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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 10/03/2015

Viagens aéreas foram mais seguras em 2014, apesar de desastres da Malaysia Airlines ...




As estatísticas de 2014 não incluíram o voo MH17 da Malaysia Airlines, que foi derrubado por um míssil no leste da Ucrânia e não foi classificado como acidente ...



O ano passado foi o mais seguro na história da aviação comercial, apesar de dois acidentes de grande destaque envolvendo aeronaves da Malaysia Airlines, nos quais centenas de pessoas morreram, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) nesta segunda-feira. Apesar de mais pessoas terem morrido em acidentes aéreos em 2014 do que na média dos últimos anos, o número de tragédias fatais, comparado com o número total de voos, teve uma mínima recorde, de acordo com a Iata ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Ex-militar da aeronáutica é preso ao tentar entrar com droga em Petrópolis


Será transferido para um presídio na capital nesta segunda-feira (9) o ex-militar da aeronáutica de 22 anos flagrado neste domingo (8) quando tentava entrar em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, com 30 sacolés de cocaína e 21 trouxinhas de maconha.
O rapaz foi surpreendido por agentes do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) da PM que faziam operação de rotina na entrada do município, no Km 83 da BR-040, na altura do bairro Duques. Ele estava dentro de um ônibus de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A carga, segundo os agentes, estava escondida no forro de uma poltrona e o jovem estava sentado em outro banco.
O rapaz foi levado para a 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro, onde, de acordo com os inspetores, admitiu ter comprado uma pedra de cocaína e uma de maconha. Ele mesmo preparou e endolou o material. O suspeito contou ao inspetor chefe da unidade, Renato Rabelo, que depois de ter dado baixa no serviço militar, acumulou dívidas e comprou o material entorpecente para conseguir dinheiro.
O jovem nasceu em Petrópolis, mas morava há alguns anos na Vila Kenedy, em Bangu, no Rio de Janeiro. Ainda de acordo com a polícia, ele tentaria vender a droga no Centro da cidade serrana. A polícia informou que o rapaz não tem antecedente criminal.

Com problema em painel, avião faz pouso não previsto no aeroporto JK

Aeronave ia do Rio de Janeiro com destino a Bogotá, na Colômbia. Avião foi escoltado por três veículos do aeroporto; não houve feridos.

Um avião da Avianca que ia do Rio de Janeiro para Bogotá, na Colômbia, fez um pouso de emergência no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, no início da tarde desta segunda-feira (9) após apresentar um problema no painel.
De acordo com a Inframerica, concessionária que administra o terminal, a aeronave foi escoltada por três veículos do grupo de bombeiros civis do Aeroporto JK assim que pousou, como parte de um procedimento padrão. Ninguém ficou ferido. Escadas foram colocadas em todas as saídas do avião para facilitar o desembarque dos passageiros.
Por telefone, a assessoria de imprensa da Avianca informou ao G1 que entraria em contato com o setor internacional da empresa, responsável pelos voos para fora do país, para dar mais informações sobre o caso. Até a publicação desta reportagem, a empresa não havia informado se os passageiros embarcariam em outra aeronave ou a que horas seguiriam viagem.
Em março do ano passado, outra aeronave da Avianca precisou fazer um pouco de emergência no aeroporto JK após apresentar um problema no trem de pouso dianteiro. O avião, que vinha de Petrolina com destino à capital federal, pousou de barriga no chão. Ninguém ficou ferido naquele acidente.

REVISTA ÉPOCA


Governo negocia autorização do Senado para pagar caças suecos


Leonel Rocha

O governo pedirá que o Senado autorize a União a contrair um empréstimo de US$ 5,4 bilhões em bancos suecos para pagar a compra de 36 caças Gripen para a FAB. Terá de mudar muito o humor do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que devolveu ao Planalto a MP que acabava com a desoneração da folha de pagamentos.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Infraero deve reduzir participação em novas concessões de aeroportos


Natuza Nery E Dimmi Amora De Brasília

 Quebrada depois das concessões de cinco dos mais importantes aeroportos do país, a Infraero deve ter participação societária reduzida nos futuros leilões de terminais.

A Folha apurou que o governo até gostaria de manter a fatia da estatal em 49% na empresa vencedora das concorrências, como nos pregões anteriores, mas não tem caixa para esse montante.

O percentual de participação ainda não foi definido.

Desde as concessões de Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Brasília (DF), Confins (MG) e Galeão (RJ), em 2012 e 2013, a companhia perdeu boa parte das receitas. De lá para cá, passou a dar prejuízo. Para 2015, a projeção é de deficit de R$ 500 milhões.

A estatal nunca teve como arcar com os recursos necessários para se tornar sócia dos aeroportos concedidos. Nas cinco concessões já realizadas, o governo terá de repassar cerca de R$ 1,6 bilhão para viabilizar injeções no capital social das empresas que administram os aeroportos.

Esse dinheiro é necessário para fazer os investimentos previstos nos contratos de concessão. Pelo plano de negócios das concessionárias, a estatal receberá dividendos dessas empresas, mas isso só deve ocorrer a partir de 2016.

