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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 24/03/2015

Embraer diz que real desvalorizado ajuda, mas é preciso cuidado ...




A desvalorização do real ajuda, mas não há uma panaceia para a Embraer, afirmou ontem o presidente da companhia, Frederico Curado, observando que uma volatilidade excessiva do câmbio pode ter efeitos nocivos sobre os balanços das companhias, como produzir lucros ou prejuízos exagerados em determinados trimestres. Ao falar das perspectivas para 2015, o executivo disse esperar receita líquida em dólares próxima à registrada no ano passado, que ficou em US$ 6,3 bilhões. "Talvez estabilidade seja a melhor palavra para definir este ano", resumiu Curado, apontando como um fator de preocupação o negócio de defesa. No Brasil, o grande cliente da área é o governo, e a companhia tem "contas a receber" da administração. "Há uma apreensão, mas acho que, com a aprovação do orçamento, as coisas vão se esclarecer." ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Avião monomotor cai e mata uma pessoa em Santa Luzia, MA

Acidente aconteceu no fim da tarde e ainda não tem causas definidas. Vítima fazia pulverização nos pastos de uma fazenda da região

Do G1 Ma

Um avião monomotor caiu em uma fazenda no povoado Manguari, no município de Santa Luzia, a oeste do Maranhão, no fim da tarde desta segunda-feira (23).
De acordo com testemunhas, o piloto estava sozinho na aeronave quando o veículo caiu durante pulverização realizada na propriedade, localizada a cinco quilômetros da sede da cidade.
Ainda não se sabe as causas do acidente que matou o piloto Renan de Paula Bortolanza, de 25 anos, natural da cidade de São Borja, no Rio Grande do Sul.
Segundo depoimentos de testemunhas ouvidas pela Polícia Militar, o piloto teria tentado fazer o pouso do monomotor em um açude da fazenda, mas não conseguiu.
O corpo foi resgatado e levado por um morador ao Hospital, em Santa Luzia. O Corpo de Bombeiros esteve no local. No momento do acidente o tempo era bom. Uma investigação deverá ser aberta para apurar o que causou a queda da aeronave. O corpo de Renan será levado para o Rio Grande do Sul ainda nesta madrugada.

PORTAL GLOBO.COM


Ministro da Defesa, Jaques Wagner, visita Porto Velho nesta terça-feira

Visita consiste em conhecer helicópteros da Base Aérea de Porto Velho. Helicópteros AH-2 Sabre é o único helicóptero de ataque em operações.

O ministro de defesa Jaques Wagner visita a capital de Porto Velho nesta terça-feira (24) para conhecer os os helicópteros AH-2 Sabre da Base Aérea de Porto Velho (BAPV).
Segundo a Base Aérea, o ministro vai visitar o esquadrão Poti, que possui doze aeronaves para realizar missões de defesa aérea, escolta de aeronaves e ataque ao solo. O evento não será aberto ao público.
Conforme explica a Base, os helicópteros são considerados máquina de guerra, utilizados em combate durante operações nas Forças Armadas Brasileiras (Fab) e começaram a ser utilizados em 2009. O esquadrão recebeu os três últimos exemplares da frota de doze helicópteros em novembro do ano passado. As aeronaves atuaram na proteção do espaço aéreo durante a Copa do Mundo.
O AH-2 conta com um canhão de 23 mm capaz de disparar até três mil tiros em um minuto. Segundo a Base, cada tiro de 23 mm equivale a quase 100 tiros de uma arma calibre 7,62mm, como os fuzis utilizados por tropas no solo. O canhão do Sabre também está em uma torreta móvel, que permite ao helicóptero atirar em seus alvos de frente ou de lado e pode levar também até 60 foguetes de 80 mm e oito mísseis ar-terra.

Avião com 148 pessoas cai na França

Airbus A320 ia de Barcelona para Duesseldorf. Aeronave levava 142 passageiros, dois pilotos e quatro tripulantes.

Um avião Airbus da companhia Germanwings, empresa da Lufthansa, caiu no sul da França nesta terça-feira (24), informa a agência de notícias Reuters. A aeronave ia de Barcelona para Duesseldorf, segundo autoridades aéreas. O jornal local "La Provence" informou que o avião era um Airbus A320 com 142 passageiros, dois pilotos e quatro tripulantes.
Segundo o jornal francês "Le Monde", a aeronave desapareceu dos radares por volta das 11h locais (7h de Brasília).

Dilma quer analisar cortes de cada ministério pessoalmente, diz ministra

Presidente se reuniu com ministros para avaliar cenário político e econômico. Valor do contingenciamento no Orçamento de 2015 ainda não está definido.

