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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 08/03/2015

Mistério do voo MH370 da Malaysia Airlines completa um ano ...




Um ano depois do desaparecimento do voo MH 370 da Malaysia Airlines, a indústria da aviação tenta desenvolver mecanismos que impeçam outro caso assim se repetir. A aeronave, um Boeing 777-200, sumiu com 239 pessoas a bordo em 8 de março do ano passado, 40 minutos depois de ter decolado de Kuala Lumpur para Pequim. É um dos episódios mais misteriosos da história da aviação. Os destroços jamais foram encontrados – as buscas continuam ...







Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Erosão destrói e condena casas de ribeirinhos em arquipélago no Amapá

Defesa Civil aponta 38 casas com risco de cair em comunidade do Bailique. Chuvas e invasão da água do mar estão acelerando processo de erosão

Do G1 Ap

Moradores das regiões litorâneas do arquilpélago do Bailique, distante 160 quilômetros de Macapá, começam a sentir a força das chuvas que tem mudado a geografia do lugar ao invadir a área e causar a erosão de encostas, condenando assim, casas, portos, unidades de saúde e escolas. O fenômeno chamado de "terras caídas" acontece de forma natural, mas avançou nos últimos meses, principalmente a comunidade de Vila Progresso, a maior e a mais desenvolvida entre as oito ilhas que compõem o arquipélago banhado pelo rio Amazonas.
Na Vila Progresso vivem cerca de 1,6 mil pessoas, e pelo menos 38 famílias estão com o risco iminente de perderem as casas pela erosão, apontou a Defesa Civil, que durante três dias realizou um amplo levantamento na área. De acordo com o chefe da Defesa no município, Maycon Vaz, a cheia junto com o assoreamento do rio Amazonas e a invasão da água do mar para dentro do Bailique são os fatores que influenciam diretamente no avanço descontrolado da destruição, que atinge também a comunidade de Macedônia.
"O assoreamento do rio está facilitando a entrada da água salgada nos rios do arquipélago, que com isso deixa as ondas mais fortes que atingem os barrancos de terra. Essa força está trazendo o fenômeno da pororoca para mais próximo dos locais onde vivem os ribeirinhos, que por sua vez estão migrando para dentro das ilhas na intenção de fugir de possíveis acidentes", explicou o inspetor, que juntamente com uma equipe estão elaborando um relatório para enviar ao Ministério da Defesa.
O envio dos dados pode resultar em um provável decreto de emergência da região, forçando assim a retirada da população das áreas de risco. Estudos da Defesa Civil indicam que pelo menos 70 metros da orla da Vila Progresso foi "engolida" pelas águas nos últimos 20 anos. 
Um novo levantamento indica que nos últimos sete dias quase cinco metros avançaram na comunidade, comprometendo além das casas, o porto da Vila, que foi interditado após ter alguns dos pilares de concreto danificados. Parte da Unidade Básica de Saúde (UBS) também foi desativada após o trapiche, mas não comprometeu os atendimentos.
O inspetor alertou que não há equipes permanentes para auxílio das famílias durante as fortes chuvas, e que o acesso ao arquipélago é feito apenas pelo rio ao longo de 12 horas de viagem. Para amenizar a população um plano emergencial foi definido contando com auxílio dos próprios ribeirinhos de agentes públicos de saúde e segurança.

Mulher "aposenta" metralhadora para comandar "batalhão" de 30 homens

Viviane já foi do Exército e, agora, lidera equipe masculina em SP. Recifense fica longe da família e é prova da força da mulher no mercado.

