delegações do Egito e da Argélia, além de dois expositores dos Emirados Árabes.

“O Brasil exportou veículos para o Oriente Médio nos anos 1970 e 1980, e os países árabes são compradores de armas do Brasil. Não tenho dúvidas de que o KC-390 (maior avião projetado no país), por exemplo, irá ocupar um espaço importante. Já temos uma história de negócios neste setor”, diz Sergio Jardim, diretor do evento.

Países das américas do Sul, Norte e Central, além de Europa e parte da Ásia enviarão integrantes de forças armadas a convite do Ministério da Defesa do Brasil. Irã, Paquistão, Turquia, África do Sul, Honduras, Zâmbia, Canadá, México e Estados Unidos são alguns dos países que também terão delegações na mostra.

INSCRIÇÕES

A feira ocorre no pavilhão de exposições Riocentro, na Barra da Tijuca, entre os dias 14 e 17 de abril. O credenciamento pode ser feito por meio do site www.laadexpo.com.br. O evento é restrito a profissionais do setor e menores de 18 anos, mesmo que acompanhados, não poderão entrar. A inscrição custa R$ 100.
NOVOS PROJETOS

Segundo o diretor da mostra, Sergio Jardim, o setor de Defesa brasileiro tem projetos importantes em andamento a pedido das Forças Armadas, e que, apesar do cenário econômico difícil, não serão interrompidos. Há expectativa também de encomenda por parte de outros países, como munições e armamentos não letais.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Helibras dará apoio à investigação sobre acidente


Virgínia Silveira

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) - O presidente da fabricante de helicópteros Helibras, Eduardo Marson, disse que a empresa, que é uma subsidiária da Airbus Helicopters, dará todo o apoio necessário às investigações das causas do acidente com o helicóptero EC-155, que matou ontem cinco pessoas, entre elas o filho mais novo do governador de São Paulo, Thomaz Alckmin. O EC-155 foi fabricado pela Airbus Helicopters.

“Lamentamos profundamente o ocorrido. Eu pessoalmente estou muito triste, pois Thomaz era também um amigo pessoal. Já voamos juntos algumas vezes. Ele também sabia pilotar outro modelo da marca, o Esquilo”, disse Marson, que assim que soube da notícia decidiu montar uma equipe de crise para acompanhar e monitorar de perto todos os detalhes sobre o trágico acidente.

O presidente da Helibras esclareceu ainda que o helicóptero EC-155 não é fabricado no Brasil. A manutenção da aeronave também não era feita pela companhia, que tem um centro de manutenção para os helicópteros Airbus, em Itajubá (MG).

Segundo o Valor apurou com especialistas que acompanham de perto as informações sobre o acidente, uma das causas possíveis para a queda do helicóptero pode ter sido uma ponta de pá solta, conforme relataram algumas testemunhas.

O helicóptero tinha acabado de sair de um procedimento de manutenção preventiva, conhecido pelo nome vibrex, equipamento que checa os níveis de vibração das pás do helicóptero.

Helicópteros respondem por 16,6% de acidentes aéreos


João José Oliveira

SÃO PAULO - Levantamento do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, que está investigando a queda do helicóptero EC155 B1, cujo acidente vitimou cinco tripulantes, incluindo Thomaz Alckmin, filho caçula do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, aponta que 16,6% dos acidentes aéreos no Brasil desde 2004 envolvem helicópteros. A grande parte desses acidentes, 83,4%, esteve relacionada a aviões.

É o Cenipa que enviará à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o relatório preliminar sobre o acidente em Carapicuíba, na Grande São Paulo, para que a Agência possa apurar as demais informações sobre o helicóptero e o piloto em comando.

Nas estatísticas do Cenipa, que reúnem dados até dezembro de 2013, são compilados eventos classificados como acidentes e acidentes graves. O estudo lista 1.136 acidentes e 438 acidentes graves.

No período de 2004 a 2013, os acidentes aéreos provocaram 1.019 fatalidades (mortos), 204 vítimas com ferimentos graves, 510 vítimas com ferimentos leves e 2668 ilesos em acidentes aeronáuticos.

O Estado de São Paulo é o que registra a maior parte dos acidentes, com 21,2% das ocorrências, seguido por Mato Grosso (10%), Rio Grande do Sul (8%) e Pará (6,5%).

A fase de operação da aeronave em que mais ocorre acidentes é a de crizeiros/manobras, com 22,5% das ocorrências, seguida por decolagem/corrida inicial (18,4%) e pouso (15,14%).

Entre as causas dos acidentes compilados pelo Cenipa, 21,8% são falhas do motor em voo. Perda de controle em voo responde por 19,1% dos acidentes.