 A presidente Dilma Rousseff pediu nesta segunda-feira (23) a seus ministros que façam uma relação dos programas prioritários de cada pasta pois ela pretende definir “pessoalmente” o que será cortado do Orçamento da União de 2015, informou a ministra da Agricultura, Kátia Abreu. O valor a ser cortado ainda não foi divulgado. Na última semana, Dilma afirmou que fará "cortes" e um bloqueio "significativo" no orçamento deste ano.
Segundo a ministra, que participou de reunião com a presidente e demais ministros, o corte não será “cego”. “A presidente foi enfática ao dizer que (...) que os ministérios deverão levantar as prioridades máximas que ela, pessoalmente, vai avaliar as prioridades de cada ministério. Não será um corte pura e simplesmente cego”, afirmou Kátia.
"Os programas prioritários deverão ser avaliados por ela e escolhidos por ela pessoalmente antes dos cortes”, disse.

O governo iniciou neste ano processo de ajuste fiscal para reduzir gastos e reequilibrar as contas públicas. O bloqueio, tecnicamente denominado "contingenciamento", conforme o Ministério do Planejamento, consiste em retardar ou "inexecutar" parte da programação de despesas prevista na Lei Orçamentária em função da insuficiência de receitas.
Após a reunião com a presidente, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, não quis antecipar o tamanho do corte. Ele ponderou que só deve receber nesta semana do Congresso o texto do Orçamento e que ainda será preciso fazer análises.
“Não vamos falar em números. Nós já temos várias simulações, mas vamos incluir na programação orçamentária para o resto do ano”, explicou. “Vamos definir o valor global e qual é a distribuição desse contingenciamento por ministérios.”
 O Orçamento para o ano de 2015 foi aprovado no Congresso Nacional na semana passada. O governo tem 15 dias úteis para vetar ou sancionar o texto com alterações. Após a sanção, terá 30 dias corridos para publicar a programação orçamentária dos ministérios.
No total, o Orçamento de 2015 prevê R$ 2,96 trilhões em receitas. Como o projeto não foi aprovado até 31 de dezembro do ano passado, o governo estava limitado a gastar por mês, desde janeiro, 1/12 do valor previsto e somente em áreas emergenciais e em despesas de custeio, como pagamento de salários de funcionários e manutenção da máquina pública.
Após a sanção da proposta, essa limitação deixará de existir, e o governo poderá aplicar dinheiro em novos investimentos e programas. No entanto, diante das dificuldades econômicas do país, é possível que parte do Orçamento seja contingenciado.
“Nós devemos soltar essa programação orçamentária o mais rápido possível e não há data pré-estabelecida para isso. Esse é o prazo legal, mas podemos antecipar”, afirmou Barbosa.
Desoneração da folha
De acordo com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o responsável por detalhar aos ministros da coordenação política o projeto de lei que prevê a redução da desoneração da folha de pagamento das empresas foi o ministro da Fazenda, Joaquim Levy,
A proposta havia sido enviada pelo governo ao Legislativo como medida provisória, e foi devolvida pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Na semana passada, o Planalto reenviou o texto, em formato de projeto de lei.
Nelson Barbosa assegurou que alteração na política de desonerações proporcionará ao governo redução de R$ 12 bilhões em gastos. “Aumentando, assim, o resultado da previdência e preservando a essência do programa”, comentou.



JORNAL DA CÂMARA


Enchentes: governo explica providências

Em audiência pública na Câmara, o Ministério da defesa explicou que são avaliados danos e medidas a serem tomadas

Cerca de 50 mil acrianos estão fora de suas casas devido às enchentes que atingem o estado há mais de duas semanas. Para saber as providências tomadas, a Comissão de Integração Nacional, de Desenvolvimento Regional e da Amazônia promoveu audiência pública com representantes do governo.

O representante da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Defesa, general Adriano Pereira Júnior, explicou que a secretaria enviou técnicos para a avaliação dos danos e verificar as ações de restabelecimento e reconstrução.

Segundo o general, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres começou a monitorar os rios da região desde janeiro e alertou as autoridades em fevereiro sobre as chuvas nas nascentes do rio Acre, com risco de inundação de municípios ribeirinhos e a necessária retirada da população de áreas de risco.

“E, agora que elas começam a retornar aos lares, fizemos o restabelecimento, que está dentro ainda dessa ação, desse grande pacote de respostas, que é limpar as ruas, ajudar a limpar as casas, a estabelecer a normalidade da vida da comunidade, ou da cidade”, disse o general.

Enchente atípica

Segundo o Ministério da Integração Nacional, o governo federal já destinou R$ 16,5 milhões para a região. Cerca de 400 homensatuam em resgate. O deputado Angelim (PT-AC), que foi prefeito de Rio Branco entre 2005 e 2012, explicou que essa enchente foi atípica e fez vítimas até entre pessoas que moram em áreas mais altas da cidade. “Agora, por exemplo, foram em torno de 84 mil pessoas atingidas em Rio Branco, mas foi uma enchente atípica, então nem todo mundo morava em área de risco. Houve bairros ali que nunca tinham sido atingidos, e agora foram alagados”, explicou o parlamentar.

Busca e resgate

Cerca de 400 homens e 62 viaturas do Exército trabalham nas operações de busca e resgate, distribuição de mantimentos e triagem de donativos. Segundo o coordenador-geral de Execução de Projetos e Serviços do Ministério do Desenvolvimento Social, Rodrigo Morais Lima Delgado, capital do estado vem sendo atendida.