Uma jovem engenheira comanda uma equipe com cerca de 30 homens dentro de uma fábrica no Polo Industrial de Cubatão (SP). Após controlar voos na Aeronáutica e ser chefe de obras no Exército, a recifense se arriscou na função de ser responsável pela manutenção civil de uma multinacional de mineração. Aos 31 anos, com garra, determinação e força de vontade, Viviane Leuchtenberg Pereira Esposito mostra que muitos espaços, aparentemente masculinos, podem receber o toque e a competência de uma mulher.
Viviane fazia faculdade de Engenharia Civil em Recife e conseguiu passar em um concurso público, para entrar na Aeronáutica, como sargento especialista em controle de tráfego aéreo. “Resolvi trancar a faculdade e tentar. Fiquei um ano e meio no curso de formação de sargentos em Guaratinguetá, em São Paulo. Fiz de tudo lá, armamento, acampamento, atirava com metralhadora, além do curso técnico de controle de tráfego aéreo”, conta ela. Ao final do curso, entre as vagas de emprego disponíveis da Aeronáutica, Viviane escolheu trabalhar no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, em Curitiba.
A recifense mudou para o Sul do País, casou-se com o marido que conheceu na Aeronáutica e retomou a faculdade de Engenharia de Produção Civil. Mas, como não conseguiu conciliar os estudos e o trabalho, desistiu do emprego público e se dedicou aos estudos. Ao terminar a faculdade tentou, novamente, um concurso público e entrou no setor de Engenharia do Exército Brasileiro. De sargento na Aeronáutica, ela passou a ser tenente do Exército, com vários subordinados dentro das obras. “Para mim, isso foi um grande diferencial. Você começa a ter mais iniciativa e vê que pessoas dependem de você para começar o trabalho”, diz. Como o contrato dela era temporário, Viviane precisou sair do emprego após três anos e meio.
Após isso, Viviane resolveu se arriscar no mercado de trabalho novamente. Ela criou um perfil na rede de negócios LinkedIn, até que foi chamada para uma entrevista em uma multinacional no ramo da mineração e conseguiu, neste ano, o cargo de supervisora de manutenção civil. “Faço a coordenação de todas os contratados na área de manutenção civil. Converso com os supervisores. Eles têm vários funcionários”, explica.
Atualmente, Viviane comanda três obras e cerca de 30 homens. Para chefiar esse pequeno batalhão, que tende a aumentar no decorrer das obras, ela segue as lições que aprendeu nas Forças Armadas. “No Exército, eu tinha mais de 50 pessoas na obra e era engenheira responsável. Só tinha eu de mulher. Nunca me incomodei. Você tem que tratar todo mundo igual. Nunca pensei no fato de que sou mulher e eles são homens”, afirma.
Viviane diz ainda que as pessoas ainda não estão acostumadas com a presença da mulher em cargos de chefia. Por isso, é preciso impor respeito, mostrar capacidade profissional e não se intimidar com o sexo oposto. “O que vai ser mais fácil ou mais difícil é o caráter das pessoas e a capacidade intelectual e profissional delas, independente do sexo. Encarar como uma equipe. Você tem que ver o profissional e não o sexo”, afirma. Ela também tenta mostrar importância de cada um em todo o processo dentro da fábrica. “A equipe começa a trabalhar até com mais gosto para você”, diz.

Mulher na fábrica

O gerente de manutenção Márcio Eustáquio Filizzola Jr. é o chefe de Viviane. Ele diz que o setor estava precisando de um engenheiro civil, sem distinção de ser homem ou mulher. “Eu dei uma olhada no perfil dela e percebi algumas coisas. A questão da garra, da disposição, de fazer as coisas e o desapego da questão masculina. Eu achei que viria a calhar uma mulher na equipe, além de tudo que ela demonstrou”, diz ele. Mas, Filizzola afirma que a inserção da mulher em postos tradicionalmente masculinos ainda é tabu. Para ele, é preciso uma política empresarial mais integrada para incluir essas profissionais. A competência não é o problema. “Essa diversidade, com certeza, traz benefícios para o negócio”, afirma.
Já Viviane diz que o marido está acostumado com o ambiente de trabalho dela, onde vive cercada de homens. ”Nenhum marido vai gostar de ver a mulher com vários homens. No Exército, ele teve três anos para se acostumar com o fato, até porque ele casou com uma engenheira. Na área tem mais homens que mulheres”, brinca.
Viviane ainda está vivendo longe da família, que ficou em Curitiba. Na Baixada Santista, ela tenta lidar com a saudade e recebe a visita dos familiares aos fins de semana. Ter filhos ainda não está nos planos da jovem engenheira. “Estou focada mais na minha parte profissional. Melhorar a produtividade da equipe, cumprir as regras de segurança, controlar custos, aumentar a produção. Crescer dentro da empresa, mostrar tudo o que posso”, finaliza.