Em relação aos fatores contribuintes em acidentes aeronáuticos, o Cenipa aponta que percentualmente os três principais são o julgamento de pilotagem (15,64%), a supervisão gerencial (12,52%) e o planejamento (10,21%). Esses três fatores contribuintes representam 38,37% dos acidentes aeronáuticos ocorridos entre 2004 e 2013.

Airbus, dona do modelo que vitimou filho de Alckmin, é líder


João José Oliveira

O helicóptero EC155 B1 que vitimou ontem, quinta-feira, os cinco tripulantes que estavam a bordo, incluindo Thomaz Alckmin, filho caçula do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é um dos modelos que integram uma das 13 linhas da frota civil fabricada pela Airbus Helicopters, uma das três unidades do conglomerado europeu aerospacial.

A Airbus Helicopters é a maior fabricante mundial de helicópteros, respondendo por 46% do mercado mundial de aeronaves civis e 11% das militares. Em 2014, essa unidade faturou 6,5 bilhões de euros, ou 10% da receita global do grupo Airbus.

No Brasil, a Airbus Helicopters opera por meio da subsidiária Helibras, companhia criada em 14 de abril de 1978, pelo governo. Foi uma estatal até os anos 1990, quando passou a integrar o grupo europeu Eurocopter — hoje Airbus Helicopters —, a partir da unificação com as divisões de helicópteros da Airbus e da Daimler Chrysler Aerospace.

No Brasil, a Helibras tem participação de quase 50% na frota brasileira de helicópteros a turbina, após ter entregue 750 unidades no país.

Segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), cujo presidente, Eduardo Marson Ferreira, é também o presidente da Helibras, a frota brasileira de helicópteros soma 844 aeronaves de 1 motor turboélice e mais 525 unidades de 2 motores turboélice. Há ainda outros 691 modelos que têm motor pistão.

Ainda segundo a Abag, essa frota brasileira de helicópteros está avaliada em US$ 4 bilhões.

Em recente entrevista ao Valor, no fim de março, o vice-presidente de suporte e serviços da Helibras, Flávio Pires, contou que a meta da empresa em 2015 é fazer com que o faturamento do grupo seja 50% proveniente da venda de suporte e serviços ao cliente, para reduzir a dependência dos projetos na área de defesa, que atravessa um período de redução de verbas e contingenciamento.

Em 2014, a receita no setor de serviços já respondeu por 48% do seu faturamento. A expectativa da Helibras para este ano é que o faturamento no segmento de serviços e suporte atinja a marca de R$ 200 milhões.

O modelo EC155 B1 é apresentado pela Airbus Helicopters como ideal para as missões de transporte executivo e offshore, com capacidade para transportar até 12 passageiros.

O helicóptero que caiu ontem tinha cerca de quatro anos de uso, com aproximadamente 600 horas de voo e estava com sua documentação e manutenção rigorosamente em ordem, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A Anac informou que, de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o helicóptero que caiu sobre uma casa em Carapicuíba, estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia e com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido.

“As investigações sobre as causas do acidente são conduzidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica”, informou a Anac.

O presidente da fabricante de helicópteros Helibras, Eduardo Marson, disse que a empresa dará todo o apoio necessário às investigações das causas do acidente com o helicóptero EC-155.

Mas ele esclareceu que o EC-155 não é fabricado no Brasil e que a manutenção não é da Helibras, que tem um centro de manutenção para os helicópteros Airbus, em Itajubá (MG).

Em 2013, a Airbus Helicopters registrou acidentes com seus modelos. Em novembro de 2013, um helicóptero da polícia fabricado pela Airbus caiu sobre um bar em Glasgow, matando dez pessoas.

O acidente de Glasgow ocorreu depois que dois helicópteros Airbus EC225 SuperPuma que transportavam trabalhadores de petrolíferas para plataformas marítimas tiveram de fazer um pouso forçado no Mar do Norte em 2012 devido a defeitos do eixo de engrenagem.

Ninguém morreu, mas, em agosto de 2013, houve quatro mortes quando uma versão mais antiga do Super Puma também foi obrigada a fazer essa manobra.

Investigações sobre as causas ainda estão em curso, mas esses incidentes se seguiram a atrasos onerosos do projeto do helicóptero militar Airbus NH90, desenvolvido em parceria com a AgustaWestland e a Fokker Aerostructures, e a deslizes em outros programas.

“Houve uma série de dificuldades”, admitiu Guillaume Faury, principal executivo da Airbus Helicopters, durante entrevista ao “Financial Times”, dada em janeiro deste ano. “Estamos lançando uma nova maneira de operar os helicópteros", afirmou ele.