“O município de Rio Branco já solicitou recursos. Estamos finalizando as tratativas com o Fundo Nacional de Assistência Social para repassar R$ 1,5 milhão por mês até que a situação seja revertida, que as pessoas voltem para suas casas”, disse Dlegado. “Enquanto houver pessoas desabrigadas e situação de emergência naquele município, os recursos continuam sendo repassados. E nós estamos aguardando que os demais municípios que estão em situação de emergência no Acre também nos solicitem os recursos para que possamos providenciá-los.”

Segundo o Ministério da Integração Nacional, o governo federal já destinou R$ 16,5 milhões para a região. Foram enviados 20 mil kits de assistência humanitária com itens básicos de sobrevivência.


PORTAL UOL


Aeronáutica lança concurso com 142 vagas de sargento

O Departamento de Ensino da Aeronáutica divulgou editais de concurso com vagas para ingresso no estágio de de adaptação a graduação de sargento da Aeronáutica. Há oportunidades para atuar em diversas áreas e inscrições começam dia 25, quarta-feira.

Yahell Luci Lima

O Comando da Aeronáutica (COMAER), por meio do Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS), divulgou dois editais de concurso público com 142 vagas para ingresso nos estágios de adaptação a graduação de sargento da Aeronáutica (EAGS) a serem realizados no próximo ano, em 2016.
Sobre as vagas

As oportunidades do concurso da Aeronáutica estão divididas para atuação em diversas especialidades.
No caso das ofertas nas áreas de administração (35), eletricidade (25), pavimentação (4), topografia, (4) e obras (14) o EAGS terá duração de 21 semanas e será dividido em duas turmas.
Já as especialidades de sistemas de informação (15), enfermagem (15) e eletrônica (30) integram o estágio de adaptação a graduação de sargento da Aeronáutica na modalidade especial “B” (AEGS-ME-B), cuja duração é de um ano.
Ambos estágios serão ministrados sob regime de internato militar na Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR), localizada no município de Guaratinguetá, no interior de São Paulo. Os cursos abrangem instruções nos campos militar e técnico-especializado.
Durante a realização do estágio, o estagiário estará sujeito ao regime escolar da EEAR e fará jus à remuneração fixada em lei, além de alimentação, alojamento, fardamento, assistência médico-hospitalar e dentária.
Para participar do concurso da Aeronáutica é necessário ter ensino médio completo e curso técnico na área desejada. Também não serão aceitos candidatos com menos de 17 anos e nem aqueles que vão completar 25 anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula no EAGS 2016.
Os formandos com aproveitamento no EAGS serão distribuídos e classificados nas Organizações Militares (OM) do COMAER, abrangendo todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração.
Participação

As inscrições para o concurso começam a partir das 10h do dia 25 de março e seguem até as 15h do dia 21 de abril. Os interessados devem preencher o formulário de solicitação de Inscrição (FSI) disponível nos sites do Comando da Aeronáutica (www.fab.mil.br) e da Escola de Especialistas da Aeronáutica (www.eear.aer.mil.br). As inscrições só serão efetivadas após o pagamento da taxa no valor de R$ 60.
Processo seletivo

De acordo com o edital do concurso da Aeronáutica, a seleção dos candidatos será realizada em três etapas. Na primeira delas os inscritos farão provas escritas com questões de múltipla escolha sobre língua portuguesa e conhecimentos específicos da especialidade.
O exame objetivo será aplicado no dia 31 de maio nas cidades de Belém/PA, Recife/PE, Fortaleza/CE, Salvador/BA, Rio de Janeiro/RJ, Belo Horizonte/MG, São Paulo/SP, São José dos Campos/SP, Campo Grande/MS, Canoas/RS, Porto Alegre/RS, Curitiba /PR, Brasília/DF, Manaus/AM e Porto Velho/RO.
Os aprovados serão convocados para a segunda fase, chamada de concentração intermediária. Nela, os futuros servidores farão inspeção de saúde (INSPSAU), exame de aptidão psicológica (EAP), teste de avaliação do condicionamento físico (TACF), e prova prática da especialidade (PPE).
Na terceira e última etapa, os candidatos qualificados serão chamados para a concentração final, na qual farão a validação documental apresentando os originais de todos os documentos solicitados no edital para análise e conferência, bem como entregando três cópias de cada um deles.
JORNAL ZERO HORA


Concessão do aeroporto Salgado Filho deverá ser em 2016

Formato do modelo da operação, que incluirá os terminais de Florianópolis e Salvador, será apresentado ao mercado nas próximas semanas