A Infraero ainda tem um programa grande de obras para cumprir nos aeroportos pelos quais ainda é responsável e também precisará de recursos para isso. Outro problema é que a empresa precisa diminuir de tamanho. Será necessário fazer um Plano de Demissão Voluntária que exigirá mais recursos.

FILA

Na fila das próximas concessões estão 11 terminais que ficaram de fora de uma primeira relação elaborada pelo governo, ainda no início do governo passado, nos quais os terminais de Salvador e Porto Alegre despontam como os mais prováveis.

Conforme a Folha revelou no início deste mês, o programa só será viabilizado a partir de 2016. A demora se deve a dois fatores: o ajuste fiscal nas contas públicas e o escândalo da Petrobras, pois muitas das empreiteiras interessadas na operação estão sendo investigadas na operação Lava Jato.

Outra regra que valeu nas cinco primeiras concessões e que pode ser revista é a do limite imposto às empresas que já integram um consórcio de participarem de um novo aeroporto.

A regra foi muito criticada por concorrentes, principalmente nos leilões de 2013 dos aeroportos do Galeão e Confins, nos quais os vencedores dos leilões anteriores foram praticamente impedidos de concorrer.

Na avaliação de setores do Executivo, a trava não faz sentido porque as concessões dos próximos aeroportos devem gerar menos disputa do que os já leiloados.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Raio atinge o Batalhão da Guarda Presidencial e deixa 31 militares feridos

Todas as vítimas estão estáveis e fora de perigo, garantem o Exército e o Samu

Thiago Soares E Guilherme Pera

Um raio caiu no Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), no Setor Militar Urbano (SMU), por volta das 15h50, durante a chuva que atingiu o Distrito Federal nesta tarde de segunda-feira (9/3) e deixou 31 pessoas feridas.

Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), um sargento do Exército ligou e pediu assistência, pois havia pessoas inconscientes no local. No momento do contato, 26 vítimas tinham sido levadas pelos próprios militares para o Hospital das Forças Armadas (HFA).

Chegando ao local, o Samu encontrou cinco pessoas "com sinais de dormência no corpo". Duas foram encaminhadas para o Hospital de Base e as outras três iriam para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas os militares dispensaram o serviço e as encaminharam para o Hospital Militar de Área de Brasília (Hmab). Todos estão estáveis e fora de perigo.

Em nota, o Exército Brasileiro informou que o raio caiu próximo ao local onde militares estavam em instrução. As vítimas foram levadas pelos "meios de transporte do Batalhão com apoio do Samu".

PORTAL BRASIL


Força Aérea completa equipe feminina de paraquedismo


A equipe Falcões, que reúne os paraquedistas de demonstração e competição da Força Aérea Brasileira, conta, desde o início deste ano, também com uma equipe feminina. O grupo de sete esportistas, que tem suporte da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), começa a se preparar para as principais competições de paraquedismo nacionais de 2015, como o Campeonato Brasileiro Militar e o Brasileiro Civil.
Uma das militares da equipe, a Terceiro-Sargento Elizangela Secco já compôs o grupo que representou o Brasil nos Jogos Mundiais Militares de 2014, na categoria de precisão em pouso – em que o objetivo do salto é chegar mais próximo de um alvo, o prato.
O Tenente Marcos Gaertner, um dos técnicos da equipe feminina, explica que, embora as mulheres já fizessem parte dos Falcões há mais tempo, esta é a primeira vez que há paraquedistas suficientes para participar de competições.
“Agora podemos afirmar que a equipe feminina de paraquedismo está sólida na FAB. Com a incorporação das atletas de alto rendimento, chegamos a um número ideal. Se há lesões, temos condições de substituir, pois na modalidade que temos mais expertise, a formação em queda livre (FQL -4) são quatro atletas que saltam”, diz o Tenente Gaertner.
A Aspirante a Oficial Vivian Valentini Bragante, que é uma das sete componentes da equipe feminina dos Falcões, explica que sua entrada na FAB foi motivada pelo apoio ao esporte, já que o paraquedismo depende de esforço aéreo, horas de voo e equipamentos pessoais. “Para um corredor, basta uma pista e um bom par de tênis; para um jogador de futebol, basta uma bola e um campo. Nós, paraquedistas, temos uma série de empecilhos para praticar nosso esporte”, explica a Aspirante.
A esportista da FAB é a única mulher do País que possui todas as licenças civis profissionais de paraquedismo e, em cinco anos de prática, já realizou 1.100 saltos. “É muito raro ver mulheres praticando esportes radicais. Acho que muitas não acreditam que elas podem, vejo isso nas minhas alunas. Entendo que isso está relacionado com nosso modelo de sociedade, em que os homens são mais incentivados a tentar algo novo e as mulheres precisam se preservar, não podem correr riscos. Fazer parte da equipe feminina dos Falcões é uma grande conquista, demonstra que o lugar da mulher está crescendo no esporte”, analisa a Aspirante Valentini.
Próxima competição
A equipe feminina dos Falcões vai participar da 4ª Copa Falcões, que acontece na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), nos dias 21 e 22 de março, durante o evento Portões Abertos. O objetivo é divulgar e incentivar a modalidade de precisão de pouso, ainda pouco praticada no Brasil.