PORTAL UOL


Amapá tornou-se rota do narcotráfico de cocaína


A Polícia Federal passou a monitorar com atenção as vias do Amapá.
Em menos de 60 dias operações das Polícias Federal e Civil já apreenderam mais de 300 quilos de cocaína.
Há suspeita de que o Estado possa ter entrado na rota internacional do narcotráfico, pela fraca presença do Estado e Receita Federal na fronteira com a Guiana Francesa e Suriname, e a ampla faixa de extensão litorânea para o Atlântico Norte.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Em avião de guerra, servidor diz ter feito chover durante seca há 50 anos


Fernanda Mena

Em 1964, o jovem Jorge Luiz Grappeggia entrou em um avião com a missão de fazer chover em São Paulo.
O encarregado de serviços técnicos do Departamento de Águas e Energia Elétrica, hoje o servidor mais antigo do Estado, subiu 5 km de altura em uma aeronave de guerra e despejou gelo seco em uma nuvem.
Naquele dia, um temporal alagou a região do ABC. A eficácia do método hoje é questionada pela Sabesp.
Depoimento...
Arrisquei a vida para fazer chover em São Paulo.
Eu tinha 28 anos e trabalhava no Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) do governo do Estado [onde trabalha até hoje, sendo o servidor mais antigo de SP.
Fazia a medição dos rios na região do Médio Tietê. Certo dia, estava num barco com dois colegas quando a embarcação virou. Um deles não sabia nadar, e eu consegui salvá-lo. Acho que isso fez com que eu ficasse com fama de valente lá no departamento...
Fato é que, em seguida, fui incumbido de participar de uma experiência de indução de chuvas: subir num avião e despejar gelo seco na nuvem mais alta e mais densa que houvesse para tentar provocar chuvas que atingissem a represa Billings.
Nunca gostei de viajar de avião. Sempre tomo remédios por causa de enjoos.
Mas São Paulo vivia uma estiagem muito grave. A represa estava quase seca, e o fornecimento de energia elétrica já sofria racionamento.
A experiência com gelo seco foi feita a pedido do então governador, Adhemar de Barros. Ele queria que algum funcionário do Daee executasse o método do professor Janot Pacheco, engenheiro mineiro que desenvolvera uma forma de semeadura de nuvens.
Bastaria despejar, a partir de um avião, gelo seco (dióxido de carbono solidificado) dentro de uma nuvem, provocando chuvas.
Janot criou o método, mas quem quase morreu fui eu!
A Kibon doou o gelo seco e a FAB (Força Aérea Brasileira) disponibilizou um B-25. O avião, usado na Segunda Guerra Mundial, já era quase uma sucata voadora.
No dia 12 de fevereiro de 1964 o piloto da FAB disse que tinha encontrado as condições perfeitas para fazermos chover na represa Billings.
Era uma nuvem do tipo "cumulus nimbus", muito densa, considerada o terror da aviação [dentro dela, ventos correm de baixo para cima a uma velocidade de até 100 km/h]. Ela estava entre Cumbica e a Lapa, a 5.000 metros de altura, e ventos eram favoráveis.
Perguntei ao piloto se havia paraquedas para o caso de emergência. Ele riu: disse que o avião era tão pesado que se esborracharia contra o solo em poucos segundos caso os motores falhassem.
Mesmo sabendo dos riscos, colocamos um tonel com 200 quilos de gelo seco dentro do avião e subimos.
A pessoa que se mete nisso tem que correr algum risco, ora bolas! É como quem pratica esporte radical: sabe do perigo e vai em frente.
Decolamos e, não demorou muito, já estávamos entrando na nuvem. De repente, fez-se uma bruta escuridão.
Não se enxergava nada. Era raio para tudo o que é lado: clarões pertinho do avião.
Senti um dos motores parar. Foi uma turbulência danada. Mas não houve tempo para desespero, só para pensar: desta vez, não escapo.
Nessa confusão, jogamos todo o gelo seco dentro da nuvem de uma vez. Queríamos fugir daquele inferno.
De imediato, deu uma chuva violenta. Fiquei surpreso: o processo foi instantâneo. Quando o piloto percebeu o temporal, tratou de cair fora.
Saímos daquela escuridão, e achei que já estava tudo bem. Mas aí deu o perereco.
Na hora de pousar em Cumbica, as chuvas eram tão densas que não se enxergava nada. E o avião perdeu o freio.
O piloto jogou o trem de pouso contra marcos de iluminação: os pneus estouraram, e o avião deitou o nariz no asfalto, soltando fogo para todo lado, até parar, a 20 metros do final da pista.
O camarada deveria ser o melhor piloto da FAB.
Choveu tanto que deu enchente em São Paulo. Transbordou o rio Tamanduateí. Alagou a região do ABC. No dia seguinte, as chuvas estavam em todos os jornais.
Arrisquei minha vida para beneficiar milhões de pessoas, e aquele voo ficou marcado na minha alma.
Esperava pelo menos um muito obrigado. O próprio governador deveria ter nos agradecido. Mas não o fez. Achei muita falta de educação.