Guilherme Mazui

Incluso no próximo lote de concessões de aeroportos à iniciativa privada, o Salgado Filho deve ser leiloado em 2016. Pela proposta da Secretaria de Aviação Civil da Presidência (SAC), o vencedor do pregão assumirá as obras que a Infraero realiza no terminal de Porto Alegre, incluindo a aguardada ampliação da pista em 920 metros.
A construção de um novo aeroporto na Região Metropolitana depende da concordância da presidente Dilma Rousseff, que é simpática à ideia. O ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) sugere que o ganhador do leilão do Salgado Filho erga até 2030 o novo terminal de cargas e passageiros em Portão, administrando os dois espaços.
– Em tese, entre 2029 e 2030, o Salgado Filho terá suas condições esgotadas – explica o ministro.
 O modelo da concessão, que incluirá os terminais de Florianópolis e Salvador, será apresentado ao mercado nas próximas semanas, informou o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
A SAC projeta que os pregões possam ser realizados no próximo ano, já que o tempo necessário para concluir a parte burocrática da concorrência pública varia de 360 a 460 dias. O prazo é calculado com base na experiência das concessões anteriores, como Brasília, Guarulhos e Campinas.
– Nosso desafio é trazer o prazo para realizar o pregão, que inclui toda a parte jurídica, para menos de 360 dias – afirma Padilha.
O ministro entende que, enquanto o leilão do Salgado Filho é formatado, a Infraero deve prosseguir com as obras em Porto Alegre, a exemplo do novo terminal de cargas e, se possível, da ampliação da pista. O futuro administrador ficará responsável por concluir as melhorias.

PORTAL R7


EUA tentam resolver falha técnica em GPS da Boeing


Por Andrea Shalal

WASHINGTON (Reuters) - A Força Aérea dos Estados Unidos afirmou no domingo que está trabalhando para resolver uma falha técnica que afeta alguns satélites da Boeing , embora não afete a precisão dos sinais do sistema de posicionamento (GPS) recebidos pelos usuários em todo o mundo.
A falha afetou a "indexação" de algumas mensagens de GPS a partir de um tipo de satélite conhecido como IIF, o que altera a forma como as mensagens são classificadas e armazenadas.
A questão veio à tona nos últimos dias, mas uma análise mais precisa de dados arquivados mostrou que o problema tinha passado despercebido desde 2013. Não foram fornecidos detalhes sobre a extensão do problema, o seu impacto sobre o desempenho ou como veio à luz.
A falha no software parecia estar causando uma mensagem ocasional transmitida pelos satélites GPS que não cumpre com especificações técnicas dos Estados Unidos, e outras possíveis causas estão sendo investigadas, segundo o Comando da Força Aérea e Espacial dos EUA.
Uma solução temporária foi colocada em prática, e autoridades estão tomando medidas para corrigir permanentemente o erro.
A Boeing, contratante principal dos satélites GPS IIF, não comentou de imediato a notícia, divulgada dias antes de a Força Aérea dos EUA lançar o nono satélite GPS IIF ao espaço.
O GPS é um sistema de navegação mundial com base no espaço que oferece aos usuários dados altamente precisos sobre a posição, o tempo e velocidade 24 horas por dia, em todas as condições meteorológicas.
O sistema é utilizado por militares e tem ainda uma grande variedade de aplicações comerciais, incluindo a verificação de transações bancárias automatizadas, na agricultura e nos embarques e rastreamento de pacotes. Sistemas de navegação automóvel e telefones móveis também usam GPS para determinar a sua localização.


Avião agrícola cai e mata piloto em Mato Grosso


Welington Sabino

Um avião monomotor Embraer 202 Alfa, conhecido como Ipanema, usado para pulverização de veneno em lavouras, caiu nesta segunda-feira (23) no município de São José do Rio Claro (315 Km a médio-norte de Cuiabá) e matou o piloto. A Polícia Civil de Diamantino (208 Km a médio-norte) enviou um investigador para o local do fato por volta das 13h. Por enquanto são poucas as informações sobre o acidente.
De qualquer forma, o 6º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI) já tem conhecimento do acidente e envia para Mato Grosso ainda na noite desta segunda-feira, uma equipe composta por 2 profissionais que serão responsáveis por coletar todas as informações necessárias para subsidiar as investigações e causas da queda.
O avião que caiu, segundo o capitão-aviador, Vinicius Voltolini, é um Embraer 202 Alfa, conhecido como Ipanema, modelo usado na agricultura para a pulverização de veneno no plantio. Os peritos devem chegar no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, e já se deslocarem para o município de São José do Rio Claro. A expectativa é que nessa terça-feira (24) eles já comecem a coletar informações e dados no local da queda da aeronave.
“Por ser na zona rural, em uma fazenda, não temos muitas informações sobre o fato. Somente quando nossa equipe chegar ao local e iniciar o levantamento e investigação é que vamos poder passar mais detalhes. Serão 2 profissionais que investigarão o fator operacional e a parte de manutenção da aeronave ”, informou o capitão Voltolini.
JORNAL VALOR ECONÔMICO


Corte de verba já provoca perda de mão de obra especializada


Virgínia Silveira

A fabricante de helicópteros Helibras, controlada pela Airbus Helicopters, teve adesão de cerca de 50 trabalhadores ao seu programa de demissões incentivadas, iniciado há dois meses. A redução do número de funcionários é uma das medidas que a empresa tomou para se adequar ao corte de verbas do programa de desenvolvimento e nacionalização dos helicópteros EC-725 para as Forças Armadas, conhecido pela sigla HX-BR.