AGÊNCIA SENADO


Senado entra na campanha pelo povo acriano


Os servidores e demais usuários dos prédios do Senado Federal já podem fazer doações de alimentos não perecíveis, produtos de limpeza, roupas, fraldas descartáveis e água aos habitantes do Acre que foram desabrigados pelas enchentes. A iniciativa de trazer para a Casa Legislativa a campanha ACREdite na Solidariedade é do senador Gladson Cameli (PP-AC).
— As águas começaram a baixar e tem início agora o trabalho de limpeza. As famílias estão retornando às suas residências. É hora de retomar a vida normal. Reconstruir o que foi danificado. A ideia é unir todos os brasileiros em prol do Estado do Acre, que está precisando, afirmou Cameli.
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) explicou que apenas com a baixa do volume do Rio Acre será possível estimar o número de pessoas atingidas pela cheia, mas assegura que a situação é muito grave, com cerca de cem mil vítimas.
— Só dá para ter a dimensão do que estamos passando se você for lá e ver de perto. Qualquer apoio é bem-vindo. Só tenho a agradecer a todos que estão ajudando, porque esse é um momento de muita dificuldade para o acriano e o povo brasileiro precisa ajudar, disse Petecão.
O servidor do Senado Jean François Cleaver foi o primeiro a entregar um pacote de doações. Afirmou que leu no jornal sobre a campanha e decidiu contribuir.
— É gente que está passando mal. Gente que está sofrendo, acredita Cleaver.
São sete os pontos de coletas de doações para os atingidos pelas enchentes no Acre instalados no Senado. Ficam nas Portarias dos Anexos I e II; Portaria do Interlegis, Entrada do Edifício 7; Centro administrativo; Entrada do ILB e Entrada do antigo SIS. As doações serão recebidas até o dia 23 de março.
O senador Gladson Cameli explicou que foi firmado um acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB) e com uma empresa privada de aviação para levar os donativos arrecadados ao Acre.

JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ


Drones para combater a dengue


Para facilitar a busca por focos do mosquito da dengue, a Prefeitura de Goiânia quer utilizar drones. O aparelho é um aeromodelo comandado através de controle remoto, no qual uma câmera é instalada para gravar e transmitir imagens ao vivo.
Em informação liberada à imprensa, a diretora de Vigilância em Saúde do município, Flúvia Amorim, explica que os drones podem ser utilizados para verificar como está a situação de telhados e caixas-d’água na Capital. A verificação é realizada atualmente por agentes que precisam se arriscar subindo nesses locais para controlar e evitar possíveis focos.
No último sábado (7), um teste com o aparelho foi realizado na Praça do Cruzeiro. De acordo com informações, a ideia de utilizar os drones para realização dessa tarefa veio através da ouvidoria da prefeitura.
A Capital São Paulo já utiliza, há um mês, o método para combater o mosquito da dengue. Os drones também são usados profissionalmente por cinegrafistas e no auxílio de operações de resgate ou limpeza de lixos tóxicos.
aumento de 139%
De acordo com informações liberadas no site do Ministério da Saúde, foi confirmado, nos primeiros dois meses deste ano, um aumento de 139% dos casos notificados de dengue em relação ao mesmo período no ano passado.
Janeiro e Fevereiro de 2015 tiveram cerca de 174 mil registros, contra pouco mais de 73 mil no primeiro bimestre do ano passado. No entanto, o número preliminar de mortes e casos graves caiu 28%, somando 555 casos. Já, no ano passado, 771 episódios foram registrados.
Um repasse de R$ 150 milhões foi feito pelo Ministério da Saúde aos Estados e municípios brasileiros no intuito de melhorar o combate ao mosquito transmissor da dengue e febre chikungunya. Às secretarias municipais de saúde, o total repassado foi de R$ 121,8 milhões, enquanto que as secretarias estaduais receberam o montante de R$ 28,2 milhões.

ONG quer desonerar imposto de combustível de UTI Aérea

Organização acredita que desonerar impostos pode ajudar a acabar com a fila de transplantes e dar acessibilidade à população para o serviço de UTI Aérea no País. Grupo quer apoio de gestores públicos para proposta

Beto Silva Da Editoria De Cidades

Se o combustível de automóveis está cada vez mais caro imagine como está o valor do combustível de aviões? É esta a pergunta realizada pela ONG Amarbrasil, que tem criado uma agenda em defesa de ações civis no setor de saúde. O combustível das UTIs chega a bater a casa dos 55% do valor total do serviço. Por isso as pessoas que dependem de agilidade em um transplante sofrem quando falta o serviço – ou na pior das hipóteses quando não conseguem pagar. A UTI Aérea já existe. Mas poucas companhias conseguem atender todo o País, inform a Amarbrasil.

A Campanha UTI Aérea Democrática tocada pela Amarbrasil cobra a desoneração de taxas e impostos para serviços de UTI Aérea e voos para resgate e Transplante de Órgãos.

A ONG pleiteia a adesão dos governadores da Região Norte e Centro-Oeste e tem enviado comunicados a todos os agentes e entidades com a proposta de eliminação de taxas e os impostos sobre os serviços de salvamento por UTI Aérea. “O cidadão não pode ter que pagar no momento mais delicado de sua vida valores tão altos em um serviço de base como é o salvamento por UTI Aérea”, afirma Daniel Costa, diretor intendente da campanha.