Piloto morre após bater a cabeça contra hélice de avião


O piloto Roberto Carlos de Jesus Dias, 35, morreu no começo da noite desta sexta-feira (6) após bater a cabeça contra a hélice de um avião pulverizador numa fazenda em Mogi Guaçu (a 164 km de São Paulo).
Ele estava na frente da aeronave para olhar um mapa e, quando virou, foi atingido pela hélice, que estava em funcionamento. O enterro do corpo da vítima será neste sábado (7) em Porto Feliz (a 118 km de São Paulo).
Segundo informou a Guarda Civil de Mogi Guaçu, ele trabalhava na pulverização de um pomar de laranja. O Corpo de Bombeiros chegou a ser chamado, mas quando chegou, Dias já estava morto.
A Polícia Científica fez a perícia na aeronave e no local do acidente ainda na noite desta sexta, acompanhados de técnicos da Aeronáutica, para coletar dados. A Polícia Civil vai investigar as causas do acidente.

Rio Acre volta a baixar na capital, mas vazante afeta cidades do interior


Depois de alcançar a marca histórica de 18,40 metros em seu nível na noite de quarta-feira (4), o rio Acre voltou a baixar neste sábado (7), em Rio Branco (AC), atingindo 17,27 metros ao meio-dia.
A vazante na capital acriana, porém, tem afetado cidades do interior do Estado.
As águas do manancial têm escoado para Porto Acre (a 78 km de Rio Branco), onde o rio já subiu 44 centímetros em 48 horas. Ele continuava subindo de 1,5 cm a 2 cm por hora neste sábado, segundo dados da Comdec (Comissão Municipal de Defesa Civil).
No município, que decretou estado de calamidade pública na quinta-feira (5), 616 moradores foram atingidos pela alagação. Na zona rural, 116 famílias (413 pessoas) foram afetadas pela cheia. Os demais estão alojados em sete abrigos montados pelo poder público.
Outras cidades da região do Alto Acre também já sofrem os efeitos da vazante e preocupam a Defesa Civil. Em Assis Brasil, o nível do rio Acre é de 9,57 metros. Em Brasiléia, o nível também aumentou. Na medição das 9h deste sábado, registrava 9,03 metros. Caso chegue a 9,80 metros, o município entrará em estado de alerta.
VOLTA PARA CASA
Em Rio Branco, na primeira medição do dia, às 9h, o manancial marcava 17,33 metros. Já ao meio-dia, estava seis centímetros abaixo, de acordo com o boletim da Defesa Civil do Estado do Acre.
Com isso, algumas atividades foram retomadas na capital. Na manhã deste sábado, parte do sistema de transporte público foi liberado, bem como o tráfego de veículos e pedestres na ponte Coronel Sebastião Dantas, conhecida como Ponte Nova.
O fornecimento de energia elétrica foi restabelecido em alguns pontos da cidade e uma operação de limpeza com cerca 30 equipes deve ir às ruas neste domingo.
De acordo com a assessoria de imprensa do município, só após essa limpeza e com a confirmação que o nível do rio continue baixando é que começará a ser discutida a operação volta para casa das 3.368 famílias desabrigadas. Nos 26 abrigos montados na capital acriana, estão alojadas 10.599 pessoas.
RECURSOS LIBERADOS
Na manhã deste sábado, alguns destes abrigos receberam a visita do ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, que aproveitou o encontro para anunciar a liberação de recursos para os moradores de Rio Branco, Brasiléia e Xapuri vitimados pela cheia.
A estimativa é que cerca R$ 37 milhões sejam liberados para mais de 40 mil beneficiários. As solicitações poderão ser feitas a partir do dia 25, em agências bancárias.