O caso da Helibras não é isolado e já provoca temor quanto à perda de pessoal especializado no setor de defesa. O presidente da Copac (Comissão Coordenadora Aeronave de Combate), responsável pelo programa de reequipamento da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro do ar José Augusto Crepaldi Affonso, disse que o programa HX-BR corre grande risco de perda de conhecimento e capacitação de mão de obra por conta dos cortes de verbas por parte do governo. "O risco mais importante do escalonamento dos contratos em vigor é a perda do capital social. Essa é a nossa principal preocupação."

O diretor de estratégia internacional do grupo Airbus, Marwan Lahoud, disse que projeto de construção de um helicóptero 100% nacional (previsto para 2020) sofrerá atrasos, mas a empresa mantém os planos de uma parceria de longo prazo com o Brasil.
O presidente da Copac afirmou que os contratos com a Helibras estão sendo rediscutidos para se adequarem à nova realidade orçamentária. "O fim do contrato e das entregas será prorrogado de 2017 para 2019", disse durante evento do setor, ha duas semanas.
O presidente da Helibras, Eduardo Marson, afirmou que pelo contrato original assinado com o governo brasileiro, o número de empregos gerados pelo programa dos helicópteros alcançaria este ano mil funcionários, mas com os cortes de verbas será de 850. Segundo o Valor apurou, em 2014 o governo liberou 90% do orçamento aprovado para o programa no início do ano.
Para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a redução da força de trabalho no setor não está restrita à Helibras. Segundo o diretor adjunto do Departamento da Indústria de Defesa da entidade, Sérgio Vaquelli, o contingenciamento de recursos e o alto volume de restos a pagar, referentes a 2014, já ameaçam a sobrevivência de várias empresas.
"A informação que temos é que a indústria de defesa tem planos de reduzir entre 10% e 15% do efetivo", diz Vaquelli. As companhias do setor geram cerca de 30 mil empregos diretos e 120 mil indiretos. O efeito sobre cada uma delas varia conforme o projeto no qual estão envolvidas, já que o nível de cortes é diferente em cada um deles.
Incentivadas pela promulgação da Estratégia Nacional de Defesa (END), em 2008, e a promessa de uma política de investimentos em programas de reequipamento das Forças Armadas, grandes empreiteiras apostaram no mercado de defesa. "Hoje, porém, a lista das empresas que desistiram de atuar no segmento de defesa inclui os grupos OAS, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez ", diz Vaquelli.
O presidente da Akaer, César Silva, disse que a empresa só não está sendo afetada porque o grosso da sua receita vem da aviação comercial da Embraer e do Gripen da Saab, mas informou que está recebendo grande quantidade de currículos das empresas que já começaram a demitir.
Empresários do setor ouvidos pelo Valor disseram que existe a previsão de liberação de 18,9% do orçamento estimado para as Forças Armadas em 2015 ainda no mês de março. Até a publicação do orçamento de 2015 a execução das despesas ficou limitada a 1/18 da dotação prevista no projeto de Lei Orçamentária deste ano (PLOA).
Na Avibras, o presidente Sami Hassuani disse que está contratando uma vez que a carteira é fortemente exportadora e o mercado mundial está aquecido. Em janeiro, no entanto, a empresa enfrentou paralisações nas fábricas devido ao atraso nos salários. No dia 9, ela anunciou o encerramento da licença remunerada e dois dias depois informou que estaria efetuando os pagamentos dos atrasados.


Embraer diz que real desvalorizado ajuda, mas é preciso cuidado


Sergio Lamucci De Washington

A desvalorização do real ajuda, mas não há uma panaceia para a Embraer, afirmou ontem o presidente da companhia, Frederico Curado, observando que uma volatilidade excessiva do câmbio pode ter efeitos nocivos sobre os balanços das companhias, como produzir lucros ou prejuízos exagerados em determinados trimestres. Ao falar das perspectivas para 2015, o executivo disse esperar receita líquida em dólares próxima à registrada no ano passado, que ficou em US$ 6,3 bilhões.

"Talvez estabilidade seja a melhor palavra para definir este ano", resumiu Curado, apontando como um fator de preocupação o negócio de defesa. No Brasil, o grande cliente da área é o governo, e a companhia tem "contas a receber" da administração. "Há uma apreensão, mas acho que, com a aprovação do orçamento, as coisas vão se esclarecer."

Com cerca de 85% da receita em dólares e base importante de custos em reais, a desvalorização do câmbio ajuda a Embraer, ao melhorar a competitividade das exportações, disse Curado. A volatilidade exagerada da moeda, porém, pode ter efeitos artificiais sobre os balanços, segundo ele. "Mas uma economia que tem um câmbio um pouco desvalorizado tende a ter mais competitividade e pode exportar mais, sem dúvida nenhuma", disse Curado ao Valor, em rápida entrevista após participar de um painel da cúpula SelectUSA, evento do governo americano voltado para atrair investimentos estrangeiros diretos para os EUA.