Seja para transferir pacientes que carecem de cuidado especializado ou transporte de órgãos para transplante, as UTI’s Aéreas representam o serviço médico mais rápido no País. O Brasil hoje conta com dezenas de empresas que prestam este serviço, com capacidade para socorrer em todos os cantos do País. Mas necessita de incentivo para se tornar mais popular.

No caso de transplante de órgãos, a UTI Aérea pode representar considerável redução na fila dos transplantes. Em 2013, o Ministério da Saúde, através da Central Nacional de Transplantes (SNT), a Anac, a Aeronáutica e as companhias TAM, GOL, Oceanair, Azul e Passaredo assinaram Acordo de Cooperação Técnica para o transporte voluntário de órgãos e equipes do Sistema Nacional de Transplantes. O acordo garante o translado de órgãos para transplante de forma gratuita nas aeronaves que fazem voos comerciais. Em 2014 essas empresas atenderam 102 cidades — conforme a Amarbrasil, apenas 15% do total de 688 cidades servidas de aeroportos públicos, demonstrando assim a necessidade de uma ação mais concreta.

Base de cidades

Para ampliar de imediato esta base de cidades, a Amarbrasil também enviou correspondência para as empresas de linhas aéreas regionais para que façam adesão ao acordo das grandes. Só a adesão das regionais subiria para 115 o número de cidades a atenderem o SNT.

O mesmo pedido também foi enviado às empresas de Táxi Aéreo que exploram o serviço de UTI Aérea, as quais atendem a totalidade das 688 cidades com aeroportos públicos, e também um leque de mais de mil localidades com aeroportos privados homologados pela Anac. “Uma UTI Aérea nada mais é do que uma ‘ambulância de suporte avançado’ do Samu. É um serviço que precisa ser democratizado, estar disponível e acessível à mais ampla parcela da população. Aliás, este é um serviço que deve ser visto como estratégico nas ações e políticas públicas de saúde”, explica Uarian Ferreira, superintendente da ONG. A Amarbrasil informa que é uma entidade mantida pela sociedade civil, isenta do recebimento de recursos públicos ou de partidos políticos.

MPF investiga suspeita de omissões da Anac em Goiás

Procurador diz que aumento no número de acidentes aéreos pode estar relacionado com fiscalização precária da agência reguladora

Beto Silva Da Editoria De Cidades

A partir de uma investigação semelhante ocorrida em 2013, no Pará, o Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) quer saber se ações ou omissões ilícitas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) podem guardar alguma relação com acidentes aeronáuticos ocorridos em Goiás desde o ano de 2006 — ano em que a agência reguladora foi criada.

É o que suspeita o procurador da República Ailton Benedito de Souza.

O órgão investigador instaurou inquérito civil com a intenção de apurar o comportamento da Anac.

Ailton destaca que no Pará a Anac já foi alvo de ação civil pública pelos mesmos motivos.

Conforme o MPF, naquele estado teria ocorrido crescente número de acidentes aéreos nos últimos oito anos. O MPF teria investigado as denúncias que chegaram à imprensa local.

INFORMAÇÕES

A Anac tem 30 dias para prestar informações sobrer seus procedimentos, incluindo os autos de infração lavrados no período de 2007 a 2014.

O MPF quer também o relatório das auditorias realizadas nas empresas locais de táxi-aéreo em operação no mesmo período além da relação dos postos da autarquia em operação em Goiás, bem como dos que foram fechados nos últimos dez anos.

Outro questionamento do MPF refere-se a quais providências adotadas, concernentes às recomendações emitidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Outro questionamento: qual o quadro das competências outrora do Cenipa e atribuídas à Anac, a partir da sua instituição.

PORTAL VEJA.COM


Viagens aéreas foram mais seguras em 2014, apesar de desastres da Malaysia Airlines

As estatísticas de 2014 não incluíram o voo MH17 da Malaysia Airlines, que foi derrubado por um míssil no leste da Ucrânia e não foi classificado como acidente