Apesar de o nível da água ter baixado em Rio Branco, a previsão é de chuva para os próximos dias em todo o Estado. Em Brasiléia, Cruzeiro do Sul e Xapuri, a probabilidade de pancadas de chuva é de 90%, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Para os municípios de Porto Acre, Sena Madureira, Tarauacá e Rio Branco o índice fica na casa dos 80%. As temperaturas devem oscilar entre 22º C e 31º C.

Mistério do voo MH370 da Malaysia Airlines completa um ano


Um ano depois do desaparecimento do voo MH 370 da Malaysia Airlines, a indústria da aviação tenta desenvolver mecanismos que impeçam outro caso assim se repetir. A aeronave, um Boeing 777-200, sumiu com 239 pessoas a bordo em 8 de março do ano passado, 40 minutos depois de ter decolado de Kuala Lumpur para Pequim. É um dos episódios mais misteriosos da história da aviação. Os destroços jamais foram encontrados – as buscas continuam.
Na última sexta-feira (6), a Icao (Organização Internacional de Aviação Civil, na sigla em inglês), entidade ligada à Organização das Nações Unidas, disse pretender que, até 2016, os aviões tenham um sistema que informe a sua posição geográfica a cada 15 minutos; até 2021, a intenção é que o monitoramento seja a cada um minuto. 
Tomada em fevereiro, a proposta foi resultado de um grupo de trabalho formado depois do acidente. Hoje, as aeronaves são monitoradas a cada 30 ou 40 minutos sobre o mar ou noutras áreas sem cobertura de radar terrestre.
Ainda haverá uma votação na Icao a respeito do tema, no segundo semestre. Entre companhias aéreas e órgãos reguladores há o consenso de que rastrear todos os 90 mil voos em todo o mundo seria muito caro, especialmente para países em desenvolvimento, e traria benefícios limitados.
A indústria da aviação entende que o voo 370 foi uma anomalia que provavelmente não se repetirá. A partir da obrigação de rastreamento, caberá a cada país implementar as regras. Austrália, Indonésia e Malásia já anunciaram planos de testar mecanismos de monitoramento.
A britânica Inmarsat, que provê dispositivos de monitoramento via satélite, disse que 90% dos aviões em voos de longa distância –ou 11 mil aeronaves– contam com rastreamento nos moldes do que propôs a Icao. Ainda assim, a empresa anunciou nesta semana que está trabalhando com uma empresa da Austrália para aprimorar a tecnologia.
O desaparecimento do voo da Malaysia pôs em xeque a confiança do público na indústria da aviação, reconhece a própria Icao, embora seja um evento que ocorre a cada 100 milhões de voos. "Ainda assim, nossa comunidade reagiu à perda de forma cooperativa e como uma questão de alta prioridade", disse a entidade.
BUSCAS
O desaparecimento do Boeing 777 dificulta o principal objetivo de uma investigação de um acidente aéreo: evitar que outro aconteça pelas mesmas razões. As buscas ocorrem no oceano Índico, em uma área de 60 mil quilômetros quadrados, a 1.800 quilômetros da Austrália, onde um grupo de investigadores que analisou as últimas transmissões do avião acredita que o avião possa ter caído.
Mais de 40% da área foi verificada; o perímetro, chamado de zona de buscas prioritária, será coberto em maio, num investimento de US$ 60 milhões. A tentativa de localização se dá com quatro navios equipados com sonares.