Mesmo assim, o executivo relativizou o impacto do real mais depreciado para a companhia. "Da mesma maneira que o câmbio valorizado não nos destruiu, o câmbio agora não vai resolver a nossa vida. Ele não é uma panaceia para nós." De acordo com Curado, não é possível basear as decisões de investimento de longo prazo no câmbio, no Brasil ou fora do país.

Ele lembrou que o câmbio desvalorizado também pode trazer problemas para a economia, como uma potencial inflação e alguma indexação. "Muito mais importante do que ter uma moeda desvalorizada, é ter um conjunto macroeconômico bem arranjado, com a inflação sob controle, o país crescendo e o câmbio num bom lugar. Essa combinação é muito mais importante do que uma variável específica."

Ao comentar a combinação de baixo crescimento e inflação alta no Brasil, Curado disse que a própria diretriz econômica do governo indica a necessidade de ajuste nas contas públicas e nas contas externas. "O país passa por um momento de uma necessidade de inflexão na economia, e o governo está sinalizando isso de modo bem forte, tentando perseguir todos os elementos do ajuste. Acho que a direção está correta", afirmou ele. Segundo Curado, a Embraer manteve o seu programa de investimentos e não fez demissões.

Para 2015, o executivo vê um ano de estabilidade, com receitas em dólares "mais ou menos na mesma faixa de 2014". Ao divulgar o balanço do quarto trimestre do ano passado, a empresa estimou que a receita líquida neste ano ficará entre US$ 6,1 bilhões e US$ 6,6 bilhões. Nos segmentos de aviação comercial e executiva, que concentram os principais contratos de exportação, Curado afirmou não ver nenhum risco iminente. Os EUA, um mercado fundamental para a Embraer, estão crescendo com força, devendo registrar uma expansão na casa de 3%, o ritmo mais elevado entre os países desenvolvidos.

O setor de defesa é que causa alguma preocupação. "Nós temos contas a receber acumuladas com o governo desde o fim do ano passado", disse Curado. "O governo brasileiro é o nosso cliente mais importante no setor de defesa e segurança, e nós estamos esperando para ver qual será o impacto do ajuste fiscal."

Para ele, a aprovação do orçamento pelo Congresso na semana passada pode ajudar a esclarecer as coisas. "Nossa esperança é que não soframos cortes, reduções ou atrasos de pagamento porque os nossos programas estão rigorosamente em dia, dentro do orçamento, dentro dos valores acordados."
A expectativa da companhia é que, em 2015, o setor de defesa e segurança responda por 18% da receita. A principal fatia deve vir da aviação comercial, com 52%, seguido pela aviação executiva, com 18%. Outros negócios devem responder por 2%.

Segundo Curado, os principais projetos desenvolvidos hoje pela Embraer são o do cargueiro KC-390, que envolve mais de mil engenheiros e técnicos; a certificação do Legacy 450, que deve ocorrer neste ano; e a nova geração dos jatos comerciais, o E2, com três modelos que devem entrar no mercado em 2018, 2019 e 2020.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL CANAL RIO CLARO (SP)


Aeronáutica confirma viabilidade técnica de área para aeroporto

A construção de um aeroporto regional que atenderá os municípios do Aglomerado Urbano de Piracicaba foi assunto da reunião do prefeito Du Altimari, em Brasília, na tarde desta sexta-feira (20). O prefeito de Rio Claro foi recebido pelo diretor Eduardo Henn Bernardi, na Secretaria de Aviação Civil, e ouviu informações animadoras para o projeto. “O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego [Cindacta 1, do Comando da Aeronáutica], confirmou que a área indicada para a construção do aeroporto regional, entre os municípios de Rio Claro e Piracicaba, é operacionalmente viável do ponto de vista da circulação aérea e da segurança das operações aéreas, não interferindo no funcionamento da Base Aérea de Pirassununga e no Aeroporto de Viracopos, em Campinas”, informa Altimari.
Esta não é primeira vez que o prefeito rio-clarense trata do assunto. Altimari tem acompanhado as tramitações e feito encaminhamentos desde que o governo federal lançou o programa de investimento em aeroportos regionais, em dezembro de 2012. Na reunião desta sexta-feira, Altimari esteve acompanhado do secretário municipal de Governo, Marcos Pisconti Machado.
A manifestação do Cindacta se deu a partir de uma consulta do consórcio IQS Engª & PJJ Malucelli, contratado pelo governo federal para realizar estudos no terreno indicado para receber o aeroporto regional. A próxima etapa deverá ser a realização do levantamento topográfico da área como preparação para o projeto executivo do aeroporto.
Quando visitaram a área, os técnicos do consórcio identificaram vários aspectos positivos no terreno localizado ao lado da praça de pedágios da Rodovia Rio Claro-Piracicaba, como a inexistência de vegetação nativa, solo não encharcado, área plana, acessos favoráveis, tamanho adequado para pista pavimentada de aproximadamente 2.200 metros, localização geográfica e, inclusive, viaduto de acesso já construído. 