O ano passado foi o mais seguro na história da aviação comercial, apesar de dois acidentes de grande destaque envolvendo aeronaves da Malaysia Airlines, nos quais centenas de pessoas morreram, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) nesta segunda-feira. Apesar de mais pessoas terem morrido em acidentes aéreos em 2014 do que na média dos últimos anos, o número de tragédias fatais, comparado com o número total de voos, teve uma mínima recorde, de acordo com a Iata.
"Enquanto a segurança da aviação estava nas manchetes em 2014, os dados mostram que os voos continuam a melhorar a performance de segurança", disse Tony Tyler, diretor-geral e presidente-executivo da Iata, em nota. A associação, que representa cerca de 250 empresas aéreas, comunicou em um relatório anual de segurança que houve doze acidentes fatais em 2014, com 641 mortes, contra dezenove acidentes fatais, com 517 mortes por ano em um período de 5 anos entre 2009 e 2013.
As estatísticas de 2014 da Iata não incluíram o voo MH17 da Malaysia Airlines, que foi derrubado por um míssil na Ucrânia em junho do último ano, que não foi classificado como acidente. Todas as 298 pessoas a bordo morreram. "Para o público uma tragédia aérea é uma tragédia aérea, independentemente de como é classificada", disse Tyler. "Em 2014 nós vimos uma redução no número de acidentes fatais, e isto seria verdade mesmo se incluíssemos o MH17 no total", completou.
O outro acidente bastante conhecido de 2014, o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines, que saia de Kuala Lumpur para Pequim em 8 de março de 2014 com 239 passageiros e tripulação, se tornou um dos maiores mistérios na história da aviação. Uma busca extensiva no sul do oceano índico, onde dados de satélites mostraram que o Boeing 777 foi parar após divergir do plano de voo original, não encontrou nenhum sinal da aeronave. Um relatório investigativo divulgado no domingo não revelou nada novo.
A Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), órgão das Nações Unidas que regula a aviação global, propôs após o voo MH370 que aeronaves comerciais reportassem suas posições a cada 15 minutos, no lugar da regra atual, na qual as posições são reportadas a cada 30 minutos. Tyler disse a repórteres em Hong Kong que tal sistema seria implantado até novembro de 2016. As companhias aéreas adiaram a primeira data proposta pela ICAO, que seria até dezembro de 2015.

OUTRAS MÍDIAS


MUNDO BIT (UOL)


Agência Espacial Brasileira espera crescimento no uso de foguetes brasileiros

O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), em São José dos Campos (SP), prevê crescimento do mercado para o foguete brasileiro VSB-30, após o sucesso do lançamento ocorrido à semana passada no Esrange Space Center, na Suécia. A operação marcou o 15° lançamento do VSB-30. “Estamos superando as expectativas, que eram de lançar dois foguetes por ano”, disse Eduardo Dore Roda, gerente de Projeto do IAE.
Este ano, são quatro lançamentos. Dos 15 lançamentos feitos desde 2004, um total de 12 foram no exterior, a maioria na Suécia, e três no Brasil. A previsão é que o VSB-30 lance outros oito experimentos no país, todos para cargas de universidades, na base de Alcântara, no Maranhão. No exterior, a maioria das cargas lançadas pelo foguete brasileiro é de experimentos científicos de alta tecnologia, ligados à área farmacêutica.
“Também já fomos consultados pela Austrália, interessada em lançamentos”, disse Roda. Segundo ele, o custo do foguete está entre as vantagens do produto, que já tem 75% de fabricação nacional. O custo do VSB-30 é de cerca de R$2 milhões.
O IAE já tem produção de 24 foguetes VSB-30 para os interessados em lançamentos de experimentos científicos, operações que são realizadas com suporte total do IAE. Também estiveram envolvidos indiretamente na atividade a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Departamentode Ciênciae Tecnologia Aeroespacial (DCTA). (Com informações da FAB)