AGÊNCIA BRASIL


ONU estima em 81 anos prazo para se atingir equidade de gênero na economia


A igualdade entre homens e mulheres tem avançado lentamente, conclui relatório das Nações Unidas (ONU) que avaliou a equidade de gênero em 167 países. O documento será apresentado segunda-feira (9) pelo secretário-geral Ban Ki-moon, em referência ao Dia Internacional da Mulher comemorado amanhã (8).
O relatório destaca que, no ritmo atual, serão necessários 81 anos para se alcançar a paridade de gênero na economia e 50 anos para a igualdade na representação parlamentar.
O levantamento é um balanço da aplicação das normas adotadas pelos países na Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher, em Pequim, na China, há 20 anos. Lá, foi pactuada uma plataforma de ação para ser cumprida pelos governos, iniciativa privada e sociedade.
“Há uma lacuna decepcionante entre as normas e a implementação da Plataforma de Ação de Pequim, e um fracasso coletivo de liderança nos progressos para as mulheres”, disse a diretora executiva da agência da ONU para Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, na sexta-feira (6). “Os líderes com poder para fazer essas ações falharam com mulheres e meninas”, avaliou.
Em 1995, 189 países assinaram a Plataforma de Ação de Pequim. De la para cá, a ONU mostra que houve poucos progressos para acabar com leis discriminatórias, aprovar leis contra a violência dirigida a mulheres e meninas. No entanto, a ONU reconhece que caiu a mortalidade materna, aumentou o número de jovens em escolas primárias e a participação de mulheres mercado de trabalho.
“Os ganhos contrastam com o fato de, apesar da melhoria de educação, as mulheres têm alguns dos piores empregos, enquanto o fosso salarial entre os gêneros é um fenômeno mundial”, diz a agência, em comunicado divulgado pela ONU Mulheres. A estimativa é que elas ganham salários 77% menores do que o dos homens.
“Deixe-me sugerir três requisitos essenciais [para equidade de gênero]: vontade e liderança política inabaláveis; aumento dos investimentos na agenda para as mulheres e meninas e uma forte responsabilização que inclui a sociedade”, diz a diretora Phumzile Mlambo-Ngcuka.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL GSHOW - PLUGUE


O Plugue desse sábado (07) mostrou a rotina de mulheres na vida militar

Diana foi até a AMAN para mostrar um pouco dessa conquista
Em comemoração ao dia internacional da mulher, o Plugue comemorou esta data tão importante, mostrando uma conquista que ainda faltava: mais presença feminina em um ambiente dominado por eles! Diana Sabadini foi até a Academia das Agulhas Negras (AMAN) para mostrar um pouco dessa rotina. A Major Andréia, recebeu a equipe do Plugue mais uma vez e comentou sobre sua rotina.
O passeio pelo assunto começa nos livros de história. A primeira participação de uma mulher em combate no Brasil ocorreu em 1823. Maria Quitéria de Jesus lutou pela independência, sendo considerada a primeira mulher a assentar praça em uma unidade militar. Mas só em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, as mulheres ingressaram oficialmente no Exército Brasileiro.
Como não há Serviço Militar obrigatório para mulheres, a evolução só ocorreu porque elas se interessaram pela carreira. Atualmente as três forças recebem profissionais para as áreas de saúde, direito e administração. Estatísticas apontam aumento de 205% no número de mulheres nas forças armadas do país nos últimos 14 anos.
A maioria das mulheres em atividade ainda não tem formação para o combate. Em países como Argentina, Uruguai e Colômbia isso é bem diferente. Mas por aqui as coisas já estão mudando. Uma lei sancionada pelo Governo Federal em 2012 prevê que até 2017 seja uma realidade a presença de mulheres dentro de tanques ou com fuzis nas mãos. Só que para recebê-las, vai ser necessário adaptar estruturas de centros de formação, alojamentos e no ensino de manuseio de arsenal de guerra.