Tecnologia & Defesa


Ivan Plavetz

A Marinha do Brasil e o Sea Gripen

Um grupo de técnicos da empresa sueca SAAB e integrantes da Força Aérea Brasileira visitaram a Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM). O propósito foi apresentar estudo técnico inicial de viabilidade do Sea Gripen, versão naval do Gripen NG. Esses trabalho foi realizado pela empresa com foco na execução do projeto de modificações necessárias para a adaptação desse avião de combate às operações embarcadas.
A comitiva foi recepcionada pelo Diretor de Aeronáutica da Marinha, contra-almirante Carlos Frederico Carneiro Primo. Foram apresentados dados técnicos, colhidos e analisados pela SAAB, e sua conclusão, confirmando a possibilidade de que uma futura versão naval do Gripen NG, que possa operar, com segurança, a bordo do navio aeródromo São Paulo. De acordo com estimativas iniciais, a expectativa de similaridade entre os modelos Gripen NG e o Sea Gripen ficará em torno de 90% a 95%, índice que traria benefícios relativos à manutenção e treinamento.
O diretor de aeronáutica da Marinha ressaltou a importância do Projeto F–X2 para a transferência de tecnologia, fomento da cadeia produtiva e aumento da autonomia do País na área de Defesa. Destacou, ainda, que o desenvolvimento do SEA GRIPEN consolidaria um processo de transferência de tecnologia, confirmando a capacitação da Indústria de Defesa Nacional.

REVISTA INFO


Conheça o avião elétrico de 18 turbinas criado pela Nasa para revolucionar o transporte aéreo


por Gabriel Garcia

O LEAPTech será capaz de voar até 724 quilômetros com 18 propulsores elétricos
Divulgação/Nasa
A Nasa apresentou na semana passada o protótipo de um avião elétrico com 18 pequenas turbinas, que pretende tornar mais eficiente, e ecologicamente correta, a aviação comercial em todo o planeta.
Em desenvolvimento desde o ano passado, o projeto é chamado LEAPTech e ainda demorar a ir para os céus. Inicialmente, a tecnologia será instalada em um caminhão que irá rodar no fundo de um lago seco na Califórnia, a cerca de 110 km/h.
Os dezoito propulsores irão assoprar vento diretamente sobre as asas, para fazer o avião subir. Aviões convencionais usam o impulso para frente, gerado por um motor, para elevar a máquina.
A nova tecnologia tem três grandes vantagens: o avião pode decolar em pistas menores; a asa pode otimizada para melhorar a eficiência de consumo da aeronave; e cada motor pode rodar em diferentes velocidades, para melhorar o desempenho e reduzir os ruídos do avião.
A intenção da Nasa é criar o X-57, um avião capaz de voar a 321 km/h em altitudes de até 3 mil metros, com autonomia de 724 quilômetros.
O LEAPTech faz parte do programa X-Plane da Nasa, que desenvolve protótipos de aviões desde meados do século XX. Entre as aeronaves desenvolvidas no programa, está o primeiro avião com motor de foguete que quebrou a barreira do som em 1947, além de tecnologias usadas nos foguetes espaciais da agência espacial.


EXAME INFORMÁTICA


Rússia mostra avião de carga supersónico


Colaborador Exame Informática

O PAK TA é um conceito apresentado pelos militares russos e descreve um avião de carga que pode levar tropas e veículos de forma rápida à volta do globo. 
O Kremlin e a Comissão Militar-Industrial da Rússia pretendem que os PAK TA estejam prontos a voar em 2024, noticia a Popular Science. O objetivo é que caibam sete tanques do futuro dentro do PAK TA e que este avião seja capaz de voar a 2000 km/h e atingir um raio de alcance superior a seis mil quilómetros. Recorde-se que até agora só os caças como o F-22 é que conseguem atingir estas velocidades.
A versão americana de um avião de transporte de carga mais rápida consegue voar a cerca de 1000 km/h, mas consegue levar apenas cinco tanques.
As autoridades russas querem ter 80 destes aviões para terem a capacidade de levar rapidamente 400 tanques para qualquer ponto do globo. Para completar o caráter invulgar desta iniciativa, os russos explicam ainda que pretendem que este avião de carga supersónico seja alimentado por motores híbridos.