CORREIO DA BAHIA


Forças Armadas abrem cerca de 11,5 mil vagas por ano em concursos

Com o desemprego batendo na porta de muitos brasileiros e a previsão de reduzir pela metade o número de vagas em concursos públicos federais, a carreira militar pode ser uma alternativa para quem busca estabilidade financeira e profissional ainda este ano. Apesar de não haver um número de vagas definido, hoje, há mais de 4 mil oportunidades em aberto. De acordo com estimativa das Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha), juntas elas abrem aproximadamente 11,5 mil oportunidades todos os anos via seleção pública (que garante estabilidade), em cargos de diversos tipos de escolaridade.
O interessante, pelo menos para os concurseiros, é o fato das Forças Armadas terem um calendário anual de seleções. Ou seja, eles são realizados com ou sem crise, diferentemente de certames para outras oportunidades. Talvez o que possa variar é o número de vagas. O tenente-coronel do Exército, Antonio Machado Lamas, lotado no Departamento de Educação e Cultura do órgão, explica que isso acontece por conta da renovação da carreira militar. “Exige o vigor da saúde. As atividades no início da carreira exigem força, coragem e determinação. Por isso, todo ano esse ciclo precisa ser renovado”, diz ele, informando que o Exército abre em média 2 mil vagas por ano.
Enquanto isso, na Aeronáutica aproximadamente 6 mil vagas são geradas em 13 processos seletivos todos os anos, incluindo os de ascensão profissional para quem já é militar da Força Aérea. Apesar da grande oferta, há uma concorrência significativa. Segundo dados do órgão, em 2014, a seleção para o Curso de Formação de Sargentos – Especialidade Controle de Tráfego Aéreo - foi a mais disputada pelos candidatos, com uma concorrência de 329,28 candidatos por vaga. Em segundo lugar ficou o concurso para Oficial Aviador, com 173,94 candidatos por vaga.
Seleção
Apesar de responder apenas pelo território aéreo, a Aeronáutica diz que o ingresso nas três forças é similar, as atividades que são peculiares. “Temos praticamente as mesmos áreas de competência e formas de ingressá-las. O que muda são aspectos práticos da maneira como é realizado o Exame de Admissão”, afirma o órgão, por meio da sua assessoria de comunicação. O Ministério da Defesa, também por meio da assessoria, explica que os órgãos são responsáveis por elaborar os seus respectivos editais, determinando a quantidade de vagas, os critérios e a formação dos aprovados. “A Defesa, entidade que atua no nível político e estratégico, não interfere nessas regras”.
O tenente coronel do Exército informa ainda que há duas formas de ingressar na corporação: através do serviço militar, que pode ser obrigatório (jovens que completam 18 anos) ou temporário (seleção), e através de concurso público. “O concurso é para quem pretende fazer carreira. Caso contrário, a permanência máxima é de oito anos”. No Exército, assim como nas outras forças, há oportunidades para quem tem nível médio e superior, inclusive para profissionais que não querem atuar na linha bélica. “Em Salvador, por exemplo, fica a nossa Escola de Formação Complementar, que possibilita o ingresso de profissionais de ambos os sexos já graduados no ensino superior com idade entre 20 e 36 anos”.
Vantagens
Quando se pensa em militarismo, duas ações antigas vêm logo à cabeça: o ato de marchar e o de prestar continência. Mas não só de muita disciplina e hierarquia (implícitas) vivem os militares. Entre as vantagens de fazer parte do serviço está o “plano de cargos e salários” pré-definido. Na Marinha, que abre cerca de 3,5 mil vagas por ano, por exemplo, o candidato ingressa como praça ou oficial nos diferentes quadros do órgão.
“À medida que ele vai realizando cursos e observados os requisitos de promoção, dentro do interstício (tempo mínimo em cada graduação ou posto), o militar vai galgando novas posições”, explica o capitão-de-corveta, João Bôsco Monteiro Queiroz, do 2º Distrito Naval. Os salários nas três forças variam a depender do cargo, mas podem chegar a R$ 22,3 mil para os oficiais-generais de quatro estrelas.
E foi com esse plano de carreira definido e com muita determinação que o capitão-tenente Luis Felipe, de 41 anos, chegou ao atual cargo. Influenciado pelos colegas e pela estabilidade financeira, ele começou a servir à Marinha com 17 anos, ao entrar para a Escola de Aprendizes-Marinheiros, que está com inscrições abertas hoje para 2,2 mil vagas. “Apesar de ter feito o concurso por oportunidade, sabia o que vinha pela frente. Para começar, passei um ano praticamente longe da família”, conta ele, revelando um dos lados “negativos” da carreira militar. Ele diz que já ficou seis meses em uma missão, longe de casa. “Dentro da força tem ‘N’ sacrifícios, mas o maior é a distância do lar. Por isso, o desprendimento tem que ser total”.
Outra coisa que deve ser levada em consideração pelos concurseiros, que estão atrás de “sombra e água fresca”, é o fator de militar trabalhar em regime de escala (isso inclui sábado, domingo, feriado e datas comemorativas, como Natal e Carnaval) e, na maioria das vezes, não têm hora para sair. Talvez seja por isso que, quando eles vão para a reserva (aposentadoria), continuam recebendo o mesmo salário dos que estão na ativa.

SITE REVISTA OPERACIONAL


Começa a fase prática da Operação Carranca IV

A Operação Carranca IV entra na fase do Exercício de Integração a partir desta segunda-feira (09/03) e se estende até sexta-feira, realizando simulações de missões em diversos ambientes. O maior exercício simulado de Busca e Salvamento (SAR) da América Latina ocorre desde a semana passada na cidade de Florianópolis, com a participação de 450 militares.
As simulações vão começar durante a madrugada e podem se estender até a noite seguinte. O diferencial dessa edição é o atendimento a vítimas em plataforma petrolífera e o uso de cães farejadores do Grupo de Apoio à FAB (GAFAB). A utilização de Óculos de Visão Noturna (NVG, do inglês Night Vision Goggles) também será intensificada.
A nova fase coloca em prática o aprendizado de Avaliação Operacional, realizado a semana passada. Aviões de busca e helicópteros de salvamento da FAB, um navio da Marinha, um helicóptero da Petrobras e cães de resgate participarão de diversas ações, como localizar e resgatar náufragos, embarcações à deriva, aeronaves acidentadas, pilotos ejetados, vítimas de acidentes aeronáuticos perdidas na mata e evacuação aeromédica de plataforma petrolífera.
De acordo com o diretor do exercício, Tenente-Coronel Aviador Silvio Monteiro Junior, é necessário ter uma constante atualização e treinamento em missões que exigem uma capacidade de pronta resposta. “O que nós fazemos é estudar os casos reais que já aconteceram nos últimos cinco ou dez anos e simular esses cenários.Então, realizamos missões de busca e de salvamento, sempre colocando para trabalhar conjuntamente os coordenadores e demais pessoas envolvidas na missão”, ressalta. 
A Força Aérea Brasileira vai empregar os helicópteros H-1H, H-34 Super Puma, H-60 Black Hawk e os aviões SC-105 Amazonas, P-95 Bandeirulha e P-3AM Orion. O trabalho é gerenciado por dois Centros de Coordenação de Salvamento destinados às missões no mar e na terra.
Saiba mais

Coordenado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), órgão central do SISSAR (Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico Brasileiro), o treinamento envolve diversas unidades do Comando da Aeronáutica, entre elas, os cinco Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico do Brasil, conhecidos como Salvaeros; a Segunda Força Aérea (II FAE); o Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1° GCC) e a Base Aérea de Florianópolis. Participam também a Marinha do Brasil, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, a Petrobras e o GAFAB.
O exercício pretende servir, ainda, de fórum de discussões e de laboratório para a elaboração de novas doutrinas para a atividade SAR, incluindo treinamento exclusivo de coordenação e execução das missões componentes das operações de salvamento.  O termo “Carranca” refere-se à alcunha do Major Médico Carlos Alberto Santos – militar do Esquadrão Pelicano e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, ambos localizados em Campo Grande (MS), cuja vida foi marcada pelo comprometimento e obstinação em salvar vidas.