Entre outras coisas, todos os helicópteros da Airbus passaram a ser equipados com gravadores de voo como recurso de fábrica - anteriormente não havia exigência de uso dessas caixas-pretas em aeronaves mais leves.

OUTRAS MÍDIAS


O Fato Online (DF)


Marcelo Rocha

Cenipa investiga causas do acidente que matou filho do governador de SP

Primeira providência dos técnicos do órgão responsável pela apuração e prevenção de acidentes aeronáuticos é coletar destroços do helicóptero
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) investiga as circunstâncias do acidente aéreo que matou Thomaz Alckmin, filho caçula do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Thomaz era um dos cinco ocupantes do helicóptero EC-155, que caiu no final da tarde dessa quinta-feira (2) em Carapicuíba, na Grande São Paulo.
Pouco depois da tragédia, técnicos do Cenipa, localizado em Brasília, viajaram para São Paulo para iniciar a apuração. Eles serão auxiliados pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da região de São Paulo, o Seripa IV. Interrompidos ontem à noite, os trabalhos foram retomados na manhã desta sexta-feira (3).
A primeira providência dos investigadores é registrar em fotos o local da acidente e coletar destroços do helicóptero. As peças ajudarão a determinar as circunstâncias da tragédia. A aeronave atingiu casas num condomínio fechado. Não houve feridos em solo.
De acordo com informações da Aeronáutica, esse trabalho não tem prazo. Depende da complexidade do acidente e tem como objetivo principal a prevenção de acidentes. A média mundial de investigações do gênero gira em torno de 18 meses.
O helicóptero que levava Thomaz e outras quatro vítimas é fabricado pelo Eurocopter France e tido como um dos melhores modelos do mundo. É equipado com dois motores e muito usado no transporte de plataformas marítimas. De acordo com registros da Agência Nacional de Aviação (Anac), a aeronave estava em situação normal.
A empresa proprietária do helicóptero, a Seripatri Participações, informou em nota que a aeronave tinha cerca de quatro anos de uso, “com aproximadamente 600 horas de voo” e estava com “documentação e manutenção rigorosamente em ordem”. O acidente ocorreu durante voo de teste, após realizar a manutenção preventiva.

DFNS.NET (ES)


Gripen NG en la mira de Finlandia.

Finlandia, a llamado oficialmente en Suecia para enviar información detallada sobre el Gripen NG, visto como un potencial reemplazo del F / A-18 Hornet, a veinte años de funcionamiento con la Fuerza Aérea de Finlandia. De acuerdo con el artículo, las expectativas del Ministerio de Defensa de Finlandia, se invertirán cerca de 6000 millones de euros en la compra de nuevos aviones de combate a la FIAF. Un estudio de factibilidad para reemplazar el F / A-18 Hornet finlandés se está terminando, con el informe final que deberá presentar en mayo.
Los aviones de combate, que fueron adquiridos en 1995, se están acercando al final de su vida útil en la mitad de la próxima década. El proceso formal para la adquisición de nuevos aviones aún a de comenzar en 2015, entre los meses de septiembre y noviembre. Recientemente, en un comunicado conjunto, los ministros de Defensa de Suecia, Peter Hultqvist, y Finlandia, Carl Haglund, dijeron que la cooperación militar entre los dos países debe profundizarse. Entre otras cosas, se prevé el uso conjunto de las bases aéreas de ambos países. (Jesús.R.G.)

A Tribuna de Santos


Técnicos da Aeronáutica recolhem informações sobre acidente com helicóptero

Cinco pessoas morreram, entre elas, o filho do governador de São Paulo
Agência Brasil
Desde a noite de ontem (2), quatro técnicos do Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) trabalham no local onde caiu o helicóptero em que estava o filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O acidente matou Thomaz Alckmin, Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves – que pilotava a aeronave – e três mecânicos, que também estavam abordo. A queda aconteceu no final da tarde de ontem em Carapicuíba, município da zona oeste da Grande São Paulo.
Segundo a Aeronáutica, os peritos estão na chamada ação inicial da investigação, quando são tiradas fotos do local e recolhidas peças do helicóptero. Além da coleta de todas as informações e documentos que possam indicar os fatores que contribuíram para o acidente, inclusive do material produzido pelas equipes de resgate. Não há ainda previsão para o encerramento desses trabalhos.
A empresa Seripatri, proprietária da aeronave, informou que o helicóptero, da marca Eurocopter, modelo EC 155, tinha cerca de quatro anos de uso e 600 horas de voo. De acordo com a empresa, a documentação do aparelho estava em ordem. Na ocasião da queda, era realizado um voo de teste, após manutenção preventiva.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não divulgou, até o momento, o andamento da apuração feita pela Polícia Civil.            


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