Folha do Progresso News (PA)


Drones já sobrevoam céu do Pará mesmo sem regras

Pequenos dirigíveis já são usados no Estado sobretudo por publicitários
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Pequenas máquinas voadoras controladas à distância poderiam ser consideradas parte de um filme de ficção científica. Atualmente, esses equipamentos conhecidos formalmente como Veículos Aéreo Não Tripulados (Vant), que receberam o apelido de ‘drones’, já estão sendo utilizados por todo o mundo e até no Pará. O mercado para os equipamentos se expande pela praticidade em executar serviços pelo baixo custo. Apesar de ainda não haver uma regulamentação própria no Brasil, o uso se dissemina para usos profissionais e recreativos, já que a compra e o manuseio das máquinas são acessíveis.
No Pará, o jovem empresário Júlio Cesar de Almeida, 32 anos, foi um pioneiro no assunto. Ele trabalha há aproximadamente dez anos com pequenos dirigíveis e ‘drones’. A empresa criada por Júlio realiza desde o planejamento, criação, manutenção até filmagens aéreas com as aeronaves. A decisão pelo investimento uniu a paixão pelo aeromodelismo à profissão de publicitário. “Comecei a me interessar pelos drones há mais ou menos seis anos. Era bem difícil porque tinha que fabricar as peças com materiais alternativos, como cabos de alumínio e até cabo de vassoura”, relembra. Hoje as máquinas podem ser montadas ou compradas inteiras. Os preços variam de R$ 800 até R$ 50 mil, dependendo do modelo.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), há dois tipos de Vant. O mais conhecido é o modelo de Aeronave Remotamente Pilotada (RPA). Neste tipo, o piloto não está a bordo, mas controla a aeronave remotamente de uma interface qualquer (computador, simulador, dispositivo digital, controle remoto). Diferente de outra subcategoria, a chamada “Aeronave Autônoma”, proibidas no Brasil. Uma vez programadas, as Aeronaves Autônomas não permitem intervenção externa durante o voo. Outra diferença são os modelos de Aviões de Asa Fixa e os de multirotores, que possuem várias hélices que fazem o equipamento levantar voo.
REGULAMENTAÇÃO
Com as máquinas se disseminando no Brasil, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) decidiu regulamentar a utilização dos drones. Ainda sem uma legislação específica, elas seguem as regras do aeromodelismo. A desregulamentação não é peculiaridade brasileira; nem os Estados Unidos da América (EUA), maior mercado mundial de drones, tem uma legislação específica. No Brasil, a Anac, em parceria com a Associação Brasileira de Multirotores (ABM), discutem as regras para o setor.
De acordo com o site da Anac, atualmente, quem for utilizar drones para fins comerciais precisa ter um Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave) para Vant, que também serve para as Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), com os propósitos de pesquisa e desenvolvimento, treinamento de tripulações e pesquisa de mercado. O interessado deve solicitar o certificado ao órgão e deve obedecer certas regras, como não utilizar o equipamento para outro objetivo além daquele especificado. Ainda é proibido transportar pessoas ou bens com fins lucrativos. O interessado deve enviar requerimento embasado, destacando as características da operação e o projeto da aeronave, para demonstrar à agência que o nível de segurança do projeto é compatível com riscos envolvendo outras aeronaves em voo, pessoas e outros bens no solo.
Como a Anac não dispõe de regulamentação específica relacionada à operação de drones com fins lucrativos, os requerimentos são analisados caso a caso pela área técnica e apreciados pela diretoria colegiada do órgão, que pode liberar ou não a autorização. Os drones devem obedecer a altura de 400 pés, o mesmo dos aeromodelos, e operar a três quilômetros de distância de aeroportos. Os drones também foram proibidos de sobrevoar multidões. Segundo Júlio de Almeida, que participa da discussão, estão em debate até o peso dos equipamentos.
MERCADO
Depois de colocar as máquinas para voar por pura diversão, Júlio começou a utilizá-las como negócio. Com o decorrer do avanço tecnológico dos drones e das máquinas filmadoras, Júlio percebeu que havia espaço no mercado para investir em filmagens aéreas. Enquanto nas filmagens feitas por helicóptero, há um grande custo no aluguel do equipamento e com a diária do piloto, além de uma série de regras, os drones podem fazer filmagens melhores com câmeras acopladas por diárias de aproximadamente R$ 1.700. “Quando as filmagens aéreas eram feitas por helicópteros ou aeromodelos não tinham a flexibilidade e a estabilidade que o drone possui. A máquina ainda possui GPS e não precisa tanto da habilidade do piloto como os outros dois”, compara Júlio.
Na maioria das vezes, utiliza os equipamentos em parceria com produtoras de vídeos locais. O empresário já participou de trabalhos para grandes empresas, como o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), Instituto Natura, a Organização Não-Governamental (ONG) The Nature Conservancy (TNC), Vale e a cachaça Pirassununga 51, da Companhia Müller Bebida. Até o último show gravado em Belém da Banda Calypso no Ver-o-Peso contou com drones para tomadas aéreas.
Segundo um dos parceiros de Júlio, o produtor Nelson Mendes, o trabalho melhorou muito com as novas aeronaves. “Antes, a gente usava muito a locação de helicóptero. Depois de uma hora de gravação só utilizava alguns segundos e isso ainda com estabilização na ilha de edição. Você também não tinha autorização para ficar voando baixo nas capitais. Já com os drones, que podem voar com a câmera na frente, se pode ter imagens amplas e a possibilidade de voar super baixo, comparado com um helicóptero. Hoje conta com câmeras com qualidade de gravação muito boa”, elogia.
Fonte: ORMNews.            


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