SITE CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA


Vereadores sugerem que prefeitura use drones para combater a dengue

A Câmara de Vereadores de Curitiba aprovou, nesta segunda-feira (9), sugestão à Prefeitura Municipal para que sejam utilizados drones (veículos aéreos não tripulados guiados por controle remoto) com o objetivo de localizar e combater focos do mosquito da dengue em locais de difícil acesso. O requerimento apresentado por Zé Maria (SD) indica a realização de mapeamento, vistoria e o registro das imagens. "A cada voo, uma câmera acoplada ao drone pode mapear pontos de difícil acesso para os agentes de saúde em busca de criadouros e de água parada", explicou o parlamentar.
Durante o debate, Zé Maria apresentou em plenário reportagem do Jornal Nacional que mostrou a utilização de drones na cidade de Limeira (interior de São Paulo) e os bons resultados obtidos com a ação. " Sabemos da gravidade da dengue e as mortes que ela tem causado. Várias cidades já estão buscando esse recurso tecnológico para o combate à doença, pois tem excelente relação custo-benefício", observou.
Segundo o vereador, o principal objetivo é sobrevoar locais de proliferação do mosquito. "Para verificar se há caixas sem tampa, água parada em lajes de residências ou edificações, imóveis para locação, piscinas sem tratamento, e em casas abandonadas que a equipe não consiga ter acesso. Tudo o que for para a gente somar à prevenção para evitar a proliferação de criadouros, é importante colocar em prática", observou o autor da sugestão.
Ele adverte para "as imagens, como prova substancial para que a prefeitura consiga pressionar, sob pena de multa, proprietários que se negam a atender os agentes e flagrar caixas com vazamentos e lajes com criadouros". Ainda segundo Zé Maria, "a utilização desta nova tecnologia também pode colaborar na redução de outros custos até agora dispendidos, que podem ser redirecionados, criando-se um banco de dados e imagens de controle e mapeamento, evitando, ainda, o constante acionamento de órgãos como o Ministério Público".
A sugestão recebeu apoio em plenário de diversos vereadores. Bruno Pessuti (PSC) alertou para as regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre o uso de drones e comentou sobre a possibilidade de outros usos do equipamento, como na fiscalização de obras. Jorge Bernardi (PDT) e Helio Wirbiski (PPS) também registraram apoio à iniciativa.

WWW.MEON.COM.BR (SP)


Aeronáutica vai contratar 34 temporários para FX-2 e KC-390

Oportunidades são para as áreas técnica, de administração e de engenharia
Do Meon
O governo autorizou a Aeronáutica a contratar 34 profissionais temporários para áreas técnica, de administração e de engenharia. A contratação poderá ser feita por meio de processo seletivo simplificado ou mediante a análise de currículo.

A portaria autorizando a contratação foi publicada no Diário Oficial da União da última terça-feira (3). A data da abertura da seleção ainda não foi divulgada.

As contratações visam atender a área industrial do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) do Comando da Aeronáutica, para apoio às atividades de certificação de produtos aeroespaciais, verificação de qualidade e compensação comercial, industrial e tecnológica no âmbito dos projetos FX-2 e KC-390.

Serão 22 vagas para a área de engenharia, três para administração e economia e nove para técnica. O prazo de duração dos contratos deverá ser de até 1 ano, mas poderá ser prorrogado.

O Comando da Aeronáutica deverá definir a remuneração dos profissionais a serem contratados, mas o valor não pode ser superior ao da remuneração de servidores que desempenhem função semelhante e devem ficar no mesmo patamar ao da remuneração dos planos de retribuição.

PORTAL PANROTAS


Evento discutirá construção sustentável para aeroportos

A Airport Infra Expo - Gestão de Aeroportos, marcada para 24 e 25 de março, em Brasília, terá um painel dedicado à implementação de técnicas de construção sustentáveis em projetos de complexos aeroportuários.

O debate terá a presença do diretor da Green Building Council Brasil (GBC), Felipe Faria, do presidente da Inframerica, Alysson Paolinelli, do diretor de Aeroserviços da Egis, Emmanuel Legrand, e do diretor de Aeroportos da Secretária de Aviação Civil (SAC), Paulo Henrique Possas.

Os dirigentes acreditam que com incentivos e investimentos em equipamentos, tecnologia e sistemas mais eficientes é possível otimizar a operação dos aeroportos e torná-los mais inteligentes. O setor está em busca linhas de financiamento para adequações, legislações federais mais permissivas para a construção sustentável e certificação de edificações em processos licitatórios.