A TRIBUNA (MT)


Deputado quer controle de drones em MT

O drone, também conhecido em nosso país como vant (veículo aéreo não tripulado), é uma das tecnologias que mais tem chamado a atenção nos últimos meses. Equipados para resistir a trabalhos pesados e ambientes hostis, esses aparelhos podem ter diversas utilidades, que vão desde atividades de filmagem e fotografia, até mesmo o transporte de mercadorias ilícitas pelo ar.
Diante deste fato, o controle desses equipamentos tornou-se importante, por isso, o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) apresentou projeto de lei criando, no âmbito do Estado de Mato Grosso, o cadastro de registro e identificação de drones.
Pelas regras propostas na matéria, o cadastro deverá constar obrigatoriamente o nome do fabricante, modelo, carga máxima permitida, nome do revendedor, RG e CPF e endereço do adquirente, além do uso a que se destina, que pode ser esporte/lazer ou comercial.
No ato da venda de um drone, o revendedor ou fabricante deverá emitir documento fiscal em nome do adquirente, com cópia a ser enviada ao órgão do estado encarregado do registro.
O parlamentar democrata destaca que ainda não há, em nível nacional, uma legislação específica para os drones, e que a proposta de regulamentação está em fase de conclusão no Congresso Nacional, para ser submetida à consulta popular.
“Existem registros do uso de drone pelo mundo para o tráfico de entorpecente e também no transporte de artefatos explosivos, já que não é possível identificar o proprietário desses equipamentos. É preciso estabelecer um controle mínimo, comunicando aos proprietários suas responsabilidades nos campos cível e criminal em caso de uso para fins indevidos”, justificou.
USO – Esses equipamentos possuem diferentes funções que anteriormente eram realizadas por helicópteros e aviões. Buscando ser mais eficientes, baratos e seguros, os drones estão sendo usados nas áreas de energia, mineração, agricultura, rodovias e construção civil, além de ajudar no trabalho de órgãos policiais, ambientais e de defesa civil.
Além disso, os equipamentos têm sido muito adotados também por fotógrafos e cinegrafistas como suporte para câmeras com o objetivo de fazer imagens aéreas de casamentos, atividades esportivas e outras festividades.

WWW.MSNOTICIAS.COM.BR


Marinha encerra Operação "Amazônia Azul" com quase 550 inspeções

527 inspeções, 108 notificações e uma embarcação apreendida por estar sem documentação, além de materiais de pesca e 15 quilos de pescado que estavam em um barco sem licença para pesca. Estes são os números da segunda edição da Operação “Amazônia Azul”, realizada esta semana pela Marinha do Brasil, na área de atuação do Comando do 6º Distrito Naval de Ladário.
O Navio de Assistência Hospitalar Tenente Maximiano também realizou Ação Cívico-Social em Porto Albuquerque, Porto Morrinho, Porto da Manga e Porto Esperança, onde foram realizados 129 atendimentos médicos, 37 atendimentos odontológicos e 2.226 medicamentos distribuídos, além de assistência jurídica.
Durante o deslocamento na área de Patrulha Naval e Inspeção Naval, militares realizaram diariamente exercícios e adestramentos de combate a incêndio, postos de combate, postos de abandono, alagamento, navegação em baixa visibilidade, fora de leme e outras atividades.
A operação foi realizada pela Marinha em várias cidades com a missão de intensificar a fiscalização do cumprimento de leis e reprimir ilícitos em águas jurisdicionais brasileiras. Na área de atuação do 6º Distrito Naval, em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, a Operação Amazônia Azul empregaou 10 navios, 2 aeronaves, 550 fuzileiros navais e 23 embarcações.
A segunda edição da “Amazônia “Azul” contou com o apoio da Polícia Federal, Polícia Militar Ambiental, Ibama, Defensoria Pública, Iagro, Tribunal de Justiça de MS, Ministério Público Estadual, três adestradores e um cão farejador da Força Nacional de Segurança de Ponta Porã, além de oficiais da Marinha da Bolívia e do Paraguai.