“É importante ressaltar que as oportunidades de construção sustentável nas edificações aeroportuárias, em uma visão conceitual e mercadológica, evidenciam o alinhamento entre retorno econômico, mitigação de impactos socioambientais, redução do uso de recursos naturais, qualidade de vida e bem estar dos ocupantes de aeroportos”, explica Felipe Faria, completando que “em muitos setores da construção civil, a presença do movimento de construção sustentável e certificação de edificações tornou-se premissa unânime para novos empreendimentos e grandes reformas”.

O desenvolvimento urbano e do meio ambiente dos complexos aeroportuários para os Jogos Olímpicos de 2016 também terá espaço no encontro.

CORREIO DE UBERLÂNDIA


Em 1 ano, ILS evita fechamento do aeroporto por 110 horas

por Fernando Boente
ImagemO Instrument Landing System (ILS) do Aeroporto de Uberlândia completou um ano de funcionamento no dia 27 de fevereiro de 2015 e um balanço feito pela superintendência local da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) revela que o uso do aparelho evitou o fechamento por 110 horas do terminal durante o período de operação. Segundo o levantamento, o Aeroporto Tenente-Coronel-Aviador César Bombonato ficou fechado por 89 horas com a existência do equipamento ao passo que, sem ele, neste período, fecharia por 199 horas, quantidade média verificada no terminal nos anos anteriores. A redução foi obtida graças à função do aparelho que permite pousos e decolagens em condições climáticas adversas.

Ainda conforme os dados, esse desempenho representa uma eficiência operacional de quase 99% do total das 8.760 horas de funcionamento do terminal nestes 12 meses. Algo que garantiu, por exemplo, que somente seis voos comerciais não pudessem pousar ou partir em decorrência de adversidade meteorológica, uma redução de até 80% em relação ao período em que o ILS não estava em operação. “Chegamos a ter mais de 30 voos cancelados em períodos passados. Com o novo desempenho, conseguimos melhorar as condições dos viajantes e dos negócios, o que é o mais importante”, disse o superintendente local da Infraero, Sérgio Kennedy.

O ISL é uma ferramenta capaz de dar visão horizontal e orientação aos pilotos para manobras quando as nuvens estão abaixo de 500 pés (150 metros). Antes de o aparelho entrar em operação, qualquer nebulosidade abaixo desse patamar causava a interrupção dos trabalhos no terminal.

O funcionamento do ILS no Aeroporto de Uberlândia em 27 de fevereiro de 2014 foi o desfecho de uma campanha que o CORREIO de Uberlândia iniciou, no dia 26 de agosto de 2013, com o objetivo de pressionar as autoridades para que resolvessem o problema. Desde então, o CORREIO fez uma contagem do caso – que mostrava o tempo que o ILS já deveria estar em operação -, válida a partir de 1º de janeiro de 2009.

PORTAL A CRÍTICA (MS)


Pela primeira vez uma mulher comanda helicóptero de ataque da FAB

A Tenente Aviadora Vitória Bernal Cavalcanti entrou para a história da aviação brasileira ao se tornar a primeira mulher do País a alçar voo no comando de um helicóptero de ataque. Na última semana, ela realizou a sua primeira instrução no cockpit da aeronave AH-2 Sabre, com sede na Base Aérea de Porto Velho. Ela é a primeira aviadora do Esquadrão Poti, equipado com os helicópteros de ataque AH-2.

A aeronave, armada com um canhão de 23mm e capaz de lançar mísseis e foguetes, é blindada e pesa 12 toneladas. Após voar aviões T-25 e T-27 na AFA, a Tenente Vitória passou um ano em Natal/RN, no comando de helicópteros H-50 Esquilo. Transferida em 2015 para Porto Velho, seu primeiro desafio foi o curso teórico da aeronave AH-2 Sabre. Agora, ela treina para atuar como POSA (Piloto Operador de Sistemas de Armas), responsável por acionar o armamento do AH-2.

WWW.PORTOGENTE.COM.BR


MPF apura danos ambientais causados por aviões no Parque da Cantareira

O Ministério Público Federal (MPF), em São Paulo, instaurou inquérito civil para averiguar danos ambientais causados pela movimentação de aviões sobre o Parque Estadual da Cantareira, na zona Norte da capital. Os aviões que se aproximam ou decolam do Aeroporto Internacional de Guarulhos costuma sobrevoar a área, uma das maiores florestas urbanas do mundo. O parque é remanescente da Mata Atlântica e abriga diversas espécies de plantas e animais, algumas ameaçadas de extinção.

As aeronaves passaram a sobrevoar a unidade de conservação estadual desde 2014, quando o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) alterou as rotas dos aviões com destino ou origem nos terminais de Cumbica. A mudança fez parte da implementação do projeto de navegação baseada em performance, com o objetivo de melhorar o tráfego aéreo. No entanto, não há notícia de que tenha sido feita qualquer análise de viabilidade ambiental para a mudança.

O inquérito vai verificar uma eventual omissão dos órgãos públicos na realização de estudos prévios de impacto ambiental. A Fundação Florestal, responsável pela gestão do parque, não teria estabelecido restrições aéreas em seu plano de manejo, nem realizou pesquisas para isso.



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