WWW.CARRANCA.AER.MIL.BR


O lado feminino da Carranca IV

“Aqui em todo o momento me tratam de igual para igual, não existem diferenças”, diz a sargento Renata Silva, que participa pela primeira vez da Operação Carranca, em Florianópolis (SC). A quarta edição do exercício é recorde na participação do quadro feminino. Ao todo, são 14 mulheres num universo de 350 militares.
Segundo a graduada, que é do Centro de Coordenação de Salvamento (RCC, do inglês Rescue Coordination Center) de Curitiba (PR), é um privilégio trabalhar no serviço de busca e salvamento. “Estamos aperfeiçoando o serviço, treinamos para cumprir com excelência essa nobre missão”, declara.
Diariamente, as militares oficiais e graduadas na Operação Carranca atuam em diversas áreas da manobra. São aviadoras, médicas, especialistas em instrumentos, equipamento de voo, tráfego aéreo e em manutenção de aeronaves.
A sargento Elizângela Secco, que tem a especialidade de eletricidade e instrumentos, está participando da formação como operadora de equipamentos (OE) no helicóptero H-34 Super Puma. Para ela, sempre existe uma mudança no clima de trabalho que, geralmente, é composto pela maioria masculina. “Quando chega uma mulher no esquadrão, o clima muda. Mas não é nada que não seja adaptável. A formação é sempre a mesma para homem e mulher”, afirma.
A experiência na Operação Carranca já não assusta mais a Sargento Thais Bruna Lima, a única mulher na direção do exercício. “Me sinto muito honrada de estar aqui participando. Tudo acontece de uma maneira muito profissional, não existe diferença entre homem e mulher”, disse.

DIÁRIO DE S. PAULO


Bairros de Bauru deixam de receber coleta de lixo

Prefeitura tem aproximadamente 90 dias para encontrar outra destinação para o despejo domiciliar
Dezenas de bairros de Bauru (SP) deixaram de receber a coleta de lixo e os moradores das regiões reclamam do mau cheiro nas ruas. De acordo com a prefeitura, a interrupção aconteceu devido a problemas mecânicos de oito dos 23 caminhões, que realizam o serviço na cidade.
Os sacos de lixo despejados pela aposentada Aparecida de Sousa passaram a fazer parte da paisagem do Parque São Geraldo há dois dias. "Dá mal cheio, incomoda", reclama.
No Núcleo Geisel e outros 15 bairros, a situação é a mesma. "Aquele mosquiteiro que ninguém aguenta. Ai o pessoal joga o lixo nos terrenos e vem a dengue", afirma a moradora Benedita Conceição Vital.
Os caminhões quebrados estão em manutenção e a expectativa da Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdurb) é de que até o início da próxima semana o serviço de coleta de lixo seja normalizado em todos os bairros da cidade, de acordo com o presidente da Emdurb Nico Mondelli. “Nós fizemos uma força tarefa nesta semana para reduzir o numero de caminhões quebrados e operar em dia.”
Descarte de lixo/ A cidade enfrenta um momento delicado em relação ao despejo do lixo. A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cesteb) confirmou que o aterro municipal chegou ao fim. A prefeitura tem aproximadamente 90 dias para encontrar outra destinação ao lixo domiciliar.
"O aterro sanitário de Bauru está em fase de esgotamento, mas não tem nada a ver com a questão da coleta. Nós estamos esperando uma autorização da aeronáutica para implantar um novo aterro. Caso a gente não consiga esta autorização, vamos ter que buscar uma nova forma de destinação desse resíduo sólido", explica o prefeito Rodrigo Agostinho.


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